quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Em noite do cubano Leal, Cruzeiro bate Sfaxien e segue 100% no Mundial

Cubano marca 11 pontos e comanda fácil vitória cruzeirense sobre equipe tunisiana por 3 sets a 0. Raposa encara o Lokomotiv, da Rússia, nesta quinta

Por Betim, MG

Com 11 pontos, sendo oito de ataque e três de bloqueio, o cubano Yoandy Leal Hidalgo comandou a fácil vitória do Cruzeiro sobre o Sportif Sfaxien, por 3 sets a 0 (25/16, 25/17 e 25/15), nesta quarta-feira, em Betim (MG), pelo Mundial de Clubes. Com o resultado, a Raposa, anfitriã do torneio, assume a liderança do grupo B, com duas vitórias em dois jogos. Nesta quinta-feira, o time comandado por Marcelo Mendes enfrenta o Lokomotiv, da Rússia, às 20h, pela terceira rodada - o SporTV transmite ao vivo. Nesta quarta, a equipe russa bateu o La Romana, da República Dominicana, por 3 sets a 0 (25/20, 25/23 e 25/17). Na outra partida do dia, válida pelo grupo A, o Panthers, do Japão, derrotou o Kalleh, do Irã, por 3 sets a 1 (25/19, 24/26, 30/28 e 25/17).

O Cruzeiro começou o jogo melhor, estando sempre à frente do placar no primeiro set. Após bola salva por Wallace, Eder subiu para fazer 6 a 3. Pouco depois, o Sportif Sfaxien errou um ataque, e o time mineiro foi para a primeira parada técnica vencendo por 8 a 4. Com Isac e Léo na rede, a equipe da casa chegou ao 10º ponto bloqueando uma cortada de Omar Agrebi. Sem conseguir se encontrar em quadra, o time da Tunísia continuou sendo facilmente dominado. No último ponto antes da segunda parada técnica, Luis Dias explorou o bloqueio adversário para fazer 16 a 11.

leal cruzeiro sportif sfaxien mundial de vôlei (Foto: Divulgação/FIVB) 
O cubano Leal sobe para disputar a bola na rede: destaque da partida
(Foto: Divulgação/FIVB)
 
A vantagem cruzeirense continuou aumentando. Com um bloqueio de Isac, o Cruzeiro fez 21 a 12, fazendo o técnico tunisiano pedir tempo. Após a bronca, o Sportif Sfaxien ainda conseguiu diminuir a contagem, mas Luis Diaz tratou de marcar 23 a 15 em uma diagonal. O ponto da vitória no set veio com um belo ace de Lea: 25 a 16, em menos de meia hora.

O segundo set teve um rali espetacular logo no início, quando Wallace fez 3 a 0 para o Cruzeiro após muitos erros dos dois lados. Dominando com facilidade, o time mineiro mais uma vez não encontrou dificuldades para ir para a primeira parada técnica em vantagem. O ponto decisivo (8 a 6) foi marcado por Leal em diagonal pela direita.

cruzeiro sportif sfaxien mundial de vôlei (Foto: Divulgação/FIVB) 
Jogadores cruzeirenses comemoram mais um ponto na partida
(Foto: Divulgação/FIVB)
 
Maior pontuador da partida até então, o cubano subiu para marcar o seu oitavo ponto, fazendo 15 a 11. Na jogada seguinte, o Sfaxien errou mais um ataque, e o Cruzeiro foi para a segunda parada com cinco pontos de frente. Com a vitória no set bem encaminhada, a equipe da casa não demorou a conseguir o set point graças a mais um erro de saque do time da Tunísia. Como não poderia deixar de ser, o ponto da vitória cruzeirense (25 a 17) saiu quando Ben Abdallah tentou uma paralela e mandou para fora.

O terceiro set teve um início equilibrado. Depois de ver o Cruzeiro abrir dois pontos, o Sportif Sfaxien correu atrás e conseguiu empatar em 5 a 5 graças a dois pontos seguidos de Agrebi. Foi a senha para a Raposa acordar e voltar a se impor na partida. Com um ataque pelo meio da rede, Leal colocou a bola no chão, decretando o primeiro tempo técnico: 8 a 5.

cruzeiro sportif sfaxien mundial de vôlei (Foto: Divulgação/FIVB) 
Ataque cruzeirense levou vantagem na maior parte das disputas na rede
(Foto: Divulgação/FIVB)
 
Na metade do período, o técnico cruzeirense Marcelo Mendes decidiu poupar alguns titulares, promovendo alterações na equipe, como a entrada de Filipe no lugar de Leal. Com um saque perfeito, Wallace fez 16 a 10, último ponto antes da parada técnica. A partir de então, coube aos jogadores presentes em quadra apenas administrarem o placar. Com um ace de PV, a Raposa conseguiu o match point. O ponto final veio quando Ben Abdallah pisou na linha no momento do saque, decretando 25 a15 em favor dos mineiros.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/em-noite-do-cubano-leal-cruzeiro-bate-sfaxien-e-segue-100-no-mundial.html

Marcelinho comanda vitória do Minas sobre o Volta Redonda na Superliga

Qualidade do levantador foi decisiva para levar os mineiros à vitória na estreia do time na competição; Voltaço chegou à 4ª derrota em 4 jogos

Por Volta Redonda, RJ

Bola nas mãos do levantador Marcelinho e delas para as cortadas certeiras de Franco e Maurício. Esta foi a principal jogada que levou o Minas à vitória fora de casa por 3 sets a 1, no jogo de estreia do time na Superliga Masculina 2013/2014. O time mineiro dominou amplamente os sets que venceu e mostrou as credenciais de um elenco qualificado e que promete dar trabalho na competição. As parciais foram 17/21, 17/21, 21/15 e 17/21.

O troféu Viva Vôlei, oferecido pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ao melhor jogador da partida, foi entregue ao oposto Franco. O jogo foi realizado no Ginásio da Ilha São João, em Volta Redonda.

Volta Redonda x Minas, pela Superliga Masculina 2013/2014 (Foto: Priscila Chagas/TV Rio Sul) 
Volta Redonda x Minas, pela Superliga Masculina 2013/2014 (Foto: Priscila Chagas/TV Rio Sul)
 
Com o vitória, o Minas chegou aos primeiros três pontos e ocupa a 7ª colocação, mas com vários jogos a menos que os adversários. O próximo desafio é no sábado, em casa, contra o Canoas. O duelo está marcado para as 21h30, na Arena Vivo, em Belo Horizonte.

Já para o Volta Redonda, o revés significa a quarta derrota em quatro partidas. Ainda sem marcar pontos como outros três clubes, a equipe leva uma pequena vantagem para as demais pelo saldo de sets, e está em 9° lugar. O time volta a quadra na próxima terça-feira, contra o Sesi-SP, na casa do adversário. O jogo será no Ginásio da Vila Leopoldina, às 19h.

O jogo
Muitos erros de saque do Volta Redonda e as investidas do levantador Marcelinho no ponteiro Franco e no central Maurício foram as tônicas da tranquila vitória do Minas no primeiro set. As jogadas renderam belos lances de ataque, que mantiveram a equipe mineira com uma confortável vantagem no placar. E foi justamente um erro de saque dos donos da casa que fechou o set para o Minas: 21/17.

No segundo set, o Minas abriu uma vantagem de quatro pontos que foi mantida até o 16º ponto. A partir daí, o Volta Redonda esboçou uma reação e chegou a empatar o placar em 16/16, mas a experiência da equipe mineira foi determinante nos momentos decisivos e o time fechou o set, mais uma vez, em 21/17.

A partir do terceiro set, o Volta Redonda acordou. A vibração dos atletas a cada ponto contagiou a torcida, e o clima favoreceu o time da casa. Com a entrada do oposto Ricardo e de uma boa sequência de saques do ponteiro Bruno Canuto, o Voltaço fez 21/15, sem muita resistência do adversário.

Parecia outro jogo, mas só parecia. O Minas retornou para o quinto set disposto a fazer dele o último. Após uma bronca do técnico argentino Horacio Dileo, o time voltou a quadra mais concentrado. Já o Volta Redonda tentou vender caro a derrota e equilibrou a disputa ponto a ponto, mas a reta final do set teve um amplo domínio dos visitantes, que selaram a vitória com mais um 21/17.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2013/10/marcelinho-comanda-vitoria-do-minas-sobre-o-volta-redonda-na-superliga.html

Dani Lins tenta frear pressa, mas conta dias para jogar: 'Odeio ficar parada'

Lesionada, levantadora tenta vencer tédio para se recuperar e voltar à quadra

Por São Paulo

A vontade de acelerar está ali. Mas, depois de dez dias com uma bota no pé esquerdo, Dani Lins tenta andar devagar. Afastada das quadras por conta de uma lesão, a levantadora do Sesi-SP tenta vencer a pressa para se recuperar da maneira certa. Passa os dias fazendo trabalhos de fisioterapia e musculação. Os momentos vagos, porém, incomodam.

- Logo eu, que odeio ficar parada. Odeio ficar sem fazer nada. E eu estou sem fazer nada, só malhando, na piscina. Não posso forçar nada com o pé ainda. Só o básico da musculação com a perna, para não fazer nenhuma pressão no calcanhar.


Dani Lins musculação vôlei Sesi (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Dani Lins tem se limitado a fazer trabalhos de musculação e fisioterapia
 (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Dani Lins vem de uma temporada desgastante. Depois de emendar os Jogos Olímpicos de Londres com a última Superliga, conquistou o Grand Prix pela seleção e já voltou à disputa do campeonato nacional e do Paulista. O corpo, então, pediu a conta.

- Foi achada uma lesão, já vinha com essa dor há um tempinho. Mas, para mim, era uma dor de treinamento. Era difícil parar. Fui fazer uma ressonância magnética e deu um edema ósseo, com uma fissura. Já fiquei dez dias com robofoot (bota), sem colocar o pé no chão. Fui liberada ontem para colocar, mas estou andando bem devagar (risos).


Dani Lins musculação vôlei Sesi (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Dani Lins espera que previsão de retorno seja
diminuída (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Em casa, Dani tenta preencher o tempo vago. Casada com o central Sidão, da equipe masculina do Sesi-SP, a levantadora afirma que, por um lado, a lesão a obriga a descansar.

- Sidão que fala: “Nossa Senhora, você em casa deve ser um tédio. Ainda bem que estou treinando”. Em casa, ia cozinhar, tinha que fazer força na perna direita. Foi complicado. Por um lado, é bom porque eu descanso. É um descanso difícil de ter. É bom e ruim... (risos).

A previsão inicial era que Dani Lins ficasse cinco semanas fora das quadras. Há 12 dias parada, a levantadora tenta reduzir o tempo de recuperação. Mas sem pular etapas.

- Já tenho 12 dias parada. Vamos ver, analisar aos poucos. Espero que diminua esse tempo. Mas nada de acelerar. Quero me recuperar bem – afirmou a jogadora, que tem sido substituída por Carol Albuquerque, campeã olímpica em Pequim 2008.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/dani-lins-tenta-frear-pressa-mas-conta-dias-para-jogar-odeio-ficar-parada.html

Larissa Riquelme alega problema de saúde para deixar reality no Chile

Acima do peso em razão de hipotireoidismo, modelo ainda estaria tentando salvar o namoro com o jogador Jonathan Fabbro, do River Plate

Por Vale do Maipo, Chile

Larissa Riquelme pediu para abandonar o programa "Trepadores" (alpinistas, em espanhol), reality show realizado no Chile em que os participantes têm como missão chegar ao Aconcágua. A modelo alegou problemas de saúde para deixar a atração, já que sofre de hipotireoidismo e ganhou peso durante o programa por se descuidar do tratamento. Outro problema seria o término do namoro com Jonathan Fabbro. A musa da Copa de 2010 teria esperança de reatar o relacionamento.

MONTAGEM Larissa Riquelme (Foto: Editoria de arte) 
Larissa Riquelme durante a Copa (E) e durante o reality este ano
(Foto: Editoria de arte)


A decisão foi tomada logo depois de uma declaração dada por ela de que Messi teria feito proposta para ter relações sexuais com ela. O jornal catalão Sport saiu em defesa do craque argentino e não poupou Larissa das críticas.

- Fabbro poderia ter iniciado outra relação ou teria se cansado de que Larissa se descuidasse da forma física, pois está cada vez mais gorda, como foi possível comprovar no reality show chileno - publicou o jornal.

A publicação ainda relembrou o problema de saúde já admitido por Larissa Riquelme no passado.

- O sobrepeso da Larissa seria em função de um mau cuidado com o hipotireoidismo, doença que ela confessou sofrer e da qual também sofre o ex-jogador Ronaldo. Ao que parece, a namoradinha da Copa de 2010 não segue as recomendações médicas quanto alimentação e sedentarismo, o que desencadeou um aumento de peso considerável - escreveu o jornal.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/boleirama/noticia/2013/10/larissa-riquelme-alega-problema-de-saude-para-deixar-reality-no-chile.html

Relatório da polícia cita bombas nas torcidas de São Paulo e Corinthians

Documento obtido pelo GLOBOESPORTE.COM relata que torcedores dos dois clubes arremessaram artefatos para ambos os lados no Morumbi

Por São Paulo

O relatório de serviços do Segundo Batalhão da Polícia de Choque do Estado coloca os torcedores de São Paulo e Corinthians como culpados pelo tumulto no clássico do último domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

O documento, obtido pelo GLOBOESPORTE.COM, cita que “durante o segundo tempo da partida, houve arremesso de bombas caseiras oriundas das torcidas do São Paulo e do Corinthians para ambos os lados o que ocasionou um movimento da torcida do São Paulo em direção à divisão de torcidas”.

Documento PM clássico São Paulo x Corinthians (Foto: Reprodução) 
Documento da Polícia de Choque relata bombas nas duas torcidas (Foto: Reprodução)
 
O texto, assinado pelo primeiro tenente André Luiz Figueiredo Zaccaro, cita ainda que “neste momento houve a necessidade de uso moderado da força por parte do policiamento”. Dois oficiais e um torcedor foram encaminhados ao posto médico para receberem atendimento.

No domingo, o tenente Camargo disse que um artefato foi arremessado pela torcida do São Paulo contra os policiais, posicionados próximos à grade que separava os torcedores. Eles tentavam chegar mais próximos ao setor dos rivais. O contingente reagiu com bombas de efeito moral e cassetetes.

O relato do batalhão e algumas imagens do sistema de monitoramento do Morumbi (assista aos vídeos) serão usados pelo departamento jurídico do São Paulo na defesa do caso. Nelas, sinais de fumaça aparecem nos setores reservados aos corintianos, mas sem detectar a presença de bomba ou outro artefato.

O São Paulo tenta fugir de uma punição mais severa do STJD justamente no momento em que luta para escapar do rebaixamento no Brasileirão. Com o Corinthians sendo incluso no problema, os tricolores acreditam que podem diminuir o possível gancho.

O Timão, aliás, recentemente foi punido com a perda de quatro mandos de campo depois que torcedores entraram em conflito com vascaínos, em partida disputada em Brasília. Ainda no domingo, o presidente Mário Gobbi Filho cobrou que o tribunal também fosse severo neste caso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/noticia/2013/10/relatorio-da-policia-cita-bombas-nas-torcidas-de-sao-paulo-e-corinthians.html

Comemorações malucas de Aloísio 'assustam' Muricy: 'Ele é louco'

Após quase levar voadora e ser agarrado pelo colarinho, treinador diz que quer distância do atacante. Ganso foi a última vítima do Boi Bandido

Por São Paulo

Comemorar um gol vem sendo um problema no São Paulo quando Aloísio está por perto. Nos últimos jogos, quem balança as redes sofre com as celebrações, digamos, sem noção do “Boi Bandido”. Depois de quase receber uma voadora e de ser pego pelo colarinho na vitória sobre o Cruzeiro, o técnico Muricy Ramalho quer distância do atacante, que nesta quarta liderou o grupo que carregou Paulo Henrique Ganso após o gol do meia (veja no vídeo acima).

- Outro dia, ele quase quebrou minha coluna. O perigo dele é quando os outros fazem gols. O dia que ele fizer e olhar na minha direção, vou embora. Pelo amor de Deus, o cara é louco. Ele dá carrinho e voadora em companheiro, saiu sangue do Antônio Carlos. O bom é que ele está brigando lá na frente (risos) – disse o comandante.

ganso são paulo x nautico (Foto: PIERVI FONSECA/AGIF/Agência Estado) 
Aloisio puxa a fila na comemoração do gol de Ganso 
(Foto: PIERVI FONSECA/AGIF/Agência Estado)
 
 As celebrações malucas de Aloísio começaram no suado triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Depois que Antônio Carlos fez o gol decisivo, nos minutos finais, o atacante partiu em disparada atrás dele, o derrubou no gramado e desferiu uma sequência de tapas contra o rosto do companheiro (confira a comemoração no vídeo).

Diante do Cruzeiro, Aloísio extrapolou. Assim que Reinaldo anotou o segundo da vitória sobre o líder, o atacante levantou do banco e pulou sobre Muricy, quase acertando uma voadora. Depois, agarrou o treinador pela gola da camisa. Quando o autor do gol se aproximou da linha lateral, mais um salto com as pernas esticadas (veja no vídeo abaixo).

 A rotina seguiu frente ao Náutico. Ademilson também quase foi vítima de uma voadora após abrir o placar. No entanto, foi no segundo tempo que Aloísio inovou. Assim que Ganso passou por três rivais e fez um golaço, o atacante agarrou o meia pelas pernas e, com a ajuda de Wellington e Reinaldo, o carregou até a linha de fundo.

Aloísio, porém, vive um momento de guerra com as redes. Ele não marca desde o dia 5 de setembro, data da derrota por 2 a 1 para o Criciúma, no Morumbi. Mesmo assim, continua sendo o vice-artilheiro são-paulino na temporada, com 14 gols, sete abaixo de Luis Fabiano.

FONTE::
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/10/comemoracoes-malucas-de-aloisio-assustam-muricy-ele-e-louco.html

Em busca do tetra, Brasil atropela a Eslováquia na abertura do Mundial

Mosquito e Nathan, ambos do Atlético-PR, brilham com cinco gols na vitória por 6 a 1

Por Abu Dhabi

Em busca do tetracampeonato no Mundial Sub-17, o Brasil estreou no torneio com goleada sobre a Eslováquia, nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Destaque para a atuação da dupla Mosquito e Nathan, ambos do Atlético-PR. O primeiro fez três gols na vitória por 6 a 1, enquanto o segundo deixou sua marca duas vezes. Caio Rangel, do Flamengo, completou o marcador. O triunfo (veja os gols no vídeo ao lado) deixou a Seleção na liderança do Grupo A ao lado de Honduras, que logo depois bateu os anfitriões por 2 a 1.

As 24 seleções que disputam o Mundial estão divididas em seis grupos, sendo que os dois primeiros de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançam às oitavas de final. O Brasil volta a campo no próximo domingo para enfrentar o anfitrião Emirados Árabes, às 13h (de Brasília), em novo duelo no Estádio Mohammed Bin Zayed.

Mosquito brasil sub 17 eslováquia mundial (Foto: Agência AFP) 
Mosquito marca três gols na goleada por 6 a 1 sobre a Eslováquia na
estreia do Mundial Sub-17 (Foto: Agência AFP)

Em edições recentes, a Seleção contou com nomes como Marquinhos (2011), Neymar (2009), Philippe Coutinho (2009) e Anderson (2005), mas já está há dez anos sem levar o título do Mundial Sub-17. Em 2003, a Seleção derrotou por 1 a 0 na final a Espanha, que tinha David Silva e Fàbregas. O meia do Barça, inclusive, levou o prêmio de melhor jogador da competição na Finlândia.
 
Campeão no Egito (1997), na Nova Zelândia (1999) e na Finlândia (2003), o Brasil divide a hegemonia da competição com a Nigéria. Os africanos também venceram três vezes (1985, 1993 e 2007) e fazem parte do Grupo F, ao lado de México, Iraque e Suécia.

Dupla do Furacão faz a diferença
O Brasil não precisou fazer muito para sair do primeiro tempo com uma larga vantagem no placar. Aos 16, Nathan fez boa jogada esquerda e deixou Mosquito na cara do gol. Ele teve  apenas que dar um leve toque na bola para vencer o goleiro da Eslováquia: 1 a 0. O camisa 9 voltou a marcar 13 minutos depois, dessa vez de pênalti, após o companheiro de Furacão ser derrubado na área.
  
Brasil Natan Mundial Sub 17 (Foto: EFE) 
Nathan é outro destaque na partida com dois gols marcados
na partida desta quinta-feira (Foto: EFE)

A Eslováquia, do outro lado, via o Brasil dominar a posse de bola amplamente e não ameaçava a meta de Marcos. O castigo pela atuação apática veio nos acréscimos da primeira etapa, quando os papéis se inverteram. Mosquito trabalhou como garçom e devolveu o presente para Nathan ampliar a diferença em Abu Dhabi.

A Eslováquia até que tentou voltar com mais ousadia na etapa final em busca de alguma reação. Com muita ingenuidade, deu espaço na defesa, e os gols brasileiros foram saindo com naturalidade. Logo aos 6, Nathan fez mais. Quatro minutos depois, Caio Rangel ampliou após receber de Mosquito. O Brasil fazia 5 a 0.

A Eslováquia ainda fez seu gol de honra com Vavro, aos 33, mas Mosquito tratou de acabar com a animação adversária em três minutos. Foi esse o tempo que ele precisou para fazer seu terceiro gol na partida - o sexto da Seleção, dando números finais ao duelo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-sub-17/noticia/2013/10/em-busca-do-tetra-brasil-atropela-eslovaquia-na-abertura-do-mundial.html

Árbitro de Cruzeiro x Flu relata xingamentos de Felipe na súmula

Meia do Tricolor recebeu o cartão vermelho após o término do jogo no Mineirão, por cercar o juiz Paulo Henrique Godoy Bezerra e ofendê-lo

Por Rio de Janeiro

 Logo após encerrar a vitória do Cruzeiro por 1 a 0 diante do Fluminense, na quarta-feira, no Mineirão, o árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra foi cercado por alguns jogadores do Fluminense e expulsou o meia Felipe na confusão (Veja o vídeo acima). Na súmula, relatou uma série de xingamentos feitos pelo jogador tricolor.

“Após o término da partida expulsei de forma direta o sr. Felipe Jorge Loureiro nº 16 da equipe do Fluminense F.C., por proferir a mim as seguintes palavras: - "és um filho da p..., vagabundo, safado , sem vergonha, vocês são um bando de m...".

Pela expulsão, Felipe fica fora do jogo contra a Ponte Preta e obrigatoriamente irá a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em data ainda a ser marcada.
Porém, não foi só o veterano que deixou o campo irritado com a arbitragem. A maioria dos jogadores do Fluminense demonstrou enorme revolta após o confronto. O atacante Rhayner chegou a classificar como “sem-vergonhice” a atuação de Paulo Godoy Bezerra.

Discussão Felipe árbitro Fluminense x Cruzeiro (Foto: Paulo Fonseca / Photocamera) 
Elenco do Flu protesta contra a arbitragem
(Foto: Paulo Fonseca / Photocamera)
 
O atleta, por sinal, recebeu cartão amarelo no jogo por reclamação e está fora do duelo de sábado, contra a Ponte Preta, no Maracanã, por ser o terceiro da série. Rafael Sobis, expulso durante o segundo tempo por falta dura, também está fora. Na primeira etapa, havia recebido o amarelo por reclamação.

- É impressionante, porque o jogador é punido, e o árbitro nunca é punido. Árbitro prepotente, acho que, por que tem o apito, ninguém pode falar com ele. Tomei um segundo amarelo que foi justo, matei um contra-ataque. Mas no primeiro tomei o amarelo por uma falta que sofri. O jogador sempre é prejudicado, e o que acontece com o juiz? Alguém vai tirar esse amarelo? Não. Eu sou prejudicado. Infelizmente é assim. Estamos muito mal preparados de juiz no Brasil - disse Rafael Sobis.

Com a derrota, o Fluminense chegou a cinco partidas sem vitória, tendo feito apenas dois gols nesses jogos e pode terminar a rodada a um ponto da zona do rebaixamento, caso o Vasco vença o Goiás nesta quinta-feira. O Tricolor tem 35 pontos e é o 15º colocado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/10/arbitro-de-cruzeiro-x-flu-relata-xingamentos-de-felipe-na-sumula.html

Com duas expulsões, Galo é o mais indisciplinado do Brasileirão

Contra o Atletico-PR, Marcos Rocha e Alecsandro receberem o vermelho

Por Curitiba

Com as expulsões de Marcos Rocha e Alecsandro, na derrota por 1 a 0 para o Furacão, nessa quarta-feira, o Atlético-MG passou a ser o time com mais cartões vermelhos do Campeonato Brasileiro, ao lado do Fluminense, que teve Rafael Sóbis e Felipe expulsos no Mineirão, diante do Cruzeiro. Com nove expulsões, o time alvinegro ultrapassou o São Paulo, que tem oito e ocupava a liderança dos indisciplinados, antes do início da rodada.

A situação dos cartões já começa a incomodar o elenco atleticano. O técnico Cuca se irritou com a arbitragem de Célio Amorim, de Santa Catarina, no Durival Britto, e já solicitou que a diretoria atleticana intervenha junto à CBF para o rigor com que os árbitros atuam diante do time mineiro.
O zagueiro Emerson lembrou que o time tem sido prejudicado e que é hora de ter tranquilidade para não perder mais jogadores nas próximas partidas.

- Começou contra a Ponte Preta, em que Jemerson e Rosinei não tinham que ser expulsos. Hoje, se você tem um a menos, fica difícil. Com dois então, fica ainda mais difícil. Temos que mudar isso, porque tem nos prejudicado muito. Temos que fazer nossos jogos sem essa preocupação. Temos que ter tranquilidade. Mas a arbitragem tem apitado somente de um lado.

Contra o Flamengo, neste domingo, às 16h (de Brasília), o Atlético-MG não poderá contar com seis jogadores por suspensão: Marcos Rocha, Leandro Donizete, Josué, Diego Tardelli, Luan e Alecsandro.

- Mais uma vez, temos que mostrar a força do nosso grupo. O Atlético-MG tem provado que tem um grupo bom. Mesmo com vários desfalques, jogamos de igual para igual com o Atlético-PR. Diante do Flamengo, quem entrar vai dar conta do recado.

Veja os vídeos do Atlético-MG

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/10/com-duas-expulsoes-galo-e-o-mais-indisciplinado-do-brasileirao.html

Mancini elogia atuação defensiva e frieza de Roger contra o Atlético-MG

Atlético-PR vence o Galo por 1 a 0 e chega aos 51 pontos no Brasileirão. 'Um jogo disputadíssimo, o que valoriza alguns conceitos nossos', resume

Por Curitiba

O técnico Vagner Mancini destacou a atuação da defesa rubro-negra e a frieza do atacante Roger na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, na noite de quarta-feira, na Vila Capanema. O Furacão teve trabalho com o quarteto ofensivo do Galo, formado por Luan, Fernandinho, Diego Tardelli e Alecsandro. Além disso, o time perdeu o lateral-esquerdo Pedro Botelho no começo do jogo, e o treinador teve que improvisar o atacante Maranhão no setor. Apesar disso, o time conseguiu conter o adversário e conquistar os três pontos:

- Foi um dos jogos mais difíceis. O nosso Atlético jogou muito bem desde o começo do jogo. O sistema defensivo marcou uma linha de quatro atacantes, com Luan, Fernandinho, Diego Tardelli e Alecsandro, e foi muito bem. A equipe, defensivamente, se comportou muito bem e fez com que a gente tivesse equilíbrio no jogo. Em determinado momentos, tivemos mais a posse de bola. Em outros, o Atlético Mineiro chegou ao nosso gol. Foi um jogo disputadíssimo, o que valoriza alguns conceitos nossos - falou o técnico em entrevista após a partida.

Além da segurança na defesa, Vagner Mancini destacou a frieza do atacante Roger - autor do gol da vitória. O camisa 88 entrou no lugar do volante João Paulo e, aos 40 minutos do segundo tempo, recebeu passe do meia Paulo Baier e mandou para o fundo das redes:

- Eu conheço o Roger de outros clubes. Sei que tem uma frieza dentro da área, e o atacante necessita disso. Um dia é o Roger. Outro é o Ederson. Outro é o Marcelo. Outro é o Paulo Baier. 

O mais importante é a gente ter uma linha de frente que a gente possa, no momento de dificuldade, ter a frieza para colocar a bola dentro do gol - completou.

Roger Atlético-PR Atlético-MG (Foto: Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira) 
Técnico elogia frieza do atacante Roger
(Foto: Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira)
 
Com o resultado, o Furacão chegou aos 51 pontos e assumiu a terceira posição - mas pode voltar para o quarto lugar se o Botafogo vencer o Vitória na quinta-feira. O próximo compromisso do Atlético-PR, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, é contra o Goiás, às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Serra Dourada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/10/mancini-elogia-atuacao-defensiva-e-frieza-de-roger-contra-o-atletico-mg.html

De contrato renovado, Paulo Baier dá assistência, e Atlético-PR vence o Galo

Roger marca e Furacão dorme na terceira colocação. Galo segue em quinto

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O meia Paulo Baier era a principal esperança da torcida do Atlético-PR. De contrato renovado, ele buscava ao 100° gol na era dos pontos corridos. O maestro não alcançou a meta individual, mas foi decisivo para a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG na noite desta quarta-feira, na Vila Capanema, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, ao dar, de letra, a assistência para Roger marcar, aos 39 minutos do segundo tempo, o gol da vitória rubro-negra.

O resultado do duelo que recebeu 6.811 pagantes (7.790 ao todo, para uma renda de R$ 81.730,00) foi importante para o Furacão e garantiu a subida de uma posição na tabela, pelo menos até esta quinta-feira, quando o Botafogo enfrenta o Vitória no Barradão. Agora, o clube é o terceiro colocado, com 51 pontos, um a menos que o Grêmio, segundo. O Galo permanece em quinto com 42.

Roger comemora gol do Atlético-pr contra o Atlético-mg (Foto: Joka Madruga / Futura Press) 
Roger comemora gol do Atlético-pr contra o Atlético-MG
 (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
 
Na próxima rodada, o Atlético-PR tenta mais uma vitória contra o Goiás, às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Serra Dourada. O Atlético-MG vai atrás da recuperação diante o Flamengo, na Arena Independência, também às 16h de domingo.

Galo assusta, mas primeiro tempo fica sem gols
Com Dráusio no lugar do suspenso Luiz Alberto, o Atlético-PR tentava chegar ao gol de Giovanni principalmente pelos lados do campo. Marcelo pelo lado direito e Everton pela esquerda eram as principais armas rubro-negras no início. Mas o Galo, com dez desfalques ao todo, jogava fechado. Sem a bola, tinha todos os homens atrás da linha de meio-campo. Quando recuperava, partia para os contra-ataques puxados pelo trio Luan, Fernandinho e Diego Tardelli. Porém, no início, tanto Giovanni quanto Weverton apenas assistiram ao duelo.

Na primeira chance clara, apenas aos 25 minutos, Ederson chutou cruzado, e o goleiro alvinegro defendeu. O lance acordou o time da casa. Logo depois, Marcelo invadiu a área, foi derrubado e pediu pênalti. O árbitro Célio Amorim mandou o jogo seguir. E, aos 30, Everton cruzou, Ederson desviou, e Paulo Baier chutou rente à trave. O Atlético-MG respondeu com o zagueiro Jemerson, que cabeceou para defesa do camisa 12 rubro-negro. Os visitantes cresceram nos minutos finais. Diego Tardelli obrigou Weverton a fazer difícil defesa, e Alecsandro acertou uma bomba no travessão.

Alecsandro é expulso, e Furacão marca
O panorama da partida não mudou na volta do intervalo. O Atlético-MG, que terminou o primeiro tempo melhor, teve duas oportunidades claras no mesmo lance para abrir o placar. Aos três, Diego Tardelli avançou livre e chutou para defesa de Weverton. No rebote, Fernandinho bateu, e o goleiro rubro-negro operou novo milagre. Para dar mais velocidade ao time, o técnico Vagner Mancini mexeu. Ele sacou o artilheiro Ederson, que passou em branco pelo quinto jogo seguido, e colocou o jovem Douglas Coutinho. O Furacão passou a rondar a área adversária. E, aos 22, ficou no quase. O zagueiro Manoel saiu na cara do gol, mas, sem o cacoete do centroavante, errou o alvo.

Aos 27 minutos, Alecsandro cometeu falta no meio-campo, recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Galo com um a menos. O comandante rubro-negro aproveitou para fazer a segunda troca: o volante João Paulo saiu, e o centroavante Roger entrou. A torcida passou a cantar mais alto, e o Atlético-PR cresceu no jogo. Douglas Coutinho cabeceou para defesa de Giovanni. Manoel também tentou, mas mandou por cima. Paulo Baier arriscou de fora da área e também errou o alvo. De tanto tentar, o Furacão conseguiu furar o paredão alvinegro. Após passe do maestro, Roger limpou o goleiro e marcou o gol da vitória. Aos 44, Marcos Rocha também foi expulso. Aí foi só esperar o apito final para comemorar mais três pontos na caminhada rumo à Taça Libertadores.

 
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Renato revela conversa no intervalo e pacto para furar 'retranca' do Timão

Após primeiro tempo de dificuldade, Grêmio melhora a partir da entrada de Maxi Rodríguez e, com gol de Barcos, vence por 1 a 0 na Arena

Por Porto Alegre

O primeiro tempo foi de dificuldade. Apenas um chute a gol, após jogada individual, de Lucas Coelho. No segundo, com a entrada de Maxi Rodríguez, o Grêmio melhorou. Fez um gol e perdeu outras duas chances. Mas, antes disso, houve uma conversa no intervalo. E um pacto de confiança em superar a marcação do Corinthians para vencer o jogo desta quarta-feira, na Arena, pela 29ª rodada do Brasileirão. Ao menos foi o que revelou Renato Gaúcho na sua entrevista coletiva.
- Nós conversamos no intervalo. Falamos como estava o jogo. Passei confiança e eles acreditaram. Furaram a retranca do um grande time, o campeão mundial, comandando por um excelente treinador. Tem o Douglas, um craque. Não é nada fácil. Mas, além de furar, conseguimos vencer o jogo. Estou muito satisfeito – disse o comandante tricolor.

Barcos marcou o gol da vitória. E deu fim a uma seca de nove jogos sem marcar. Após a entrada de Maxi e a mudança de esquema: do 3-5-2 ao 4-4-2. Para Renato, o gol foi importante para a sequência do campeonato. O Tricolor é o segundo, com 52 pontos, 16 rodada no G-4.

- Fico feliz pelo Barcos. Gol bonito, importante. Mais três pontos. Estamos praticamente mais da metade do campeonato no G-4. Tudo muito bom. O Maxi entrou muito bem. Deu outra dinâmica. Grêmio passou a dominar o jogo. Mas se mudar a cada 45 minutos, nunca teremos um esquema. O importante é ter as peças. Não é porque não estava funcionando. O Corinthians dificultou. Achamos uma alternativa – completou o ex-atacante.

O Grêmio volta a treinar na tarde desta quinta-feira. No domingo, enfrenta o Inter, às 16h, em Caxias do Sul.

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Renato Gaucho Grêmio e Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA) 
Renato Gaúcho bate palmas à atuação do Grêmio contra Corinthians
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
 
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Tite vê resultado injusto contra o Grêmio e 'ignora' rebaixamento

Técnico acredita que atuação do Corinthians nesta quarta-feira foi digna de empate e pede equilíbrio à equipe: 'Temos de pensar a cada jogo'

Por Porto Alegre

O técnico Tite acredita que o Corinthians não merecia ter sido derrotado pelo Grêmio por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, na Arena, em Porto Alegre. Após três empates sem gols consecutivos no Campeonato Brasileiro, o Timão não resistiu à equipe gaúcha e voltou a perder pela competição nacional. Ciente das falhas ofensivas de sua equipe, o treinador afirmou que o empate seria o resultado mais justo, pela criação e efetividade apresentada pelos dois times.

Após um primeiro tempo regular, com uma jogada precisa de Douglas, na qual o lateral adaptado como meio-campista Diego Macedo teve a chance de abrir o placar, o Corinthians caiu de produção no retorno do intervalo e não se encontrou mais. Pressionado, sofreu o gol marcado por Barcos e não reagiu. Um resultado que aumenta a pressão sobre a equipe para as últimas rodadas do Brasileirão.

– Temos de pensar a cada jogo, sempre no próximo. Precisamos ser efetivos e saber sair na frente do placar. Um jogo equilibrado como foi hoje acabou definido da primeira oportunidade real do Grêmio. Eu vou continuar tentando, mas hoje foi um resultado injusto. Pelo desempenho, seria o empate. Claro que a efetividade fez com que eles vencessem. Compete a mim e à comissão técnica dar mais opções – afirmou o técnico.

Com o resultado, o Corinthians permaneceu estagnado nos 37 pontos, ocupando a 13ª colocação do Campeonato Brasileiro. Caso o Vasco vença o Goiás nesta quinta-feira, no Moacyrzão, a distância do Timão para a zona de rebaixamento cairá para apenas três pontos.

Tite desconversou quando questionado sobre o real risco da equipe paulista voltar à Segunda Divisão e colocou o Alvinegro no mesmo nível dos times que ocupam a “zona intermediária” da tabela.
 
– Toda equipe que não atingir a pontuação mínima está sujeita ao rebaixamento. Hoje troquei o articulador, coloquei o Rodriguinho, mandei um lateral para a linha de três, mais avançado, como foi o caso do Jocinei. Temos de procurar alternativas de alguma forma – disse.

– Não adianta falar sobre outros jogos. Fizemos um belo primeiro tempo, mas o Grêmio foi efetivo, e depois de marcar o gol ficou puxando contra-ataques. Foi insuficiente e, nas poucas oportunidades, perdemos. O placar que mais representaria o jogo de hoje seria o empate, mas acabamos derrotados – completou.

Tite jogo Grêmio e Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians) 
Tite, no jogo entre Grêmio e Corinthians
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)
 
A última chance do Corinthians na partida desta quarta-feira aconteceu quase nos acréscimos, quando o atacante Emerson exigiu boa defesa de Dida. Até mesmo o goleiro Cássio partiu para a área do Grêmio, em busca do desesperado gol de empate, fato raríssimo na trajetória do jogador desde que chegou ao Timão, no ano passado. Quem levou a melhor foi Barcos, que desencantou e voltou a balançar as redes após nove partidas.

Com necessidade urgente de vitória para aliviar a própria situação no Campeonato Brasileiro, o Corinthians volta a campo já no próximo sábado, às 21h (horário de Brasília), contra o Criciúma, no estádio Novelli Júnior, em Itu. Com 32 pontos, a equipe catarinense briga contra o rebaixamento na competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/10/tite-ve-resultado-injusto-contra-o-gremio-e-ignora-rebaixamento.html

Barcos desencanta, Grêmio vence e faz Timão se preocupar com degola

Com belo gol, Pirata volta a marcar após nove jogos, faz 1 a 0 e deixa o Tricolor na vice-liderança. Corinthians está há quatro partidas sem marcar


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Nove jogos, 34 dias, 905 minutos. O longo e incômodo jejum de Barcos acabou com uma matada no peito e um belo arremate de pé esquerdo, num lance que deu a vitória ao Grêmio por 1 a 0 sobre um apático Corinthians, na noite desta quarta-feira, na Arena Grêmio. O gol do Pirata deixou o Tricolor na vice-liderança, cada vez mais perto da Taça Libertadores, e afundou um pouco mais o rival, agora preocupado com a zona de rebaixamento – Portuguesa e São Paulo, equipes que vêm lutando apenas contra a degola, já ultrapassaram o Corinthians na tabela.

Barcos comemora gol do Grêmio contra o Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA) 
Barcos comemora o gol do Grêmio contra o Corinthians
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
 
A vitória levou a equipe de Renato Gaúcho aos 52 pontos, a dez do líder Cruzeiro, mas com a classificação para a Libertadores bem próxima – são 11 pontos de vantagem para o rival Inter, sexto colocado (atrás do Atlético-MG, já garantido no torneio do ano que vem por ser o atual campeão). Os destaques da vitória foram a boa mexida no segundo tempo, com Maxi Rodríguez se destacando e dando assistência, e o fim do peso nas costas de Barcos. O argentino não marcava desde o dia 11 de setembro, contra o Náutico, e mostrou alívio na comemoração do gol, com socos no ar e muita garra.

Sobre o Corinthians, paira a preocupação. Com 37 pontos, o time de Tite precisa se preocupar mais com a parte de baixo da tabela – está a cinco pontos do Criciúma, primeiro na zona da degola, mas esse número pode cair se o Vasco vencer o Goiás nesta quinta (neste caso, o Coritiba, com 34, passaria a ser o 17º). Com mais uma atuação em branco no ataque, o Timão está há quatro jogos sem fazer gols. Pouquíssimo para um time com cada vez menos alternativas.
O Grêmio volta a campo no próximo domingo, em clássico contra o Internacional, às 16h (de Brasília), em Caxias do Sul. O Timão enfrenta o Criciúma em duelo de quase desespero, sábado, às 21h, em Itu.

Para Grêmio e Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA) 
Pará encara a marcação de Igor
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
 
Mais do mesmo
Sete finalizações, apenas duas com perigo. Assim, os piores ataques do segundo turno do Brasileiro justificaram suas atuais condições e, claro, não tiraram o placar do zero na primeira etapa. Sem Kleber, suspenso, o Grêmio confiou em um Barcos muito isolado – frequentemente, teve de vencer a marcação de dois, até três jogadores. Do outro lado, o Corinthians continuou com seu bloqueio criativo.

A alteração promovida por Tite no início da semana até surtiu efeito. Aberto pelo lado direito, Diego Macedo avançou bastante e apareceu na área em duas oportunidades: primeiro, Dida fez grande defesa; depois, recebeu livre e chutou longe, nas arquibancadas da Arena. Na armação, Douglas sumiu. Apenas um bom passe em 45 minutos.

Os donos da casa também não andam muito interessados no gol. O esquema de Renato Gaúcho com três zagueiros e três volantes continua ali, mantendo o sistema defensivo bem protegido. No ataque, só Lucas Coelho se atreveu a tentar algo diferente: aos 40, fez fila, chutou de fora da área e exigiu a única defesa difícil de Cássio.

Esquema muda, e Pirata desencanta
Com um Corinthians preguiçoso no ataque, Renato Gaúcho viu que não havia necessidade de manter três zagueiros no time. Tirou Bressan, lançou Maxi Rodríguez e viu o reserva brilhar logo de cara. Aos quatro minutos, um lançamento perfeito do uruguaio encontrou o peito de Barcos, que matou com classe e chutou de pé esquerdo: 1 a 0 e fim do jejum do Pirata.

O Grêmio fez o que dele se esperava. Com a vantagem, procurou se fechar e diminuir os espaços no meio-campo, como sempre faz. O Corinthians e Tite não entenderam esse congestionamento todo. Os meias ficaram perdidos, tentavam passes infrutíferos e quase sempre encontravam pés de gremistas acabando com as jogadas. A única boa chance foi com Emerson, em chute bem defendido por Dida.

Satisfeito, Renato tirou Barcos e lançou Saimon, retomando os três zagueiros. Se o Corinthians já não criava, a situação só piorou. Rodriguinho, Ibson, Jocinei... Emerson ainda quase empatou nos acréscimos, exigindo milagre de Dida. O último lance, com o goleiro Cássio na área adversária, diz tudo. O Timão já é uma equipe quase em desespero. Enquanto isso, o Grêmio caminha tranquilo rumo à Libertadores.

 
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Cristóvão admite falhas, mas isenta defesa: ‘Temos que melhorar no todo’

reinador tricolor lamenta gol de Hernane, sofrido aos 40 minutos do segundo tempo, quando o Bahia 'tinha o jogo sob controle'

Por Rio de Janeiro

 Assim como na partida do fim de semana, quando perdeu para o Goiás, a defesa do Bahia voltou a apresentar falhas e o time foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Estádio do Maracanã. Ao fim do jogo, jogadores como Fernandão e, principalmente, Marcelo Lomba, mostraram-se irritados e criticaram as falhas.

Coube ao técnico Cristóvão Borges a missão de aliviar a barra da defesa tricolor. O comandante do Bahia admitiu as falhas, mas fez questão de ressaltar que o time precisa melhorar como um todo, e não só no sistema defensivo.

– Nós temos que melhorar no todo. Ficamos todos chateados porque sabemos que, além da derrota, tem a dificuldade que é o segundo turno. A cada rodada fica pior, porque precisamos somar pontos. Temos consciência disso. No próximo jogo, em casa, temos que conseguir a vitória – afirma.

Cristõvão Borges jogo Flamengo e Bahia (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)Cristõvão Borges lamenta gol sofrido em bom momento no jogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
 
A chateação de Cristóvão após o jogo era notória. Porém, não foram apenas as falhas e, consequentemente, a derrota, que deixaram o técnico do Bahia de cabeça quente. O momento em que o Flamengo conseguiu o gol deixou o treinador frustrado.

Para Cristóvão, quando a rede de Marcelo Lomba foi balançada pela segunda vez, aos 40 minutos do segundo tempo, o Tricolor era melhor em campo e tinha o controle da partida.

– O que aconteceu foi que tomamos um gol quando estávamos melhor. Era o momento em que crescemos no jogo. Fizemos o gol e continuamos comandando as ações. Estávamos muito mais próximos de fazer o segundo gol. Nós Tínhamos o jogo sob controle – afirma.

Agora o Bahia tem pela frente dois jogos dentro de casa. Enfrenta São Paulo e Atlético-PR na Arena Fonte Nova. É a chance de reabilitação, após duas derrotas consecutivas.

- Faz-se necessário aproveitar o efeito de jogar em casa. Temos que somar pontos. Paramos de pontuar por duas rodadas. A nossa equipe tem capacidade de reação e vai reagir - finaliza.

Clique aqui e assista a vídeos do Bahia

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2013/10/cristovao-admite-falhas-mas-isenta-defesa-temos-que-melhorar-no-todo.html

De vaiado a ovacionado em minutos, Jayme celebra empenho do Fla

Treinador é chamado de burro pela primeira vez ao trocar Elias por Val, mas é 'salvo' por gol. Hernane corre para abraçá-lo e muda a postura da torcida

Por Rio de Janeiro

Durou menos de dois minutos, mas Jayme de Almeida sentiu pela primeira vez, na vitória sobre o Bahia, a pressão de ser o treinador do Flamengo. Ainda irritada pelo gol de empate do rival, o torcedor que esteve no Maracanã chegou a vibrar ao ver Rafinha correr para entrar em campo, mas arrancou os cabelos ao perceber que a substituição na verdade seria a entrada de Val no lugar de Elias, aos 38 minutos do segundo tempo. A reação foi imediata: "Burro! Burro! Burro!". Um minuto e meio depois, porém, Léo Moura foi a linha de fundo, cruzou para trás e Hernane garantiu o 2 a 1 a favor do Rubro-Negro. Na comemoração, correu para abraçar o comandante e automaticamente mudou o coro das arquibancadas.

Em oito partidas desde que substituiu Mano Menezes, Jayme de Almeida tem bom retrospecto: quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota. Sereno como de costume, o comandante rubro-negro explicou a alteração que tirou a paciência da torcida e pediu apoio ao time que caminha para se livrar do risco de rebaixamento.


Jayme de Almeida jogo Flamengo e Bahia (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo) 
Jayme de Almeida chegou a ser vaiado pela torcida
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
 
- A torcida reclamar, xingar, faz parte do espetáculo. Agora, os problemas que tínhamos eles não sabiam. Seguramos ao máximo. Todo mundo quer um jogador em campo, eu respeito, mas na hora é difícil. Eu ia botar o Rafinha, mas o Elias disse que não dava mais, que o gás acabou. Tive que trocar, botar um jogador de meio-campo, o Val, e fizemos o gol. O torcedor é assim mesmo. Eu aqui sou técnico, tenho que ser frio, e respeito a opinião de todos. Não é momento de xingar jogador, mas de incentivar. Estamos correspondendo as expectativas e vamos chegar lá. Estou satisfeito pelo empenho, pela luta.

Com a vitória desta quarta, o Flamengo chegou aos 40 pontos no Brasileirão e ocupa a nona colocação. No domingo, o rival é o Atlético-MG, às 16h (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte, pela 29ª rodada.

Confira os tópicos da entrevista com Jayme de Almeida:

A PARTIDA

- Sabíamos que o Bahia é um time muito perigoso nos contra-ataques, com dois pontas rápidos e um centroavante que segura a bola. Trabalhamos em cima disso, o primeiro tempo foi perigoso, eles quase fizeram o gol, e nós tivemos problemas de contusão. Ficou complicado para organizar, mas acho que conseguimos corrigir no intervalo. Botamos o Gabriel pela esquerda, aliviou um pouco o André Santos e o time equilibrou. O Luiz e o Amaral ficaram plantados ali atrás e começamos a jogar com calma. O time trabalhou a bola, fez 1 a 0 em uma jogada linda. Tivemos dificuldades, mas fomos levando. Na bola na trave (do Hernane), podíamos matar o jogo. Depois dos 30, demos uma caída, entrou o Souza, que é muito forte, e o Bahia empatou. O Elias falou que não dava mais, coloquei o Val que toca bem a bola e confiamos. Em uma jogada difícil, com o Léo cansado, fizemos 2 a 1. Temos que dar parabéns aos atletas pelo empenho. Foi um dia difícil pelas contusões, mas ninguém desanimou e saímos com um resultado que procuramos desde o início do jogo. Dou os parabéns pela luta, pelo empenho. Chegamos aos 40 pontos, que dão uma certa tranquilidade. A luta continua.
FELIPE
- Futebol é um esporte coletivo. Mensurar um melhor que o outro não consigo. Todos foram importantes. O passe do Luiz para o Léo no gol do Hernane foi magnífico. O Amaral, o Luiz, a zaga se portou bem. Ninguém salvou ninguém. Todo mundo lutou e ganhou junto.

LADO DIREITO DO ATAQUE
- A qualidade dos nossos laterais para cruzamento, po... Mas conseguimos proporcionar jogadas pelos lados. O Paulinho está jogando direto com o Léo, que é um belo jogador. O entrosamento sai natural. Temos treinado pouco, mas eles já se conhecem. O próprio lançamento do Felipe para o Paulinho em contra-ataque.

CAMINHO PARA LIBERTADORES
- Minha preocupação continua sendo não entrar em zona de rebaixamento. Então, vamos passo a passo. Não adianta sonhar com Libertadores e G-4. Penso simplesmente em chegar a 46 pontos e aí sim relaxar e ver no que vai dar para frente. Já a Copa do Brasil é mata-mata. Fizemos dois jogos muito iguais com o Botafogo e a vaga está aberta para as semifinais. É outro tipo de campeonato. Temos problemas e vamos tentar resolvê-los.

POUCO TEMPO PARA TREINAR
- Trabalhamos muito na conversa. Não em geral, mas com um e com outro, aqui e ali. Trocamos ideias. Não sou um profissional que diz que tem que ser assim. A partir do momento que chegamos a uma ideia, nos juntamos e acertamos detalhes. A parte tática fica prejudicada porque temos que descansar, mas é um time inteligente e que entende. Acho legal porque isso nos deu um caminho e um alívio.

MANUTENÇÃO DA EQUIPE
- Não posso querer inventar no meio de um jogo. Treinamos muito pouco e temos um time base. O Gabriel hoje jogou em uma posição que já tinha jogado com o Jorginho. Não posso inventar o que não treinamos. Mexo o menos possível na estrutura do time. Não posso colocar em campo sem treinamento. Vai ser muito pior, evito isso. Como já estou no clube há muito tempo, conheço as funções dos jogadores. Por isso, mexo o menos possível e o time tem rendido. Os jogadores têm confiança para trocar, não vão errar um passe, um chute e sair.

DESFALQUES
- Vai alterar certamente a nossa formação para domingo. Temos pouco tempo para treinar, mas vamos ter que fazer algum trabalho tático, uma coisa bem rápida, para montar a forma de jogar. Isso é o campeonato nacional. Não temos muito tempo para mexer. Tem viagem e tal, é um treino mais para se posicionar.

BOA FASE DO ATAQUE
- O Hernane já vinha jogando com o Mano e estava se afirmando, fazendo gols. Não ia mexer ali. A partir do momento que entrei, ele tem correspondido plenamente. As pessoas o enxergam como um cara que só faz gol, mas é muito importante na retomada de bola. É um cara que finaliza muito bem. Temos que ter segurança e dar segurança ao atleta. O caminho é esse. Tenho procurado dar confiança, quem tem entrado também, e temos montado um time muito legal.

APOIO HERNANE
- Tem que perguntar a ele. Foi uma demonstração de carinho comigo. Achei legal, ele também estava sendo criticado. Um acreditou no outro, eu acreditei nele, e por isso o Flamengo venceu o jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/10/jayme-admite-vitoria-de-pouco-brilho-mas-diz-dou-os-parabens-pela-luta.html

De roupa nova, Fla bate o Bahia com gol de Hernane e se afasta mais do Z-4

Rubro-Negro faz 2 a 1 no Maracanã e amplia vantagem para zona antes de fazer dois jogos fora. Tricolor pode terminar rodada perto da degola

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

A torcida do Flamengo já pensava na maldição do terceiro uniforme e seu péssimo retrospecto na história - três vitórias em 23 partidas. Mas  Hernane mais uma vez mostrou estrela. O artilheiro do novo Maracanã fez um gol salvador aos 40 minutos do segundo tempo - o seu 11º em 11 jogos no estádio - e ajudou o Rubro-Negro a derrotar o Bahia por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, pela 29ª rodada do Brasileiro. Quem também garantiu o resultado foi Felipe, autor de duas defesas salvadoras, uma no último lance do jogo. Paulinho também deixou a sua marca, enquanto Fernandão descontou para o Tricolor. O Maracanã recebeu 8.474 pagantes (12.443 presentes), com uma renda de R$ 361.830.

Pela primeira vez o técnico Jayme de Almeida ouviu os gritos de "burro" da arquibancada ao usar sua última substituição, quando o jogo estava empatado por 1 a 1, para colocar Val no lugar de Elias. O escolhido para entrar seria Rafinha, mas o camisa 8, exausto, pediu para sair. A reclamação durou pouco tempo, menos de dois minutos, até o Brocador fazer seu 13º gol na competição e abraçar Jayme na comemoração.

- Esse gol sem dúvida foi o mais importante para mim, estávamos numa situação difícil. Fiz o gol quando a torcida vaiava o professor Jayme e por isso fui comemorar com ele. O jogo foi muito difícil, sentimos o cansaço, mas o importante é a vitória - afirmou Hernane.

O Bahia poderia ter saído do Maracanã com um resultado melhor, mas a estratégia ofensiva de Cristóvão Borges - depois de perder Wallyson, contundido - não soube explorar a pouca velocidade de André Santos. O jogador foi improvisado na lateral esquerda do Flamengo ainda no primeiro tempo, após a lesão de João Paulo. Quando caiu pelo setor, Wiliam Barbio ganhou fácil do rubro-negro na velocidade, mas o atacante foi mantido do lado aposto do campo para ajudar na marcação.

Com o resultado, o Flamengo subiu para nono lugar com 40 pontos e abriu oito para a zona da degola. Já o Bahia permaneceu com 36 e pode terminar a rodada só dois pontos à frente do Z-4, caso o Vasco derrote o Goiás, nesta quinta-feira, em Macaé. Na próxima rodada, o Flamengo visita o Atlético-MG no domingo, às 16h (de Brasília), no Independência. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o São Paulo, na Fonte Nova.

Hernane gol Flamengo x Bahia (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem) 
Hernane marcou seu 11º gol em 11 jogos no novo Maracanã
(Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
 
Lesões atrapalham planos de Fla e Bahia
O Fla de preto apostou na posse de bola: chegou a ter 63% do controle do jogo no primeiro tempo, mas não transformou o domínio em resutado. Com Hernane preso no meio de Lucas Fonseca e Titi, Paulinho era quem aparecia na área para finalizar, mas ora faltava força no chute, ora carecia de pontaria. Já o Bahia jogava suas fichas na velocidade do contra-ataque, com Wallyson e Wiliam Barbio aberto pelas pontas. Foi assim que o segundo teve a melhor chance da etapa: em arrancada desde o campo de defesa, ganhou de Amaral, tabelou com Hélder e saiu na cara de Felipe, mas concluiu em cima do goleiro. O jogo ainda ganhava emoção quando as duas equipes sofreram baixas, antes da metade dos 25 minutos.

O rubro-negro João Paulo sentiu o joelho em dividida com Madson e obrigou Jayme de Almeida - que geralmente só mexe na equipe na metade do segundo tempo e às vezes nem faz as três substituições - a queimar logo de cara uma alteração. Luiz Antonio entrou. Já do lado tricolor, a surpresa Wallyson só teve 22 minutos em campo até sair com dores na coxa para dar vaga a Marquinhos Gabriel. A mudança foi mais prejudicial ao Fla: deslocado para a lateral, André Santos sentiu a falta de velocidade e foi obrigado a parar Barbio com infração. Cristóvão Borges só parecia em dúvida se invertia o veloz atacante para as costas de André Santos ou continuava com ele para ajudar a defesa pelo lado esquerdo.

Felipe jogo Flamengo e Bahia (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo) 
Barbio teve a melhor chance do primeiro tempo salva por Felipe
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
 
Ex-rubro-negros viram carrascos, mas Hernane salva o Fla
Para o segundo tempo, Cristóvão optou por manter Barbio na esquerda. Jayme, insatisfeito com o desempenho, mexeu de novo no intervalo, dessa vez por opção tática. Gabriel entrou no lugar de um apagado Carlos Eduardo e passou a dar mais opção pela esquerda. Mas foi quando André Santos chegou à linha de fundo que o gol saiu. Relembrando os velhos tempos de lateral - e sem se preocupar com Barbio, do lado oposto do campo -, o camisa 27 cruzou na medida para Paulinho. E se o atacante estava mal com os pés, usou a cabeça para fazer 1 a 0.

Gabriel irritou a torcida ao sair no mano a mano num contra-ataque e ser desarmado por Feijão. Quando os torcedores do Fla se mostravam confiantes na vitória e pediam até pela entrada de Obina no rival, outros ex-rubro-negros viraram carrascos. Barbio deu lugar a Souza, que rolou para a pancada de Fernandão no ângulo: 1 a 1. Cristóvão resolveu arriscar e sacou Hélder para a entrada de Anderson Talisca. Já os flamenguistas gritaram "burro" para seu treinador, que promoveu a entrada de Val.

Com Paulinho exausto e sem fôlego na frente, a esperança rubro-negra recaiu sobre Hernane, que vinha tendo uma atuação discreta com só duas finalizações. Na melhor delas, viu a bola bater nas duas traves. Mas, aos 40 minutos, a dobradinha do artilheiro com Léo Moura voltou a funcionar: o lateral foi ao fundo, cruzou por baixo, e o Brocador empurrou para a rede. No último lance do jogo, Felipe defendeu uma bomba de Raul e garantiu a sofrida vitória.

 
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