sábado, 3 de agosto de 2013

Lesionados, pendurados e suspensos para a 11ª rodada do Brasileirão

Fluminense é o time com mais desfalques na jornada. Zé Roberto e Vargas estão fora do Gre-Nal. Meia Alex é ausência no Coritiba diante do Cruzeiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Zé Roberto treina na retomada dos trabalhos no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) 
Lesionado, Zé Roberto está fora do Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
O Brasileirão chega à 11ª rodada neste fim de semana, com um jogo começando no sábado às 18h30m (de Brasília): Cruzeiro x Coritiba. Portanto, é bom ficar de olho na lista de lesionados e suspensos para escalar a equipe no Cartola FC até duas horas antes de a bola rolar (16h30m), quando o mercado do fantasy game fecha.

Vale lembrar que o duelo entre Santos x Náutico, que seria realizado neste domingo, foi adiado porque o Alvinegro Praiano está na Espanha, onde sofreu uma impiedosa goleada do Barcelona por 8 a 0, na sexta-feira, na disputa do Troféu Joan Gamper.  Dessa forma, a partida não contará para o Cartola FC. Também evitem escalar jogadores de São Paulo e Bahia, já que o confronto entre as equipes aconteceu no dia 10 de julho e não somará pontos para o game.

É bom ficar esperto porque na rodada#11 alguns dos principais medalhões, que costumam render muitas cartoletas, não entram em campo. Vice-artilheiro do Brasileirão com seis gols, o meia Alex, do Coritiba, com uma dor no tornozelo esquerdo foi vetado e está fora da partida contra o Cruzeiro. Além dele, o Coxa não contará com Geraldo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e outros quatro atletas lesionados: Iberbia, Deivid, Júnior Urso e Rafhael Lucas. Pelo lado do time mineiro, Dagoberto, Diego Renan e Nirley são os desfalques.

Outras três equipes terão ausências importantes neste fim de semana: Atlético-MG, Fluminense e Grêmio. No domingo, o Galo enfrenta o Flamengo, no Mané Garrincha, e terá quatro baixas significativas que atuam no setor ofensivo. O meia Bernard cumpre suspensão pela expulsão contra o Atlético-PR, na última quarta-feira, em jogo que pode ter marcado a sua despedida do clube, já que estuda proposta de 25 milhões de euros (mais de R$ 75 milhões) do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Guilherme e Jô estão entregues ao departamento médico, e Ronaldinho Gaúcho, será poupado pelo técnico Cuca para se se condicionar fisicamente, já que pouco treinou após o título da Taça  Libertadores.

O Tricolor carioca também coleciona problemas. Para a partida contra a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli, o técnico Vanderlei Luxemburgo não poderá contar com nove jogadores. O atacante Fred seria um deles, após ser punido pelo STJD com quatro jogos de suspensão por agredir o zagueiro Jomar, do Vasco, no dia 21 de julho. Mas na manhã deste sábado o artilheiro conseguiu um efeito suspensivo e vai entrar em campo.
E não foi só o camisa 9 do Fluminense que levou um gancho do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O atacante Vargas, que já estava lesionado, também pegou quatro partidas de suspensão. Além dele, o time gaúcho terá o desfalque do meia Zé Roberto com lesão muscular na coxa direita.
Confira abaixo a lista completa com os lesionados e suspensos da rodada#11:
Info Suspensos, Pendurados e Lesionados 2 (Foto: Editoria de Arte)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/lesionados-pendurados-e-suspensos-para-11-rodada-do-brasileirao.html

Cruzeiro vence Coritiba, derruba último invicto e reassume liderança do Brasileirão

Cruzeiro vence Coritiba, derruba último invicto e reassume liderança do Brasileirão

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Em um jogo de muitas chances e só um gol, Luan foi o único capaz de mandar a bola para as redes, e deu a vitória ao Cruzeiro sobre o Coritiba, neste sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte. Os três pontos recolocaram, pelo menos temporariamente, o time mineiro na liderança do Brasileirão, e mantiveram os 100% de aproveitamento da Raposa no Mineirão desde que o estádio foi reaberto. Agora são 13 jogos. Já no Coritiba, o craque e ídolo das duas torcidas, Alex, fez falta. Sem o camisa 10, o time paranaense perdeu a invencibilidade no campeonato.

Luan cruzeiro gol coritiba brasileirão (Foto: Washington Alves / Vipcomm) 
Luan marcou o gol da vitória do Cruzeiro sobre o Coritiba (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
 
O Cruzeiro chegou aos 21 pontos. Tem um a mais que o Botafogo, que pode recuperar a liderança neste domingo, caso vença o clássico contra o Vasco. Um empate mantém os mineiros na ponta. O Coxa permaneceu com nos vinte pontos. É o terceiro, mas pode ser ultrapassado pelo Internacional, caso o Colorado vença o clássico deste domingo, contra o Grêmio.

O Cruzeiro de Marcelo Oliveira, ex-técnico do Coritiba, mostrou força como mandante e se recuperou da derrota para o Fluminense na última rodada. Com um primeiro tempo sóbrio, e várias boas chances desperdiçadas na segunda etapa, o time mineiro, comandado por um Éverton Ribeiro em boa noite, cumpriu seu papel. Poderia ter tornado o jogo mais fácil, mas levou os três pontos. Aos mineiros faltou poder de conclusão, mas aos paranaenses faltou algo: talento. Sem Alex, o time de Marquinhos Santos não teve o mesmo poder ofensivo, e não viu em Lincoln, nem de longe, a figura do titular.

Na próxima rodada, o Cruzeiro vai até Criciúma para enfrentar os donos da casa. O jogo será na quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Heriberto Hülse. Já o Coritiba visitará o Grêmio, na quinta-feira, às 21h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

Jogo aberto
O Coritiba começou melhor o jogo. Era mais agudo, tinha mais posse de bola e conseguia chega, principalmente, pelo lado direito de ataque. Nos primeiros dez minutos, por duas vezes ameaçou a Raposa. Mas na primeira chegada, o Cruzeiro abriu o placar. Aos 11 minutos, Ricardo Goulart fez boa enfiada de bola para Mayke, que foi ao fundo e cruzou rasteiro. A bola cruzou toda a área, e Luan apareceu no segundo poste para empurrar para o gol. Cruzeiro 1 a 0.

O Coxa sentiu o gol. O Cruzeiro igualou a posse de bola e se mostrou mais bem postado. No time paranaense, a ausência de Alex era sentida. Faltava criatividade ao meio-campo, tanto que demorou para o Coritiba agredir os donos da casa. A primeira chance foi com Lincoln, após finalização de cabeça; a segunda surgiu com Diogo. Ele recebeu passe nas costas da defesa, pela esquerda, e bateu firme para boa defesa de Fábio.

O Cruzeiro respondeu com Éverton Ribeiro, que recebeu lançamento de Luan, fez boa jogada individual, mas bateu mal. Vanderlei defendeu com os pés. Cinco minutos depois, em contra-ataque rápido, o time mineiro perdeu outra boa chance com Vinícius Araújo. Ele driblou o goleiro, mas, sem ângulo, bateu para fora. Os mineiros ainda levaram perigo em uma falta cobrada por Souza. Mas o primeiro tempo ficou nisso, com o Cruzeiro melhor em campo e na frente do placar.
 
Chances desperdiçadas
O Cruzeiro voltou dominando. Logo aos três minutos, Egídio cobrou falta da direita, e Ricardo Goulart cabeceou no travessão. Em seguida, Egídio e Éverton Ribeiro tramaram boa jogada pela esquerda. O camisa 17 cruzou para Ricardo Goulart que, sozinho dentro da área, se esticou todo, mas não conseguiu a finalização. Mas a melhor oportunidade foi com Vinícius Araújo. Em contra-ataque rápido, Goulart deixou o centroavante cara a cara com o goleiro. Vinícius teve tempo de escolher o canto, mas Vanderlei salvou. Tudo isso antes dos dez minutos.

O Cruzeiro seguia melhor, e levou perigo em um chute de fora da área de Mayke. Vanderlei jogou para escanteio. Mas aos 16 minutos, Diogo foi ao fundo pela esquerda e cruzou. Keirrison, que entrou ainda no primeiro tempo no lugar de Bill, contundido, desviou a bola, que explodiu na trave. Quase que o Coxa empate. Depois disso, o time paranaense cresceu no jogo e acuou os mineiros. O próprio Keirrison quase marcou alguns minutos depois, após boa jogada de Robinho pela direita.

A melhora do Coritiba fez o técnico Marcelo Oliveira mexer no time. Ele colocou mais um volante, recuou um pouco, e endureceu. O jogo seguiu disputado, mas sem as chances de gol. O Coritiba não mostrou força para pressionar o time mineiro, que segurou o resultado.

FONTE:
 

Guiñazu e Juninho aparecem entre titulares em treino antes do clássico

Dorival Júnior posiciona equipe e confirma escalação contra o Botafogo sacando Fillipe Soutto e Wendel

Por Gustavo Rostein Rio de Janeiro

O técnico Dorival Júnior não fez mistério e mostrou a equipe que vai começar o clássico contra o Botafogo. O treino tático realizado na manhã deste sábado, em São Januário, apresentou Guiñazu e Juninho Pernambucano entre os titulares. Dessa forma, saíram Fillipe Soutto e Wendel, em relação ao time que empatou em 1 a 1 com o Goiás, na última quinta-feira.
A primeira parte da atividade deste sábado foi de recuperação para os jogadores que começaram a partida contra o Goiás. Após o trabalho regenerativo, Dorival Júnior reuniu todo o grupo no centro do campo e o dividiu entre titulares e reservas. Assim, mostrou a formação para o clássico deste domingo, no Maracanã.

vasco treino (Foto: Gustavo Rotstein) 
Dorival conversa com o grupo no treino deste sábado (Foto: Gustavo Rotstein)
 
No treinamento deste sábado, Dorival sequer comandou um coletivo. O treinador optou por apenas posicionar os jogadores no campo e mostrar a forma como pretende distribuir a equipe contra o Botafogo.

- Hoje não tínhamos muito o que fazer. Chegamos ontem ao Rio quase ás 19h, então fica difícil.
 Tivemos um jogo desgastante na quinta, com um dia a menos de recuperação. Isso tem um peso grande. Mas o importante é que o grupo esteja consciente de que cansaço precisa acabar quando entrarmos em campo. Nós estamos buscando a regularidade, e o jogo contra o líder tem fundamental importância para isso - afirmou o técnico.

O Vasco deve enfrentar o Botafogo com a seguinte formação: Diogo Silva, Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Yotún; Guiñazu, Sandro Silva, Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André.
Mesmo ausente do treino deste sábado, Tenorio está confirmado no banco de reservas. O atacante não participou da atividade porque ainda retorna do Equador, onde foi acompanhar o funeral do jogador Christian Benítez, que morreu na última segunda-feira, vítima de parada cardíaca no Catar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/08/guinazu-e-juninho-aparecem-entre-titulares-em-treino-antes-do-classico.html

Oswaldo minimiza declarações da esposa: 'De conhecimento de todos'

Técnico do Botafogo reclama da 'falta de privacidade' e do destaque dado ao assunto: 'Ela não falou nada de mais'

Por Thales Soares e Fred Huber Rio de Janeiro

Oswaldo de Oliveira Botafogo x Vitória (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo) 
Oswaldo fez questão de defender sua esposa (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
 
Oswaldo de Oliveira comentou nesta sexta-feira as declarações da esposa Jeniffer Setti em uma rede social, em que elogia o trabalho do marido, mesmo em condições adversas. Ela disse que o treinador tem demonstrado humildade e paciência para comandar um Botafogo "sem salários, sem jogadores, sem Engenhão e sem o apoio da torcida".

O comandante alvinegro minimizou o caso e disse que os problemas financeiros do clube são de conhecimento público. Ainda reclamou do que chamou de "invasão de privacidade" e da forma com que a imprensa deu destaque ao assunto.

Facebook mulher de Oswaldo de Oliveira (Foto: Reprodução / Facebook) 
Mulher de Oswaldo desabafa em rede social (Foto: Reprodução / Facebook)
 
- Acho normal. Mas foi no mínimo uma invasão de privacidade. Alguém se fez de amigo dela para colher declarações que normalmente se fazem apenas a conhecidos. E ela não falou nada de mais. Tudo é de conhecimento de todos. Apenas fez uma referência ao meu trabalho e elogiou. Não gostei da forma que foi dado destaque. Disseram que ela detonou, e não foi nada disso. Outra coisa: não é "mulher do Oswaldo". Ela é minha esposa, somos casados e temos um filho. E ela tem um grande carinho pelo clube.

Quando a entrevista já havia terminado, o treinador pediu a palavra novamente para dizer uma última frase.

- Atrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/oswaldo-defende-esposa-e-minimiza-declaracoes-de-conhecimento-geral.html

 

'Rateio' não agrada, e Botafogo analisa acordo com o Maracanã

Diretor executivo do clube, Sérgio Landau diz que negociação continua por contrato mais longo, e jogo com o Internacional, dia 15, pode ser no estádio

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Bilheteria Maracanã Botafogo x Vitória (Foto: Thales soares) 
Bilheteria do Maracanã com uma longa fila na quinta-feira (Foto: Thales Soares)
 
O acordo feito pelo Botafogo com o Consórcio Maracanã para o confronto com o Vitória, disputado quinta-feira, mostrou não ser interessante para o clube, que ainda discute um contrato de dois anos para atuar no estádio. Para esse jogo, houve a divisão de despesas e lucro com os administradores do estádio, no molde feito com o Flamengo.

O diretor executivo Sérgio Landau avaliou a situação depois de ter o borderô na mão e a noção de como ficam as receitas e os gastos. Segundo ele, se o clube tivesse uma área específica para arrecadação no jogo com o Vitória teria sido mais produtivo. Esse molde é semelhante ao acordo do Fluminense e deve ser o seguido pelo Botafogo no decorrer da negociação.

- Esse modelo de rateio nesse tipo de jogo nao é interesante. Com uma área para você completamente cheia pode ser mais interessante. Vamos ver qual a incidência disso, mas com exclusividade teria uma receita líquida maior - explicou Landau.

O Botafogo ainda teve direito a receitas de camarotes e bares no jogo. No entanto, Landau confirmou que os valores não devem ser altos. Mesmo assim, o clube continua interessado no contrato de longo prazo com estádio, mas no molde mais parecido com o do Fluminense.
Essa nova medida já pode entrar em vigor no jogo com o Internacional, dia 15, ainda sem local definido. Pode ser mais um isolado, como aconteceu contra o Vitória, ou até mesmo já fazer parte do acordo de dois anos. Mas ainda não há uma definição, o que precisa acontecer até terça-feira.
- Já tivemos outras referências e servem de orientação para a definição dos  melhores modelos. Hoje, não temos um contrato fechado, mas pode acontecer uma surpresa. Estamos por detalhes e tem chance de esse jogo com o Internacional ser no Maracanã. Os administradores estão interessados. Afinal, nós remuneramos o consórcio - disse Landau.

Dificulta quando muita gente compra o ingresso na hora. Tem que mudar no futebol brasileiro a tecnologia de comercialização, colocando direto no cartão. Uma pessoa gasta 30 segundos e em uma hora são 1200. Com quatro mil para comprar em cima da hora não dá"
Sérgio Landau
 
Se financeiramente, o Botafogo ainda precisa entender melhor o Maracanã, logisticamente, o dirigente viu melhoras. Segundo ele, o não fechamento das vias, como havia acontecido no clássico com o Flamengo, colaborou. Já as filas para compra de ingressos na hora do jogo foram tratadas como um problema que vai além do estádio.

- O tráfego já fluiu melhor com a liberação do trânsito. Mesmo com o público menor em relação ao clássico deu para ver a melhora. A questão da venda de ingressos não depende apenas do operador. Esse horário (19h30m), eu gosto, mas dificulta quando muita gente compra o ingresso na hora. Tem que mudar no futebol brasileiro a tecnologia de comercialização, colocando direto no cartão. Uma pessoa gasta 30 segundos e em uma hora são 1200. Com quatro mil para comprar em cima da hora não dá. É um conceito técnico - comentou.

Landau ainda colocou a distribuição das gratuidades como outro problema pela demora no processo de atendimento. É necessário fazer um cadastro do comprador na hora e isso aumenta o tempo com cada cliente.

- É uma anomalia do evento do futebol brasileiro. Isso causa prejuízo e problemas operacionais. Quem tem que pagar por isso é o governo e um cadastramento prévio deve ser feito. É o grande gargalo da bilheteria - disse Landau, que, de qualquer forma, elogiou a reforma feita no estádio. - Está lindo. Não vou discutir se foi caro ou barato. Ainda há coisas a serem concluídas, mas está muito bom.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/rateio-nao-agrada-e-botafogo-analisa-acordo-com-o-maracana.html

Apesar da liderança e do bom retrospecto, Bota rejeita favoritismo

Técnico Oswaldo de Oliveira espera que sua equipe mantenha o bom rendimento e siga firme na briga pelo título do Campeonato Brasileiro

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo de Oliveira treino Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo) 
Oswaldo de Oliveira no treino Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
 
Apesar da boa fase, que culminou com a liderança do Campeonato Brasileiro, o Botafogo nem pensa em entrar no clássico com o Vasco, neste domingo, no Maracanã, com o status de favorito. Apesar disso, as recordações recentes são inspiração e motivo de confiança para o Glorioso, que venceu os três últimos confrontos com a equipe da Colina, dois deles no Carioca deste ano, inclusive a final da Taça Guanabara.

Os clubes voltam a duelar no Maracanã depois de três anos. O goleiro Jefferson é o único remanescente nos dois times. Na ocasião, o Bota venceu por 2 a 0, com gols de Fábio Ferreira e Loco Abreu, e foi campeão da Taça GB. No retrospecto das últimas cinco disputas no estádio, os botafoguenses também levam vantagem: foram três vitórias, um empate e uma derrota.

- Nunca tem favoritismo, nunca vou admitir isso, mesmo se fosse a situação oposta. É muita tradição em jogo. Agora somos brindados com essa volta do Maracanã, tem tudo para ser um grande espetáculo - afirmou o técnico Oswaldo de Oliveira.

A liderança da competição foi um combustível extra para o Botafogo e sua torcida, que estão sonhando alto. Apesar disso, Oswaldo quer frear a empolgação para não deixar a equipe esmorecer.

- Falar em título ainda é muito cedo, não temos nem um terço da competição. Mas o encaminhamento é bom, todos estamos muito motivados. Mesmo diante das dificuldades, ninguém abriu mão, todos estão empenhados. Vamos tentar levar bem até o final. A sensação de dever cumprido só se avançarmos muito mais.

O clássico deste domingo, além da tradição e da expectativa de um grande público, terá o duelo dos craques veteranos Seedorf e Juninho.

- É mais um ingrediente importante. Vão engrandecer o clássico - finalizou o treinador do Bota

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/apesar-da-lideranca-e-do-bom-retrospecto-bota-rejeita-favoritismo.html

Monique reclama de provocações: 'Ninguém tem sangue de barata'

Durante vitória da seleção, russas tentaram mexer com psicológico rival. Para Zé Roberto, discussão é pior para o lado brasileiro: 'Não temos o perfil'

Por João Gabriel Rodrigues Campinas, SP

Durante um tempo, a tática funcionou. Assim como a seleção masculina, que fez o mesmo contra os brasileiros na Liga Mundial, as russas abusaram das provocações para mexer com o psicológico das meninas do Brasil. Principal jogadora das rivais, Natalyia Goncharova usou de caras e bocas para tentar atrapalhar as donas da casa. No fim, a equipe de José Roberto Guimarães conseguiu controlar os nervos, mas as jogadoras admitiram irritação com o estilo de jogo das europeias.
- A gente tenta não cair na pilha, mas ninguém tem sangue de barata. Ela ficou comemorando na nossa cara. Ainda bem que o juiz viu e deu o cartão. E deu cartão também no tie-break, que favoreceu a gente. Elas que saíram prejudicadas. Ponto de cartão no tie-break é fundamental. 
Nós conseguimos abrir 3 a 0 e conseguimos manter a vantagem – disse Monique, que terminou a partida com 16 pontos.

Gabi, outro destaque do Brasil na partida, disse que a equipe tentou manter o foco no jogo, ignorando as provocações das rivais.

- A gente já sabe que a Rússia tem um histórico de fazer isso. Tentar mexer com o nosso psicológico, ganhar o jogo nisso. Zé falou muito para deixar isso de lado, focar no jogo. A partir do momento que esquecemos as provocações, nosso jogo fluiu.

Zé Roberto diz que a equipe, por um momento, se perdeu na tática da Rússia. O treinador afirma que o jogo de provocações é pior para a seleção.

- Acho que nos perdemos um pouco no quarto set. Isso, para nós, é ruim. Precisamos esquecer. Nós não temos esse perfil. Esse time é muito jovem para querer para ficar brigando, batendo boca. Faz o ponto e comemora com o próprio time. O importante é a bola seguinte. E isso eu chamei a atenção no quarto set. Só espero que não vire moda nos jogos contra a Rússia, partida de fortes emoções nesse sentido.

O Brasil volta à quadra neste domingo. A seleção encara os EUA no último jogo da primeira etapa do Grand Prix, às 10h, em Campinas. A TV Globo transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.

fernanda garay brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Brasileiras comemoram ponto contra a Rússia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/brasileiras-reclamam-de-provocacoes-ninguem-tem-sangue-de-barata.html

Tenista acerta bolada em juiz de linha e acaba desclassificada em Washington

A russa Olga Puchkova está fora da competição por conduta antidesportiva

Por GLOBOESPORTE.COM Washington, EUA

Olga Puchkova tênis reclamação (Foto: AFP) 
Olga Puchkova acerta bolada em juiz de linha e acaba desclasssificada (Foto: AFP)
 
A tenista Olga Puchkova teve seu dia de fúria na última quinta-feira durante a partida contra Paula Ormaechea pelo WTA de Washington, nos Estados Unidos. Irritada porque perdia o set decisivo por 4/1, a russa número 88 do mundo acertou uma bolada em um dos juízes de linha e foi desclassificada da competição por apresentar conduta antidesportiva. Ela havia vencido o primeiro set por 6/3 e perdido o segundo pelo mesmo placar.

Após o golpe, o fiscal de linha levou a mão na perna esquerda e precisou de atendimento médico. Em seguida, o juiz da partida desclassificou Puchkova e deu a vitória para a argentina Ormaechea, 79ª do ranking, que foi às quartas de final da competição.

VÍDEO: Assista à bolada de Olga Puchkova em um dos juízes de linha em Washington

Após o incidente, a russa se desculpou oficialmente pelo ocorrido e afirmou que não conseguiu ver o trajeto da bolinha. Apesar de a justificativa ter sido aceita pela supervisão da WTA, Puchkova foi mesmo desclassificada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/08/tenista-acerta-bola-na-cara-do-juiz-e-acaba-desclassificada-em-washington.html

Ex-número 1 do mundo vence em retorno triunfal às duplas em Carlsbad

Ao lado de Daniela Hantuchova, suiça Martina Hingis faz 2 sets a 0, parciais duplas de 6/1, e comemora volta ao tênis: 'Foi maravilhoso'

Por GLOBOESPORTE.COM Carlsbad, EUA

Apenas 51 minutos. Esse foi o tempo que demorou para Julia Goerges e Darija Jurak saírem derrotadas para a dupla formada por Martina Hingis e Daniela Hantuchova, por 2 sets a 0, parciais duplas de 6/1, no WTA de Carlsbad. A ex-número 1 do mundo voltou com tudo ao tênis nas duplas. Aposentada desde 2007, a atleta de 32 anos aceitou um convite da organização do torneio e festejou o retorno triunfal.

- Foi maravilhoso jogar com a Daniela. Ela precisou de muita coragem para me tirar da cova. Eu estou muito feliz de ter uma parceira como ela. É muito mais fácil. Eu estava bem nervosa no começo do jogo, mas ela estava tão sólida que me deu mais confiança. Após o primeiro set, foi puro prazer - comentou à rede britânica BBC.

Martina Hingis e Daniela Hantuchova (Foto: EFE) 
Martina Hingis e Daniela Hantuchova vencem em Carlsbad (Foto: EFE)
 
Uma lesão no tornozelo forçou Hingis a se retirar das quadras em 2003, aos 22 anos. Mas ela voltou cerca de três anos depois. Sua carreira parecia ter acabado em novembro de 2007, quando testou positivo para cocaína em Wimbledon. Vencedora de 43 títulos de simples da WTA, ela garante que "nunca usou drogas", mas não tentou recurso contra sua punição de dois anos fora do tênis. Agora, ela está de volta. Pelo menos nas duplas.

Hingis e Hantuchova ainda tem eventos em Toronto e Cincinnati, como um esquenta para o  US Open. A próxima partida da dupla é contra as americanas Raquel Kops-Jones e Abigail Spears, que bateram a conterrânea Lisa Raymond e a britânica Laura Robson com parciais de 6/4 e 6/3.
Apesar de jogar as duplas, a suíça negou a possibilidade de retornar ao tênis nas simples no momento.

Em meados de julho, Martina entrou oficialmente para o Hall da Fama do tênis, ao lado do sul-africano Cliff Drysdale, do porto-riquenho Charlie Pasarell e do romeno Ion Tiriac.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/08/ex-numero-1-do-mundo-vence-em-retorno-triunfal-duplas-em-carlsbad.html

US Open aumenta premiação em 34% e atinge recorde de R$ 68 milhões

Com US$ 34,3 milhões em prêmios, torneio disputado em Nova York supera valores do Aberto da Austrália. Campeões vão faturar US$ 2,6 milhões cada

Por GLOBOESPORTE.COM Nova York

Os organizadores do US Open já haviam sugerido que o torneio deste ano teria a maior premiação da história do tênis. Mas o anúncio oficial, realizado nesta quarta-feira, surpreendeu até mesmo as previsões mais otimistas.

A competição disputada em Nova York distribuirá nada menos que US$ 34,3 milhões (R$ 68,6 milhões), valor 34% maior do que no ano passado. Os campeões do masculino e do feminino receberão a bolada de US$ 2,6 milhões (R$ 5,2 milhões).

Murray, Tenis, US Open (Foto: Agência AFP)Em 2012, o campeão Murray faturou R$ 4,3 milhões (Foto: Agência AFP)
 
Com o anúncio, o US Open supera a premiação concedida pelo Aberto da Austrália, em janeiro, quando foram distribuídos 30 milhões de dólares australianos no total (R$ 61,3 milhões), sendo R$ 5,26 milhões aos campeões do masculino e do feminino.

No ano passado, quando a premiação bateu a marca de US$ 25,5 milhões (cerca de R$ 58,1 milhões), os campeões Andy Murray e Serena Williams levaram US$ 1,9 milhão (R$ 4,3 milhões).
O US Open de 2013 será disputado de 26 de agosto a 9 de setembro, em Flushing Meadows, em Nova York.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/07/us-open-aumenta-premiacao-em-34-e-atinge-recorde-de-r-68-milhoes.html

Roger Federer confirma suspeitas e se ausenta do Masters 1.000 de Montreal

Com dores nas costas, tenista suíço prefere desistir de disputar torneio no Canadá para se recuperar a tempo de jogar no US Open, no final de agosto

Por GLOBOESPORTE.COM Montreal

As dores nas costas que determinaram a eliminação de Roger Federer logo na estreia no ATP 250 de Gstaad, na Suíça, já indicavam que o suíço não vive um bom momento na carreira.

 O ex-número 1 do mundo confirmou nesta sexta-feira que não disputará o Masters 1.000 de Montreal, no Canadá, que começa na próxima segunda-feira e segue até o domingo.

Bicampeão do torneio, Federer vai priorizar sua recuperação para não correr o risco de ficar fora do US Open, último Grand Slam da temporada, que começa no dia 26 de agosto.

- Estou desapontado por não poder jogar em Montreal na próxima semana. É um grande torneio, com fãs incríveis. Estou ansioso para poder voltar a competir em breve - anunciou Federer em seu perfil do Facebook.

Roger Federer derrota coletiva tênis (Foto: AP) 
Lesionado, Roger Federer se ausenta do Masters 1.000 de Montreal para focar US Open (Foto: AP)
 
Na temporada passada, Federer também se ausentou do torneio canadense, que é disputado em Toronto, nos anos pares, e Montreal, nos ímpares. Em 2012, o atual número 5 do mundo justificou a ausência por causa da maratona de competições que enfrentou, incluindo os Jogos Olímpicos de Londres, onde conquistou a medalha de prata. O suíço foi duas vezes campeão em Toronto, em 2004 e 2006.

A edição deste ano também terá outras ausências de peso, como o francês Jo-Wilfried Tsonga e o espanhol Tommy Robredo. No entanto, Rafael Nadal, que também era dúvida para o torneio de Montreal, confirmou presença e, como cabeça de chave 4, poderá enfrentar o atual número 1 do mundo, Novak Djokovic, na semifinal.

FPNTE
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/08/roger-federer-confirma-suspeitas-e-se-ausenta-do-masters-1000-de-montreal.html

Sem Herrera, comissão técnica do Praia alterna treinos físicos com jogos

Spencer Lee e preparador físico Eduardo Rodrigues falam da importância do período preparatório, enquanto aguardam datas do Mineiro e Superliga

Por Gullit Pacielle Uberlândia, MG

Disputar competições é sempre importante. Pelo menos este é o pensamento do técnico da equipe feminina de vôlei do Praia Clube, Spencer Lee, e do preparador físico, Eduardo Rodrigues. O time do Triângulo Mineiro ainda aguarda a confirmação das datas do início do possível Campeonato Mineiro e da Superliga 2013/14. Enquanto não há esta definição, as atletas aprimoram as partes física e técnica.

- Tivemos recentemente em São Paulo representando São Carlos nos Jogos Regionais. Fomos com uma equipe totalmente desfigurada. Foi um momento de sacrifício, as meninas mudaram de posição e elas não tiveram culpa. O resultado não foi o que nós esperávamos, mas serviu como aprendizado e amadurecimento – disse Spence Lee.


Elenco do Praia Clube (Foto: Gullit Pacielle) 
Elenco do Praia Clube continua com trabalhos físicos e técnicos, após competição em São Paulo (Foto: Gullit Pacielle)
Para o preparador físico Eduardo Rodrigues, os jogos em São Paulo serviram de motivação.

- Foi uma boa competição porque as atletas estavam só treinando e isso desmotiva um pouco. A competição dá um ânimo, as meninas passam a se conhecer mais, se entrosam e isso para o grupo de atletas é extremamente importante – afirmou.

A cubana Herrera ainda continua alternando os trabalhos fisioterápicos com a parte física. De acordo com Eduardo Rodrigues, a atleta não sente dores no joelho e realiza, sem dificuldades, as atividades estabelecidas pela comissão técnica.

Verba
Para a temporada 2013/14, o Praia Clube contará com quatro patrocinadores. No campeonato passado, o time tinha apenas um parceiro. O fato de ter terminando a Superliga2013/13 na quinta colocação aumentou a procura das empresas para estampar a marca no uniforme do time praiano.

- Estamos com um grande elenco e três novos patrocinadores nos procuraram. Como muitos jogos são televisionados pelo SporTV e pela Globo, isso atrai as empresas – disse o gerente de esporte Praia, André Lelis.


Sul-Americano: Brasil encara Chile e Colômbia no Grupo A. Confira tabela

Competição será realizada a partir do dia 6 de agosto, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Outra chave terá Argentina, Venezuela e Paraguai

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Volei - Bernardinho, Brasil x EUA (Foto: Dhavid Normando/Agência Estado) 
Brasil terá Sul-Americano pela frente (Foto: Dhavid Normando/Agência Estado)
 
Após o vice-campeonato para a Rússia na Liga Mundial, a primeira competição internacional disputada pela seleção brasileira masculina de vôlei será o Campeonato Sul-Americano, que acontece a partir do dia 6 de agosto, próxima terça-feira, no ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. E, nesta terça, o Brasil conheceu seus adversários.
Além da equipe da casa, são mais cinco seleções participantes. No Grupo A, estão o time de Bernardinho, a Colômbia e o Chile. No B, Argentina, Venezuela e Paraguai.

De 29 edições realizadas até hoje, o Brasil venceu 28. A equipe só não participou da edição de 1964, na Argentina, cujo título ficou com os donos da casa.

Confira a tabela completa do Campeonato Sul-Americano:
Terça-feira, 06/08
17h30 - Argentina x Paraguai
20h30 - Brasil x Chile


Quarta-feira, dia 07/08
17h30m - Argentina x Venezuela
20h30m - Brasil x Colômbia


Quinta-feira, dia 08/08
17h30m - Venezuela x Paraguai
20h30m - Colômbia x Chile


Sexta-feira, dia 09/08 (semifinais)
Jogo 7 - 14h30m - 3º do Grupo A x 3º do Grupo B
Jogo 8 - 17h30m - 2º do Grupo A x 1º do Grupo B
Jogo 9 - 20h30m - 1º do Grupo A x 2º do Grupo B


Sábado, dia 10/08 (finais)
18h45m - Perdedor do jogo 8 x Perdedor do jogo 9 - 3º e 4º lugares
21h45m - Ganhador do jogo 8 x Ganhador do jogo 9 - Decisão


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/sul-americano-brasil-encara-chile-e-colombia-no-grupo-confira-tabela.html

Musa polonesa ganha fãs brasileiros e tenta guiar seleção aos Jogos do Rio

Capitã e principal jogadora da equipe, Katarzyna Skowronska agradece elogios da torcida, mas diz: 'Ficaria mais feliz se dissessem que jogo bem'

Por João Gabriel Rodrigues Campinas, SP

Nas arquibancadas, depois da partida, gritos tímidos de quem não sabe ao certo como pronunciar o nome da musa. Katarzyna Skowronska direciona seus olhos azuis para a torcida e responde com um largo sorriso. Maior nome da Polônia, a oposto, que tenta se acostumar à função de ponteira, conquistou fãs brasileiros ao desfilar beleza e simpatia na quadra da Arena Concórdia, em Campinas. Mas, ainda que lisonjeada, a jogadora diz preferir ser conhecida pelo talento.
- Eu não sabia que as pessoas falavam isso aqui em Brasil. Não está chegando para mim (risos). Eu não estou acessando a internet, não estou assistindo TV. Eu só me concentro no que tenho de fazer. Eu gosto e agradeço, mas ficaria mais feliz se dissessem que jogo bem e não que se eu sou bonita - disse, depois da derrota para o Brasil.

Grand Prix de Volei - Brasil x Polonia, Skowronska (Foto: FIVB) 
Bela Skowronska ataca diante do bloqueio brasileiro (Foto: FIVB)
 
E, em quadra, Skowronska tenta liderar sua equipe diante de uma reformulação. Depois de ficar fora dos Jogos de Londres, a jogadora supera o abatimento e se diz focada para classificar a Polônia para as Olimpíadas do Rio, em 2016.

- Nós perdemos para a Turquia na final do classificatório. Foi terrível, um soco na cara no momento que perdemos. Não foi fácil aceitar  que não poderíamos ir. Na Europa, é um vôlei muito forte. Não é fácil se classificar. Mas precisamos nos concentrar no que temos agora e não apenas no que temos para o futuro. Precisamos dar passos pequenos para conseguir melhores resultados e ter mais chances de irmos aos Jogos - disse a jogadora, que foi comandada por Zé Roberto na Europa.

Zé Roberto Katarzyna Skowronska treino brasil polônia (Foto: Murilo Borges) 
Musa abraça Zé Roberto: amigos desde o tempo de Europa (Foto: Murilo Borges)
 
E, apesar da derrota para o Brasil, Skowronska se diz animada. A jogadora acredita que a Polônia tem condições de fazer frente às principais seleções.

- Eu acho que o início é sempre a parte mais complicada. Você precisa criar, se esforçar mais, passar muito tempo na ginástica, ver como as outras equipes jogam. Começamos com um novo treinador, novas jogadoras. Nós não vamos abaixar a cabeça depois de apenas um jogo. Vamos fazer de tudo para melhorar a cada ponto. Sabemos que não fizemos um jogo muito equilibrado, mas vamos tentar melhorar e jogar melhor contra os principais times. Esse é o nosso ponto. Sabemos que não vai ser fácil.

A Polônia volta à quadra neste sábado. A seleção europeia tenta a recuperação contra os Estados Unidos, às 12h30m.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/musa-polonesa-ganha-fas-brasileiros-e-tenta-guiar-selecao-aos-jogos-do-rio.html

Garay e Monique vencem bloqueio rival na marra, e Brasil supera Rússia

Europeias começam melhor, vencem primeiro set, mas seleção volta a reagir e chega à segunda vitória no Grand Prix, no tie-break, em Campinas

Por João Gabriel Rodrigues Campinas, SP

Enquanto o DJ tentava animar o ginásio com uma série de hits, a seleção entrou em quadra ainda com as dores da estreia do dia anterior. A manhã de sábado prometia ser pouco agradável na Arena Concórdia, em Campinas. Ainda que em processo de renovação, a Rússia se apresentava como um rival duro. E, pelas mãos de Nataliya Goncharova, as europeias cumpriram o esperado. Mas, na marra, o Brasil soube reagir. Com as pancadas de Fernanda Garay, Monique e Gabi, a equipe de José Roberto Guimarães calou as provocações da estrela russa e venceu por 3 sets a 2, parciais 26/28, 26/24, 25/19, 22/25 e 15/8, na segunda partida da chave A do Grand Prix. O próximo confronto do Brasil será neste sábado contra o Estados Unidos, que não encontrou dificuldades para derrotar a Polônia por 3 sets a 0.

Destaque também na vitória sobre as polonesas, na sexta-feira, por 3 sets a 1, Garay foi a maior pontuadora do Brasil, com 22 pontos, seguida por Monique, com 16. Goncharova fez 25, a melhor marca da partida.

- A gente esperava um jogo muito difícil. Claro que ainda estamos tendo dificuldades, começamos falhando muito e precisamos melhorar. Mas o mais importante é que saímos com a vitória. Ainda que o sistema de pontuação crucifique um pouco quem vence por 3 a 2, o importante era ter vencido - disse Garay, lembrando o fato de o Brasil ter marcado apenas dois pontos com a vitória.
José Roberto Guimarães fez elogios à força ofensiva da Rússia, mas também festejou o fato de o Brasil ter conseguido mudar a forma de jogar durante a partida.

- Nosso saque estava lento, sem eficácia. E isso nos criou muito problema no primeiro set, principalmente. Depois, começamos a mexer um pouco mais. A Rússia tem uma gama de atacantes com uma força muito grande. Mas, em relação ao Brasil, nos adaptamos ao poucos ao bloqueio, à defesa, ao time delas. Isso também facilitou um pouco as jogadas no 2º e no 3 sets. A Rússia equilibrou. Quando não conseguimos quebrar o passe delas, tivemos dificuldade. Mas conseguimos vencer.

O Brasil começou em ritmo lento. A Rússia, que renova sua seleção sem as estrelas Gamova e Sokolova, aposentadas com a camisa da seleção após os Jogos de Londres, mostrou força. Mas a equipe canarinho soube reagir no momento certo para vencer a partida. Neste domingo, a equipe volta à quadra para seu maior desafio da etapa, contra os Estados Unidos, às 10h. A TV Globo transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.

sheila fernanda garay brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Brasileiras festejam ponto durante a apertada vitória sobre a Rússia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
 
É verdade que, nos últimos anos, os Estados Unidos se apresentaram como o maior rival. Mas, antes mesmo da estreia contra a Polônia, Zé Roberto avisou: no histórico, a Rússia, assim como Cuba, sempre se apresentou como uma das maiores pedras no caminho da seleção. E, ainda pesada da partida da noite anterior, a equipe viu logo de cara que a manhã de sábado não seria das mais fáceis. Ainda que tenha aberto o placar com Juciely e uma invasão russa, o Brasil logo viu a partida se mostrar equilibrada.

A Rússia passou à frente pela primeira vez em um bloqueio de Irina Zaryazhko, fazendo 7/6. Durante toda a parcial, as rivais mostraram força e logo abriram vantagem pelas mãos de Goncharova. Chegaram a ter dois set points, salvos pelo Brasil. Mas, no fim, não teve jeito: 28/26, e as europeias largaram na frente.

Embaladas pela vitória na parcial, as russas voltaram a desgrudar no placar logo no início do segundo set. Com uma defesa forte, um bloqueio bem montado e um ataque potente, a seleção europeia dava trabalho às donas da casa. O Brasil, porém, logo equilibrou o jogo. Chegou a empatar em bola para fora de Goncharova, mas o árbitro voltou atrás e acusou um desvio no bloqueio.

Mas, se o paredão russo funcionava, o Brasil deixou tudo igual justamente em um bloqueio de Juciely (11/11). O Brasil tomou a vantagem, mas a partida seguia equilibrada. Goncharova e Kosheleva chegaram a desequilibrar em um momento e devolveram a liderança à Rússia. Juciely, em mais um bloqueio certeiro, deixou tudo igual: 21/21. As visitantes voltaram a ter um set point, mas Garay, com nove pontos apenas na parcial, voltou a se impor. E, no bloqueio de Adenízia, a seleção fechou o set em 26/24.

brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Kosheleva encara o bloqueio triplo do Brasil (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
 
O equilíbrio se manteve no retorno à quadra, e nenhuma das equipes conseguia se desprender no placar. Quando Goncharova superou o bloqueio rival e encarou Garay, os ânimos se exaltaram. Mas a ponteira brasileira respondeu com mais um ataque certeiro, e a seleção foi em vantagem para o primeiro tempo técnico (8/7).

E o Brasil cresceu. Com Adenízia no saque, a seleção disparou no placar e abriu 15 a 9. As russas contaram com um cochilo das brasileiras para ameaçar uma reação. Mas Gabi, com bela deixadinha, fechou a parcial: 25/19.

Encarada na rede entre Goncharova e Dani Lins
Mas a Rússia voltou ao jogo pelas mãos de Goncharova. Ao ver seu time apagado, a principal jogadora das rivais voltou a provocar as brasileiras. Depois de marcar o ponto e fazer 16/15, a russa encarou Dani Lins. Na saída para o tempo técnico, voltou a falar algo para a brasileira, que respondeu. Goncharova levou o amarelo, e a levantadora deu o troco ao marcar em bela bola de segundo tempo.

Só que o momento era russo. Os ataques brasileiros já não entravam, e o bloqueio era incapaz de parar as rivais. A seleção ainda sonhou com uma reação, mas acordou com a pancada de Kosheleva, que fechou o set em 25/22 e levou a partida para o tie-break.

No retorno à quadra, as provocações russas continuaram. O juiz, então, tirou o vermelho do bolso e mostrou para o técnico Iuriy Marichev, dando um ponto para as brasileiras logo no início do tie-break. A ajuda extra foi comemorada, mas o Brasil mostrou que nem precisaria tanto. Melhor na parcial, a seleção chegou à vitória no bloqueio de Monique: 15/8.

Escalações:
Brasil: Dani Lins, Juciely, Adenízia, Gabi, Fernanda Garay e Monique. Líbero: Camila Brait. Entraram: Michelle, Sheilla e Fabíola

Rússia: Anna Matienko, Irina Zaryazhko, Nataliya Goncharova, Victoriia Chaplina, Tatiana Kosheleva e Anastasia Shlyakovaya. Líbero: Anna Malova

EUA x Polônia
Também pelo Grupo A, Estados Unidos venceram a Polônia por 3 sets a 0. Sem dificuldades, as americanas fecharam as parciais em 25/22, 25/23 e 25/16. Com 16 pontos, Hill Kimberly foi a melhor em quadra. O próximo confronto dos EUA será contra o Brasil, neste domingo, às 10h. Já as polonesas enfrentam a Rússia às 12h30m.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/garay-e-monique-vencem-bloqueio-rival-na-marra-e-brasil-supera-russia.html

Cielo arranca inédito tri mundial nos 50m livre e recomeça história vitoriosa

Com prova perfeita, brasileiro sobra na turma e triunfa no Mundial em Barcelona: 'Entortei o dedo na chegada, mas valeu a pena', diz nadador

Por Lydia Gismondi Direto de Barcelona
 
Trezentos e sessenta e quatro dias se passaram da noite em que Cesar Cielo olhou para o lado do pódio e tinha alguém mais alto do que ele. Do bronze nos 50m livre dos Jogos Olímpicos de Londres para cá, muita coisa mudou na vida do brasileiro de 27 anos. Trocou de clube, técnico e até de joelhos, operados em setembro do ano passado. A mudança mais importante veio neste sábado, na decisão do Mundial de Barcelona. Impecável, o bicampeão mundial ignorou seu algoz na Inglaterra, Florent Manaudou, e todos os outros rivais. Com uma saída perfeita, bateu na frente e conquistou o inédito tricampeonato da prova. E com a melhor marca da era pós-trajes: 21s32, superando o francês Fred Bousquet, que fizera 21s36 em 2010. O roteiro perfeito para o recomeço da história vitoriosa do maior nadador de todos os tempos do país.

- Sem palavras. Para ser sincero, não achava que tinha ganhado. Não sabia o tempo que tinha feito. Eu olhei para o placar e torci para que eles não tivessem voado. Às vezes, ficar preocupado com adversário pode afetar a performance. Hoje foquei na minha raia e bati na parede. Entortei o dedo na chegada, mas valeu a pena. Se precisasse ter quebrado o dedo, teria quebrado (risos). Agora tenho que treinar três vezes mais porque sei que eles vão querer vir para me matar no ano que vem. Se Deus quiser, vamos ganhar essa prova nos Jogos de 2016 também - disse Cielo, que conquistou o bi nos 50m borboleta na última segunda-feira, ao SporTV.

CLIQUE NO MOSAICO E VEJA A GALERIA DE FOTOS DA FINAL DOS 50m LIVRE
cesar cielo natação mosaico ouro natação barcelona 2 (Foto: Editoria de Arte)
Não era qualquer final. Estavam ali, dividindo a mesma piscina do Palau Sant Jordi, três campeões olímpicos da prova. Manaudou foi o último a levar ouro, em Londres, 2012 enquanto o brasileiro esteve no alto do pódio chinês, em Pequim 2008. Para completar o  trio dourado, o americano Anthony Ervin, primeiro colocado em Sydney 2000. Mas o francês, que havia feito a melhor tempo das semifinais, logo ficou pelo caminho. O nadador do Estados Unidos nem chegou a brigar pela primeiras colocações. Só Cielo largou firme e nunca mais olhou para trás. Com até certa folga para uma prova tão curta, garantiu o ouro, com 21s32.

- Passei o ano inteiro com o gosto amargo das Olimpíadas. Depois da cirurgia, eu estava duvidando de mim mesmo. Foi uma surpresa. Achei que o Manaudou fosse ganhar a prova, para ser sincero. Não estou sentindo meu corpo, adrenalina tomando conta. Posso dizer que foi a medalha mais emocionante da minha carreira - revelou o tricampeão.

Manaudou não conseguiu sequer um degrau no pódio. Amargou o quinto lugar (21s64). A prata ficou com o russo Vladimir Morozov (21s47) e o bronze com George Bovell, de Trinidad e Tobago (21s51). O ouro foi parar no peito de Cielo pelas mãos do russo Alexander Popov, um dos grandes de todos os tempos na história das provas de velocidade. O choro durante a execução do Hino Nacional arrancou aplausos das arquibancadas.

A medalha deste sábado foi a sexta de Cielo em Campeonatos Mundiais. Todas de ouro. Além das duas este ano em Barcelona, o brasileiro tem no currículo os títulos dos 50m livre e borboleta no Mundial de Xangai 2011; e dos 50m e 100m livre em Roma 2009. Naquele ano, em São Paulo, ele quebrou o recorde mundial da prova - ainda com o uso dos supermaiôs: 20s91, marca que segue insuperável até hoje.

Confira a classificação da prova:
1º Cesar Cielo - 21s32
2º Vladimir Morozov - 21s47
3º George Bovell - 21s51
4º Nathan Adrian- 21s60
5º Florent Manaudou - 21s64
6º Anthony Ervin - 21s65
7º Roland Schoeman- 21s85
8º Frederick Bousquet - 21s93

 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/mundial-de-esportes-aquaticos/noticia/2013/08/cielo-vence-os-50m-livre-e-conquista-o-inedito-tricampeonato-mundial.html

Kleina elogia a inteligência da equipe e vê Palmeiras no caminho certo

Treinador diz que time soube enfrentar o Bragantino e deixa claro que espírito não poderá mudar até o final da Série B

Por Marcelo Prado São Paulo

A vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, na noite desta sexta-feira, trouxe ao técnico Gilson Kleina a certeza de que o time do Palmeiras já entendeu como funciona a Série B do Campeonato Brasileiro. Além da técnica, o treinador está gostando de ver a inteligência que sua equipe tem mostrado dentro de campo. Em muitos momentos, o Verdão troca a intensidade de jogo pela cadência, pela valorização da bola, à espera do momento de dar o golpe no adversário.

– Buscamos a movimentação para fugir da marcação do adversário. Na Série B, todos jogam do meio para trás contra o Palmeiras. Por isso, às vezes é preciso manter a organização, não desarrumar. Quando erramos, o Bragantino aproveitou e fez um gol na bola aérea. Soubemos anular os pontos fortes do adversário, como o apoio do Diego Macedo pela direita. Fiquei satisfeito com a produção da equipe – afirmou o treinador.

Depois de abrir 2 a 0 no placar, o Palmeiras quase se complicou no final da partida. Após o gol marcado por Kadu, o Bragantino se animou e o Verdão, após um erro na saída de bola, quase sofreu o empate. Kleina disse que o susto será benéfico para os próximos jogos da competição.

– Quando a torcida começou a gritar olé no segundo tempo, fiz questão de alertar e avisar a todos que era preciso manter a seriedade até o final. Não adianta querer manter a posse de bola na defesa, isso só atrai o adversário. Temos de corrigir isso. É preciso levar em consideração que jogamos terça e sexta, mas, de qualquer maneira, ficou o aviso de que o jogo tem 90 minutos. O papel da torcida é espetacular, mas nós temos que continuar atuando com segurança – ressaltou.
Com a vitória, o Verdão foi aos 28 pontos na tabela de classificação e abriu cinco de vantagem sobre a Chapecoense, que enfrenta o Sport neste sábado e tem dois jogos a menos na tabela. Apesar do momento favorável, o treinador deixa claro que o time não poderá mudar a postura até o fim da competição.

– Na Série B, só a técnica não ajuda. É preciso luta o tempo todo. A regularidade faz a diferença. O jogo de hoje foi importante não só pelo resultado, mas porque o time está se encorpando cada vez mais. Hoje pudemos colocar o Eguren em campo, o que é importante, já que todos precisam estar com ritmo de jogo. Não podemos mudar o nosso espírito – alertou.
  •  
Gilson Kleina técnico Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Gilson Kleina, técnico do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/08/kleina-elogia-inteligencia-da-equipe-e-ve-palmeiras-no-caminho-certo.html

Atuações do Palmeiras: Valdivia dá show, e Kardec marca mais uma vez

Meia chileno comanda vitória alviverde contra o Bragantino, dá assistência, faz golaço no segundo tempo e consolida boa fase na temporada

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

 
FERNANDO PRASS – goleiro
Tomou alguns sustos em cruzamentos para a grande área. Foi testado em apenas um chute, no segundo tempo, quando fez boa defesa.
Nota: 6,5


LUIS FELIPE – lateral-direito
No ataque, arriscou chutes e teve boa participação mais uma vez. Na defesa, teve trabalho com Léo Jaime e foi advertido com cartão amarelo ainda no primeiro tempo.
Nota: 6,5


VILSON – zagueiro
Bateu cabeça com Henrique no posicionamento em algumas vezes. Saiu muito da área para dar combate e fazer papel de primeiro volante, dando espaço na defesa.
Nota: 6


HENRIQUE – zagueiro
Na marcação, começou vacilando em alguns desarmes e correndo atrás dos atacantes do Bragantino. Apesar de alguns cochilos, melhorou na segunda etapa.
Nota: 6


JUNINHO – lateral-esquerdo
Boa disputa com Diego Macedo na defesa. Apareceu bastante no ataque, mas não criou nenhuma jogada importante.
Nota: 6


MÁRCIO ARAÚJO – volante
Como primeiro volante, teve trabalho no sistema defensivo como de costume. Rende mais quando atua mais avançado e carrega a bola para o ataque.
Nota: 6,5


CHARLES – volante
Trocou empurrões com Paulinho e foi expulso com justiça. Mas jogador do Bragantino também merecia um cartão vermelho.
Nota: 5


WESLEY – volante
Se movimentou bastante, tentou arrancadas individuais e foi parado com faltas muitas vezes. Em boa fase, parece que achou sua função na equipe.
Nota: 7


VALDIVIA – meia
Cérebro da equipe, comandou as principais jogadas de ataque do Palmeiras. Deu passes precisos e construiu linda jogada no lance do gol marcado por Alan Kardec. Para coroar ótima atuação, fez um lindo gol.
Nota: 8,5


LEANDRO – atacante
Mostrou disposição para ajudar na marcação. Driblador, criou boas jogadas e teve duas chances de marcar.
Nota: 7,5


ALAN KARDEC – atacante
Mais uma vez, cumpriu sua função e pela terceira vez em quatro jogos. Com qualidade para atuar fixo na área ou aberto pelos lados, mostrou bom posicionamento e categoria para marcar o primeiro gol da partida.
Nota: 8


MENDIETA – meia
Substituto de Valdivia na segunda etapa, segurou o jogo no meio de campo.
Nota: 6

 
VINÍCIUS – atacante
Com velocidade, foi importante para manter a bola no ataque nos minutos finais.
Nota:6

EGUREN – volante
Entrou nos minutos finais e participou do lance do gol do Bragantino.
Sem nota.


Valdivia, Palmeiras x Bragantino (Foto: Léo Pinheiro/Agência Estado) 
Leandro cumprimenta Valdivia pelo golaço marcado no segundo tempo (Foto: Léo Pinheiro/Agência Estado)
 
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/08/atuacoes-do-palmeiras-valdivia-da-show-e-kardec-marca-mais-uma-vez.html

Valdivia brilha, Kardec marca de novo, e Palmeiras bate o Bragantino

Com boas atuações do Mago e do centroavante, Verdão vence e abre cinco pontos de vantagem sobre a Chapecoense na liderança da Série B

A CRÔNICA 
 
por Marcelo Prado

O Palmeiras contou com a individualidade de Valdivia e o faro de goleador de Alan Kardec para vencer o Bragantino por 2 a 1 na noite desta sexta-feira, no Pacaembu, na abertura da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Kadu descontou para os visitantes no fim do jogo.
Além de consolidar a boa fase do meio-campista chileno, que teve noite de gala com lindos dribles, boas arrancadas e passes precisos, o resultado serviu para ampliar a folga alviverde na competição – o time do técnico Gilson Kleina manteve a liderança do torneio, agora com 28 pontos e cinco de vantagem para o Chapecoense, que, neste sábado, terá duelo direto com o Sport, terceiro colocado.

O Bragantino até tentou impor uma marcação forte para conter os avanços do Verdão. A tática, confundida com violência em alguns momentos, principalmente por Elias, expulso no segundo tempo, não foi suficiente para intimidar as jogadas de efeito do Mago e dos atacantes alviverdes. No fim, o palmeirense Charles também foi expulso, por agredir Paulinho em disputa pelo alto. E o uruguaio Eguren fez sua estreia, substituindo Luis Felipe, deslocando Márcio Araújo para a lateral direita.

As duas equipes voltam a campo na terça-feira. O Palmeiras vai até o ABC paulista para enfrentar o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, às 19h30m (horário de Brasília). Mais tarde, às 21h50m, o Bragantino recebe o Avaí no Nabizão.

Valdivia, Palmeiras x Bragantino (Foto: José Patricio/Agência Estado) 
Valdivia escapa da marcação do Bragantino (Foto: José Patricio/Agência Estado)
 
Bragantino assusta, mas Verdão abre o placar
Para tornar ainda mais agudo o melhor ataque da Série B, o técnico do Palmeiras, Gilson Kleina, resolveu dar a Alan Kardec a primeira chance como titular. Mas, para manter os cuidados defensivos, ele preferiu fazer o básico - sacou Vinícius e manteve os três volantes, com Valdivia sozinho na armação. No Bragantino, que sonhava se aproximar do G-4, Wagner Benazzi apostou no 3-5-2 e surpreendeu pela postural inicial, com marcação bem adiantada e velocidade.
Com a saída de Vinícius, Leandro passou a fazer o papel tático importante pelo lado esquerdo. Além de atacar, tinha a obrigação de recuar e acompanhar o lateral-direito Diego Macedo. Foi do artilheiro palmeirense a primeira chance, aos 13, após roubada de bola no meio-campo e chute à direita do gol do Braga.

O time do interior não dava espaço aos principais jogadores do Verdão. Valdivia era sempre vigiado por dois. Charles, que funcionou como homem-surpresa em alguns jogos, também tinha marcação especial, assim como os dois laterais. Com pouco espaço para tocar, o jeito era arriscar de longe. E Luis Felipe, aos 17, exigiu boa defesa de Leandro.

 Jogando de igual para igual, o Bragantino respondeu aos 24, com Cesinha perdendo uma chance inacreditável, após cruzamento de Léo Jaime da esquerda.

A partir dos 25, a marcação do Braga afrouxou, e o Palmeiras ganhou terreno. Foram três grandes chances. Na primeira, Álvaro salvou ao interceptar chute de Valdivia. Na segunda, Leandro defendeu chute de Luis Felipe. Na terceira, não teve jeito. Aos 43, após bola roubada por Márcio Araújo, Valdivia acionou Alan Kardec, que chutou no ângulo e fez um golaço: 1 a 0 no Pacaembu.

Alan Kardec, Palmeiras x Bragantino (Foto: William Volcov/Agência Estado) 
Alan Kardec fez seu terceiro gol em quatro jogos no Verdão (Foto: William Volcov/Agência Estado)
 
Valdivia faz golaço e sai aplaudido
Como os visitantes partiram com tudo em busca do empate, o Palmeiras passou a ter espaço para buscar o contra-ataque. Valdivia, inspirado, começou a levar vantagem sobre os marcadores. Em uma jogada iniciada pelo camisa 10, Wesley arrematou e Leandro defendeu. Quem também apareceu bem foi Luis Felipe, que se tornou a principal válvula de escape da equipe.
Melhor em campo, o Palmeiras não demorou a aumentar sua vantagem. E novamente com um golaço. Charles roubou a bola no meio, avançou e tocou para Valdivia, que arriscou e mandou longe do alcance de Leandro, para delírio da torcida: 2 a 0 e festa para o chileno, que marcou o seu segundo gol na competição.

A partir daí, o Bragantino esqueceu o jogo e iniciou a temporada de caça a Valdivia. O chileno apanhou bastante. Elias, em uma das inúmeras faltas que cometeu, foi expulso por Guilherme Ceretta de Lima. Isso significaria que o Verdão teria ainda mais espaço. Mas Charles, logo depois, se desentendeu com Paulinho e também foi para o chuveiro mais cedo.

Com dez homens de cada lado, Gilson Kleina resolveu mexer, com Mendieta entrando na vaga de Valdivia, que saiu ovacionado de campo - o público foi de 20.604 pagantes, com renda de R$ 660.305,00. Leandro só não fez o terceiro porque o goleiro do Bragantino fez bela defesa em chute de pé direito. O Bragantino descontou no fim, com Kadu, aproveitando bola alçada na área do Verdão. Nada que pudesse estragar a festa alviverde.

Valdivia, Palmeiras x Bragantino (Foto: Léo Pinheiro/Agência Estado) 
Valdivia comemora com Leandro o segundo gol do Verdão (Foto: Léo Pinheiro/Agência Estado)
 
 
 
FONTE: