domingo, 4 de agosto de 2013

Fred perde novo pênalti, e Flu e Ponte ficam no empate em Campinas: 1 a 1

Tricolor desperdiça muitas chances na etapa final, mas conquista o primeiro ponto fora de casa no Brasileiro. Macaca segue irregular como mandante

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

A Ponte Preta tentava melhorar seu desempenho como mandante e ainda se recuperar da derrota para o Coritiba. Já o Fluminense queria alcançar sua segunda vitória seguida sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. Mas nenhum dos dois adversários conseguiu alcançar seu objetivo na tarde deste domingo com o empate em 1 a 1 no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gum abriu o placar para o Tricolor no início do segundo tempo e William empatou para a Macaca no fim do jogo.

Na segunda partida de Luxemburgo, o Fluminense perdeu muitas chances de garantir a vitória e acabou castigado. A principal lamentação dos tricolores, porém, aconteceu ainda na etapa inicial, quando o capitão Fred voltou a desperdiçar um pênalti. Mas ao contrário do que aconteceu diante do Cruzeiro na última quarta-feira, dessa vez o gol fez falta. Foi a 30ª cobrança do atacante com a camisa do clube das Laranjeiras - incluindo três em decisões por pênalti - e o sexto erro. Em compensação, a equipe conseguiu seu primeiro ponto atuando como visitante e viu o jovem lateral Igor Julião, de apenas 18 anos, se destacar como um dos melhores do jogo.
- Futebol é assim mesmo. O primeiro tempo foi disputado. No segundo, o nosso time jogou bem, mas erramos muito. Erramos o pênalti e o último passe - lamentou Fred.

Já a Ponte do técnico Paulo César Carpegiani segue irregular em casa. Em seis jogos até agora, apenas uma vitória, dois empates e três derrotas.

- Entro sempre na intenção de fazer o meu melhor e hoje eu pude ajudar o time da Ponte Preta. Saio de campo feliz - afirmou o atacante Alemão, autor da assistência para William.

william ponte preta gum fluminense série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Gum e William disputam a bola em Campinas: atacante e zagueiro marcaram os gols no empate em 1 a 1 entre Ponte Preta e Fluminense na tarde deste domingo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
 
O resultado pouco mudou a situação das duas equipes na tabela de classificação. O Fluminense chegou aos 13 pontos e subiu para a 11ª posição. Já a Ponte alcançou os 11 pontos ganhos e ocupa o 15º lugar. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira para encarar o Vitória, às 19h30m (de Brasília), no Barradão. No dia seguinte, a Macaca encara o Vasco, às 21h (de Brasília), em São Januário.

Jogo morno, roteiro repetido no pênalti

roberto ponte preta fluminense série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Roberto comemora a defesa no pênalti de Fred (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
O jogo começou devagar no Moisés Lucarelli. Enquanto a Ponte Preta buscava melhorar sua campanha como mandante, o Fluminense queria mostrar que a má fase tinha ficado no passado. Entre passes errados e poucas faltas (apenas quatro nos primeiros 20 minutos de bola rolando), os rivais optaram pela cautela antes do ataque. Jogando em casa, a Macaca dominava a posse de bola, mas pouco ameaçava a meta de Diego Cavalieri. A primeira chance clara surgiu apenas na metade do primeiro tempo, quando Geovani deixou Régis na cara do gol e o lateral chutou por cima.

Enquanto isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo gritava muito à beira do campo e tentava orientar o Fluminense. Com Fred apagado e chegando até a tropeçar sozinho em um lance, o Tricolor demorou a se encontrar no jogo. Mas quando o fez, passou a dominar as ações e quase abriu o placar. Primeiro com Rafael Sobis, que cobrou falta da entrada da área no travessão. Depois, em pênalti sofrido pelo jovem Igor Julião em bela jogada pela direita. Fred pegou a bola e repetiu o roteiro apresentado na última quarta-feira contra o Cruzeiro: viu Roberto defender a cobrança e o rebote. Na sequência, o goleiro da Ponte ainda fez outra grande defesa em cabeçada de Carlinhos após cobrança de escanteio.

Flu perde chances e a vitória
A cautela da etapa inicial deu lugar à velocidade no segundo tempo. E bastaram quatro minutos para o Fluminense abrir o placar. No primeiro lance de perigo, Wagner lançou Fred, mas a defesa fez o corte. Logo em seguida, a bola de Wagner achou Rafael Sobis na área. O atacante cruzou para trás e Gum, livre na pequena área, cabeceou para fazer 1 a 0. Foi o sétimo gol de cabeça do 
Tricolor no Brasileirão.

A vantagem do Flu no placar deixou o jogo mais aberto. E a Ponte Preta quase empatou em um lance de inteligência de Adrianinho. O apoiador bateu direto para o gol uma falta lateral e obrigou Cavalieri a se esticar todo para fazer grande defesa. Ainda assim, era o time carioca que mais criava. Em seu primeiro jogo como titular entre os profissionais, Julião era a principal válvula de escape e se destacava com boas jogadas pela direita. Em uma delas, o lateral achou Wagner livre na área, mas o meia chutou por cima. Gum também quase ampliou após escanteio.
Vendo seu time acuado, Carpegiani mandou a Macaca para o ataque. Além de Adrianinho, colocou em campo mais dois jogadores ofensivos: o meia Brian Sarmiento e o atacante Alemão. E chegou ao empate em um das poucas falhas da defesa tricolor. Alemão recebeu livre pela direita e cruzou rasteiro para William dar números finais ao jogo.

gum fluminense ponte preta série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Gum festeja seu gol contra a Ponte Preta neste domingo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/04-08-2013/ponte-preta-fluminense.html

Dunga recorda Gre-Nal de 2012: 'De novo, ficamos com 9 e não perdemos'

Inter empatou em 1 a 1 com o Grêmio neste domingo, na Arena

Por Tomás Hammes Porto Alegre
 
Dunga, na chegada à Arena, antes do Gre-Nal 397 (Foto: Tomás Hammes/GLOBOESPORTE.COM) 
Dunga, na chegada à Arena, antes do Gre-Nal 397 (Foto: Tomás Hammes/GLOBOESPORTE.COM)
 
A história se repete. Assim como ocorreu na despedida oficial do Olímpico (empate em 0 a 0, que não se confirmou, já que o Grêmio ainda atuou no Velho Casarão em 2013), um novo Gre-Nal terminou em igualdade. O empate em 1 a 1 entre Inter e Grêmio teve contornos de vitória para os visitantes. Até pelo fato de, novamente, segurar a pressão com apenas nove homens em campo.
Dunga ainda não era o técnico do Inter na última rodada do Brasileirão de 2012. Na ocasião, o clube era comandado pelo interino Osmar Loss. Em um jogo disputado, Muriel e Leandro Damião acabaram expulsos pelo árbitro Héber Roberto Lopes.

Desta vez, Fabrício Neves Correa deu cartão vermelho para Jorge Henrique e Fabrício. Apesar da vantagem numérica (nas duas situações, o Grêmio ficou com 10 jogadores), o time de Renato Gaúcho não conseguiu traduzir em três pontos. E a reiteração do episódio foi citado pelo treinador colorado:

- O adversário era favorito, jogava com 40 mil torcedores. Mais uma vez, o Inter ficou com nove jogadores e não perdeu.

Dunga ainda questionou os critérios de Correa. Principalmente em relação a expulsão de Fabrício, que acabou expulso ao atingir Ramiro. E ainda falou sobre o estado que Leandro Damião se apresentou no vestiário.

- Se o Fabrício mereceu cartão vermelho, cada partida vai acabar com cinco, seis jogadores em campo. E o Damião está todo arranhado lá dentro. Parece que foi para guerra, e não um jogo de futebol. Mas meu time ficou com nove e conseguiu ficar com o empate - disse.

Na próxima rodada, o Inter encara o Atlético-PR. Será no domingo, a partir das 18h30, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Renato elogia desempenho, mas lamenta empate: 'Banho de água fria'

Treinador admitiu que Adriano deveria ter sido expulso, mas acha que Willians também merecia a punição

Por Diego Guichard Porto Alegre

Satisfeito com o desempenho, mas inconformado com o resultado. O técnico Renato Gaúcho viu o Grêmio superior ao Inter no empate em 1 a 1, neste domingo, que marcou o primeiro clássico da Arena.

Com semblante sério e respostas diretas, o comandante gremista considerou “injusto” o resultado na Arena.

- Fiquei bastante satisfeito. Se tivesse que ter um vencedor, seria o Grêmio. Infelizmente, não aconteceu – comenta, em entrevista coletiva realizada no auditório do estádio, minutos após o apito final. 

Em uma análise pessoal, o treinador considerou um “banho de água fria” no gol de empate do Inter, dois minutos depois de Barcos ter aberto o placar, em cobrança de pênalti. Avalia que o Grêmio poderia até ter construído a vitória com um placar elástico.

- Dois minutos depois (de marcar), cometemos um erro. E nele, sofremos o gol. Foi uma balde de água fria. Se não fosse, poderíamos ter chegado ao segundo. Era um momento muito bom para o time e iríamos crescer em campo.

Renato até tentou evitar avaliar a atuação do Fabrício Neves Correia. Mas, questionado duas vezes sobre o assunto, admitiu que Adriano deveria ter sido expulso. Mas também acredita que Willians também deveria ter recebido o vermelho.


- Acho que o Adriano deveria ter sido expulso, sim. Mas e quando um jogador tem cartão amarelo e faz um pênalti? Seriam 10 contra 10. É muito fácil ver só um dois lado. Os dois deveriam ter sido expulsos – afirma.

Willians foi justamente quem cometeu falta em Barcos, quando já tinha cartão amarelo, e que gerou a penalidade. E Adriano puxou a camisa de D’Alessandro, também quando já tinha cartão. Renato acabou substituindo o volante por Ramiro.

O Grêmio retorna a preparação na tarde desta segunda-feira. O time agora se prepara para encarar o Coritiba, na Arena.

Renato Gaúcho grêmio internacional (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital) 
Renato Gaúcho considera empate injusto (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)
 
FONTE:

Atuações: Barcos e Damião decidem e levam as maiores notas no Gre-Nal

Ednei e Adriano foram os piores no primeiro clássico da Arena do Grêmio

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Header_GREMIO (Foto: infoesporte)
 
DIDA - GOLEIRO
Foi seguro em quase todos os lances, principalmente nas bolas alçadas na área. Não teve culpa no gol de Damião, que apareceu já sem a presença do goleiro para marcar.
Nota: 6,5


BRESSAN - ZAGUEIRO
Não comprometeu, mas, junto com toda a defesa, deixou Damião sozinho no gol do Inter.
Nota: 5,5


WERLEY - ZAGUEIRO
Jogou pela direita entre os três zagueiros e deixou Damião livre para marcar. Acabou expulso no fim da partida.
Nota: 4,5

RHODOLFO - ZAGUEIRO
Surpresa no Gre-Nal, Rhodolfo foi bem no seu primeiro jogo pelo Grêmio. Simplificou a maioria dos lances.
Nota: 6,5


PARÁ - LATERAL DIREITO
Teve boa movimentação e se mostrou participativo. Apareceu bem no ataque pela direita
Nota: 6,0


ADRIANO - VOLANTE
O pior do Grêmio em campo. Levou um cartão no início do jogo e foi substituído antes do intervalo.
Nota: 4,0


RAMIRO - VOLANTE
Entrou no segundo tempo no lugar de Adriano e não comprometeu.
Nota: 6,0

RIVEROS - VOLANTE
Dedicado, marcou bastante, mas cometeu muitas faltas.
Nota: 5,5


PAULINHO - ATACANTE
Entrou no segundo tempo na vaga de Riveros e deu velocidade ao time. Cavou boas faltas.
Nota: 6,0

ELANO - MEIA
Não participou de grandes jogadas. Nem nas bolas paradas, sua especialidade, conseguiu ir bem.
Nota: 5,0


MAXI RODRÍGUEZ - MEIA
Entrou no lugar de Elano e incendiou o jogo. Deu bons passes e criou bons lances.
Nota: 6,5


ALEX TELLES - LATERAL ESQUERDO
É uma boa válvula de escape, apareceu bem no ataque. Teve uma boa chance em uma cobrança de falta, mas errou.
Nota: 7,0

KLEBER - ATACANTE
Se movimentou muito e deu bastante trabalho para a defesa do Inter. Ainda sofreu o pênalti convertido por Barcos.
Nota: 7,0

BARCOS - ATACANTE
Fez uma das suas melhores partidas no Grêmio. Criou bons lances, marcou o gol de pênalti e ainda cavou a expulsão de Jorge Henrique.
Nota: 7,5


Header Inter (Foto: Infoesporte)
 
MURIEL - GOLEIRO
Foi seguro e não comprometeu. Não teve culpa no gol do Grêmio, marcado por Barcos de pênalti.
Nota: 6,5

EDNEI - LATERAL DIREITO
Acabou envolvido por Alex Telles e foi substituído no intervalo.
Nota: 4,5


FABRÍCIO - LATERAL
Entrou no intervalo em lugar de Ednei e pouco participou. Foi expulso no final da partida.
Nota: 5,0

RONALDO ALVES - ZAGUEIRO
Levou desvantagem em quase todas as disputas com Kleber e Barcos.
Nota: 5,0

JUAN - ZAGUEIRO
Foi o melhor no sistema defensivo do Inter. Seguro, não comprometeu.
Nota: 6,5

KLEBER - LATERAL ESQUERDO
Não apareceu muito no ataque e acabou sofrendo com os avanços de Pará.
Nota: 5,0

WILLIANS - VOLANTE
Fez o pênalti em Kleber, mas deu o passe para o gol de Damião. Roubou bolas e apareceu bem no ataque.
Nota: 6,5

JOSIMAR - VOLANTE
Não apareceu no ataque, mas foi bem na marcação.
Nota: 6,0

JORGE HENRIQUE - MEIA
Fez um trabalho defensivo no meio e acabou expulso no segundo tempo.
Nota: 5,5

D'ALESSANDRO - MEIA
Não foi o velho carrasco em Gre-Nais, mas cavou boas faltas.
Nota: 6,0

FORLÁN - ATACANTE
Quase não apareceu no jogo. Foi substituído no segundo tempo.
Nota: 5,0


SCOCCO - ATACANTE
Entrou no lugar de Forlán e fez sua estreia no Inter. Criou uma chance. Bateu perto do gol de Dida.
Nota: 6,0

LEANDRO DAMIÃO - ATACANTE
De longe o avante mais interessado do Inter. Marcou o gol de empate.
Nota: 7,5


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/atuacoes-barcos-e-damiao-decidem-e-levam-maiores-notas-no-gre-nal.html

Jogadores deixam tensão no campo e confraternizam após Gre-Nal

Kleber trocou camisa com Gladiador, enquanto Elano cumprimentou boa parte de colorados, na zona mista da Arena, logo depois do clássico

Por Diego Guichard Porto Alegre

Juan, Elano, Dida, D’Alessandro, Alex. Como velhos amigos, se reuniram por alguns minutos na zona mista da Arena, logo após o empate em 1 a 1 no Gre-Nal 397. Se o clima no clássico foi acirrado, tenso, repleto de discussões, o do final da partida era exemplar. O sentimento mútuo era de respeito, carinho e amizade entre tricolores e colorados.

Kleber Gladiador, por exemplo, passou de cara fechada em direção ao vestiário, quando escutou alto um chamado: “ei, xará!”. Era o Kleber, do Inter. Se abraçaram e trocaram de camisetas.

  
Jogadores da dupla Gre-Nal confraternizaram após o clássico (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM) 
Jogadores da dupla Gre-Nal confraternizaram após o clássico (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
 
Elano era o mais “falador”. Cumprimentou boa parte de colorados. Ficou em bate-papo animado com Alex e também abraçou Paulo Paixão, quem conheceu bem nos tempos de Grêmio.
- A amizade existe. Já conheço há tempo Alex e Juan. E eu era vizinho do D’Alessandro. Esse clima fora de campo tem que ser saudável – comenta.

Forlán e Maxi Rodríguez após o Gre-Nal (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM) 
Forlán e Maxi Rodríguez após o Gre-Nal (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
 
Entre os gringos, também imperou a amizade. Diego Forlán foi até a proximidade do acesso ao vestiário do Grêmio e cumprimentou o conterrâneo Maxi Rodríguez. Como de praxe, cada um saiu com a camisa do companheiro de profissão.

Na entrevista coletiva, Renato falou da importância desse clima positivo, mesmo entre arquirrivais:

- São parceiros de profissão. Em campo, os jogadores lutaram pela vitória. Terminou o jogo, têm todas as condições de se abraçarem. Eu próprio fui cumprimentar o Dunga.

Durante a semana, jogadores e dirigentes fizeram campanha pela “paz no Gre-Nal”, para evitar 
qualquer confronto entre torcedores no clássico. Pelo que se viu, os atletas fizeram a sua parte.
Amigos, Alex e Elano mostram intimidade no bate-papo (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM) 
Amigos, Alex e Elano mostram intimidade no bate-papo (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
 
 


http://globoesporte.globo.com/rs/noticia/2013/08/jogadores-deixam-tensao-no-campo-e-confraternizam-apos-gre-nal.html

Gre-Nal estreia na Arena com empate, três expulsos e gols dos matadores

Barcos e Damião definem o resultado do clássico deste domingo, disputado em clima tenso; Jorge Henrique deixa Colorado com um a menos


A CRÔNICA 
 
por Diego Guichard

Todos os ingredientes que fazem do Gre-Nal um dos clássicos de maior rivalidade do Brasil estiveram presentes na tarde deste domingo, na Arena do Grêmio, pela 11ª rodada do Brasileirão. Muita marcação, faltas, três expulsões e dois gols, um para cada lado. No primeiro clássico no novo estádio tricolor, os centroavantes foram protagonistas. Barcos abriu o placar, enquanto Leandro Damião igualou em 1 a 1 para o Inter.

O Colorado, que jogou boa parte do segundo tempo com um a menos após o cartão vermelho para Jorge Henrique, subiu para a quarta colocação, com 19 pontos. O Grêmio fica em oitavo, com 16.
A partir de segunda-feira, Renato começa a preparação para o jogo contra o Coritiba, na quinta, novamente na Arena. Os comandados de Dunga folgam no meio da semana e enfrentam o Atlético-PR no domingo.

Juan e Kleber disputam a bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio) 
Juan e Kleber disputam a bola no Gre-Nal: clima tenso no clássico (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
 
O clima de mistério seguiu até o início da partida. Pelo lado azul, novidade: o esquema era o 3-5-2. Testado no treinamento fechado, Rhodolfo foi confirmado pela primeira vez na equipe, permanecendo entre Werley e Bressan. No Inter, uma singular dúvida. Mesmo sem as melhores condições físicas, Índio se concentrou e participou do aquecimento. Dez minutos antes da partida, Dunga divulgou a escalação de Ronaldo Alves na função do jogador mais experiente do Colorado.
Em casa, com mais de 95% de torcedores a favor, o time gremista era vista com maior volume de jogo. Agora alas, Pará e Alex Telles ganhavam liberdade para surgir como pontas, o que criava dificuldade a defesa visitante. Assim, duas chances foram criadas. Tímidas, é verdade, com chute de Elano e cabeceio de Barcos.

Gol imortal e resposta imediata
Gladiador tem tudo a ver com Arena. Dentro da área, no melhor estilo Kleber, o atacante segurou a bola, aos 16 minutos, e levou o tranco de Willians. Pênalti. na cobrança, Barcos cumpriu o que manda o manual dos centroavantes. Bateu forte, no canto. Muriel até pulou certo, mas não chegou a tempo. Com direito a tapa-olho e o gesto do Pirata, o argentino comemorou muito o gol imortal: o primeiro dos clássicos na casa tricolor.
  
A resposta colorada foi quase instantânea. Lançamento de Willians para a área, em curva. Ligado, Leandro Damião entrou na diagonal e chutou de primeira: 1 a 1. Era um novo Gre-Nal.
 
Cautela nos dois lados
 Nenhum dos  times arriscava demais. Partia-se do princípio: primeiro a defesa, depois do ataque. Oportunidades reais de gol, escassas. Seriam inexistentes, se não fosse uma cobrança de falta fechada de D’Alessandro e cabeceio de Kleber. Os dois lances bem defendidos por Dida e Muriel, respectivamente.
 
Gre-Nal com Jorge Henrique e Riveros (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio) 
Gre-Nal com Jorge Henrique e Riveros (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
 
Como já faz parte do gene de qualquer clássico,  havia muitas faltas e reclamações. Aos 33, D’Alessandro foi puxado pela camisa por Adriano, que já tinha amarelo. O camisa 10 esbravejou para o juiz Fabrício Neves Correia, mas o juiz manteve a postura e não aplicou o cartão. Só que o lance alertou o técnico Renato. “Adriano poderia ser expulso”. Cinco minutos depois, Ramiro substituía o volante.

Segundo tempo truncado
Dunga também indentificou um ponto fraco no time. Ednei estava abaixo do restante da equipe. Para a segunda etapa, trocou o lateral por Fabrício. Só que o escolhido para exercer a função na direita foi o polivalente Jorge Henrique, um tipo de curinga  na equipe vermelha. Só que o jogo era truncado, brigado, faltoso... feio. Enfim, a cara de um Gre-Nal. 

As jogadas pelos flancos seguiam como principal opção tricolor. Aos 11 minutos, Barcos dividiu com D’Ale, que reclamou falta, e viu a defesa colorada desconcertada, sem a organização quase militar orientada por Dunga. Então, Pirata alçou bola e encontrou Elano totalmente livre. Sem o “cacoete“ de um centroavante, ele testou por cima, desperdiçando rara chance.

Dois gringos, então, foram acrescentados ao jogo. Um de cada lado. O estreante Scocco entrava na vaga de Forlán, pouco participativo em campo, enquanto Maxi Rodríguez substituía Elano, que já vinha em queda de rendimento em campo.


Aos 31 minutos, o uruguaio já mostrou as suas armas. Lançou Barcos na entrada da área e Jorge Henrique derrubou o Pirata. Como já tinha um amarelo, foi expulso. Com um a menos, Josimar virou lateral-direito e D’Alessandro recuou como um tipo de terceiro volante. O time de Dunga teve uma única chance. Scocco recebeu na frente da área, se livrou do marcador e bateu colocado, com perigo para Dida.

Renato ainda tentou deixar o time mais rápido, colocando o atacante Paulinho na vaga de Riveros. Já no fim do jogo, Fabrício e Werley ainda foram expulsos por agressões. Mas não deu tempo de mudar o cenário do jogo. Ficou tudo igual.

 
FONTE:

Herói, Rafael Marques destaca o diferencial do Botafogo: 'A união'

Atacante faz dois gols e é o principal nome da equipe no duelo contra o Vasco. 'Poder ser líder isolado é uma maravilha', diz o jogador

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
 Foi difícil, mas o Botafogo venceu o Vasco por 3 a 2 em partida realizada neste domingo, pela 11ª rodada do Brasileirão e retornou à liderança do campeonato, com 23 pontos. Destaque do Glorioso no confronto, com dois gols marcados, o atacante Rafael Marques fez questão de ressaltar o bom ambiente do grupo, que mesmo com os problemas de salários atrasados - já são dois meses - não desanima e é líder isolado.

- A união da equipe é o nosso diferencial. Desde o começo do ano fizemos um pacto e estamos nos dedicando, sendo profissionais, independentemente do que está acontecendo fora de campo. Isso não vai nos atrapalhar e vamos buscar nossos objetivos. Sabemos da dificuldade que é o Brasileiro, mas hoje poder ser líder isolado é uma maravilha.

rafael marques botafogo Vasco série A (Foto: Vìtor Silva / SSPress) 
Rafael Marques celebra um dos gols que marcou no clássico (Foto: Vìtor Silva / SSPress)
 
Outro que fez coro a Rafael Marques e destacou a união do grupo foi o goleiro Jefferson. Para o camisa 1, a atuação da equipe no segundo tempo merece destaque.

- Foi um jogo difícil, onde as duas equipes buscaram a vitória. Sabíamos da força da bola parada deles, mas conseguimos neutralizar. Estamos de parabéns, principalmente por causa do nosso segundo tempo.

Na próxima rodada o Botafogo enfrente o Atlético-MG, fora de casa, às 21h30m de quarta-feira. Sendo perseguido de perto por Cruzeiro e Coritiba, segundo e terceiro colocados, respectivamente, o Glorioso precisa vencer se quiser se manter na ponta.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/apos-vitoria-rafael-marques-destaca-o-diferencial-do-botafogo-uniao.html

Parte física faz diferença: Juninho se queixa, e Julio Cesar exalta vantagem

Vascaíno fala em prejuízo porque o Vasco jogou fora de casa e mais tarde que o rival na quinta-feira. Lateral acha que melhor preparo ajudou no final

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Se não foi decisiva, a parte física teve papel importante na vitória por 3 a 2 do Botafogo sobre o Vasco no clássico deste domingo, no Maracanã. A conclusão partiu de alvinegros e cruz-maltinos, em um duelo disputado palmo a palmo e que valeu a liderança do Brasileiro para o time de Oswaldo de Oliveira (veja vídeo com melhores momentos).

Depois de fazer questão de ressaltar que não estava usando o desgaste como desculpa, Juninho Pernambucano citou a distribuição dos jogos na rodada anterior para abordar o tema. Na visão do volante, que sentiu dores na panturrilha esquerda e chegou a pedir para deixar o campo, o alvinegro ficou em vantagem após as partidas da última quinta-feira.

- Na minha opinião, nosso time não se recuperou tão bem (fisicamente) quanto o Botafogo (da última rodada). Não é desculpa, mas é minha análise. O Botafogo jogou às 19h em casa (contra o Vitória, e o Vasco jogou às 21h fora de casa (diante do Goiás). Então acho que a diferença nesse jogo foi na parte física - avaliou.

O lateral alvinegro Julio Cesar, que foi substituído por Lima no segundo tempo por ainda se recuperar de uma forte gripe, não foi tão longe, mas ressaltou a superioridade física do Botafogo como parte relevante na vitória, principalmente para frear a tentativa de reação do Vasco no segundo tempo.

- Nós levamos vantagem no preparo físico no segundo tempo. Jogamos bem e seguramos o resultado ali no final.

A intensa rotina do Campeonato Brasileiro não permitira tempo de descanso para as equipes, mas o Vasco terá um dia a mais para descansar. Na quarta, o Botafogo visita o Atlético-MG em Belo Horizonte, enquanto o Cruz-Maltino enfrenta a Ponte Preta em São Januário, na quinta.

FOMTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/parte-fisica-faz-diferenca-juninho-se-queixa-e-julio-cesar-exalta-vantagem.html

André crítica desatenção vascaína: 'Só tomamos gols bobos'

Centroavante marcou os dois gols na derrota diante do Botafogo. Jogador também lamentou gol vascaíno anulado quando partida estava 0 x 0

Por SporTV.com Rio de Janeiro
 
O Vasco esteve perto de conseguir um resultado improvável no clássico contra o Botafogo, depois de sair perdendo por 2 a 0 e buscar o empate. Mas o Fogão voltou a marcar com Rafael Marques e venceu a partida por 3 a 2, assumindo a liderança do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos. Com a derrota o Vasco os 14 pontos e estaciona no meio da tabela. Para o centroavante André, que marcou os dois tentos vascaínos, o revés no clássico se deve em grande parte à desatenção do time.

- A gente acabou saindo atrás no placar, tomamos só gol bobo, que a gente não pode tomar. Mas agora tem que levantar a cabeça. A gente fez um bom jogo. E a gente não pode errar como a gente errou hoje – falou André, em entrevista ao SporTV, ainda no gramado do Maracanã.


André vasco gol botafogo brasileirão  (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado) 
André comemora seu primeiro gol no clássico (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
 
O camisa 9 Cruz-Maltino aproveitou ainda para reclamar da arbitragem, que anulou uma jogada do Vasco que resultou no gol de André, quando a partida estava empatada sem gols.

- É difícil falar, mas parece que meu gol não estava impedido. E 1 a 0 mudava tudo – lamentou o artilheiro do Vasco na competição, com quatro gols.

Na próxima quarta-feira, o Botafogo vai até Belo Horizonte para enfrentar o campeão da América. No Independência, o duelo de alvinegros acontecerá às 21h50; já o Vasco receberá na quinta-feira, em São Januário, a Ponte Preta, às 21h.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2013/08/andre-critica-desatencao-vascaina-so-tomamos-gols-bobos.html

Seedorf vibra com seu primeiro gol no Maracanã e cita Zico: 'Uma honra'

Camisa 10 alvinegro ressalta retorno à liderança do Brasileirão e avisa: 'Todos os pontos conquistados agora podem pesar muito na reta final'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Mais um jogo, nova vitória, outra grande atuação de Seedorf e um feito mais do que especial. Sob o comando de seu camisa 10, o Botafogo derrotou o Vasco por 3 a 2 na noite deste domingo e retomou a liderança do Campeonato Brasileiro com 23 pontos (veja os melhores momentos no vídeo acima). Aos 37 anos, o multicampeão holandês marcou ainda o primeiro gol de sua carreira no Maracanã. E lembrou de dois de seus grandes ídolos brasileiros ao comentar o feito: Zico e Júnior.

- É uma honra fazer um gol no Maracanã, um estádio que tem uma história incrível e por onde desfilaram grandes jogadores como meu ídolo Zico e o Júnior. Esses momentos são importantes, mas isso fica na parte pessoal. O importante é que conseguimos mais uma vitória importante em um clássico difícil e retomamos a liderança - frisou Seedorf.

Com o resultado, o Botafogo ultrapassou o Cruzeiro, que tinha assumido temporariamente a liderança no último sábado. Para o camisa 10, mais três pontos importantes que podem fazer a diferença no final do Campeonato Brasileiro.

É uma honra fazer um gol no Maracanã, um estádio que tem uma história incrível e por onde desfilaram grandes jogadores como meu ídolo Zico e o Júnior"
Seedorf
 
- Foi maravilhoso. Mais um jogo complicado. Conseguimos dominar o Vasco, fazer os gols e, o mais importante, voltar à liderança. O jogo parecia tranquilo e nos faltou sorte nas finalizações no primeiro tempo. Poderiamos ter descido para o vestiário ganhando de três ou quatro. Temos que trabalhar muito porque nossa sequência será muito difícil. O Cruzeiro está perto e tem um time forte. Todos os pontos conquistados agora podem pesar muito na reta final - disse.
Após o apito final, Seedorf ainda comandou o agradecimento dos jogadores à torcida.

- Temos que agradecer. Eles nos deram uma demonstração de que estão acreditando. O jogo recebeu um bom público e isso é fundamental. A presença da torcida nos dá a energia e a sorte necessária para vencer. Foi um resultado merecido - encerrou.

Novamente líder, o Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira para medir forças contra o Atlético-MG, atual campeão da Libertadores, às 21h50m (de Brasília), no Independência.

Clique aqui e veja mais vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/seedorf-vibra-com-seu-primeiro-gol-no-maracana-e-cita-zico-uma-honra.html

Em clássico movimentado, Botafogo bate o Vasco e volta à liderança

Com gols de Rafael Marques (2) e Seedorf, Alvinegro faz 3 a 2, chega aos 23 pontos e assume a ponta da tabela. Cruz-maltino é o 10º, com 14


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Em um clássico movimentado e com muitos gols, o Botafogo chegou a fazer 2 a 0, cedeu o empate mas, com um gol de Rafael Marques, selou a vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, na noite deste domingo, no Maracanã. Com o resultado, o Alvinegro voltou à liderança do Brasileirão, com 23 pontos. Já o cruz-maltino, com 14, terminou a rodada na 10ª colocação.

Na quarta-feira, o Alvinegro vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG. Na quinta, o Vasco receberá a Ponte Preta, em São Januário.

Rafael Marques balançou a rede duas vezes. Seedorf também deixou sua marca. André fez os gols do Vasco.

O jogo começou em ritmo acelerado, com boas investidas de ambos os times. O Botafogo, porém, teve as melhores chances. A disputa no meio-campo ficou acirrada, com o Vasco apostando no talento de Juninho Pernambucano e os alvinegros contando com Seedorf.

André chegou a marcar de cabeça para o Vasco, mas o árbitro anulou alegando impedimento. Na sequência, aos 22, Gabriel arriscou um chute de longe e a bola caiu nos pés de Rafael Marques, que abriu o placar. A superioridade no placar era reflexo do que acontecia em campo.  E, depois de boa assistência de Vitinho, Seedorf, com belo toque, ampliou. Apesar do placar, o holandês passou a orientar o time para que não recuasse.

rafael marques botafogo gol vasco série A (Foto: Alexandre Cassiano / agência O Globo) 
Rafael Marques comemora depois de marcar o primeiro gol do clássico com o Vasco. Atacante teve participação decisiva na vitória (Foto: Alexandre Cassiano / agência O Globo)
 
O Alvinegro passou a ter amplo domínio e poderia ter feito mais gols na etapa inicial.  Não fez e levou, depois de belo drible de Juninho e toque para André, que diminuiu.

Gols no começo do 2º tempo
Com o gol no fim do primeiro tempo, o Vasco voltou empolgado e novamente André marcou e deixou tudo igual. Mas nem deu tempo de comemorar. Logo em seguida, Rafael Marques colocou o Botafogo novamente em vantagem.

A partida seguiu em ritmo acelerado, com o Botafogo superior. O Vasco tinha dificuldade para se lançar ao ataque, mas ainda conseguiu levar perigo ao gol de Jefferson. Depois de uma finalização, Juninho Pernambucano sentiu dores na panturrilha direita. Como Dorival Júnior já tinha feito as três substituições, o camisa 8 foi para o sacrifício e ficou em campo até o fim.
Por volta dos 30 minutos, o cruz-maltino já tinha equilibrado a partida. Aos poucos, o ritmo do jogo caiu, o Botafogo soube administrar o resultado e foi premiado com a vitória e o retorno à liderança do Brasileirão.
 
 
 
FONTE:

Na tensão de Zé Roberto, Brasil vence os EUA e fecha 1ª etapa invicto

Seleção brasileira supera início ruim e, guiada pelo treinador, nervoso à beira da quadra, derrota as rivais americanas em jogaço em Campinas

Por João Gabriel Rodrigues Campinas, SP

A cena se repete quase a cada ponto. As mãos coçam a cabeça, limpam o suor da testa e denunciam: José Roberto Guimarães está tenso. Quando Monique se prepara para sacar, o técnico entra em quadra, reclama da bola e direciona sua irritação para cada membro da comissão de arbitragem. Conhecido pela calma, o único brasileiro tricampeão olímpico se transformou à beira da quadra neste domingo. Talvez pelos erros iniciais, mas não só por isso. Diante do jogo mais complicado de sua renovada seleção, Zé passou longe de sua tranquilidade natural. No fim, porém, o alívio. Em um jogaço, na reedição das últimas duas finais olímpicas, o Brasil voltou a derrubar os Estados Unidos, na Arena Concórdia, em Campinas. Com 3 sets a 1, parciais 17/25, 25/23, 25/18 e 25/20, a seleção fecha a primeira fase do Grand Prix invicta.

dani lins brasil x eua volei feminino TR (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado) 
Dani Lins comemora mais um ponto do Brasil (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado)
 
A americana Kimberly Hill foi a maior pontuadora do confronto, com 16 acertos. Do lado brasileiro, Gabi e Fernanda Garay foram responsáveis por 14 pontos cada.

- Não é que eu fique menos nervoso que isso (risos). Eu já tinha pedido aos juízes por causa da bola. Na hora que a Dani foi sacar, estranhou a pressão da bola. Eu já tinha alertado a mesa (de arbitragem) que a bola estava murcha. É a pressão normal do jogo, que vamos ter sempre. Principalmente jogando contra os EUA, que é um time muito forte taticamente, bem arrumado. As nossas jogadoras estavam incomodadas com a velocidade e o estilo de jogo delas até conseguirmos ajustar o bloqueio para elas. Foi fracionado, aos poucos conseguimos melhorar - explicou o treinador.

Capitã da seleção, Fabiana mudou o jogo ao entrar no segundo set. No ataque, Gabi mostrou paciência para enfrentar o bloqueio americano e saiu como um dos principais destaques da partida em seu primeiro duelo contra os EUA. Para ela, a tensão de Zé Roberto fez com que a equipe acordasse na partida.

- Nós fizemos muitos vídeos dos EUA, sabíamos que elas estavam jogando muito rápido. Ele estava nervoso justamente por isso, não estávamos conseguindo fazer a marcação direito. Ele estava ficando nervoso com a gente. E isso foi bom para que ficássemos ligadas o jogo inteiro. Mas conseguimos soltar bem o jogo - disse a ponteira.

No próximo fim de semana, a seleção, que soma oito pontos na classificação, disputa a segunda etapa do Grand Prix, em Porto Rico. Lá, a equipe enfrenta as donas da casa, a Bulgária e a República Dominicana.

O jogo

Os cumprimentos à rede pareciam sinceros. Ainda que tenham decidido as últimas duas finais olímpicas e as três edições anteriores do Grand Prix, Brasil e Estados Unidos mantêm uma rivalidade apenas na bola. Nada de provocações ou xingamentos, como contra Rússia e Cuba. Mas, quando o primeiro saque é dado, as coisas mudam. A pressão ganha força, e a relação já não é assim tão simples. No ataque de Hill e na condução de Adenízia, as americanas largaram na frente. A recuperação brasileira veio ligeira. Quando Juciely mandou a bola ao chão, as donas da casa foram para o primeiro tempo técnico em vantagem (8/6).

Mas Zé Roberto já alertara: apesar de renovada, a seleção americana tem um padrão tático bem definido. E muito talento. Nos pontos de Kimberly Hill, Kelly Murphy e Christa Harmotto, que vinha sendo reserva até este domingo, os EUA logo viraram e dispararam no placar. O técnico brasileiro tentou acertar o time com a inversão 5 por 1, com Sheilla e Fabíola em quadra. Não adiantou. Assim como nas partidas anteriores, com um ritmo inferior às rivais, o Brasil largou atrás no placar. No ponto de Harmotto, sem defesa para Dani Lins, as visitantes fecharam o set em 25/17.

Em um erro de saque das americanas, o Brasil saiu na frente no segundo set. Mas o jogo era tenso. Quando Monique se preparava para sacar, Zé Roberto reclamou que a bola estava murcha. O técnico chegou a entrar em quadra para reclamar com a juíza, que deu amarelo para o brasileiro e o ponto para as americanas. Os EUA, então, foram para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8/6. Mas a discussão fez a seleção acordar.

Fabiana, que ainda tenta recuperar sua melhor condição física, foi para a quadra no lugar de Adenízia. A capitã logo marcou um ponto, animando a torcida. A seleção, então, começou a tirar a diferença. No melhor rali do jogo, com uma bela defesa de Gabi, o Brasil chegou ao ponto com Monique. O lance deu moral. Depois de dois erros de ataque em sequência das rivais, as brasileiras chegaram ao empate (17/17). A virada veio em mais um erro de Hildebrand, mandando a bola na rede. As visitantes se perderam, e o Brasil aproveitou. Ainda que os EUA tenham ameaçado uma reação, Fernanda Garay pôs fim à parcial: 25/23.

dani lins brasil x eua volei feminino TR (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado) 
Com bloqueio triplo, seleção fecha porta para ataque de Hildebrand (Foto: LUCIANO CLAUDINO/Agência Estado)
 
O terceiro set começou com mais um bom rali. Com um bloqueio sobre Monique, as americanas levaram a melhor. Mas era um jogo equilibrado. Os Estados Unidos chegaram ao primeiro tempo técnico em vantagem, depois de ponto de Harmotto (8/6). Só que o Brasil estava bem na partida. Quando Murphy mandou seu ataque para fora, a seleção da casa passou à frente no placar: 9/8.
Àquela altura, Fabiana justificava a condição de líder da equipe. A capitã orientava o time, brilhava no bloqueio ao lado de Juciely e, vibrante, dava calor ao jogo. A seleção aproveitou o bom momento e passou a dominar a partida. No ataque, Gabi e Monique mostravam força e faziam o Brasil se manter à frente no placar. As americanas já não tinham força para reagir. Hildebrand, que jogará a próxima Superliga pelo Campinas, isolou um ataque, e as donas da casa venceram mais uma parcial: 25/18.

Zé Roberto Guimarães vôlei Dani Lins (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Zé Roberto conversa com Dani Lins antes do último set (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Antes do retorno à quadra, Zé Roberto puxou Dani Lins e conversou separadamente com a levantadora. O treinador seguia preocupado. A cada lance, mesmo que favorável à seleção, o treinador se mostrava tenso. Tanto que, com os EUA abrindo vantagem, o técnico ouviu o pedido da mesma Dani Lins: “Calma, Zé. Calma”. Mas as americanas davam razão ao comandante brasileiro. As visitantes abriram 10/5, e Sheilla e Fabíola foram para a quadra na inversão 5 por 1.
A mudança dessa vez funcionou. Aos poucos, a seleção voltou a crescer. Conseguiu tirar a vantagem americana ponto a ponto e chegou ao empate em ataque de Gabi. A virada veio na sequência, com Sheilla. Por um momento, as americanas voltaram a tomar a frente, mas um bloqueio de Fabiana devolveu a vantagem às donas da casa. E foi assim até o fim. Em ataque preciso, Sheilla fechou a tampa: 25/20.

Confira as escalações das equipes:
Brasil: Juciely, Dani Lins, Adenízia, Gabi, Monique e Fê Garay. Líbero: Camila Brait. Entraram: Fabiana, Fabíola, Sheilla e Michelle.

EUA: Glass, Gibbemeyer, Harmotto Hildebrand, Murphy, Hill. Líbero: Tamari Miyashiro. Entraram: Lichtman, Fawcett, Paolini e Hagglund.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/na-tensao-de-ze-roberto-brasil-vence-os-eua-e-fecha-1-etapa-invicto.html

Nadal e Murray se aventuram nas duplas no Masters de Montreal

Miúra encara Ferrer e pode pegar britânico na rodada seguinte. No simples, Bellucci estreia contra Martin Klizan e está na rota de Gasquet e Djokovic

Por SporTV.com Montreal

O Masters 1.000 de Montreal, que começa nesta segunda-feira, terá a participação de grandes nomes do tênis atual jogando a chave de duplas. Andy Murray e Rafael Nadal decidiram se aventurar ao lado de, respectivamente, Colin Fleming e Pablo Andújar. O Miúra, inclusive, vai fazer a estreia contra os compatriotas David Ferrer, número 3 do mundo, e Feliciano López. Já o britânico e vice-líder do ranking mundial pega Julien Benneteau e Nenad Zimonjic. Caso avance, pode ter o 4º do mundo como adversário nas oitavas de final das duplas.

Quem escapou das feras foram Marcelo Melo e Bruno Soares. Respectivamente com Ivan Dodig e Alexander Peya, os brasileiros estão do outro lado do chaveamento e só enfrentam Murray, Nadal ou até mesmo os irmãos Bob e Mike Bryan, melhores duplistas da temporada, em uma eventual final. Os tenistas mineiros são cabeças de chave e estreiam somente nas oitavas de final.

tênis Rafael Nadal e Andy murray  (Foto: Agência Getty Images) 
Murray e Nadal jogarão também nas duplas em Montreal (Foto: Agência Getty Images)
 
Bellucci na chave principal
Fora do top 100, Thomaz Bellucci não precisou disputar o qualifying de simples, neste fim de semana. Atual número 115 do mundo e brasileiro mais bem posicionado no ranking, o paulista encara o eslovaco Martin Klizan (35) na primeira rodada. Se vencer, vai pegar o francês Richard Gasquet, que aguarda a definição do confronto por ser um dos oito cabeças de chave. Caso tenha uma boa campanha, Bellucci pode disputar vaga nas semifinais contra Novak Djokovic.

Thomaz Bellucci tênis contra Dmitry Tursunov (Foto: EFE) 
Bellucci escapou do qualifying de Montreal(Foto: EFE)
 
Assim como o francês, Djokovic, Murray, Ferrer e Nadal estreiam somente na segunda rodada, pelo mesmo motivo. O sérvio terá como adversário o vencedor do duelo entre o australiano Bernard Tomic e o alemão Florian Mayer. O campeão de Wimbledon pegará quem passar da partida entre o búlgaro Grigor Dimitrov e o espanhol Marcel Granollers. Ferrer jogará contra o francês Michel Llodra ou um tenista do qualifying. Por fim, o canadense Jesse Levine ou o belga Xavier Malisse terá o desafio de encarar o Miúra.

A ausência fica por conta de Roger Federer. O suíço não se sentiu confortável com o estado das costas e decidiu não disputar o Masters 1.000 de Montreal. O objetivo é estar totalmente apto para jogar o US Open, que começa no dia 26 de agosto, em Nova York.

Federer tem sentido dores nas costas com certa frequência nesta temporada. No começo do ano, revelou o incômodo após a derrota para Nadal nas quartas de final do Masters 1.000 de Indian Wells, em março. Na última semana, depois da eliminação na estreia no ATP 250 de Gstaad, voltou a lamentar o desconforto.

O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Montreal, a partir desta segunda-feira, às 13h (horário de Brasília).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/08/nadal-e-murray-se-aventuram-nas-duplas-no-masters-de-montreal.html

Com a corda no pescoço, Flamengo e Atlético-MG duelam contra o Z-4

Separados por critérios de desempate na parte de baixo da tabela do Brasileiro, cariocas e mineiros buscam volta por cima no Mané Garrincha

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília

Um ainda de ressaca pelo título mais importante de sua história. O outro pagando o preço de um processo de reestruturação. Ambos com a corda no pescoço no Brasileirão e precisando desesperadamente da vitória. Flamengo e Atlético-MG até têm justificativas para estarem na parte de baixo da tabela, mas é necessário agir. E rápido. Cariocas e mineiros se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional Mané Garrincha, na Capital Federal, pela 11ª rodada da competição e, dessa vez, vencer significa mais do que "apenas" três pontos. Vale também o afastamento da zona de rebaixamento.

Com dez pontos em dez jogos, o Flamengo está em situação pior que o Galo por um "pequeno" detalhe: está na zona de rebaixamento. O menor número de vitórias (3 a 2) coloca os rubro-negros abaixo do rival, que ainda tem um jogo a menos, e vencer é algo emergencial. O acordo com o governo brasiliense acabou sendo bom não só financeiramente para o time de Mano Menezes. Se no Rio de Janeiro a cobrança cresce a cada resultado ruim, na capital o clima é de festa pela presença da equipe e a tranquilidade - pelo menos nos minutos iniciais - está garantida para buscar a volta por cima. Esta será a quarta partida no Brasileirão no estádio Mané Garrincha, e o Fla ainda está invicto: dois empates e uma vitória.

Sem suas principais estrelas em campo – Ronaldinho Gaúcho está fora por escolha técnica de Cuca, e Bernard ainda negocia a transferência para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, ou o Porto, de Portugal –, o Atlético-MG tenta voltar a vencer no Campeonato Brasileiro, depois de duas derrotas consecutivas: 4 a 1 para o Cruzeiro e 2 a 1 para o xará paranaense, que tirou a longa invencibilidade de 38 jogos sem perder no Independência.

Além de R10 e Bernard, o treinador não terá o atacante Jô, o volante Leandro Donizete e o atacante Guilherme, machucados. O lateral-esquerdo Junior Cesar, por força de contrato de empréstimo com o Flamengo, não pode atuar.

A TV Globo transmite a partida para RJ (menos Capital), MG, ES, RS, PR, Criciúma (SC), PE (menos Petrolina), BA, RN, AL, PB, SE, MA, PI e Regiões Norte e Centro-Oeste. PremiereFC 1 também exibe o jogo, que que será acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Flamengo: a derrota por 3 a 0 para o Bahia fez com que Mano Menezes promovesse mudanças radicais na equipe. Cáceres, recuperado de lesão, volta ao time, mas Luiz Antonio, seu substituto, não sai. O treinador mandará a campo um Flamengo com três volantes e Gabriel como único meia. No ataque, mais novidade: Nixon foi a surpresa no coletivo de sábado e despachou Adryan, Carlos Eduardo e Paulinho na briga por uma vaga ao lado de Marcelo Moreno. O Rubro-Negro deve ir a campo com Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Luiz Antonio, Elias e Gabriel; Nixon e Moreno.
Atlético-MG: sem seus principais jogadores e com a aposta no atacante Diego Tardelli, único remanescente do quarteto que encantou o futebol brasileiro, o Atlético-MG deverá atuar com Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Josué, Rosinei e Diego Tardelli; Luan e Alecsandro.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

Flamengo: o Rubro-Negro não tem problemas com suspensões ou lesões. A única baixa é André Santos. O reforço ainda não está bem fisicamente e treina no Rio de Janeiro para recuperar a forma e, enfim, fazer sua reestreia pelo clube.
Atlético-MG: Leandro Donizete e Guilherme estão com estiramento na coxa esquerda e não têm previsão de retorno. Com dores no pé direito, o atacante Jô não joga. Gilberto Silva operou o joelho direito e está fora. Bernard foi liberado para resolver sua transferência. Já Ronaldinho Gaúcho foi poupado por Cuca para melhor se recondicionar fisicamente.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Flamengo: Léo Moura, Luiz Antonio e Víctor Cáceres.
Atlético-MG: Alecsandro, Guilherme, Luan, Marcos Rocha e Ronaldinho Gaúcho.

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Leandro Pedro Vuaden (RS) apita o jogo, auxiliado por Altemir Hausmann (RS) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP). O árbitro participou de quatro partidas neste Brasileiro: Corinthians 1 x 1 Botafogo, Atlético-PR 2 x 2 Flamengo, Goiás 1 x 0 Vitória e Santos 2 x 2 Coritiba. Ele ainda não utilizou o cartão vermelho e tem média de 3 cartões amarelos por jogo. Vuaden ainda não marcou pênaltis e tem média de 33,7 faltas assinaladas por confronto. O campeonato tem média de 4,1 cartões amarelos e 0,2 cartão vermelho por partida. Em relação às faltas, a média é de 33,2 por confronto. Foram 20 pênaltis em 99 duelos.

header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Flamengo: embora seja um dos que mais criam chances claras (50), até o fechamento da décima rodada, o Rubro-Negro tinha o terceiro pior ataque da competição, com nove gols. Apenas 18% dessas oportunidades terminam nas redes. O Flamengo é o sexto em roubadas de bola (quase 14 por jogo) e pode fazer frente à boa troca de passes do Atlético-MG.
Atlético-MG: a equipe mineira é disparada a que menos erra passes nas dez rodadas do Brasileiro, uma média de menos de 22 por partida. Desta maneira, pode achar o caminho para impor ao Flamengo o quinto jogo de jejum em casa. Porém, em cinco jogos fora do Independência, o retrospecto tem sido ruim: quatro derrotas e apenas uma vitória

header_na_historia (Foto: arte esporte)
Pelo Campeonato Brasileiro de 2002, o Flamengo conseguiu uma vitória expressiva sobre o Atlético-MG, no Mineirão: 3 a 0. O time rubro-negro, treinado por Evaristo de Macedo, marcou seus gol com Liedson (dois) e Zé Carlos, e contava com nomes como o goleiro Julio César e o lateral-esquerdo Athirson. No Galo do técnico Geninho, o principal destaque ficava por conta do atacante Marques.  Veja a ficha completa do jogo no Futpedia clicando aqui

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/com-corda-no-pescoco-flamengo-e-atletico-mg-duelam-contra-o-z-4.html

Com média de líder em casa, Grêmio se apoia no 'fator Arena' para Gre-Nal

Jogando no seu estádio, Tricolor tem números seis vezes maiores do que quando atua longe de Porto Alegre, somando 83,3%

Por Jessica Mello Porto Alegre

grêmio caracas arena libertadores gol werley (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) 
Grêmio tem 83,3% de aproveitamento jogando na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
Os números da campanha do Grêmio até o momento neste Brasileirão são totalmente opostos. Se fora de casa, o time simplesmente não consegue vencer, dentro de casa ocorre o contrário. Na Arena, o grupo de Renato tem aproveitamento de campeão. Soma três vitórias e um empate, ou seja, 83,3%. Caso seja incluído aí o jogo contra o Náutico (2 a 0), realizado no Alfredo Jaconi, essa porcentagem sobre para 86,6%.

É nesses números que pode vir a inspiração para o Grêmio neste domingo. A equipe vem de uma derrota para o Corinthians e sofre com a oscilação no campeonato. Mas espera vencer o rival neste final de semana. Um clássico sem favoritos, como já disseram jogadores gremistas. Mesmo assim, é possível se apoiar nas estatísticas para projetar mais um resultado positivo.
Grêmio na Arena:
 
3 vitórias e 1 empate
83,3% de aproveitamento
 
Grêmio fora da Arena:
3 derrotas e 2 empates
13,3% de aproveitamento
 
Na Arena, o Grêmio tem um aproveitamento seis vezes maior do que aquele que apresenta longe de Porto Alegre. Soma dois empates e três derrotas no campeonato. Ou seja, pífios 13,3%. O fator casa, portanto, torna-se determinante.

Neste domingo, o estádio promete estar lotado. Quase todos os ingressos já foram vendidos. O total disponibilizado para a torcida do Grêmio foi de 20,5 mil. Outros 33 mil torcedores já tem assento reservado (sócios migrados e passaporte). Pelo lado colorado, foram comercializados 1,5 mil bilhetes, todos repassados às mãos dos torcedores em poucas horas.

- Temos que respeitar o adversário e jogar. O torcedor vai comparecer e nos apoiar. Não é só Grêmio que quer vencer os jogos. Os adversários também querem vencer. É mais um jogo difícil, que vale três pontos - minimizou a importância do clássico pelo técnico Renato.

É sob os olhos atentos do seu torcedor e com o seu apoio constante que o Tricolor espera seguir com as boas estatísticas. Se Gre-Nal não tem favorito, ao menos algo é certo: dentro de casa, é quase impossível bater o Grêmio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/08/com-media-de-lider-em-casa-gremio-se-apoia-no-fator-arena-para-gre-nal.html

Entre escassez e fartura, Renato e Dunga duelam no 1º Gre-Nal da Arena

Confronto ocorre às 16h de domingo. Enquanto Tricolor chega desfalcado de Vargas e Zé, Colorado vai para clássico com reforços de Alex e Scocco

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Um Gre-Nal para nunca ser esquecido e ficar na história. Será com esse sentimento que Grêmio e Inter se enfrentarão pela primeira vez na Arena, em confronto que ocorre às 16h de domingo, pela 11ª rodada do Brasileirão. Se não bastassem esses ingredientes, ainda há o molho disso tudo: ídolos dentro de campo, Renato e Dunga serão personagens de um primeiro confronto como treinadores.

De um lado, problemas. Do outro, fartura. Renato terá os desfalques importantes de Vargas e Zé Roberto, lesionados. Assim, Renato precisará, novamente, alterar a sua escalação, uma constante desde que assumiu o comando da equipe. Mesmo sem dar nenhuma pista nos treinamentos de qual equipe utilizará, disse já ter em sua cabeça os 11 titulares. Maxi Rodríguez e Kleber devem ser titulares.

Já Dunga se encontra em situação completamente oposta. Conta com elenco completo, com retornos de D’Alessandro, que volta ao time depois de cumprir suspensão, além de Leandro Damião e, provavelmente, Índio, recuperados de lesão. No banco de reservas, ainda estarão à disposição duas armas extras: os recém contratados Alex e Scocco.


O Inter é o atual quinto colocado na tabela, com 18 pontos, e tem a chance de recuperar a liderança. Em sétimo, com 15, o Tricolor busca o triunfo para se aproximar dos líderes.
O PremiereFC 3 transmite a partida ao vivo. O jogo também será acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real, com vídeos dos melhores momentos.


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Grêmio: Mais uma vez, Renato precisará mudar a escalação da sua equipe. Desta vez, conta com as baixas de Zé Roberto e Vargas (e também por suspensão), por lesão, e deve promover a entrada de Maxi Rodríguez no meio e a manutenção de Kleber no ataque. O mistério marcou os últimos treinamentos antes do Gre-Nal e o técnico não confirmou a equipe. Assim, o provável time é: Dida; Pará, Bressan, Werley e Alex Telles; Adriano (Souza), Riveros, Elano e Maxi Rodríguez; Kleber e Barcos.
Inter: Dunga conta com os retornos de Leandro Damião e D’Alessandro. O primeiro foi preservado contra o Náutico (na derrota por 3 a 0), enquanto o gringo estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A única dúvida recai sobre Índio. O zagueiro não atuou nas últimas três partidas e segue sem garantia de estar em campo. Alex e Scocco ficarão no banco de reservas. O Inter atuará com Muriel; Ednei, Índio (Ronaldo Alves), Juan e Kleber; Willians, Josimar, Jorge Henrique e D’Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião.


quem esta fora (Foto: arte esporte)

Grêmio: Zé Roberto (coxa direita) e Vargas (tornozelo) estão fora do clássico devido a lesões musculares. O atacante ainda levou pena de quatro jogos de suspensão pelo STJD.
Inter: Gabriel se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda, assim como Otávio. Maurides passou por uma cirurgia para reconstrução de ligamentos do joelho direito. Ygor apresentou um desconforto na panturrilha direita.
 
header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Grêmio: Kleber, Pará, Vargas, Werley e Zé Roberto.
Inter: Airton, Gabriel e Juan.

 
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Fabrício Neves Corrêa (RS) apita o jogo, auxiliado por Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Eduardo Calza (RS).  O árbitro apitou apenas um jogo deste Brasileiro: Portuguesa 2 x 3 Atlético-PR. Ele deu três cartões amarelos, um vermelho e um pênalti. Além disso, assinalou 37 faltas. O campeonato tem média de 4,1 cartões amarelos e 0,2 cartão vermelho por partida. Em relação às faltas, a média é de 33,2 por confronto. Foram 20 pênaltis apontados em 99 duelos.

 
header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Grêmio: Na estreia do clássico na Arena do Grêmio, o Tricolor defenderá uma invencibilidade de 6 jogos (3 vitórias e 3 empates) como mandante em edições do Campeonato Brasileiro contra o Internacional. Jogando em seu estádio, aliás, a equipe disputou 5 jogos neste Brasileirão, venceu 4 e empatou apenas um. O Grêmio é uma das equipes que menos finaliza no campeonato (104, com média de 10,4 por jogo). Com a bola rolando, marcou mais gols com a perna esquerda (4) do que com a perna direita (3) ou de cabeça (3), além de ter feito um gol de falta direta. Apesar da derrota por 2 a 0 para o Corinthians, a solidez defensiva tem sido um dos pontos altos do time no campeonato, já que Dida é o goleiro com o menor número de defesas difíceis ao lado de Cássio, com 8 em 10 rodadas.
Inter: O Colorado é a terceira equipe que menos cometeu faltas no Brasileirão deste ano. Isso é um fator positivo diante de um Grêmio que vai muito bem nas bolas paradas. É a equipe com a maior média de roubadas de bola no campeonato (15,3 por jogo), conseguindo muitas vezes armar contra-ataques desta maneira, uma das armas do time de Dunga. O Inter é o terceiro que mais finaliza na competição (média de 14,2 por jogo) e o quarto que mais cria chances claras de gol (média de 5,8 por jogo), demonstrando que o Grêmio deve ter problemas para parar o ataque colorado, que tem Forlán como maior artilheiro da equipe no ano, com 16 gols marcados.

 
header_na_historia (Foto: arte esporte)
Há quase 30 anos, quando Renato e Dunga eram atletas ascendentes na Dupla, se enfrentaram uma única vez no clássico regional. Foi no empate em 1 a 1, em partida realizada em 2 de outubro de 1983, no Beira-Rio, pelo Gauchão.

O confronto foi cheio de polêmica, a começar pelo primeiro gol da partida, do Inter. Após o desvio de cabeça de André Luís, Mazaropi espalmou e Mauro Galvão pegou o rebote. A bola rebateu em Paulo Roberto, mas o juiz deu o gol. E o empate saiu em chute cruzado de Osvaldo que, estava em posição duvidosa.

Confira enfrentamentos da dupla Gre-Nal na Futpédia


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/entre-escassez-e-fartura-renato-e-dunga-duelam-no-1-gre-nal-da-arena.html