domingo, 2 de junho de 2013

Federer leva susto, mas se recupera e vai às quartas em Roland Garros

Suíço sai na frente, vê Gilles Simon fazer 2 a 1, mas consegue devolver virada e, com muito esforço, avança para a próxima fase do Grand Slam

Por GLOBOESPORTE.COM Paris, França


Há menos de 20 dias, Roger Federer atropelou Gilles Simon nas oitavas de final do Masters de Roma. Neste domingo, nas oitavas de final de Roland Garros, o roteiro foi bem diferente. O suíço até passeou no primeiro set, mas o tenista francês levantou a torcida na quadra Philippe Chatrier fazendo 2 a 1. O número 3 do mundo, porém, conseguiu se recuperar. Em quase 3h de partida, devolveu a virada e venceu por 3 sets a 2 (6/1, 4/6, 2/6, 6/2 e 6/3) para avançar às quartas de final do Grand Slam.

Federer terá pela frente outro francês. Seu próximo adversário será Jo-Wilfried Tsonga, que derrotou o sérvio Viktor Troicki por 3 sets a 0 (triplo 6/3).

tênis roger federer roland garros (Foto: Agência Reuters)Roger Federer teve trabalho, mas passou às quartas em Roland Garros (Foto: Agência Reuters)

Roger Federer só encontrou uma dificuldade no primeiro set: fechá-lo. Gilles Simon ganhou o primeiro game do jogo, e foi só. O francês teve seu saque quebrado no terceiro e no quinto games, chegou a salvar cinco set points, mas não conseguiu evitar que o tenista da Suíça ganhasse a primeira parcial por 6/1 após 37 minutos.

tênis roger federer roland garros (Foto: Agência Reuters)Federer chegou a estar perdendo por 2 sets a 1,
mas se recuperou (Foto: Agência Reuters)

Simon voltou melhor para o segundo set, que teve início equilibrado. Mas Federer caiu. Literalmente. Depois de um belo golpe do adversário, o suíço tropeçou no saibro francês no sexto game. Seu jogo também sofreu uma queda. No game seguinte, ele teve o saque quebrado após uma bola para fora. Em um novo erro do adversário, o tenista da França fechou a parcial em 6/4 para empatar o duelo.

Federer voltou a cometer muitos erros no terceiro set e deu espaço para o francês crescer na partida. Enquanto Gilles Simon acertava belos golpes, o número 3 do mundo mandava bolas na rede e para fora. Com quebras no quinto e no sétimo games, o tenista local virou a partida, fazendo 6/2 na parcial.

Depois de dois sets em que pareceu fora do ar, Roger Federer voltou a ser Roger Federer. Apesar de todo o esforço de Simon, o suíço voltou a dominar a partida, diminuiu o número de erros e quebrou os saques do adversário no sexto e no oitavo games para devolver o 6/2 e levar a decisão para o quinto set.

Federer manteve o bom momento e, aproveitando um erro do rival, conseguiu uma quebra no segundo game do quinto set para abrir 3/0. Gilles Simon não se entregou e seguiu lutando bastante. Salvou um match point e chegou a ter dois break points no nono game. Não foi o suficiente. O terceiro do ranking acertou belos saques no game decisivo, fez 6/3 e avançou à próxima fase.

Veja outros resultados do dia

David Ferrer 3 x 0 Kevin Anderson (6/3, 6/1 e 6/1)
Jo-Wilfried Tsonga 3 x 0 Victor Troicki (6/3, 6/3 e 6/3)
Tommy Robredo 3 x 2 Nicolas Almagro (6/7 (5), 3/6, 6/4, 6/4 e 6/4)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/federer-leva-susto-mas-se-recupera-e-vai-quartas-em-roland-garros.html

Atuações: muralha inglesa brilha, e Neymar oscila no empate do Brasil

Hart tem ótima atuação no primeiro tempo e sai de campo como melhor jogador da partida. Atacante do Barça começa bem, mas cai de rendimento

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Headers_materia_Brasil (Foto: Infoesporte)
 

JULIO CÉSAR – GOLEIRO
Fez duas boas defesas no primeiro tempo. Na parte final, as bolas na direção do gol entraram, mas o goleiro não teve culpa.
Nota 6

DANIEL ALVES – LATERAL
Errou passes e cruzamentos consecutivamente e irritou a torcida.
Nota 4

THIAGO SILVA – ZAGUEIRO
A velocidade de reação do zagueiro fez com que o zagueiro travasse pelo menos dois chutes da Inglaterra. Teve atuação segura.
Nota 6,5

DAVID LUIZ – ZAGUEIRO
Quase não teve trabalho no primeiro tempo. Porém, com a ascensão do adversário no segundo tempo sofreu com a agilidade de Rooney e o jovem Chamberlain.
Nota 5,5

FILIPE LUÍS – LATERAL
Preocupado com a velocidade de Walcott, deu mais ênfase à proteção defensiva e pouco participou da partida. Saiu no intervalo.
Nota 5

MARCELO – LATERAL
Mais eficiente do que Filipe Luís no ataque, porém, sem brilho. Ensaiou boas tabelas com Hulk na esquerda.
Nota 6

LUIZ GUSTAVO – VOLANTE
Escalado para proteger a zaga, ficou quase sem função no primeiro tempo diante da pouca agressividade britânica. Queixou-se de cansaço e não voltou para a etapa final.
Nota 6

HERNANES – VOLANTE
Entrou no intervalo. Ótimo chute no travessão que deu a Fred a possibilidade de fazer o primeiro gol da reabertura do Maracanã. Teve dificuldade de entrosamento com Paulinho e Fernando.
Nota 6,5

PAULINHO – VOLANTE
Instruído por Felipão a priorizar a marcação, evitou a derrota brasileira aparecendo como homem surpresa no ataque. Aproveitou cruzamento de Lucas e fez belo gol de voleio.
Nota 7

BERNARD - MEIA
Substituiu Paulinho logo depois do gol e teve pouco tempo para desenvolver a velocidade característica.
Sem nota

OSCAR – MEIA
Principal articulador ofensivo brasileiro no primeiro tempo, incomodou a zaga inglesa e criou pelo menos duas chances. Também destacou-se pela marcação sob pressão na saída de bola adversária. Caiu no segundo tempo e deu lugar a Lucas.
Nota 7

LUCAS - MEIA
A torcida pediu a entrada dele desde a metade do primeiro tempo. Justificou parcialmente os gritos. Cruzou a bola para o gol de Paulinho, mas o físico franzino não o favoreceu nas divididas com os zagueiros adversários.
Nota 6

HULK – ATACANTE
O posicionamento na ponta esquerda facilitou as jogadas de linha de fundo, mas impediu que o atacante utilizasse sua principal arma: o forte chute de canhota. Quase fez um belo gol de letra. Foi substituído por Fernando.
Nota 6

FERNANDO – VOLANTE
Entrou para proteger a zaga e liberar Paulinho para o ataque, mas demorou a encontrar o posicionamento ideal. A bola do segundo gol britânico resvalou nas costas dele.
Nota 5,5

NEYMAR -  ATACANTE
Um primeiro tempo de destaque, com dribles e chutes perigosos. Porém, exagerou no individualismo. Na segunda etapa, caiu de rendimento e ficou preso à ponta esquerda.
Nota 6,5

FRED – ATACANTE
Passou 50 minutos vagando pela área rival sem ser notado. Esquecido pelos zagueiros, apareceu livre para empurrar para o gol com um voleio improvisado. Deu lugar a Leandro Damião.
Nota 6,5

LEANDRO DAMIÃO – ATACANTE
Sem nota



Headers_materia_Inglaterra (Foto: arte esporte)
 

HART - GOLEIRO
O camisa 1 do Manchester City foi o destaque da partida. Fez uma série de defesas arrojadas na primeira etapa e impediu que a sequência de chances brasileiras se transformasse em vantagem no placar. Não teve culpa nos gols.
Nota 8

GLEN JOHNSON – LATERAL
Teve trabalho com a dupla Hulk e Neymar e falhou feio em jogada que quase terminou com gol do novo jogador do Barcelona. O atacante Chamberlain o substituiu.
Nota 5

CHAMBERLAIN – ATACANTE
O atacante do Arsenal, de 19 anos, entrou no segundo tempo e empatou a partida em belo chute de fora da área.
Nota 6,5

PHIL JONES – ZAGUEIRO
Lento, perdeu a maioria das jogadas para Oscar e Neymar na etapa inicial. Melhorou o posicionamento no segundo tempo.
Nota 5

JAGIELKA - ZAGUEIRO
Inseguro, exagerou nos passes para o lado e para trás.
Nota 4,5

CAHILL – ZAGUEIRO
Manteve a característica de Chelsea: marcação firme, sem inventar.
Nota 6

BAINES – LATERAL
Jogou apenas 30 minutos e teve dificuldade para marcar Oscar no lado esquerdo do campo. Saiu para a entrada de Ashely Cole.
Nota 4,5

ASHLEY COLE – LATERAL
Melhorou o rendimento da Inglaterra no setor. Apoiou com desenvoltura e venceu o duelo com Daniel Alves.
Nota 6,5

CARRICK – VOLANTE
Carrinhos e trancos úteis à Inglaterra na etapa final.
Nota 6

LAMPARD – MEIA
A classe habitual misturada a uma dose de raça. Alternou carrinhos violentos – um deles no companheiro de Chelsea, Oscar – e passes de classe, como o que iniciou a jogada do primeiro gol da Inglaterra.
Nota 6

MILNER - MEIA
Desaparecido nos 45 minutos iniciais, melhorou a saída de bola no segundo tempo.
Nota 5,5

WALCOTT– ATACANTE
Correu em vão na etapa inicial, mas melhorou com o restante da equipe no segundo tempo. Saiu no fim para a entrada de Rodwell.
Nota 6

RODWELL – VOLANTE
Sem nota

ROONEY – ATACANTE
Foi figurante no primeiro tempo. Na segunda etapa, participou do primeiro gol ao escorar a bola para Chamberlain e fez o segundo em belo chute de fora da área - apesar do desvio em Fernando.
Nota 7


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/atuacoes-muralha-inglesa-brilha-e-neymar-oscila-no-empate-do-brasil.html

Felipão se irrita com pergunta sobre troca Hulk x Fernando: 'Piada'

Técnico é chamado de medroso por jornalista, mas evita continuar discussão durante coletiva. 'Não esqueci o direito de tentar a virada'

Por Cintia Barlem, Richard Souza e Thiago Dias Rio de Janeiro



Uma pergunta sobre a troca de Hulk por Fernando, no segundo tempo do empate de 2 a 2 entre Brasil e Inglaterra, irritou Luiz Felipe Scolari durante a entrevista coletiva neste domingo, no Maracanã, após a partida. Questionado se havia “abdicado do direito de vencer para segurar o resultado” -  o jogo estava 1 a 1 -, Felipão disse que isso era uma piada.

- Não esqueci o direito de tentar a virada porque eu não jogo para não perder. Piada.

Depois da resposta, o jornalista afirmou que o treinador era medroso. Felipão evitou continuar a discussão, continuou olhando para a frente e apenas disse:
- Está bom, companheiro.

Na sequência da coletiva, o técnico voltou a falar sobre a entrada do volante do Grêmio no lugar atacante do Zenit, quando a partida já estava com 2 a 2 no placar:

-  Se os torcedores entendem que a entrada do Fernando é para não perder, não vou explicar isso. Sou o técnico e vou colocar os jogadores que me dão consistência técnica.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/felipao-se-irrita-com-pergunta-sobre-troca-hulk-x-fernando-piada.html

Brasil empata com a Inglaterra no reencontro com o Maracanã

Com boa atuação no primeiro tempo e dificuldades na etapa final, Seleção fica no 2 a 2. Fred abre o placar, Inglaterra vira, e Paulinho garante igualdade

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



O Maracanã ficou pronto – ou quase. Mas a seleção brasileira dá sinais de que ainda vai demorar até edificar uma equipe confiável. No reencontro entre o principal templo do país e a camisa mais vencedora do mundo, o Brasil empatou por 2 a 2 com a Inglaterra neste domingo. Todos os gols saíram no segundo tempo. Fred abriu o placar para a Seleção, Chamberlain e Rooney viraram para o English Team, e Paulinho garantiu a igualdade (veja no vídeo acima os melhores momentos).

Foi uma tarde de festa para 66 mil torcedores. E também de erros e acertos, de motivos para se animar e de avisos com os quais se preocupar. Neymar, com a camisa 10, fez ótimo primeiro tempo. E desapareceu no segundo. A torcida apoiou quase o tempo todo - mas não gostou de ver Hulk em campo e Lucas no banco. (Clique aqui e opine, dando sua nota aos jogadores)


Estádio Maracanã FOTO BOA (Foto: Agência AP)Torcida faz festa no novo Maracanã, mas sai sem vitória (Foto: Agência AP)

Pelo rendimento verde-amarelo na primeira etapa, talvez o resultado tenha sido pobre. Mas é fato que a Inglaterra soube reagir. E poderia até ter vencido.

Foi o penúltimo teste do Brasil antes da Copa das Confederações. Dentro de uma semana, na Arena do Grêmio, a Seleção enfrenta a França.

O dono do time


neymar brasil inglaterra maracanã (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Naymar é o destaque do primeiro tempo
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Não se escolhe uma camisa 10 como quem escolhe batatas no supermercado. Tem todo um simbolismo nisso. Não foi por acaso que Neymar, em um jogo simbólico, com esse jeitão de rito de passagem, foi ao novo campo do novo Maracanã com o novo número às costas - só o vestira uma vez, em 2011, contra a Alemanha. Todo camisa 10 parece dizer que pretende ser o dono do time. E Neymar, no primeiro tempo do jogo contra a Inglaterra, foi.

Uma pena não ter saído o gol. Para se ter uma noção da supremacia verde-amarela, o Brasil já somava 15 finalizações aos 34 minutos de jogo, contra absolutamente nenhuma dos ingleses. Neymar participou de boa parte delas, muito bem acompanhado por Oscar. Eles comandaram um time que surpreendeu ao aparecer com Hulk, em vez de Lucas, no setor ofensivo. Filipe Luís na esquerda e Luiz Gustavo no meio foram as outras novidades de Felipão.

Neymar não se aquietou. Tentou de voleio, e a zaga cortou; aproveitou falha de Johnson na pequena área, mas o goleiro Hart salvou; bateu colocado, rente ao ângulo. Filipe Luís, Oscar e Daniel Alves foram outros a arriscar a gol. Hulk, de letra, quase fez um golaço.

A torcida esteve com o time. Foi paciente. Em alguns minutos, porém, pediu Lucas – mesmo que Hulk não estivesse exatamente mal em campo. O público viu que não existiu grau de comparação entre as duas equipes. A Inglaterra só deu sinal de vida lá nos minutos finais do primeiro tempo. Walcott, livre, às costas da zaga, quase fez o crime. Julio Cesar salvou.



Quatro gols

Fred esteve um tanto sumido no primeiro tempo. Costuma ser um sinal de gol. Aos 13 minutos do segundo, um chute de Hernanes, que entrara no lugar de Luiz Gustavo, encontrou  o travessão de Hart. No rebote, apareceu o matador para matar, apareceu o goleador para fazer o gol. O camisa 9 bateu direto, de primeira: 1 a 0 (veja no vídeo acima.

O gol foi importante. Minutos antes, parte do público havia vaiado Felipão pela escolha de tirar Oscar para a entrada de Lucas. Ele chegou a ser chamado de burro. O que a torcida queria era a saída de Hulk. Mas ele só deixaria o campo bem depois. E quando a partida já estava novamente empatada...

A Inglaterra jogou bem mais na etapa final do que no primeiro tempo. Não deixou o Brasil passear pelo campo de ataque. E resolveu ameaçar também. Aos 21 minutos, a mudança de postura teve resultado. Após bom tabelamento, Chamberlain bateu forte, no canto de Julio Cesar. Era o empate.



Um problema sensível do Brasil depois do intervalo foi a queda de Neymar. Foi como se ele tivesse usado toda sua munição nos 45 minutos iniciais. Fez falta. A entrada de Lucas não eliminou o vácuo.
O que era bom, deixou de ser; o que pareceu ruim, ficou pior. Aos 33, Rooney acertou um chute raro de fora da área, encobrindo Julio César. Golaço.

Mas o Brasil reagiu. Lucas, da direita, mandou na área. Paulinho pegou forte, de primeira. Belo gol (veja no vídeo acima).

O jogo ficou aberto. Poderiam ter saído novos gols. Mas persistiu o empate de um time menos pronto do que o estádio que ele reencontrou neste domingo.


BRASIL 2 X 2 INGLATERRA
Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho, Oscar, Hulk (Fernando) e Neymar; Fred (Lendro Damião). Hart, Johnson (Chamberlain), Cahill, Jagielka e Baines (Ashley Cole); Carrick, Jones, Lampard e Milner; Walcott (Rodwel) e Rooney.
T: Luiz Felipe Scolari T: Roy Hodgson
Estádio: Maracanã. Data: 02/06/2013. Arbitragem: Wilmar Roldan, com Eduardo Díaz e Wilson Berrío (trio da Colômbia)
Cartões amarelos: Hulk (Brasil). Público pagante: 57.820. Renda: R$ 8.630.430,00.
Gols: Fred, aos 12, Chamberlain, aos 21, Rooney, aos 33, e Paulinho, aos 36 minutos do segundo tempo.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/brasil-empata-com-inglaterra-no-reencontro-com-o-maracana.html

Derrota para o Timão não tira ânimo de Guto Ferreira: ‘Situação estável’

Treinador da Ponte aponta qualidades em São Paulo e Corinthians para comentar tropeços no início do Brasileirão. Macaca volta a campo quarta

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP


Guto Ferreira técnico Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi / EPTV)Guto Ferreira não perde o ânimo mesmo com revés
diante do Timão (Foto: Carlos Velardi / EPTV)

A Ponte Preta conheceu sua segunda derrota em três jogos no Campeonato Brasileiro. Apesar do começo não ser o esperado, o técnico Guto Ferreira não perde o ânimo, já que aponta que os tropeços foram para São Paulo e Corinthians, times que até o mês passado estavam na Libertadores.

- Se analisar apenas o resultado final, a situação é estável. Pegamos duas equipes (São Paulo e Corinthians) que terminaram entre as cinco melhores ano passado – comentou o comandante da Macaca.

Contra o Timão, a Ponte Preta mostrou vontade de sobra e chegou a pressionar a equipe da capital em vários momentos do jogo. Sem conseguir o gol, a Macaca viu Emerson Sheik marcar o único tento da partida e garantir os três pontos ao Corithians.

- Faltou colocar a bola para dentro. Acho que criamos mais chances que o Corinthians, mas infelizmente tivemos um vacilo que causou a derrota. Quando se joga com equipes fortes, você está sujeito a esse tipo de situação - avaliou o treinador.

Mesmo com a segunda derrota no Brasileirão, sendo a primeira como visitante nesta temporada, Guto apontou alguns fatores que o deixam satisfeito no comando da Macaca.

- Estamos enfrentando de igual às equipes e sendo derrotas por equipes de maior poder financeiro. Mas conseguimos equilibrar em relação àquelas do nosso nível. Isso é importante - completou.

A Macaca soma três pontos e folga no domingo. O time se reapresenta na segunda, quando inicia a preparação de olho no Atlético-PR, quarta-feira, às 21h, no Moisés Lucarelli, pela quarta rodada.

Danilo e Cicinho, Corinthians x Ponte Preta (Foto: Nelson Antoine/Agência Estado)Cicinho bem que tentou, mas foi substituído após o gol do Timão (Foto: Nelson Antoine/Agência Estado)
   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2013/06/derrota-para-o-timao-nao-tira-animo-de-guto-ferreira-situacao-estavel.html

Porta-voz', Danilo elogia ousadia de Tite: 'Às vezes tem de dar de louco'

Meia e capitão do Corinthians é chamado para entrevista no lugar do técnico, que, cansado, não fala após vitória sobre a Ponte, neste sábado

Por Diego Ribeiro São Paulo



O meia Danilo assumiu o papel de "técnico" do Corinthians após a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, neste sábado, no Pacaembu. Sempre tranquilo, o capitão corintiano foi chamado para dar entrevista coletiva no lugar de Tite – muito cansado, ele pediu para ser preservado e não conversou com os jornalistas. Danilo não se esquivou quando questionado sobre a análise das substituições que determinaram o resultado do jogo.

De bom humor, Danilo brincou quando a pergunta foi sobre a saída do zagueiro Chicão para a entrada do atacante Emerson Sheik, autor do gol corintiano aos 28 do segundo tempo. O time ficou com menos poder de marcação, mas conseguiu buscar sua primeira vitória no campeonato.

- O treinador, às vezes, tem de dar uma de louco. Uma substituição muda o jogo. A gente estava jogando em casa, com o time deles muito atrás e jogando no contra-ataque. Ali era hora de arriscar. Ele colocou o jogador que fez o gol e está de parabéns – disse o meia.

Antes da substituição, o Corinthians já criava chances, mas também sofria com a pressão da Ponte Preta em alguns momentos. Danilo atribuiu à rivalidade recente o fato de o time ter encontrado mais dificuldades diante da equipe de Campinas.

- Virou um clássico, e aí fica dessa forma, eles marcam muito e aprenderam a jogar contra nós. Ficou um jogo muito amarrado, mas eles também tiveram chances de matar. Temos de ter volume, criar situações de gol e não dar essa chance ao outro time. Suportamos bem e merecemos ganhar – elogiou Danilo.

Com cinco pontos ganhos, o Corinthians fica mais próximo de atingir o objetivo traçado para a pausa da Copa das Confederações – somar pelo menos dez pontos até lá. Ainda há mais dois jogos a disputar: contra o Cruzeiro, quarta-feira, em Sete Lagoas, e contra a Portuguesa, sábado que vem, no Pacaembu. O elenco alvinegro folga neste domingo e volta a trabalhar segunda-feira, no CT Joaquim Grava.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/06/porta-voz-danilo-elogia-ousadia-de-tite-vezes-tem-de-dar-de-louco.html

Atuações: Emerson garante vitória corintiana e leva a maior nota

Atacante sai do banco para dar os três pontos ao Timão. Pelo lado da Ponte Preta, zagueiro Cléber é o principal destaque

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Header Corinthians (Foto: Infoesporte)

CÁSSIO - GOLEIRO
Foi bem quando exigido.
Nota: 6


EDENÍLSON - LATERAL-DIREITO
Não apoiou como de costume.
Nota: 5,5


GIL - ZAGUEIRO
O melhor da defesa corintiana. Preciso no desarme e com bom posicionamento.
Nota: 6,5


CHICÃO - ZAGUEIRO
Não demonstra entrosamento com o companheiro Gil.
Nota: 5,5


EMERSON - ATACANTE
Decisivo, gosta de jogar sob pressão. Entrou depois e resolveu.
Nota: 8


FÁBIO SANTOS - LATERAL-ESQUERDO
Pouco insistente no apoio ao ataque. Errou muitos cruzamentos.
Nota: 5


RALF - VOLANTE
Marcou como de costume e ensaiou atuar de armador em alguns momentos.
Nota: 6,5


GUILHERME - VOLANTE
Bem na marcação, mas ainda discreto na chegada à frente.
Nota: 6


DANILO - MEIA
Cadenciou o jogo quando necessário. Não repetiu as boas finalizações de outras jornadas.
Nota: 6

ROMARINHO - ATACANTE
Correu muito e produziu pouco. Errou muitos passes.
Nota: 5,5


DOUGLAS - MEIA
Não conseguiu dar a criatividade de jogo que o time precisava na etapa final.
Nota: 5,5


ALEXANDRE PATO - ATACANTE
É verdade que a bola não chegou como gostaria. Mas não finalizou as poucas chances que teve.
Nota: 5,5


FELIPE - ZAGUEIRO
Entrou no finzinho na vaga de Pato.
Sem nota

PAOLO GUERRERO - ATACANTE
Outra vítima do fato de a bola não ter chegado. Mas saiu mais da área para buscar o jogo que seu companheiro de ataque.
Nota: 6



Header Ponte Preta (Foto: Infoesporte)

EDSON BASTOS - GOLEIRO
Foi bem sobretudo no jogo aéreo. Não teve responsabilidade no gol.
Nota: 6


CICINHO - LATERAL-DIREITO
Apareceu bem à frente e demonstrou insistência na marcação.
Nota: 6,5


ÉVERTON SANTOS - ATACANTE
Não deu o ritmo esperado aos contra-ataques.
Nota: 5,5


CLÉBER - ZAGUEIRO
Ganhou a maioria das jogadas pelo alto.
Nota: 7


FERRON - ZAGUEIRO
Acompanhou com eficácia os deslocamentos de Alexandre Pato.
Nota: 6


RODRIGO BIRO - LATERAL-ESQUERDO
A ansiedade da estreia fez com que ele corresse mais do que jogasse.
Nota: 5,5


MAGAL - VOLANTE
Eficaz na marcação. Mas ajudou pouco na armação.
Nota: 5,5


FERNANDO - VOLANTE
Discreto, parecia pouco à vontade no meio-de-campo.
Nota: 5


BARAKA - VOLANTE
Fez o que dele se esperava. Fechou a marcação à frente da zaga.
Nota: 6


CHIQUINHO - MEIA
Começou a partida ousado, arriscando finalizações, mas perdeu poder de fogo na etapa final.
Nota: 5,5


ARTUR - LATERAL-DIREITO
Entrou e não teve tanto destaque a não ser melhorar a marcação.
Nota: 5,5


WILLIAM - ATACANTE
Teve poucas oportunidades e nem sequer finalizou com eficiência quando a bola chegou.
Nota: 5,5


RILDO - ATACANTE
Esperava-se que fosse a ligação do contra-atque da Ponte, mas não conseguiu efetuar uma única jogada.
Nota: 4,5


ROGER GAÚCHO - MEIA
Entrou com a missão de acelerar o jogo, mas só conseguiu atrapalhar a saída de bola corintiana.
Nota: 5,5

   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/06/atuacoes-emerson-garante-vitoria-corintiana-e-leva-maior-nota.html

Iluminado, Sheik sai do banco e dá vitória ao Corinthians sobre a Ponte

Barrado por Tite às vésperas do duelo no Pacaembu, atacante entra na etapa final e faz gol que define o primeiro triunfo do Timão no Brasileiro

 A
 CRÔNICA

por Diego Ribeiro

Emerson Sheik é um desses sujeitos que parece ter nascido com algo mais, uma luz, um instinto, algo que sempre o faz superar os momentos mais difíceis. Barrado para a partida contra a Ponte Preta, no Pacaembu, o atacante não se abateu. Entrou no segundo tempo, incendiou o duelo e deu a vitória por 1 a 0 sobre a equipe de Campinas, na noite deste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O gol aos 28 minutos, dois depois de ter entrado em campo, representou o primeiro triunfo corintiano na competição.

O resultado leva o Corinthians aos cinco pontos na tabela e dá mais dor de cabeça ao técnico Tite, que tirou Emerson para promover uma mudança de esquema tático – com Pato e Guerrero mais centralizados no ataque. Deu até certo no primeiro tempo, mas sem gols. Quando o comandante tirou o zagueiro Chicão e lançou Sheik, a história mudou.

A Ponte permanece com três pontos, mas com um time que tem muito a evoluir e dar trabalho aos rivais. Foi a primeira derrota fora de casa na temporada, e a Macaca ainda viu quebrada uma invencibilidade de cinco jogos contra o Timão no Pacaembu. As várias chances perdidas impediram um resultado melhor.
As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. A Ponte recebe o Atlético-PR às 21h, no Moisés Lucarelli, e o Timão enfrenta o Cruzeiro às 22h, em Sete Lagoas.

Chutes de longe não resolvem

Se Alexandre Pato e Paolo Guerrero estiverem em bons momentos ao mesmo tempo, parece fácil dizer que o esquema tático com dois meias e dois atacantes mais centralizados é aquele que pode dar mais frutos ao Corinthians. Titulares juntos após dois meses, os dois mostraram entrosamento com tabelas curtas que abriram a defesa da Ponte.

No entanto, apenas Pato estava inspirado, com boas arrancadas pelo lado direito, dribles certeiros e chutes a gol – exatamente o que Tite havia pedido à equipe. Guerrero parece mais incomodado com o jejum de sete jogos sem marcar. Mesmo período do companheiro de ataque. Muito nervoso, o peruano brigou demais com os zagueiros rivais.

E o Corinthians teve bons 20 minutos, sempre apostando nas finalizações de longe, colocando em prática o exaustivo treino do fundamento realizado na sexta-feira. Quem chegou mais perto do gol foi Ralf, em chutaço que exigiu ótima defesa de Edson Bastos. O volante até merecia o golaço como presente pelos 200 jogos com a camisa do Timão.

Pouco a pouco, os corintianos foram esbarrando na ansiedade pelo gol e no bom posicionamento tático da Ponte, que teve até mais chances de abrir o placar graças a contra-ataques que buscavam Fernando, Chiquinho e Rildo, todos rápidos pelos lados do campo. Cássio fez duas defesas difíceis, e elas foram os lances que mais empolgaram a torcida que quase lotou o Pacaembu, mesmo às 21h de um sábado.

Do banco à salvação

Sem alterações, o Timão teve de aguentar a pressão da Ponte no início do segundo tempo. Logo com um minuto, bola na trave de Chiquinho. Depois, Cássio teve de trabalhar um pouco mais em cobrança de falta de Artur. O técnico Guto Ferreira sentiu que o momento era bom e mandou todo mundo ao ataque, num princípio de blitz dentro do Pacaembu, que a Macaca considera sua casa – até então, nenhuma derrota nos últimos cinco jogos.

O Corinthians errou muito, mais uma vez. Douglas entrou para dar mais qualidade ao passe, mas não foi o mesmo que brilhou contra o Goiás, quarta-feira passada. Com Cléber e Ferron na defesa, a Ponte estava segura para manter o empate. Cicinho, em outro contragolpe, até perdeu um gol inacreditável, sem goleiro. Sorte dele que o impedimento já havia sido marcado.

Sem tantas alternativas, Tite chamou Emerson Sheik, o mesmo que havia sido barrado para que Pato começasse como titular. Quando o atacante entrou no lugar de Chicão, zagueiro, parte da torcida se assustou com a "loucura" do comandante. Sheik entrou aos 26 minutos. Ligadíssimo, acendeu o ataque corintiano e partiu para cima, do jeito que gosta.

Dois minutos depois, o resultado: drible seco em Rodrigo Biro e chute cruzado sem chances para Edson Bastos. Placar aberto no Pacaembu, festa dos mais de 24 mil pagantes e redenção para Sheik. Mais uma vez, nas horas difíceis, o herói corintiano da Taça Libertadores do ano passado apareceu. Primeira vitória para o Timão no campeonato. Derrota nem tão amarga para a Ponte, que tem time para dar muito trabalho nesta competição.


FONTE::

Pupila de Larri, Bia Haddad vence na estreia da chave juvenil em R. Garros

Beatriz Haddad Maia derrota francesa Theo Gravouil em apenas 45 minutos e vai à 2ª rodada. Outros três brasileiros disputam o Grand Slam da categoria

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


tênis Beatriz Maia roland garros (Foto: Agência Getty Images)Bia Maia avançou para a segunda rodada em
Roland Garros (Foto: Agência Getty Images)

Beatriz Haddad Maia completou 17 anos na última quinta-feira, mas o presente veio na manhã deste domingo. A pupila de Larri Passos, ex-treinador de Gustavo Kuerten, estreou com vitória na chave juvenil de Roland Garros. Bia Maia derrotou a francesa Theo Gravouil em apenas 45 minutos. A vitória veio em sets seguidos, com parciais de 6/1 e 6/2.

Agora, a tenista número 4 do país e 405 do mundo terá pela frente na segunda rodada do Grand Slam francês a tcheca Barbora Krejcikova, que passou pela colombiana Laura Ucros, também por 2 a 0 (6/2 e 6/0).

Os outros três brasileiros na chave juvenil não tiveram o mesmo desempenho de Bia. Carolina Meligeni Alves perdeu para a equatoriana Domenica Gonzalez (duplo 6/2), Rafel Matos foi derrotado pelo russo Karen Khachanov (6/2 e 6/0), e Marcelo Zormann da Silva caiu para o australiano Bradley Mousley (6/1, 4/6 e 6/4).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/pupila-de-larri-bia-haddad-vence-na-estreia-da-chave-juvenil-em-r-garros.html

Roland Garros: no super tie-break, Soares avança nas duplas mistas

Jogando com a americana Lisa Raymond, brasileiro avança para a 3ª rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Jogando ao lado da americana Lisa Raymond, Bruno Soares conseguiu avançar de forma dramática na segunda rodada do torneio de duplas mistas de Roland Garros. Enfrentando a parceria formada pelos tchecos Andrea Hlavackova/Lukas Dlouhy, a dupla conseguiu vencer o duelo no super tie-break (14-12), após um set vencido para cada lado (6-2 e 4-6). O próximo adversário sai do confronto Anna-Lena Groenefeld/Horia Tecau x Natalie Grandin/Filip Polasek.

O jogo começou a ficar favorável à dupla Lisa/Bruno a partir do quarto game do primeiro set, quando a parceria conseguiu a sua primeira quebra de serviço. Confiantes Lisa Raymond e Bruno Soares seguiram dominando o set até fecharem em 6 a 2.

O segundo set foi mais equilibrado, com as duplas confirmando seus serviços nos oito primeiros games. No nono game, porém, Andrea Hlavackova/Lukas Dlouhy conseguiu a sua primeira quebra no jogo, fazendo 5 a 4 e ficando a um game da vitória no período. Com o set na mão, a dupla não despediçou a oportunidade de fechar em 6-4.

Com o jogo empatado, a partida foi decidida no super tie-break, onde o equilíbrio foi marcante. Depois de um 9 a 9, o jogo precisou de três desempates para conhecer o seu vencedor.  Demonstrando mais força que a equipe rival, Lisa Raymond/Bruno Soares conseguiu fazer 14 a 12, vencendo a partida.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/roland-garros-no-super-tie-break-b-soares-avanca-nas-duplas-mistas.html

Sem perder um set sequer em Roland Garros, Serena vence e vai às quartas

Em mais um jogo fácil, americana bate italiana Roberta Vinci e vence mais um jogo por 2 a 0 - dessa vez sem 'pneu'. Nº 1 enfrenta Kuznetsova na sequência

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Depois de Anna Tatishvili (6/0 e 6/1), Caroline Garcia (6/1 e 6/2), Sorana Cirstea (6/0 e 6/2), foi a vez de Roberta Vinci cair diante de Serena Williams. Novamente, a número 1 do mundo venceu com facilidade e continua sem perder um set sequer em Roland Garros - dessa vez sem "peneu" (já foram dois no torneio). Na manhã deste domingo, a americana passou pela italiana (15º) por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3 em 1h10m, e se classificou para as quartas de final do Grand Slam francês. Agora, ela enfrenta a russa Svetlana Kuznetsova, que bateu a alemã  Angelique Kerber por 2 a 1 (6/4, 4/6 e 6/3).

tênis serena williams Roland garros (Foto: Agência Reuters)Serena vence mais um jogo com facilidade em Roland Garros (Foto: Agência Reuters)

Até agora, são quatro jogos em Roland Garros e quatro vitórias, com apenas dez sets perdidos de 48 disputados. Serena começou o jogo mostrando que as oitavas não seriam diferentes das primeiras rodadas. Ela quebrou o saque da italiana duas vezes seguidas e abriu 4 a 0. Apenas no quinto game Roberta Vinci conseguiu confirmar seu serviço. Com a terceira quebra, a americana fechou o primeiro set em 6/1.

Vinci voltou melhor para o segundo set e se manteve no jogo até o sétimo game. Mas Serena precisou apenas de uma quebra para definir a parcial. A número 1 do mundo fez 5/3 e sacou para fechar a partida em 6/3 e o jogo em 2 a 0.
   
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http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/sem-perder-um-set-sequer-em-roland-garros-serena-vence-e-vai-quartas.html

Em outra virada, Alison/Emanuel bate americanos e vence Copa do Mundo

Dupla brasileira vence por 2 sets a 1, se vinga de Gibb e Patterson, algozes na etapa de Corrientes do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, e leva título inédito

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas (SP)



A falta de ritmo atrapalhou e quase pôs tudo a perder, mas pela terceira vez seguida Alison e Emanuel encontraram forças para reverter um placar adverso. Depois de ser atropelada no primeiro set e permitir que os americanos abrissem 4 a 0 no início da segunda parcial, a dupla brasileira se recuperou, derrotou Gibb e Patterson por 2 sets a 1, parciais de 13/21, 21/19 e 21/, e conquistou o título da 1ª Copa do Mundo de Vôlei de Praia, disputada em Campinas, interior de São Paulo. De quebra, os donos da casa se vingaram da derrota para a parceria dos Estados Unidos na decisão da última etapa do Circuito Mundial, em Corrientes, na Argentina.


A dupla Plavins/Smedins, da Letônia, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, venceu os alemães Erdmann e Matysik por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14) e ficou com o terceiro lugar em Campinas (SP).

Após mais de um mês longe das quadras, em razão de uma lesão no dedo mínimo de sua mão esquerda, Alison reconheceu a falta de ritmo após a partida.

- Realmente não estamos na nossa melhor forma física em razão do tempo que ficamos parados. Não jogamos bem, e isso acaba irritando. Cometemos muitos erros e demoramos a entrar no ritmo do jogo, mas felizmente conseguimos reagir e conquistar mais um título importante - afirmou Alison.

O primeiro set foi para ser esquecido. Irreconhecíves, Alison e Emanuel abusaram dos erros e deram de presente nada menos que 11 pontos para Gibb e Patterson. Melhor para a dupla americana, que imprimiu seu ritmo de jogo, dominou a parcial desde do início ao fim e venceu por fáceis 21 a 13.

Allison comemora a vitória, de virada, por 2 a 1, sobre os americanos Giib e Patterson na final da Copa do Mundo de Vôlei de Praia (Foto: Divulgação/CBV)Allison comemora a vitória, de virada, por 2 a 1, sobre os americanos Giib e Patterson na final da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, disputada em Campinas (SP) (Foto: Divulgação/CBV)

O panorama no início do segundo set foi ainda mais desanimador. Com o ataque descalibrado e um passe irregular, os brasileiros permitiram que a dupla americana abrisse rapidamente 4 a 0. Quando tudo parecia perdido, Alison e Emanuel passaram a virar as bolas, equilibraram a parcial e deixaram tudo igual em 5 a 5.

Empurrado pelo torcedor de Campinas, os brasileiros retomaram a confiança, passaram a controlar a partida a fizeram 17 a 15. Mas num bloqueio sensacional de Gibb e um erro bobo de ataque de Alison, os americanos voltaram no jogo e empataram em 17 a 17. O placar seguiu igual até o 19º ponto, até que um erro de Patterson deu os brasileiros o primeiro set point do jogo. Desta vez, porém, os donos da casa não vacilaram e fecharam a parcial em 21 a 19, levando a decisão para o tie-break.

O set desempate foi lá e cá. Com as duas duplas confirmando seus ataques, o jogo foi disputado ponto a ponto até 10 a 10. Até que dois bloqueios de Alison e um erro de ataque da dupla americana, deram aos brasileiros uma confortável vantagem de três pontos (13 a 10). Aí foi só não errar mais e confirmar os dois ataques seguintes para fechar o jogo em 15 a 11 e levar mais um título para casa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/em-outra-virada-alisonemanuel-bate-americanos-e-vence-copa-do-mundo.html

Com um time renovado, Brasil vence a Rússia e conquista título em Montreux

Fernanda Garay brilha com 16 pontos, seleção brasileira vence russas por 3 a 0 e conquista torneio na Suíça pela sexta vez sem perder nenhum set

Por GLOBOESPORTE.COM Montreux, Suíça



As equipes foram renovadas e a maioria das jogadoras em quadra não estiveram em Londres, mas o resultado da final do Torneio de Montreux, na Suíça, no reencontro de Brasil e Rússia, foi o mesmo da semifinal dos Jogos Olímpicos de 2012. Com outra grande atuação de Fernanda Garay, que anotou 16 pontos, a única diferença foi o placar. Se no ano passado a equipe do técnico José Roberto Guimarães sofreu para vencer, de virada, por 3 a 2, neste domingo, a seleção brasileira teve muito menos dificuldade para despachar as russas por 3 a 0, parciais de 25/23, 25/23 e 25/22, em 1h27min, e conquistar seu primeiro título na temporada - o sexto no torneio suíço - sem perder nenhum set.

Na disputa do terceiro lugar, a República Dominicana derrotou as italianas por 3 sets a 1, com parciais de 15/25, 25/22, 25/18 e 26/24, em 1h37min de jogo.

O JOGO

A Rússia começou melhor a decisão e deu a impressão de que venceria o primeiro set sem maiores problemas. Sempre atrás no placar, a seleção brasileira só conseguiu encostar na parte final do set. Depois de estar perdendo por 19 a 16, o técnico Zé Roberto fez a inversão do 5 em 1 e trocou Dani Lins e Pri Daroit por Fabíola e Michelle.

As mudanças surtiram efeito e o Brasil virou o jogo para 21 a 20, num bloqueio da própria Fabiola. As russas ainda retomarem a liderança em 22 a 21, mas permitiram nova virada das brasileiras, que fecharam em 25 a 23 após um ataque de Fernanda Garay pela entrada de rede.

A vitória no primeiro set encheu as brasileiras de confiança. Com um volume de jogo muito grande, o time do técnico Zé Roberto voltou ainda melhor na parcial seguinte e chegou à primeira parada técnica vencendo por 8 a 5. Na volta à quadra, porém, as brasileiras cochilaram e a Rússia deixou tudo igual no placar.

vôlei fernanda garay brasil e Rússia Montreux (Foto: Reprodução / Facebook)Com 16 pontos, Fernanda Garay foi a maior pontuadora do Brasil na final (Foto: Reprodução / Facebook)

O jogo seguiu equilibrado até o décimo ponto, quando as russas perderam a concentração, receberam um cartão vermelho por reclamação e viram a diferença aumentar para 16 a 11 antes da segunda parada técnica. Quando parecia que o set estava definido em favor das brasileiras, as adversárias cresceram na partida, diminuíram a diferença para apenas um ponto e obrigaram o técnico Zé Roberto a pedir tempo. A parada esfriou a reação da Rússia e na volta à quadra o Brasil teve tranquilidade para fechar o set em 25 a 23, num ataque de Pri Daroit.

O Brasil continuou melhor na terceira e última parcial. Num roteiro parecido com o do set anterior, a seleção abriu 8 a 5 antes da primeira parada técnica e permitiu a reação das russas na volta para quadra. Mas bastou a central Juciely apresentar seu saque flutuante para o time brasileiro abrir 14 a 7 e ficar numa boa para fechar o set e vencer a partida.

Desta vez, no entanto, as gigantes russas não conseguiram reagir. Praticamente perfeitas no ataque e com um bloqueio dominante, as brasileiras confirmaram quase todas as viradas de bola, erraram muito pouco e venceram as europeias por 25 a 22.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/com-um-time-renovado-brasil-vence-russia-e-conquista-titulo-em-montreux.html

Antes de estreia como comentarista, Ronaldo elogia novo Maracanã

Fenômeno relembra partida que fez pelo Cruzeiro no estádio em que o ex-zagueiro Junior Baiano deu um pisão em sua perna

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



Antes de estrear como comentarista na partida Brasil x Inglaterra, Ronaldo Fenômeno visitou a redação do esporte da TV Globo e falou sobre sua expectativa para seu início como crítico de futebol e sobre seu tempo de torcedor de arquibancada no Maracanã. Ele revelou que estava meio desligado do futebol, mas que voltou a assistir a tudo para ficar por dentro.

- Eu assistia a muitos jogos de futebol quando jogava, depois dei um tempo. Agora, estou voltando a assistir – revela Ronaldo.

O Fenômeno já está correndo atrás e vendo bastante bola rolando. Preparando-se para sua estreia no Maracanã, ao lado de Galvão Bueno, ele já crava sua opinião sobre o jogo de hoje e elogia os comentaristas que mais lhe agradam.

Ronaldo no Aterro do Flamengo (Foto: Cíntia Barlem)Ronaldo no Aterro do Flamengo (Foto: Cíntia Barlem)

- Tem muitos comentaristas que me agradam, vou tentar seguir a linha deles. Caio Ribeiro... Júnior, lógico... Casagrande. Temos muitos bons na casa. Sobre o jogo, vejo os ingleses como grandes jogadores. Eles realmente estão muito fortes, numa fase muito boa e a seleção brasileira tentando reconquistar seu público. Eu vejo o Brasil como favorito, jogando em casa e precisando da vitória pra reconquistar a torcida – explica Ronaldo.

Estrear no Maraca é sinônimo de felicidade para Ronaldo. Mesmo sem ter marcado como profissional no velho Maracanã, ele ressalta a importância do mítico campo.

- Maracanã e Wembley são os estádios mais lembrados no mundo do futebol, pela história, por tudo o que já vivenciou e pela beleza também. Fui muitas vezes ao Maracanã com meu pai, assistir aos jogos do Flamengo. Joguei poucas vezes e, como profissional, não fiz gol. E o novo Maracaná é espetacular, é especial, diferente de todos os outros – conta o Fenômeno.

Ronaldo lembra de um lance marcante - e até engraçado - de quando jogou no Maracanã pelo Cruzeiro e enfrentou o zagueiro Júnior Baiano.

- Ele me deu um carrinho e, na hora de levantar, pisou na minha perna. Meu pai ficou esperando, ele na porta do vestiário pra pegá-lo – dá risada o ex-craque.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2013/06/antes-de-estreia-como-comentarista-ronaldo-elogia-novo-maracana.html

Estamos em obras: Seleção e Maraca têm reencontro diante da Inglaterra

Com necessidade de retoques, time pentacampeão e lendário estádio estarão juntos em amistoso neste domingo, no Rio de Janeiro, às 16h

Por GLOBOESPORTE.COM* Rio de Janeiro


A seleção brasileira pode ser considerada uma obra monumental. Assim como o Maracanã. Ambos têm currículo invejável, colecionam títulos importantes e viveram momentos ímpares na história do futebol. Mas a realidade atual mostra que os dois precisam de retoques. A prova disso é o amistoso deste domingo, às 16h (de Brasília), contra a Inglaterra, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM, que acompanha também, a partir das 12h, toda a movimentação em Tempo Real.

De uma maneira geral, o Maracanã está lindo. Mas basta uma volta por ele para reparar que falta muita coisa para ficar 100% pronto. O entorno deixa evidente que o estádio ainda está em obras.

Por dentro do complexo, falta muito acabamento. Por mais que sejam detalhes, são fundamentais.

 Fios soltos, muita poeira, acessos provisórios, andaimes, falta de sinalização nos pisos, pintura...

– Na minha área técnica está espetacular, tudo normalmente funcionando. Principalmente o gramado. Ninguém pode dizer que pode atrapalhar em alguma coisa. Está muito bom. Nós só temos elogios às pessoas que trabalharam na nossa área, porque é dela que podemos dizer alguma coisa – desconversou Felipão, ao ser questionado sobre a situação do estádio.

Fed neymar lucas oscar brasil treino (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Felipão orienta a Seleção no único treino no Maracanã: reencontro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Sobre a seleção brasileira, o técnico não pode desconversar. É evidente que, assim como o estádio, a beleza está apenas no macro, não nos detalhes. Um dos mais talentosos do mundo, o time verde e amarelo não tem padrão. A pouco menos de um ano da Copa do Mundo e às vésperas da Copa das Confederações, a equipe ainda não é uma certeza. Está em constante formação.

– Tem de jogar bem. Jogando bem, muitas vezes não vence. Mas na maioria das vezes, você consegue ganhar quando joga bem. E algumas vezes, não jogando bem, um primor, também ganha. Precisamos ter um balanço. Já temos quase uma estrutura de time, e agora é ver como vamos nos comportar. Não só neste amistoso, mas na Copa das Confederações – analisou o técnico brasileiro.

O desafio contra a Inglaterra é o primeiro com o grupo que vai disputar a competição. O segundo será contra a França, dia 9, em Porto Alegre. Depois disso, já vem o torneio. A seleção brasileira faz o primeiro jogo no dia 15, contra o Japão, em Brasília. Dia 19, com o México, joga em Fortaleza. E no dia 22, em Salvador, encerra a primeira fase contra a Itália.

Obras no Maracanã (Foto: Richard Souza)Operários dão retoques finais no interior do estádio: obras até o dia da inauguração (Foto: Richard Souza)

Deu na televisão?

Marcelo neymar brasil treino (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Marcelo e Neymar se divertem no treino: futuros
rivais em Real e Barça (Foto: André Durão)

Na preparação para o amistoso contra os ingleses, Luiz Felipe Scolari teve quatro dias para treinar a equipe. Nos dois primeiros, na Urca, optou por aprimorar as partes física e técnica dos jogadores. Depois, na Gávea, fez um coletivo no qual mostrou a que diz ser a provável equipe titular.

Já no último sábado, véspera da partida, Felipão fechou a parte mais importante do treinamento. Liberou a entrada da imprensa apenas nos 15 minutos finais, enquanto os jogadores faziam um recreativo. De qualquer maneira, o técnico da Seleção deu a entender em sua coletiva que escalará o primeiro time do coletivo.

– Meu treino passa ao vivo em televisões. Se a televisão mostrou com comentários de jogadas, o fulano pelo lado direito e tal, provavelmente eu vá colocar aquele mesmo time. Até para não perder o efeito do televisionamento – brincou o treinador, quando questionado sobre a equipe titular.

A brincadeira, talvez, tenha sido para despistar. Nas entrelinhas, o comandante da seleção brasileira deu a entender que, caso faça mudanças, elas podem ser na lateral esquerda e no meio de campo. Assim, Lucas poderia sair para entrada de Hulk, e Marcelo daria lugar a Filipe Luís.
Hodgson dá conselho a Felipão

treino inglaterra (Foto: André Durão)Lampard será o capitão da seleção inglesa
contra o Brasil no Rio (Foto: André Durão)

Agora na condição de visitante (em fevereiro, a Inglaterra recebeu o Brasil em Londres, na estreia de Felipão, e venceu por 2 a 1), o técnico Roy Hodgson sabe que o resultado, a não ser que seja catastrófico, irá interferir pouco nos planos para o segundo semestre. Segundo colocado no Grupo H das eliminatórias, com dois pontos a menos que Montenegro, sua equipe precisa reagir em importantes duelos a partir de setembro para garantir um retorno ao Brasil daqui a um ano. Caso contrário, dependerá ainda de uma repescagem em novembro, um mês antes do sorteio da Copa.

A seleção brasileira já está classificada por sediar o torneio, mas Hodgson tem feito o dever de casa. Ele tem consciência de que Felipão sofrerá pressão por todas as partes, especialmente se o futebol apresentado pela Seleção não melhorar até a Copa das Confederações. Perguntado se teria algum comentário sobre o momento dos brasileiros, ele deu até alguns conselhos para o colega de profissão e também para o coordenador-técnico Carlos Alberto Parreira.

– Se serve de consolo, entre 1994 e 1996 a Inglaterra foi massacrada enquanto se preparava para jogar a Eurocopa em casa. E só foi eliminada na semifinal numa disputa de pênaltis. Em 1998, o Aimé Jacquet sofreu muito no comando da seleção francesa. Diziam que ele não era bom, que os jogadores não prestavam. E ele foi lá e ganhou – lembrou, referindo-se ao Mundial conquistado pela França exatamente sobre o Brasil.

Destaques no triunfo de fevereiro, o atacante Wayne Rooney e o meia Frank Lampard estão confirmados no time titular. Os desfalques, porém, são muitos: os atacantes Welbeck, Carroll e Sturridge, além do lateral-direito Walker e do meio-campista Cleverley. Já os meias Gerrard e Wilshere, também titulares na ocasião, sequer foram convocados.

Diante de tantos problemas, Hodgson preferiu não confirmar o time à imprensa, e até mesmo fechou parte da atividade no Maracanã. A tendência é que o meia James Milner receba uma chance, deixando Rooney, Walcott e Chamberlain na frente.


FICHA TÉCNICA

Brasil
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo (Filipe Luís); Fernando, Paulinho e Oscar; Lucas (Hulk), Neymar e Fred.

Técnico: Felipão.

Inglaterra
Hart, Johnson, Cahill, Jagielka e Ashley Cole; Carrick, Milner e Lampard; Walcott, Rooney e Oxlade-Chamberlain.
Técnico: Roy Hodgson.


Data: 02/06/2013 (domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilmar Roldan (Colômbia)


Transmissão: a TV Globo, o SporTV e o GLOBOESPORTE.COM transmitem ao vivo. O site também acompanha em Tempo Real.


*Participam desta cobertura: Alexandre Lozetti, Leandro Canônico, Marcelo Baltar, Márcio Iannacca, Richard Souza e Thiago Correia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/estamos-em-obras-selecao-e-maraca-tem-reencontro-diante-da-inglaterra.html

Confederações: Itália ofensiva e blindada contra crises vem ao Brasil

Esporte Espetacular conversa com grandes nomes da seleção
italiana como Mario Balotelli, Stefan El-Shaarawy e Gianluigi Buffon

Por GLOBOESPORTE.COM Milão e Turim, Itália



Uma Itália blindada aos escândalos e muito ofensiva em campo é que o torcedor brasileiro pode esperar na Copa das Confederações. Com um ataque jovem formado por Balotelli e El-Shaarawy, os tetracampeões do mundo chegam ao Brasil na busca pelo título inédito para a Azurra.  O Esporte Espetacular foi à Europa conversar com os maiores destaques do time italiano para saber o que esperar da equipe.

Será mesmo uma Itália ofensiva que vem ao  Brasil pra Copa das Confederações? Diferentemente do futebol retrancado de outrora, que confiava no ‘catenaccio’, o famoso ferrolho italiano, o time atual é bastante ofensivo. Quem conta isso é Arrigo Sacchi, que já dirigiu a seleção italiana e hoje é comentarista de futebol

- A Itália é um equipe que pensa em jogar futebol, tem uma boa técnica, e que não pensa só em se defender, mas também em atacar. Uma equipe que não traduz o que se faz no nosso campeonato, onde não se joga ofensivamente. Por tradição, não temos este tipo de cultura. Logo nós, que somos italianos e que ensinamos a estética ao mundo inteiro com os estilistas de moda, pintores, poetas, cantores, no futebol deixamos de lado a beleza de lado. Queremos vencer independentemente da forma – explica Sacchi.

Balotelli e El Shaarawy italia (Foto: Reprodução) El-Shaarawy e Balotelli (Foto: Reprodução)

O poder ofensivo da Itália está nos pés afro-italianos de El-Shaarawy e Balotelli. O filho de ganeses Balotelli é tão bom de bola quanto polêmico. Nascido em solo italiano e criado por uma família local, Balo tem muito orgulho de vestir a camisa azul e diz que sempre existe uma diferença entre clube e seleção.

- Para a seleção italiana a gente tem que dar o nosso máximo. Obviamente você se empenha tanto quanto no seu clube, joga com coração como no seu clube. Mas a seleção tem alguma coisa de especial. Não sei explicar direito, mas tem algo a mais – conta Super Mario.

Já o filho de egípcios, Stefan El-Shaarawy, apesar do sobrenome também nasceu na península. Ele é mais direto e está feliz por fazer parte do grupo da seleção e por sua performance ofensiva no 4-3-3 italiano montado por Cesare Prandelli.


- Primeiro de tudo estou muito contente de estar aqui. Não sei o quanto eu sou importante para Cesare Prandelli, mas eu estou contente de jogar e de ver que ele está confiando em mim. Então, o meu papel é só tentar melhorar. Os últimos gols que eu fiz foi jogando no 4-3-3. Então, do meu ponto de vista, requer um esforço maior, mas tudo bem. Tem funcionado bem, então o cansaço não se sente muito – explica o Faraó, apelido que a torcida deu a El-Shaarawy.

Mesmo nascendo em território italiano, os dois atacantes do Milan dão prosseguimento a uma tradição de mesclar italianos e descendentes. Em três das quatro Copas que levantou, a Azurra contava com alguém de outro país em seu plantel.

Em 1934, o brasileiro Anfilogino Guarisi, o Filó, e quatro argentinos, Orsi, Jose Maria, Guaita e Monti, estavam no time. No bicampeonato em 1938, o brasileiro Aldo Olivieri, o uruguaio Andreolo e o austríaco Colaussi faziam parte do time. Se em 1982 o time não tinha um ‘oriundi’, em 2006 coube ao argentino Camoranesi esse papel.

O brasileiro José João Altafini, o Mazolla, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958, defendeu a Itália na Copa de 1962 e sofreu na pele o preconceito dos brasileiros por ter tomado essa decisão.

- Olha, eu me lembro do que passei quando joguei pela seleção italiana e me disseram que eu era venal, que eu era mercenário, que eu não era italiano. Tinha jornalista que toda semana falava que eu era ex-brasileiro. O que ele diria hoje que tem jogadores brasileiros com passaporte italiano, que são italianos devido à mulher italiana, isso e aquilo? Hoje, não tem mais nada disso. Você vê a seleção francesa, a seleção da Inglaterra, espanhola, que jogou brasileiro. Hoje não tem mais nada disso. Graças a Deus para eles, mas eu sofri muito com isso – conta Mazolla.

Se os gringos ou seus filhos vestem a camisa azul sem problemas, as fofocas e crises com a imprensa são sempre motivo de polêmica na seleção italiana. Quase uma tradição, quando chegam as competições importantes, um escândalo abala o grupo, que costuma se fechar e ganhar força. Foi assim em 1982 e em 2006. Os goleiros daqueles dois times, Dino Zoff e Gianlugi Buffon, contam que isso não é problema

- Tem um pouco de verdade disso. Quando a gente se sente derrotado, que não há mais nada a fazer, é capaz de se superar. Acontece sim. Quando somos muito criticados, desacreditados, somos capazes de usar o coração tirar o melhor que temos com uma determinação extra e aí ficamos perigosos – explica Zoff, capitão que levantou a Copa do Mundo em 1982.

Gianluigi Buffon Itália (Foto: Getty Images)Gianluigi Buffon, goleiro da Itália, durante entrevista (Foto: Getty Images)

Buffon lembra que na Itália é assim mesmo.

- Sempre foi assim, todas as vezes que chegamos às vésperas de uma competição. Acontece qualquer episódio que desperta muita atenção e a gente sempre respondeu bem. É um pouco verdade, porque em momentos de dificuldade, a gente ressurge de maneira muito compacta, com grande espírito de grupo. E diante da dificuldade, a gente consegue sempre dar o melhor – encerra o goleiro do Juventus.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2013/06/confederacoes-italia-ofensiva-e-blindada-contra-crises-vem-ao-brasil.html

Autuori planeja estreia de André e volta de Carlos Alberto contra Galo

Técnico diz que vai analisar com calma a possibilidade de escalar o atacante e que força mental do meia vai contribuir para o Vasco

Por Raphael Zarko Salvador



O técnico Paulo Autuori testou uma nova dupla de ataque contra o Vitória. Tenorio e Edmilson jogaram lado a lado pela primeira vez juntos. Mas para a próxima rodada a concorrência aumenta. André deve ser inscrito nesta segunda-feira e ficar à disposição já para o jogo de quarta-feira contra o Atlético-MG, no Raulino de Oliveira.

Outra novidade deve ser a volta de Carlos Alberto. O treinador já pensa na utilização dos dois jogadores para reforçar a equipe, que vem de duas derrotas em três jogos no Brasileiro e fez apenas dois gols - Tenorio, contra a Portuguesa, e Dakson, contra o São Paulo.

- Temos a hipótese de contar com o André para o próximo jogo, mas vamos analisar com calma. (O jogador) não pode ter toda a responsabilidade das vitórias, dos gols - ressaltou o técnico.
Acho que ele volta fortalecido, depois de passar por essa questão do julgamento"
Autuori, sobre Carlos Alberto

Autuori gostou do desempenho da dupla de ataque. Tenorio participou indiretamente do primeiro gol anulado (na marcação incorreta de impedimento), enquanto Edmilson fez por cobertura em passe de Pedro Ken - o árbitro errou novamente ao anular a jogada.

- Entramos com os dois para uma proposta diferente de jogo. Eles incomodaram muito a defesa do Vitória, gostam desse tipo de jogo. Também ajudaram bastante para chegarmos pelos lados do campo - comentou o treinador.

Sobre Carlos Alberto, o treinador disse que a vontade do jogador no retorno - após passar por julgamento por doping e ser absolvido - vai contribuir muito com o time do Vasco.

- Acho que ele volta fortalecido, depois de passar por essa questão do julgamento. E é isso que sempre estamos falando, dessa força mental, e ele pode nos ajudar também nesse sentido. Agora ele já teve um tempo para se recondicionar e vai ser útil ao Vasco - destacou o treinador.

Paulo Autuori, Vitória x Vasco (Foto: Eduardo Martins/Futura Press)Autuori gesticula durante jogo: técnico pode ter dois reforços para quarta (Foto: Eduardo Martins/Futura Press)

FONTE:

Autuori elogia atitude do Vasco e lamenta anulação de gol

Treinador prega tranquilidade para vencer o mau momento do time

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador



O técnico Paulo Autuori procurou mostrar tranquilidade mais uma vez depois de novo revés, por 2 a 0 para o Vitória, no Barradão. Perguntado se lhe incomoda o fato de sair do Rio nos próximos dois jogos que o Vasco fará como mandante (contra Atlético-MG e Bahia, em Volta Redonda e Uberlândia respectivamente), preferiu não reclamar e pediu uma boa atitude à equipe para ter sucesso. Ao fazer isso, aproveitou para elogiar a postura apresentada em Salvador e lamentar o erro da arbitragem na anulação do gol de Edmilson (assista no vídeo).

- Desde que começamos o campeonato, sabíamos que o Rio de Janeiro está sem estádio. Eu não vou por aí, não tem lamentação. Tem que encarar as coisas de frente, com boa atitude, como a equipe teve no segundo tempo. Teve atitude valente, corajosa e teve o controle total do segundo tempo. Teve chances, criou e fez. Infelizmente pelo critério do árbitro não pôde validar o gol, mas a equipe teve uma atitude que a mim me satisfez. Mas isso não é suficiente. É preciso atitude de jogo, futebol e vitórias - afirmou.

Com serenidade ao tratar do resultado, Autuori disse que o líder precisa dar exemplos a seus pupilos:
A equipe teve atitude valente e teve o controle total do segundo tempo. Teve chances, criou e fez. Infelizmente pelo critério do árbitro não pôde validar o gol"
Paulo Autuori

- Tem muitos jogadores jovens que estão disputando o Brasileiro pela primeira vez, caso do Dakson, do Alisson. É preciso tranquilidade, principalmente de quem lidera. Isso eu não vou perder em nenhuma situação. Ter a tranquilidade para não perder a clarividência, a lucidez e o discernimento para fazermos a leitura correta do que temos de fazer.

Por fim, o comandante vascaíno disse que é possível conseguir coisas interessantes com seu elenco. Ainda garantiu estar ao lado de seus atletas.

- Quando aceito as coisas, aceito pensando bem. Toda vez que me vem alguma proposta de trabalho, crio os cenários positivos e negativos. Eu poderia estar na zona de conforto, tenho que dar o exemplo. Não estou porque não quero estar, porque acredito naquilo que tenho pra fazer e vamos fazer com essa equipe e alguns jogadores que vão vir. Eu estou junto com esses jogadores - encerrou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/06/autuori-elogia-atitude-do-vasco-e-lamenta-anulacao-de-gol.html