segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Teve Isso! Bandeira de rival, gramado como reforço e 'tratamento de cão'

Curiosidades do futebol brasileiro no fim de semana têm ainda discussão no mesmo time, expulsão na estreia, novo mascote e bobeira de zagueiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Teve time que entrou em campo com bandeira do rival para conquistar apoio de torcedores, técnico que pediu gramado como reforço, presidente que reclamou de o seu clube ter sido tratado como cachorro, discussão entre jogadores da mesma equipe, ator vestindo a camisa, clube estreando novo mascote, pedido de torcedor, atacante sendo expulso na partida de estreia, juiz voltando atrás de expulsão... A rodada do futebol brasileiro no fim de semana foi marcada por fatos curiosos, engraçados e inusitados. Se você quer ficar por dentro do que aconteceu dentro (e fora) dos gramados, não deixe de conferir o Teve Isso! desta segunda-feira.

Bandeira de rival
No jogo entre Sergipe e Botafogo-PB, válido pela nona rodada do Grupo A4 da Série D do Campeonato Brasileiro, os jogadores do time de Aracaju entraram no gramado do Estádio Presidente Médici com uma bandeira do rival Itabaiana. Tudo para conquistar o apoio dos torcedores tricolores, já que a cidade de Itabaiana tornou-se a casa do Sergipe na competição. Apesar da iniciativa, o time acabou perdendo para o Botafogo-PB por 3 a 2.

Time entra com a bandeira do Itabaiana (Foto: Thiago Barbosa / GLOBOESPORTE.COM) 
Sergipe entra em campo com a bandeira do rival Itabaiana (Foto: Thiago Barbosa GLOBOESPORTE.COM)
 
Gramado como reforço
Após o empate em 1 a 1 com o América-MG, fora de casa, o técnico do América-RN, Argel Fucks, revelou toda a sua insatisfação com o atual estado do gramado do Estádio Barretão, local onde o clube vem mandando os seus jogos na Série B do Campeonato Brasileiro. Visando ao confronto com o Avaí, o treinador disse que a maior contratação do clube para essa temporada seria um bom gramado.

América-RN e ABC fizeram o Clássico Rei no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim (Foto: Jocaff Souza) 
Argel Fucks criticou a situação do Estádio Barretão, em Ceará-Mirim (Foto: Jocaff Souza)
 
Pichação e xingamento
Após a derrota por 3 a 2 para o ABC, lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro com 11 pontos, torcedores do Figueirense mostraram sua insatisfação com o momento vivido pela equipe ao pichar o muro do Estádio Orlando Scarpelli com xingamentos e frases pedindo a saída do técnico Adilson Batista. Além de se distanciar do G-4, o Figueira chegou ao terceiro jogo seguido sem vitória na competição. Após a 16ª rodada, a equipe está na oitava posição com 23 pontos.

adilson batista pichação muro orlando scarpelli (Foto: Reprodução Facebook) 
Parte da torcida do Figueirense pede a saída do técnico Adilson Batista (Foto: Reprodução Facebook)
 
Juninho, o escolhido
Já pensando na próxima quarta-feira (21) , quando completa 115 anos, o Vasco convidou seus torcedores a escolherem no Facebook o jogador que gostariam de ver usando a camisa 115 na partida contra o Grêmio, no último sábado, em São Januário, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Maior ídolo dentro do atual elenco, Juninho deu uma lavada nos demais concorrentes, arrebatando 3.514 votos. Eder Luis ficou em segundo lugar, com 752, e Fagner, com 179, foi o terceiro. A torcida também fez a sua parte exibindo um enorme bandeirão. A festa só não foi completa porque o Vasco perdeu por 3 a 2.

juninho pernambucano vasco gol grêmio (Foto: Guilherme PInto / Agência O Globo) 
Juninho usou a camisa 115 em homenagem ao Vasco (Foto: Guilherme PInto / Agência O Globo)
 
Flu tratado que nem cachorro
Em entrevista à Rádio Globo, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, chorou ao comentar as dificuldades para chegar a um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, já que o clube enfrenta sérios problemas financeiros. Segundo ele, o Tricolor foi tratado como cachorro. Asfixiado por penhoras desde o fim de 2012, o Fluminense está com dois meses de salários atrasados, ainda não pagou sua parte da premiação pelo tetracampeonato brasileiro e sequer conseguiu receber a verba das transferências recentes do apoiador Thiago Neves e do atacante Wellington Nem.

Peter Siemsen, Presidente do Fluminense, Rádio Globo (Foto: Sidney Garambone) 
Peter Siemsen se emocionou ao comentar as dificuldades financeiras do Flu (Foto: Sidney Garambone)
 
Discussão no mesmo time

No jogo entre Portuguesa e Botafogo, no Canindé, uma cena curiosa chamou a atenção dos torcedores. Aos 24 minutos do primeiro tempo, os alvinegros Seedorf e Gilberto se desentenderam após uma jogada e iniciaram um áspero bate-boca com direito a dedo na cara. Felizmente, os ânimos logo se acalmaram. O experiente meia e o jovem lateral-direito continuaram na partida normalmente sem serem punidos pelo árbitro. O Glorioso venceu a Lusa pelo placar de 3 a 1 e reassumiu a liderança isolada ao fim da 15ª rodada, com 29 pontos.
Foi ou não foi gol

O primeiro gol do Cruzeiro na goleada sobre o Vitória por 5 a 1, no Mineirão, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, gerou muita discussão entre a arbitragem e os jogadores dos dois times. Após cobrança de escanteio, aos dez minutos do primeiro tempo, o zagueiro Léo subiu mais que a defesa do Vitória e cabeceou para o fundo das redes. Inicialmente, o auxiliar marcou impedimento de Borges na jogada, mas após uma conversa ao pé do ouvido, o árbitro Marcelo de Lima Henrique assumiu a responsabilidade e validou o lance sob a alegação de que o atacante não tinha tocado na bola. A decisão provocou muita reclamação por parte dos jogadores baianos.
Juiz expulsa, mas volta atrás

Novamente Cruzeiro x Vitória, novamente um lance que provocou muita discussão. Após Victor Ramos fazer falta em Borges, aos dez minutos da segunda etapa, o árbitro Marcelo de Lima Henrique expulsou o zagueiro da equipe baiana. Logo em seguida, porém, ele voltou atrás de sua decisão ao perceber que o auxiliar Marcelo Carvalho Van Gasse já tinha marcado impedimento do atacante do Cruzeiro, o que invalidava toda a jogada de ataque da equipe mineira.

Expulsão na estreia

O empate em 0 a 0 entre Internacional e Atlético-MG, no Estádio do Vale, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcou a estreia do atacante Fernandinho no Galo. Mas o começo não foi positivo. Além de uma atuação discreta após os três meses parado, desde a sua saída do Al Jazira, dos Emirados Árabes, ele foi expulso aos 36 minutos do primeiro tempo após dar uma cotovelada no rosto de Jorge Henrique, o que acabou comprometendo a atuação da equipe mineira.
  
Nervos a flor da pele

A partida entre Palmeiras e Paysandu, no Pacaembu, pela 16ª rodada da Série B do Brasileirão foi bastante tensa, com vários lances gerando discussões e brigas entre os jogadores das duas equipes. Aos 33 minutos da segunda etapa, por exemplo, uma disputa de bola entre Wesley e Vanderson deu início a uma grande confusão no gramado. Após algumas trocas de empurrões e socos entre os atletas, o árbitro Gilberto Rodrigues Castro Júnior expulsou o meia Wesley e o zagueiro Fábio Sanches. Em seguida, Fernando Prass saiu de sua meta para discutir com o goleiro Marcelo, que minutos depois agrediu Alan Kardec após o gol de empate do Verdão, marcado por Mendieta. Quase no fim da partida, Ricardo Capanema, do Paysandu, e o atacante Leandro, do Palmeiras, trocaram agressões, mas não foram expulsos pelo árbitro. Mesmo com todo o clima de tensão que dominou a partida, o Palmeiras conseguiu vencer a partida de virada por 3 a 2 após estar perdendo por 2 a 0.

Que bobeira!

Na partida entre Icasa e Bragantino, no Estádio Romeirão, válida pela 16ª rodada da Série B, o terceiro gol da equipe cearense foi marcado após uma tremenda lambança do zagueiro Elias. Aos 20 minutos do segundo tempo, ele tentou recuar para o goleiro Leandro Santos, mas tocou fraco na bola. A bola, então, sobrou para o lateral Carlinhos, que aproveitou e cruzou para Neilson só empurrar para o fundo da rede. O jogo terminou com a goleada do Icasa por 4 a 1.

Escorregão

Um lance engraçado ocorreu na partida entre Ponte Preta e Goiás, no Moisés Lucarelli, em Capinas, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aos seis minutos do segundo tempo, o atacante Chiquinho escorregou na hora de cobrar falta e acabou tocando na bola tanto com a perna direita quanto com a perna esquerda. Atento, o árbitro Héber Roberto Lopes assinalou a infração com os dois toques irregulares do jogador. O Goiás venceu a partida por 1 a 0, gol do atacante Walter.

Mão lisa

O lateral Mena, do Santos, protagonizou um lance inusitado e até certo ponto engraçado contra o Bahia, na Fonte Nova, pela 15ª rodada do Brasileirão. Aos 20 minutos da primeira etapa, ele foi cobrar um lateral, mas na hora de fazer o arremesso a bola escorregou de sua mão e acabou ficando com o Tricolor. Para sua sorte, o time acabou recuperando a posse na sequência da jogada. A partida terminou empatada em 0 a 0, resultado que não foi bom para as duas equipes. 

Briga entre torcidas

Um fato lamentável ocorreu antes da partida entre Flamengo e São Paulo, pela 15ª rodada do Brasileirão. Um torcedor do clube carioca teve fratura na mandíbula e lesões na testa e no queixo depois de ser agredido por são-paulinos em frente ao Mané Garrincha, em Brasília. A vítima levou socos, pontapés e foi atingida com cadeiras e cones por diversos torcedores adversários. Durante o tempo em que o homem foi agredido, poucos policiais militares estavam no local, assistindo a tudo sem reação. Em seguida, um grupo maior de PMs chegou e dispersou parte dos agressores. Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima tem 38 anos e mora em Sobradinho. O homem foi levado ao Hospital de Base de Brasília, passou por cirurgia e não corre risco de morte. Flamengo e São Paulo empataram em 0 a 0.

Como conseguem perder gols assim?

Na partida contra o Vasco da Gama-AC, no estádio Florestão, válida pela Segunda Divisão do Campeonato Acreano, a Adesg perdeu dois gols incríveis. Os lances aconteceram na etapa final, quando o time já perdia por 2 a 0. No primeiro, Ciel invadiu a área pela esquerda e tocou para Keké. Frente a frente com o goleiro do Vasco, o meio-campo chutou para fora. Logo em seguida, Ciel foi lançado, arrancou e quando ficou na cara do gol tocou para Kézio. O atacante do Leão, porém, pegou mal na bola e isolou. A Adesg perdeu o jogo por 2 a 1.

'Invasão motense'
A torcida do Moto Clube deu uma demonstração de amor ao time ao "invadir" a cidade de Itapecuru-Mirim para acompanhar o clube de coração no estádio Rodolfão. E foi premiada com a vitória por 4 a 2 sobre o Itapecuruense, pela quinta rodada da Série B do Campeonato Maranhense, com direito a dois gols do artilheiro e ídolo da torcida, Kleber Pereira. Ao todo, foram colocados à venda 1.560 ingressos, sendo 1.200 a R$ 10, e 360 a R$ 5. Nem mesmo as dificuldades ao longo da viagem, como pneus furados e trem fechando a estrada, diminuíram a alegria dos torcedores.

Torcida do Moto em Itapecuru (Foto: Flavia Bitencourt / Divulgação)Torcida do Moto Clube no estádio Rodolfão, em Itapecuru-Mirim (Foto: Flavia Bitencourt / Divulgação)
 
Pedido de torcedor
Na partida entre Plácido de Castro e Nacional-AM, no Estádio Florestão, válida pela nona rodada do Grupo A1 da Série D do Campeonato Brasileiro, um torcedor que fazia aniversário no dia da partida pediu uma camisa do clube amazonense através de um cartaz que segurava na arquibancada.  Além de ter o pedido atendido pelo jogador Agenor, o torcedor ainda comemorou a vitória do Naça por 2 a 1.

No Florestão, torcedor aniversariante pede camisa do Nacional-AM (Foto: João Paulo Maia) 
No Florestão, torcedor aniversariante pede camisa do Nacional-AM (Foto: João Paulo Maia)
 
Ator veste a camisa
Vice-líder da Série B do Campeonato Brasileiro, a Chapecoense, que tem dois jogos a menos que o Palmeiras, conta agora com a torcida de Caio Castro. O ator vestiu a camisa do clube ao lado de um amigo, que postou a foto numa rede social. As camisas foram presentes do atacante Tiago Luís.

Caio Castro Chapecoense (Foto: Reprodução internet) 
Ator Caio Castro veste a camisa da Chapecoense ao lado de amigo (Foto: Reprodução internet)
 
Novo mascote
Antes da partida contra o Paraná, pela 16ª rodada da Série B do Brasileirão, a Chapecoense apresentou seu novo mascote: o Índio Guerreiro, que foi criado pelo departamento de marketing do clube para animar a torcida do Verdão, sobretudo nos jogos no Estádio Índio Condá. Na estreia, ele deu sorte ao time, que após sofrer dois gols chegou ao empate nos minutos finais do jogo com muita bravura. Como um autêntico índio guerreiro.

Mascote Chapecoense Índio Condá (Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense) 
Índio Guerreiro é o novo mascote da Chapecoense (Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense)
 
Túlio Maravilha não marca mais uma vez
Em busca do milésimo gol da sua carreira, o atacante Túlio Maravilha, que contabiliza 998 gols, segundo suas contas, passou em branco mais uma vez atuando pelo Vilavelhense na Copa Espírito Santo 2013. O time foi goleado por 4 a 1 pelo Real Noroeste, equipe de melhor campanha na competição e que, com o resultado, garantiu vaga antecipada nas semifinais da competição. Ao contrário da última rodada, quando jogou apenas durante nove minutos, Túlio participou de toda a partida. No primeiro tempo, o jogador não teve vida fácil com a forte marcação da equipe do Real Noroeste. Já na segunda etapa, teve a chance de marcar o gol de número 999. Após um cruzamento, Túlio finalizou de primeira, mas a bola foi por cima do gol.

Túlio Maravilha, atacante da Vilavelhense, em ação contra o Real Noroeste (Foto: Edson Chagas/A Gazeta) 
Túlio Maravilha, atacante da Vilavelhense, em ação contra o Real Noroeste (Foto: Edson Chagas/A Gazeta)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/08/teve-isso-bandeira-de-rival-gramado-como-reforco-e-tratamento-de-cao.html

Atlético-PR vence o Criciúma de virada e assume a quinta posição

Resultado de 2 a 1 na Vila Capanema toma a colocação do rival Coritiba. Tigre continua sem vencer fora de casa e continua na zona de rebaixamento
 
A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Atlético-PR venceu o Criciúma de virada por 2 a 1, na Vila Capanema, e chegou a quinta  posição do campeonato Brasileiro com 24 pontos, um a  menos que o quarto colocado, o Corinthians, além da marca de não  perder um jogo há oito rodadas. De quebra, os atleticanos ainda comemoraram o fato de terem ultrapassado o rival Coritiba pela primeira vez na tabela, que caiu para a sexta colocação.

Valente, o Criciúma tentava a sua primeira vitória fora de casa dentro do Brasileirão, que também valeria a saída do time da zona de rebaixamento. A equipe não se intimidou na Vila Capanema que recebeu 9.416 torcedores atleticanos (renda de R$ 107.180,00) e saiu na frente com gol de Sueliton no primeiro tempo, mas viu o veterano Baier e o xodó, e artilheiro, Ederson virarem a partida.

Pelo Brasileirão, o Atlético-PR joga contra o Botafogo no próximo domingo, na Vila Capanema. Antes disso, na quarta-feira, vai a São Paulo para o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O Criciúma também joga no meio de semana, mas pela Copa Sul-Americana, contra a Ponte Preta, na quarta-feira. No Brasileirão, o Tigre recebe o Coritiba, no próximo sábado.

Ederson gol Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado) 
Xodó da torcida, Ederson fez o gol que deu a vitória para o Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado
 
Primeiro tempo de muita correria e gol do Tigre
A partida começou em alta velocidade com o Atlético-PR empolgado dentro de casa, armando as jogadas e chegando com perigo desde os primeiros minutos. Como corria muito e atacava também, o Rubro-Negro abria espaços para os contra-ataques do Tigre, que aparecia com perigo.

O Atlético-PR tinha mais volume de jogo e criou várias chances de gol, principalmente com Paulo Baier nas cobranças de falta que rondavam a área do Criciúma. Mas a improvisação feita pelo técnico Vagner Mancini com o lateral-direito Léo no lado esquerdo, para cobrir a ausência do suspenso Pedro Botelho, se transformou no caminho do Tigre.

O Criciúma passou a procurar suas chances e Wellington Paulista era o homem de referência do técnico Vadão sendo municiado pelas boas descidas pela direita de Sueliton, que mostrou técnica, visão de jogo e dificultou para o Atlético-PR.

O lateral do Criciúma deu provas que seria complicado para Léo fazer o seu trabalho aos 16 minutos, quando o jogador atleticano recebeu o cartão amarelo tentado segurar Sueliton. Aos 44 minutos, ele fez a bela jogada levando a bola em velocidade, tirando Léo no jogo de corpo e ainda fitando Luiz Alberto dentro da área para finalizar com efeito. Indefensável para o goleiro Wéverton, a bola entrou e o Criciúma foi premiado.

Furacão de Baier e Éderson viram o jogo
No segundo tempo, os dois técnicos fizeram mudança. Do lado do Tigre,  Vadão foi obrigado a tirar Ivo machucado, para colocar Leandro Machado no meio de campo. Já Mancini tentou recuperar o lado direito tirando Jonas e substituindo por Carlos Alberto. No entanto, a improvisação de Léo continuou.

Bastante corrido e com times abertos, o segundo tempo começou como o primeiro. O Criciúma assustou logo no início com um bom lançamento de Leandro Brasília para Wellington Paulista, mas que o juiz viu impedimento. Éverton respondeu pelo Furacão no meio de campo chutando pertinho do ângulo de Helton Leite.

O empate atleticano veio com o pênalti sofrido por Marcelo, que já havia caído na área duas vezes sem Sandro Meira Ricci ter acredito muito no atacante. Na terceira vez, o empurrão por trás de Gilson foi a senha para Paulo Baier marcar o seu 95º na era dos pontos corridos do Brasileiro e deixar o placar igual.

Baier ainda protagonizou umas das jogadas mais feias de sua longa carreira, quando tentou dominar lançamento de Everton dentro da área, mas pisou na bola, caiu e acabou com a tentativa do segundo atleticano.

O torcedor não teve chance de reclamar de Baier, pois logo depois Marcelo descolou um lançamento da esquerda para dentro da área e o xodó da torcida, Ederson subiu para cabecear e fazer o seu oitavo gol se isolando ainda mais como artilheiro do Furacão.  Aos 40 minutos, Baier foi substituído por Juninho para receber os aplausos da feliz torcida atleticana.

 
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Marcação prevalece na Fonte Nova, e Bahia não sai do zero contra o Santos

Partida entre Tricolor e Peixe foi truncada, com poucas chances de gol, apesar de duas bolas na trave. Equipes seguem sem vencer no Brasileirão


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

No confronto entre dois dos piores ataques do Campeonato Brasileiro, acabou dando a lógica. Em jogo tecnicamente fraco e com poucas situações de gol, no qual a marcação teve protagonismo, Bahia e Santos não saíram do 0 a 0 na Arena Fonte Nova, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A igualdade encerrou a sequência de três derrotas seguidas do Tricolor, mas elevou para quatro o número de jogos sem vitórias da equipe no Brasileirão. O time baiano, aliás, já não marca gols há quatro partidas. O Peixe, por sua vez, atingiu a marca de seis jogos sem vencer na competição nacional.

Com o resultado, o Bahia segue no 10ª lugar do Campeonato Brasileiro, agora com 20 pontos. Já o Santos ganhou uma posição na tabela: é o 15º, com 16 pontos, mas com dois jogos a menos que a maioria dos adversários, devido à recente viagem a Espanha.

O Bahia volta a campo no domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Náutico, na Arena Fonte Nova. Já o Santos tem comprimisso na quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Alvinegro recebe o Grêmio, na Vila Belmiro, no primeiro jogo do confronto que é válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Montillo Santos x bahia (Foto: Erik Salles / Ag. Estado) 
Montillo encontra dificuldades para escapar da marcação do Bahia (Foto: Erik Salles / Ag. Estado)
 
Muita marcação, pouco futebol
Três volantes de um lado, três do outro. Apesar de o confronto reunir dois dos piores ataques do Brasileirão, a preocupação maior de Bahia e Santos era a marcação. E esta foi a tônica dos minutos iniciais da partida. No Tricolor, Rafael Miranda, Fahel e Hélder eram os responsáveis pela contenção no meio-campo, dando liberdade para o avanço dos laterais Madson e Raul.

No Peixe, a cobertura ficou a cargo de Alison, Cícero e Marcos Assunção, principal novidade na equipe. A subida dos alas do Bahia, no entanto, engessou os avanços de Cicinho e Eugenio Mena – que, até por isso, acabaram amarelados ao longo da primeira etapa. Sem a mesma saída de jogo do rival, o Alvinegro tentou apostar nos lançamentos a partir da defesa, sem sucesso.

Devido à intensa marcação de ambos os lados, os lances de perigo foram escassos. As jogadas trabalhadas, também – o que ajudou o torcedor mais desavisado a entender porque Bahia e Santos estão entre os ataques menos efetivos do Brasileirão. Tabelas ou triangulações? Poucas. Até porque tanto Fernandão como Willian José atuavam isolados dentro da área.

Marquinhos Gabriel e Montillo ainda tentavam algo diferente, buscando a aproximação com os centroavantes. O argentino, inclusive, foi responsável pela melhor jogada do Peixe nos 45 minutos iniciais. Aos 34, o meia avançou pela esquerda, passou por Lucas Fonseca e cruzou rasteiro para a área. Nenhum santista, porém, estava a postos para concluir a gol.

Quatro minutos depois, o Bahia respondeu com Wallyson, no lance mais perigoso da partida até aquele momento. Após cruzamento de Madson, o camisa 37 do Tricolor, que esteve apagado no primeiro tempo, tentou de cabeça e com os pés, mas parou em Aranha. Pouco, muito pouco.
Duas na trave... E só

A troca de lado para o segundo tempo não significou uma mudança de postura por parte de tricolores e santistas. O Bahia, assim como na etapa inicial, era quem tentava assumir as rédeas da partida, mas, sem criatividade, continuava esbarrando na linha de cinco marcadores formada pelos três volantes do Alvinegro, mais os laterais Cicinho e Mena.

Por isso, a primeira chance real de gol dos 45 minutos finais ocorreu no susto. Aos 12 minutos, depois de uma cobrança de escanteio de Marquinhos Gabriel, a bola resvalou em Cícero e sobrou para Titi. Só que o zagueiro tricolor parecia não estar esperando a bola. Tanto é verdade que, assustado, o camisa 3 desviou por cima do gol de Aranha.

Com Wallyson apagado, Cristóvão Borges resolveu apostar em Anderson Talisca. A alteração surtiu efeito, já que o meia-atacante deu ao meio-campo tricolor a mobilidade que tanto faltou nos minutos iniciais. Com Talisca se aproximando de Fernandão e Marquinhos, o Bahia adotou postura ainda mais ofensiva, a ponto de apenas Titi e Fahel ficarem atrás da linha de meio.
Sob pressão, Claudinei Oliveira resolveu dar mais leveza ao Santos, com as entradas de Thiago Ribeiro e Leandrinho nos lugares de Willian José e Léo Cittadini. As alterações deixaram clara a estratégia santista: contra-ataque. Aos 22, ela quase deu certo, com Thiago acertando a trave de Marcelo Lomba. A resposta tricolor veio aos 28, com Raul mandando a bola no poste.

O jogo pareceu que ia ganhar em intensidade. Só pareceu. As equipes até buscaram trabalhar mais a bola, levá-la com mais qualidade à área adversária, mas continuaram aceitando a marcação. O Bahia tinha a posse da redonda, mas não sabia o que fazer com ela. O Santos, quando tomava a bola para si, não conseguia armar os contra-ataques. Pouco antes do fim da partida, Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ainda houve tempo para Alan Santos mandar para fora cruzamento preciso de Marcos Assunção.

Resultado? Um 0 a 0 que, a bem da verdade, não surpreendeu a ninguém.

 
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Enderson enaltece atuação do Goiás no primeiro tempo: 'Próxima do ideal'

Satisfeito com a vitória sobre a Ponte, treinador rasga elogios ao futebol do time na etapa inicial: 'posse de bola, velocidade, infiltração e chances de gol'

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas

A vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta parece ter coroado não só a boa atuação mostrada na tarde deste domingo em Campinas, mas também o ótimo desempenho que o Goiás tem tido há algumas rodadas, principalmente no primeiro tempo. Segundo Enderson Moreira, mais uma vez pesou o fato de o time ter entrado ligado no jogo e apresentado um futebol quase 'ideal' na etapa inicial no estádio Moisés Lucarelli.

- É muito difícil jogar aqui contra um time muito bem armado com jogadores experientes e jogadores que buscam seu espaço. Saímos felizes pela vitória e, principalmente, pela atuação do primeiro tempo. Foi uma atuação próxima do ideal, com muita posse de bola, velocidade, infiltração e chances de gol.

Walter foi o grande destaque do Goiás em campo, mas Enderson exalta o comprometimento de todo o elenco e garante que a verdadeira força da equipe está no aspecto coletivo.

- Temos um grupo muito homogêneo. Podemos não ter os melhores atletas do país, mas temos grandes jogadores, que estão no mesmo nível. Os jogadores que entram sempre mantêm o ritmo nos treinos e nos jogos.

Depois de uma grande exibição no primeiro tempo, Enderson considera natural que o time esmeraldino tenha tido uma certa queda de rendimento na etapa final, principalmente no sentido de conter o ímpeto da Macaca, que até o final pressinou em busca do empate.

- No jogo contra o Vasco, conseguimos colocá-los pra trás. O time que está perdendo sempre ataca mais, por isso a Ponte veio forte. Não foi um grande segundo tempo, mas conseguimos segurar bem as chances de gol deles.

Pela Série A, o Alviverde volta a campo somente no próximo domingo, às 18h30, contra o Internacional, no Estádio do Vale.  Antes, na quarta-feira, o time encara o Fluminense, às 21h50m, no novo Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Enderson Moreira - técnico do Goiás (Foto: Fernando Vasconcelos / Globoesporte.com) 
Enderson Moreira gostou do viu do Goiás em Campinas (Foto: Fernando Vasconcelos / Globoesporte.com)
 
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Esmeraldina Hélika Rios recebe faixa de finalista do Musa do Brasileirão

Estudante de direito e modelo, jovem de 20 anos será a representante do Goiás no concurso entre os vinte times da Série A: 'Estou feliz e confiante'

Por Elisângela Nascimento Goiânia, GO

Estudante do 5º período de direito e modelo, a esmeraldina Hélika Rios está otimista para disputar o Musa do Brasileirão 2013. Ao receber a faixa de representante oficial do Goiás no concurso, nesta segunda-feira, ela revelou que já está em ritmo de preparação para conquistar os votos dos internautas.

- Estou feliz e confiante porque eu tenho o apoio da torcida do Goiás, que se identifica muito comigo. Sou esmeraldina desde o dia que nasci porque venho de uma família que é toda apaixonada pelo Goiás.

Após mais de uma semana de votação, Hélika venceu a também esmeraldina Adília Lira e foi escolhida uma das 20 finalistas do Musa do Brasileirão. Prestes a completar 21 anos em setembro, a jovem de 1,67 cm de altura tem experiência e conta que venceu dois dos quatros concursos que já disputou. A conquista mais recente foi o de Musa do Goianão 2013.

O segredo para ser vencedora, revela, é ter determinação, independente do sacrifício. E para ocupar o posto que foi da torcedora do grêmio Martina Spier, no ano passado, a goiana não mede esforços.

- Sou uma pessoa focada. Por isso, estou me preparando  para vencer. Faço muita musculação, sempre acompanhada do meu personal, e mantenho uma dieta regrada. Estou comendo basicamente salada, clara de ovo, frango e batata. Não é fácil, mas estou empolgada por representar o meu time do coração.

Hélika Rios, musa do Goiás (Foto: Elisângela Nascimento/G1) 
Hélika Rios: gata recebe a faixa de Musa do Goiás (Foto:ElisângelaNascimento/GloboEsporte.Com)
 
Prima do ex-goleiro do Goiás Kleber Guerra, Hélika afirma que tem uma relação de cumplicidade com a torcida alviverde e faz questão de assistir a todos os jogos que pode. No entanto, a morena diz que costuma ir desacompanhada ao estádio. Isso porque, revela, seu namorado é torcedor do Vila Nova-GO, maior rival do clube esmeraldino.

- Sou fanática pelo Goiás, mas só tive namorado torcedor do Vila Nova. Eu levo numa boa porque sempre gostei mais de futebol do que os namorados que tive.

No próximo domingo (24), Hélika embarca para o Rio de Janeiro, onde cumpre os primeiros compromissos do Musa do Brasileirão.

As 20 candidatas dos clubes da Série A escolhidas pelos internautas serão divididas em quatro grupos de cinco cada, representadas pelas letras A, B, C e D. Cada grupo vai para votação individual. A vencedora do grupo A enfrenta a vencedora do C, e a melhor do grupo B disputa com a do D. As duas semifinalistas se encontram na final.

O resultado da nova Musa do Brasileirão será anunciado no dia 2 de dezembro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/go/musa-do-brasileirao-2013/noticia/2013/08/esmeraldina-helika-rios-recebe-faixa-de-finalista-do-musa-do-brasileirao.html

Carpegiani cita 'discussão forte' para explicar ausência em entrevista

Técnico da Ponte Preta pede desculpas por postura após derrota por 1 a 0 para o Goiás e revela desentendimento nos bastidores: 'Fiquei muito irritado'

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Paulo César Carpegiani, novo técnico da Ponte (Foto: Reprodução EPTV) 
Paulo César Carpegiani quebrou o silêncio nesta segunda-feira (Foto: Reprodução EPTV)
 
Paulo César Carpegiani quebrou o silêncio nesta segunda-feira. Depois de se recusar a participar da entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Goiás, no último domingo, o técnico falou com a imprensa na reapresentação do elenco e citou um desentendimento interno, sem revelar o motivo e com quem, para explicar a ausência na sala de imprensa do Estádio Moisés Lucarelli e pediu desculpas pela postura.

- Eu tive um desentendimento no corredor que me irritou bastante e não estava preparado para encarar vocês (jornalistas). Peço desculpas. Não sei perder, não aceito perder. Aliado ao problema, não me senti preparado. Foi uma coisa pessoal, interna, mas não foi com jogador. Em nenhum momento, foi desacato à imprensa ou desmerecimento com o torcedor da Ponte. Eu tive uma discussão forte. Estava muito mais irritado com isso do que com o que aconteceu em campo – justificou o comandante alvinegro, que não quis prolongar o assunto.

Eu tive uma discussão forte. Estava muito mais irritado com isso do que com o que aconteceu em campo"
Carpegiani, técnico da Ponte
 
Sem entrar em detalhes sobre o problema no corredor do vestiário, onde, além de comissão técnica, atletas e departamento de futebol, apenas diretores do clube têm acesso, Carpegiani garantiu que o episódio não foi suficiente para fazê-lo pensar em deixar o cargo, mas também fez questão de enfatizar que só continuará à frente da equipe até o momento em que considerar positiva a sua contribuição.

- Não estou aqui para estragar ou atrapalhar nada. Estou aqui porque quero trabalhar pela Ponte. Gosto de estar aqui. Quando não me sentir mais à vontade, a diretoria sabe que conversarei abertamente. O contrário é recíproco. Até o momento, alguma coisa de diferente que vi não é suficiente (para sair). Sei que a Ponte necessita de mim neste momento.

Foi a segunda partida consecutiva que Carpegiani cancelou a entrevista consecutiva, repetindo o que já havia acontecido após o revés por 3 a 1 para o Vitória, na quarta-feira passada, em Salvador. Por meio da assessoria de imprensa do clube, ele também já deixou claro que, mesmo se a Ponte tiver dois jogos ao longo da semana, só falará antes de um deles.

Sobre o duelo contra o Goiás, no qual a Ponte foi dominada no primeiro tempo, melhorou na etapa final, mas não conseguiu evitar a derrota, Carpegiani admitiu a fraca atuação do time.

- O primeiro tempo que fizemos não pode acontecer. Foi realmente abaixo da crítica, e aceitamos todos os tipos de pressão. Podemos atuar mal, mas garra e disposição não podem faltar nunca. No segundo tempo melhoramos, buscamos, mas não conseguimos furar o bloqueio do Goiás. O jogo foi o que se viu. Não tinha muito o que falar – completou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2013/08/carpegiani-cita-problema-interno-para-explicar-ausencia-em-entrevista.html

Walter decide, Goiás vence, embala e deixa Ponte em alerta no Brasileirão

Walter decide, Goiás vence, embala e deixa Ponte em alerta no Brasileirão
 
A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

A dependência de Ponte Preta e Goiás em relação a William e Walter, respectivamente, ficou evidente no duelo entre os times na tarde deste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto a Macaca sofreu com o isolamento do seu camisa 9, o Esmeraldino comemorou a atuação mais participativa do seu artilheiro. Com um gol no primeiro tempo - o sexto na Série A -, Walter foi decisivo e garantiu a vitória goiana por 1 a 0, diante de 4.416 pagantes, para uma renda de R$ 48.315,00.

O resultado embalou de vez o Goiás e ligou o alerta máximo na Alvinegra campineira. Foi o quarto jogo consecutivo sem derrota dos goianos, que pegaram o elevador e subiram para a nona colocação, com 21 pontos. Na parte de baixo da tabela, a Ponte amargou a segunda derrota consecutiva e estacionou nos 15 pontos, à beira da zona de rebaixamento. É a 16ª, com um ponto a mais em relação ao Criciúma, que abre a degola. A torcida não perdoou o tropeço em casa e protestou nos minutos finais, com gritos de 'queremos jogador'.

Os times voltam a campo na quarta-feira por competições diferentes. Pela Sul-Americana, a Ponte enfrenta o Criciúma, em Santa Catarina. No Maracanã, o Goiás tem pela frente o Fluminense, pela Copa do Brasil. Ambas as partidas estão marcadas para as 21h50. Pelo Brasileirão, o próximo desafio da Macaca está marcado para sábado, às 18h30, quando recebe o Cruzeiro, novamente no Majestoso. No domingo, o Goiás visita o Inter, às 18h30.

Waklter gol Goiás (Foto: Luciano Claudino / Ag. estado) 
Walter comemora gol decisivo do Goiás contra a Ponte Preta (Foto: Luciano Claudino / Ag. estado)
 
Goiás domina no primeiro tempo e marca com Walter
O placar de 1 a 0 para o Goiás no primeiro tempo pode ser considerado injusto. Pelo futebol apresentado pelos dois times, a vantagem esmeraldina até merecia ser maior. Os visitantes dominaram do início ao fim. Walter deu o aviso logo aos cinco minutos, com uma cabeçada perigosa. Hugo, com uma bomba, também chegou perto. Com um meio de campo apático, a Ponte não esboçava reação e as ligações diretas beneficiavam a defesa do Goiás.

O gol do Goiás parecia questão de tempo. Na segunda chance clara que teve, Walter não desperdiçou. Aos 17 minutos, ele completou com categoria uma jogada que começou em uma roubada de bola de Dudu Cearense sobre Everton Santos e teve sequência com um passe de Renan Oliveira no campo de defesa para William Matheus avançar sem marcação pela esquerda. O cruzamento ainda desviou em Artur e a bola sobrou limpa para Walter mandar no contrapé de Roberto.

Sem criatividade, a única aposta da Macaca era na bola parada. Foi assim que Artur, em uma cobrança de falta da intermediária, obrigou Renan a fazer a primeira defesa difícil na partida, aos 42 minutos. Enquanto isso, o Goiás continuava perigoso. Hugo comandava as jogadas ofensivas, e Walter fazia o time jogar com toques inteligentes. Os dois ainda tentaram ampliar, mas pararam em Roberto. No fim das contas, o 1 a 0 para o Goiás na primeira etapa foi lucro para a Ponte.
Ponte melhora, mas não consegue o empate

A fraca atuação da Ponte no primeiro tempo obrigou Carpegiani a mexer. As apostas foram em Luis Advíncula e Fernando Bob, que entraram nos lugares de Artur e Everton Santos, respectivamente. A Macaca voltou melhor. Se na etapa inicial Renan só foi trabalhar no fim, no segundo tempo precisou agir logo aos seis minutos, quando Chiquinho bateu colocado, e o camisa 1 do Goiás evitou o empate. Na sequência, só torceu em nova finalização perigosa de Chiquinho.
Carpegiani, então, promoveu a terceira substituição. Com Uendel no meio, ele sacou o volante Baraka e colocou Rodrigo Biro para reforçar o apoio pela esquerda. Com a pressão da Ponte, o Goiás praticamente abdicou do ataque e se limitou a defender. A Ponte tentou o empate até o fim. William ainda acertou o travessão em chute da entrada da área. Pouco depois, Chiquinho já saia para comemorar quando a defesa desviou a finalização que tinha endereço certo. Foi a última esperança da Ponte para evitar a derrota. O Goiás respirou aliviado e saiu de Campinas com os três pontos.

 
FONTE:

Conto das Arábias de Jobson: 'Estou disposto a mudar antes que seja tar

Aos 25 anos, atacante acredita em virada na Arábia Saudita, onde a bebida alcoólica é proibida e ele anda de Camaro, presente da diretoria do Al-Ittihad

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

Aos 25 anos, Jobson acertou contrato de um ano de empréstimo com o Al-Ittihad. Nesta terça-feira, o jogador completa sua primeira semana na Arábia Saudita. Apesar do pouco tempo, ele já percebeu a importância da oração para o islamismo e o extremo rigor em relação às bebidas alcoólicas, que são proibidas no país. O consumo pode levar à prisão. Aprisionado aos problemas e polêmicas de um passado recente, o atacante quer, enfim, se ver livre dos fantasmas que assombram sua carreira. No país onde é proibido beber álcool, Jobson mostra sede pelo momento da virada para que sua passagem não se transforme em um conto das Arábias.

Jobson posa na frente do Camaro que ganhou para circular pelas ruas de Jidá (Foto: Divulgação).
 
- É o momento da virada. Realmente, aqui é um lugar para eu me recuperar. Estou longe de festas, tentações, de bebidas e outras coisas. É mesmo o momento de mudar minha vida para muito melhor. Escolhi vir para cá, pois estou disposto a ter paz, mudar antes que seja tarde. Deus me deu essa nova chance na minha vida. E minha vida é Deus – afirmou Jobson, por telefone.

Com fé em Deus, Jobson reza por dias melhores. Mas, para isso, não se apega aos costumes islâmicos. Os primeiros dias em Jidá, onde mora em um hotel, mostraram para Jobson uma nova cultura:

É o momento da virada. Realmente, aqui é um lugar para eu me recuperar. Estou longe de festas, tentações, de bebidas e outras coisas"
Jobson
 
- A reza me chamou atenção. Estava no shopping e, do nada, tudo parou por 20 minutos para eles rezarem. Aí fecha tudo, não tem como comprar nada. Se você estiver na loja, vai ficar lá dentro (risos). Achei engraçado e legal, é uma cultura que serve para ter respeito. Vou aprender e me adaptar.

São cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção à Meca.

Na sua nova realidade, Jobson tem recebido ajuda do atacante Fernando Baiano, que defende o mesmo time e consegue se virar no inglês. Além do companheiro, os jogadores têm tradutores à disposição e também o facilitador de o técnico Beñat San José ser espanhol.

- A gente entende um pouco - garantiu Jobson.

Difícil mesmo será buscar na leitura da imprensa local algo para se informar. O alfabeto árabe se escreve e se lê de trás para frente. Mas, num português claro, Jobson parece ter entendido bem uma das leis locais.
- Aqui não existe isso (de beber álcool). É preso na hora. É bom que as pessoas vão entender que não sou nada do que falavam – destacou Jobson, usando o meio onde vive atualmente para se defender.
Enquanto tenta não se desviar do caminho certo, Jobson também precisará manter a direção fora das quatro linhas, dirigindo o possante Camaro preto que ganhou da diretoria do Al-Ittihad.

Filosofia do WhatsApp e estreia na segunda-feira
Jobson, que tem contrato com o Botafogo até 2015 e foi emprestado de graça, acredita em um novo momento no clube saudita, depois das polêmicas em que se envolveu ao longo da carreira. Sua estreia pelo Al-Ittihad será na próxima segunda-feira, quando o time enfrentará o Al Shabab Riyadh, na rodada de abertura do campeonato nacional.

Esse primeiro momento aqui foi muito bom. Se aceitei vir para cá, é porque eu realmente  quero. Tratam a gente muito bem"
Jobson
 
- Esse primeiro momento aqui foi muito bom. Se aceitei vir para cá, é porque eu realmente  quero. Tratam a gente muito bem. Estou muito feliz, fui bem recebido. Espero estrear bem na segunda-feira, com gol e vitória - afirmou o jogador.

Para matar saudade do filho Vitor Leandro, de três anos, e da mãe Maria de Lourdes, Jobson usa recursos da Internet e, como uma criança, ri e se diverte com o WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens via celular:

- Faço contato por telefone, Skype, Facebook e WhatsApp. O WhatsApp está quebrando todas as operadoras do Brasil (gargalhada) É de graça! Quebrou todas as operadoras (risos).

Polêmicas e carrinho de compras com vodca e carnes

Jobson são caetano suposta agressão a esposa (Foto: Eduardo Anizelli / Folha Press) 
Jobson na DP com braço machucado depois de suposta agressão a esposa (Foto: Folha Press)
 
Ao longo de sua carreira, o jogador teve problemas com bebidas. O médico Roberto Hallal, que acompanhou Jobson por três meses em 2012, relatou o relacionamento problemático com o álcool.

Em Laranjeiras, bairro onde morou quando defendeu o Botafogo, são muitos os relatos de testemunhas dos carrinhos de compras do atacante no supermercado próximo a sua antiga residência. Três itens eram essenciais, mesmo em dias de semana: vodca, carne e energético. Moradores e porteiros do prédio onde ele viveu também relatam casos de exageros, sonecas do atacante dentro do carro na garagem durante as madrugadas e animados churrascos.
Jobson, porém, diz que não tem problemas com bebida.

Em janeiro de 2010, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva suspendeu o jogador por dois anos depois que exames antidoping flagraram cocaína em sua urina em dois jogos do Botafogo no Brasileiro de 2009. No julgamento, Jobson disse ter usado crack. O caso foi julgado em setembro de 2011 pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que também deu pena de dois anos. Como a suspensão passou a contar em 2010, o atacante foi liberado para voltar aos gramados em março do ano passado.

Contratado em definitivo pelo Botafogo depois do bom desempenho no Campeonato Brasileiro de 2009, Jobson, aos 25 anos, já passou por Bahia, Atlético-MG, Barueri e São Caetano, clube no qual foi afastado e até mesmo proibido de entrar.

Quando estava no clube paulista, o atacante esteve envolvido em polêmica com a ex-mulher Thayne Bárbara, mãe de seu filho, que o acsuou de agressão. O caso acabou na delegacia. Em outro episódio, ele também parou na DP por desacato ao tentar escapar de uma blitz. Na ocasião, o carro estava sendo conduzido por um amigo sem habilitação, já que o jogador havia consumido álcool.

No discurso, Jobson garante viver novo momento na Arábia Saudita e afirma que sua resposta para quem aposta que sua passagem pelo país não terminará bem virá com o tempo:
- Não vou falar nada agora. Vou deixar eles (os críticos) verem.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2013/08/conto-das-arabias-de-jobson-estou-disposto-mudar-antes-que-seja-tarde.html

Acre leva 25x1 em set do Brasileiro de Vôlei Infanto-Juvenil e perde jogo

Seleção Acreana foi massacrada por 3 sets a 0 pelo time do Maranhão na tarde desta segunda-feira, em Maceió. Time teve desempenho ruim

Por GLOBOESPORTE.COM Rio Branco, AC

Seleção Acreana disputa Brasileiro de Vôlei Infanto-Juvenil, em Maceió (AL) (Foto: Divulgação/Feav) 
Seleção Acreana disputa Brasileiro de Vôlei InfantoJuvenil, em Maceió (AL) (Foto: Divulgação/Feav)
 
A Seleção Acreana encarou 18h de viagem e tinha a esperança de fazer uma estreia de sucesso no Campeonato Brasileiro de Vôlei Infanto-Juvenil feminino da 2ª Divisão. Não passou de um sonho para as meninas acreanas. O time perdeu por 3 sets a 0 para o Maranhão na tarde desta segunda-feira (19), no ginásio FAV/V2, em Maceió (AL).
A derrota poderia ter sido como qualquer outra, mas ficará marcada. Foi um massacre. Nos três sets, as parciais tiveram grande diferença de pontos. As parciais foram de 25/6, 25/1 e 25/17.
A Seleção Acreana volta a quadra nesta terça-feira (20), no ginásio FAV/V2, para enfrentar a equipe de Rondônia e tenta a recuperação no torneio.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/ac/noticia/2013/08/acre-leva-25x1-em-set-do-brasileiro-de-volei-infanto-juvenil-e-perde-jogo.html

Elenco do Praia se reapresenta, e Mari inicia treinos com bola

Meninas do Praia Clube tiveram quatro dias para visitar família. Segundo Spencer, estreia na Superliga está prevista para outubro, contra Rio Sul

Por Gullit Pacielle Uberlândia, MG

Herrera, Mari e Spencer Lee do Praia Clube (Foto: Gullit Pacielle) 
Spencer Lee volta a pré-temporada(Foto: Gullit Pacielle)
 
Após o feriado prolongado, as atletas do vôlei do Praia Clube voltaram à rotina normal de treinamentos. A reapresentação ocorreu na manhã desta segunda-feira, no G2, para os trabalhos da temporada de 2013/14. Com exceção de Juliana Carrijo, todas as atletas são de fora e aproveitaram para visitar os familiares.

Para o técnico Spencer Lee, o foco agora é treinar a parte coletiva.

– Depois de 45 dias de trabalho intenso, liberamos as meninas para visitar a família e voltar com muita vontade de treinar. Nesta reapresentação, a Mari já começou a treinar com bola e aos poucos ela vai readquirindo a melhor forma – disse.


O treinador ainda falou sobre o retorno da cubana Herrera e também da apresentação da americana Kim Glass.

– A Herrera volta a treinar com bola dentro de 20 ou 30 dias. Pelas informações que tive, a Glass deve chegar em Uberlândia daqui uns 10 dias – contou Spencer.

A tabela da Superliga ainda não foi divulgada oficialmente. Porém, no arbitral das equipes, foi anunciado para os dirigentes uma pré-tabela a qual consta que o Praia estreia no dia 1 de outubro, diante do Rio Sul.

Sacrifício positivo: Emanuel e Evandro estreiam parceria no Slam de Moscou

Sem perspectiva de título do Circuito Mundial com Alison e Vitor Felipe, respectivamente, atletas aprovam determinação da técnica Letícia Pessoa

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

Em um ato falho, Emanuel trocou os nomes de Alison e Evandro. Uma confusão compreensível, visto a surpresa do veterano ao receber recentemente a notícia de que a parceria campeã mundial com o Mamute seria desfeita em prol de uma experiência com o jovem bloqueador carioca. Como os atletas citados não aspiravam mais ao título do Circuito Mundial 2013, a técnica Letícia Pessoa decidiu dar aos novatos Evandro e Vitor Felipe a oportunidade de dividir a quadra com os medalhistas olímpicos nos Grand Slams de Moscou e Pequim. Uma passagem curta, mas valiosa para quem sonha com uma vaga nos Jogos de 2016.

- Para mim foi uma novidade formar esta parceria neste exato momento porque realmente estou treinando há muito tempo com o Alison. Mas por outro lado é uma motivação tanto para mim e o Evandro quanto para mim e o Alison, porque vamos voltar a jogar juntos no Circuito Brasileiro e partir de São Paulo no Circuito Mundial, e isso vai fazer com que a gente valorize as qualidades de cada jogador. Se eu estiver jogando com o Alison (referindo-se a Evandro) vou valorizar ao máximo o que ele tem de qualidades, como também quando eu voltar a jogar com o Alison, vou valorizá-lo o máximo que eu posso. É uma forma de motivar e mostrar que a seleção brasileira pensa sempre em ter os melhores atletas sempre jogando juntos – disse Emanuel.


Emanuel e Evandro volei de praia (Foto: Helena Rebello) 
Emanuel e Evandro vao jogar juntos os Grand Slams de Moscou e Pequim (Foto: Helena Rebello)

Aos 23 anos, Evandro acaba de comemorar seu primeiro título no Circuito Mundial ao lado de Vitor Felipe. Em Berlim, a jovem dupla sagrou-se campeã do Grand Slam alemão e se despediu temporariamente. Muito animado com a oportunidade, o jovem bloqueador tem consciência para importância de sugar ao máximo as lições que Emanuel possa lhe transmitir.

- Ele quer me deixar bem à vontade, e eu só tenho a crescer com o contato desta experiência dele com a minha vontade. Esta foi a melhor coisa que a Letícia fez, pelo menos para mim, que nunca tinha sonhado jogar ao lado de um multicampeão como o Emanuel, que dispensa comentários.. A ficha só caiu na terça-feira quando começamos a treinar juntos. Olhei para o lado e não vi o Vitor, vi o Emanuel, falei “caramba...”. Estou muito feliz, por mais que seja só por duas etapas.


Alison e Emanuel mundial volei de praia polonia (Foto: FIVB) 
Alison e Emanuel voltam a jogar juntos no GrandSlam de São Paulo e no Circuito Brasileiro (FIVB)
 
Para Emanuel, mais do que movimentar a atual temporada, o objetivo da mescla das parcerias é deixar claro para os atletas que a seleção é soberana nas decisões sobre a formação das duplas e que, desta forma, o Brasil tem mais chances de lucrar em 2016.

- A filosofia é o que mais interessa, isso de ter os quatro melhores atletas do Brasil jogando nas Olimpíadas. Então temos que fazer um sacrifício em prol deste objetivo. (...) A seleção brasileira trouxe mais credibilidade para os jogadores mais jovens, tanto o Evandro quanto o Vitor, o Álvaro, os próprios Pedro e Bruno. Vemos esta evolução, e só estamos nos primeiros seis meses deste formato de seleção. Então imagino que entendo cada vez mais esta filosofia e mantendo esta estrutura de treinamentos, em dois anos teremos os melhores jogadores do planeta.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/08/sacrificio-positivo-emanuel-e-evandro-estreiam-parceria-no-slam-de-moscou.html

Rodrigão coloca Bernardinho como fundamental para sucesso da seleção

Meio de rede, que defendeu o Brasil entre 1999 e 2012, coloca filosofia do técnico como diferencial para manutenção ciclo vitorioso do país no vôlei

Por Bruno Gutierrez Santos, SP

Rodrigão na praia (Foto: Juliana Vieira / GloboEsporte.com) 
Rodrigão exaltou Bernardinho no comando seleção (Foto: Juliana Vieira / GloboEsporte.com)
 
O momento atual da seleção brasileira masculina de vôlei é de grande renovação. Para Rodrigão, meio de rede que defendeu o Brasil entre 1999 e 2012, a situação é semelhante a enfrentada pelo grupo em que ele estava, no início do trabalho de Bernardinho, em 2000.

Para o experiente jogador, de 34 anos, o novo elenco passa por reestruturação, mas tem tudo para continuar o ciclo vitorioso, principalmente, pela presença do treinador. Para Rodrigão, Bernardinho é uma das peças fundamentais para mais títulos.

- Acho que foi bem parecida (a renovação). A gente tinha só Giba, Gustavo e Ricardo. Depois continuaram por pouco tempo Giovane e Maurício. Sobraram cinco ou seis que eram da geração passada e o resto tudo novo. Quando o Bernardo chegou, ele mudou muito a filosofia. Acho que essa é a grande diferença. A filosofia do Bernardo continua e o Brasil tem tudo para continuar ganhando. O Bernardo é um grande incentivador. Independente do time que tiver em mãos, a seleção deve continuar no caminho certo.

Segundo o meio de rede, que neste ano também passou a atuar no vôlei de praia, a responsabilidade deste grupo é maior que do anterior, devido aos resultados conquistados nos últimos anos. Apesar disso, ele confia nos jogadores e diz que os novatos saberão lidar com este tipo de pressão.

- É normal, como a gente também tinha (a responsabilidade) de chegar numa Olimpíada, numa final olímpica. A pressão, a cada ano que passa, a cada conquista, vai aumentando. Só que não pode ficar carregando isso. Ele sabem que, na hora de entrar na quadra, tem de esquecer os problemas e fazer o que gosta. Todos tem consciência disso e não terão muitos problemas.
Rodrigão também elogiou os jogadores que estão com Bernardinho. Ele lamentou a derrota na final da Liga Mundial para a Rússia, mas disse acreditar que o Brasil está no caminho certo para o sucesso.

- Vários jovens estão chegando. Alguns com uma certa experiência, como Bruninho e Vissotto. Acho que são os carros-chefe da seleção. O time sentiu um pouco, principalmente na fase final, a presença do Murilo, do Cidão, que juntamente com os outros que eu citei seriam os mais experientes do grupo. Então, o time se abateu, sentiu a pressão de ter que ganhar da Rússia e foi um resultado atípico. Mas, acho que está num caminho certo, a seleção é bem servida de grandes talentos. Temos tudo para continuar no topo.

E a Rússia?
O veterano também falou sobre a Rússia. Apesar de ter sido a pedra no sapato da seleção nas Olimpíadas e na Liga Mundial, Rodrigão não vê os rivais no mesmo patamar de Brasil e Itália. Para ele, os russos ainda não possuem o mesmo histórico vitorioso.

- A Rússia tem de ganhar mais coisa para ser um Brasil. Tudo bem, foram campeões olímpicos, da Liga Mundial. Mas acho que a seleção brasileira ganhou muito mais que a Rússia nos últimos anos. Não dá para comparar todo sucesso que o Brasil e a Itália tiveram. A Rússia está aquém do nível dessas seleções.

Por fim, o meio de rede colocou a Rússia entre os rivais para o Mundial da Polônia, em 2014, e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Entretanto, ele ressaltou que existem muitos países em fase de transição e que ainda surgirão outras potências.

- Tem muita seleção que irá chegar forte em 2016. Acredito que no Mundial serão novas seleções, muito mais bem preparadas. Esse primeiro ano pós Olimpíada é muito difícil, com muitas mudanças e nem todos se adaptam rapidamente. O Brasil e a Rússia levaram uma certa vantagem porque chegaram na final olímpica, sabem mais ou menos a caminho e estão um passo a frente. Mas, para o próximo ano, com o Mundial na Polônia, e nas Olimpíadas em 2016, vamos ter mais concorrentes.

vôlei bernardinho brasil treino (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
 Com seleção renovada, Brasil segue sob o comando de Bernardinho (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
 
FONTE:

Jogadoras do Jacareí são 'adotadas' por Barueri e jogarão a Superliga

Prefeitura antecipa realização de projeto, assume a equipe e dá todas as garantias à CBV para que atletas disputem a edição 2013/2014 da competição

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Levantadora Fernandinha do Jacareí Vôlei (Foto: Danilo Sardinha/Globoesporte.com) 
Fernandinha comemora a manutenção do grupo (Foto: Danilo Sardinha/Globoesporte.com)
 
A iniciativa da campeã olímpica Fernandinha, da oposto Renatinha e da ponteira Soninha deu certo. Depois de promessas não cumpridas em Jacareí e da ameaça de ficarem sem emprego por conta da falta de patrocínio, as jogadoras partiram em busca de alternativas com a esperança de manterem o projeto em uma nova casa. Com o apoio da Prefeitura de Barueri, o time foi "adotado" e confirmado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) na Superliga 2013/2014.

- Ficamos muito satisfeitos com o desenrolar desta situação. As atletas buscaram este patrocínio e só nos cabe parabenizá-las por esta conquista. Nós vimos que a Prefeitura está realmente disposta a tocar este projeto. Conversamos com os clubes e optamos pela substituição. Este é um projeto que Barueri já tinha interesse em realizar há algum tempo e que, agora, foi apressado e sai do papel - disse Renato D' Ávila, superintendente da CBV.

De acordo com a entidade, o secretário de Esporte, Paulo Sérgio do Nascimento, ofereceu todas as garantias exigidas para que o time tenha o direito de disputar a competição sem nenhum tipo de risco.

- Esta nova equipe é muito bem-vinda, até porque faz parte do projeto da Secretaria de Esporte de Barueri a criação de equipes principais e de alta performance em todas as modalidades. Certamente, as novas atletas do vôlei que acabam de chegar serão como referência para nossos alunos, equipes de base e até mesmo incentivo para novos adeptos de atividades esportivas - afirmou.

Pela busca de patrocínio, a equipe abriu mão da disputa da Copa São Paulo, competição preparatória para o Estadual.

- Estou muito feliz por conseguirmos manter o time unido e por termos sido tão bem recebidas por uma cidade do nível de Barueri. Sentimos que é um lugar que valoriza o esporte e que nos recebeu de braços abertos. Estamos muito honradas e motivadas para esta nova fase - disse a levantadora Fernandinha.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/jogadoras-do-jacarei-sao-adotadas-por-barueri-e-jogarao-superliga.html