sexta-feira, 5 de abril de 2013

Muricy lamenta empate, mas fica feliz com atuação: 'Nosso melhor jogo'


Técnico do Santos sabe que o resultado não foi o melhor, mas ressalta que a equipe alvinegra cresce no momento certo do Campeonato Paulista

Por Gustavo Serbonchini São Paulo


Muricy Ramalho teve dois sentimentos opostos em relação ao empate em 1 a 1 frente ao São Caetano, nesta quinta-feira, no Pacaembu, pela 17ª rodada do Campeonato Paulista. Se por um lado ele lamentou o fato de a equipe não ter conseguido reverter o placar, por outro ficou bastante satisfeito com a maneira que a equipe se comportou no duelo contra o Azulão.

Após sair perdendo com gol no início da primeira etapa, o Peixe dominou o restante da partida e criou várias oportunidades. Mas só conseguiu chegar ao empate com Neymar, que acertou o ângulo em uma bola parada. A quantidade de chances obtidas animou o treinador.

– Em termos de jogo, esse foi o melhor nosso. Tivemos volume de jogo e intensidade. Criamos inúmeras oportunidades. Deixa triste pelo resultado, mas fico contente pela postura. Não deixamos o adversário jogar e pressionamos até o fim. Fazia tempo que não tinha. O passe do meio de campo melhorou demais. Foi uma boa partida a nossa – destacou.

As principais oportunidades saíram dos pés de Neymar. O craque, como sempre, foi decisivo ao marcar o gol. Mas, além disso, ele se movimentou bastante e tentou ajudar na armação. O time também teve a posse de bola e criou mais, mas não conseguiu definir o jogo por conta das boas defesas do goleiro do Fábio, do São Caetano.

O rendimento do time tem ainda mais importância, segundo Muricy, por conta de o Paulistão estar chegando em sua fase decisiva. Faltam dois jogos para terminar a primeira fase da competição.

– Me deixou contente em termos de futebol. Tivemos oportunidades, organizados e com posse de bola. Anima bastante, pois estamos chegando perto da final.

Com o resultado, o Santos se manteve em terceiro lugar, com 33 pontos. Na próxima rodada, o Santos viaja para encarar o União Barbarense, dia 13 de abril, às 18h30, na Toca do Leão.

Cícero jogo Santos São Caetano (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)Cícero disputa jogada com Moradei no empate entre Santos e São Caetano (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)

FONTE:

Neymar cresce, marca de falta, mas Santos só empata com São Caetano - campeonato paulista- PRIMEIRA FASE - 17ª RODADA

Peixe leva gol de Jael logo no início, chega à igualdade no segundo tempo, pressiona, mas não consegue a virada diante do desesperado São Caetano

 A CRÔNICA

por Gustavo Serbonchini

O rendimento do Santos no empate em 1 a 1 diante do São Caetano, nesta quinta-feira, no Pacaembu, pela 17ª rodada do Campeonato Paulista, teve como termômetro a atuação de Neymar. Após um primeiro tempo apagado, o craque alvinegro cresceu na segunda etapa, marcou um golaço de falta e salvou o Peixe da derrota. Foi dos pés do camisa 11 que saíram as melhores oportunidades do “time da casa”. Pouco, porém, para que o time alvinegro conseguisse a virada, frustrando pouco mais de 11 mil torcedores no Pacaembu - alguns chegaram a vaiar o time.

Após o São Caetano marcar logo no início, com bela cobrança de falta de Jael, Neymar respondeu na mesma moeda na segunda etapa. Há tempos ele vinha buscando um gol de falta, e acabou acertando o ângulo esquerdo de Fábio. Foi pouco.

- Treinei muito as cobranças de falta, vinha aprimorando, uma hora daria certo. Mas parece que a gente jogaria até amanhã e não conseguiria fazer o segundo gol - admitiu Neymar.

Com o resultado, o Santos se manteve em terceiro lugar, com 33 pontos. Já o São Caetano, com o empate, permanece em penúltimo, com 12 pontos e pode terminar a rodada na lanterna, caso o Guarani vença o duelo contra o Penapolense, neste sábado.

Na próxima rodada, o Santos viaja para encarar o União Barbarense, dia 13 de abril, às 18h30m, na Toca do Leão. No mesmo dia, só que ás 16h, o São Caetano também viaja para encarar o Penapolense, às 16h, no Estádio Tenente Carriço.

Neymar Santos x São Caetano (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Neymar, em jogo do Santos contra o São Caetano (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)

São Caetano 'acha' gol, e Santos corre atrás
Os poucos torcedores do Santos que compareceram ao Pacaembu esperavam uma vitória tranquila. Afinal, o duelo era contra o São Caetano, time que está na zona de rebaixamento e tem a pior defesa do Paulistão. E o início foi animador. Com menos de um minuto, o meia Cícero arriscou de fora da área e assustou. Mas quem abriu o placar, aos seis minutos, foi o Azulão. Em cobrança de falta, Jael bateu no canto do goleiro Rafael que, mal posicionado, não alcançou.

Mesmo depois de marcar, o São Caetano não se acanhou e seguiu em cima. Com três zagueiros e cinco jogadores povoando o meio de campo, tentou chegar ao ataque nos passes rápidos de Éder, o responsável pela armação. O problema, porém, foi a quantidade de impedimentos. Em uma boa jogada, Fabinho recebeu pela esquerda e acertou a rede pelo lado de fora.

O Santos, em desvantagem no placar, preferiu tocar a bola para aguardar o melhor momento de entrar na defesa do time do ABC. Mas atrasou alguns lances que, se tivessem mais velocidade, poderiam acabar em perigo. Léo teve uma avenida pela esquerda. Em um de seus cruzamentos, Neymar quase marcou de cabeça.

A partir da metade do primeiro tempo, o Peixe tentou ficar mais tempo com a bola no campo de ataque. Foi quando os jogadores do São Caetano passaram a abusar das faltas para parar as jogadas. Os cartões amarelos foram saindo – para Pirão, Bruno Aguiar e Moradei. O último, por sinal, entrou no lugar de Éder em uma tentativa do treinador Daniel Martine de segurar as investidas do time da Baixada.

Precisando do resultado, o Santos criou algumas oportunidades e quase encontrou o caminho do gol, mas parou em Fábio ou em bolas que passaram perto - a melhor delas com Giva, aos 43 minutos.

Neymar cresce, Santos empata, mas não vira
O Santos voltou com uma postura ainda mais ofensiva na segunda etapa. Contribuiu para isso o fato de o São Caetano ter ficado mais preso na marcação, contente com o 1 a 0 conquistado no primeiro tempo. Mas quem enfrenta Neymar não pode se contentar com uma vantagem tão pequena. O craque santista respondeu Jael na mesma moeda e marcou um golaço de falta, aos sete minutos. O camisa 11, por sinal, treinou muito o fundamento nos trabalhos desta quarta-feira. Ele bateu 19 vezes a gol e acertou apenas duas.
E foi nos pés de Neymar que o Santos passou a dominar o campo de ataque. O Peixe criou várias jogadas em buscas do gol da virada. Em uma boa jogada iniciada pelo atacante, Léo recebeu na esquerda e cruzou na cabeça de André – substituto de Giva –, que mandou firme para boa de fesa de Fábio.

Assustado, acuado e cansado, o São Caetano teve dificuldades para segurar as investidas do Santos e tentou os contra-ataques para marcar o segundo. A transição dos jogadores de meio com os da frente, porém, beneficiaram a defesa alvinegra.

Justamente com Neymar o Santos teve mais uma jogada perigosa no segundo tempo. Após boa troca de passes, Montillo mandou para a área e o craque cabeceou rente à trave, aos 28. Dois minutos antes tinha sido a vez de Galhardo experimentar de longe e assustar Fábio. Só deu Peixe na segunda etapa. Com chutes de longe, de perto, cabeçadas, mas a equipe da Vila Belmiro não conseguiu sair com a vitória.


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São Paulo corre o risco de ver vaga ser decidida por sorteio


Se o Tricolor vencer o Atlético-MG por 2 a 1, e Arsenal e The Strongest empatarem em 1 a 1, são-paulinos e bolivianos ficarão em igualdade total

Por Carlos Augusto Ferrari La Paz, Bolívia


Com apenas quatro pontos em cinco jogos, o São Paulo já não depende só de si para avançar na Libertadores da América. Para se classificar, o Tricolor precisa vencer o Atlético Mineiro no Morumbi e torcer para que o Strongest perca para o Arsenal em Sarandí - e desde que não seja de goleada. Neste caso, São Paulo e Arsenal ficariam com sete pontos, um a mais que o Strongest, e o Tricolor ficaria com a vaga no saldo de gols. Os dois jogos serão na próxima quinta-feira. Outra possibilidade de classificação viria com vitória por dois gols de diferença no Morumbi e empate do Strongest na Argentina. Assim, o Tricolor teria um saldo melhor que os bolivianos.

Mas há uma combinação de resultados que levaria a vaga para sorteio. Sim, sorteio. Para isso, o São Paulo precisaria vencer por 2 a 1, e o jogo na Argentina teria de terminar empatado em 1 a 1. Assim, Tricolor e Strongest ficariam iguais em tudo: pontos, saldo de gols, maior número de gols a favor e maior número de gols fora de casa.

Qualquer outro resultado que não seja a vitória sobre o Galo elimina o São Paulo. Mesmo se vencer, porém, o time paulista pode ser desclassificado, caso o Strongest vença o Arsenal - ou caso o time boliviano termine com mais gols marcados fora de casa, num possível empate com muitos gols na Argentina (2 a 2, 3 a 3, 4 a 4...) e uma vitória do Tricolor por apenas um gol de diferença sobre o Atlético.

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Osvaldo derrota São Paulo The Strongest (Foto: AP)Osvaldo, Denilson e Edson Silva lamentam derrota para o Strongest (Foto: AP)

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Ney Franco evita 'caça às bruxas' no Tricolor e lamenta depender de rivais


Treinador diz que time fez boa apresentação, mas não teve competência para evitar a derrota para o Strongest que o complica na Libertadores

Por Carlos Augusto Ferrari La Paz, Bolívia

O técnico Ney Franco preferiu não encontrar culpados pela derrota do São Paulo para o Strongest, nesta quinta-feira, em La Paz, pela Taça Libertadores. O comandante avaliou como boa a atuação do Tricolor, mas lamentou as inúmeras chances de gols desperdiçadas pela equipe.

– Quando perde, todo mundo está envolvido. Nós não vamos direcionar o resultado negativo para um jogador ou o treinador. Todo mundo está envolvido. Quem perde é o grupo. Não tivemos competência para vencer – afirmou.

O resultado deixa o São Paulo em situação complicada no Grupo 3. Com apenas quatro pontos, o time precisa vencer o líder Atlético-MG, dia 17 de abril, no Morumbi, e torcer por um tropeço dos bolivianos, segundos com seis, diante do Arsenal, na Argentina.

– Embora a equipe tenha jogado bem, infelizmente perdemos. Agora, passamos a depender não só dos nossos resultados, o que é muito ruim – ressaltou.

O treinador não quis lamentar a ausência do artilheiro Luis Fabiano, suspenso por quatro jogos pela Conmebol. Sem ele em campo, Tricolor abusou de perder gols, principalmente com Osvaldo e Aloísio.

– Sabemos que ele faz a diferença, mas fica difícil mensurar o eu poderia ter acontecido se ele estivesse aqui. O Aloísio fez o papel dele, mas não tivemos competência para vencer.

Ney Franco jogo São Paulo The Strongest (Foto: AFP)Ney Franco lamentou as chances desperdiçadas pelo São Paulo na Bolívia (Foto: AFP)

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Ceni não admite falha, mas assume responsabilidade: 'Culpa é do capitão'


Goleiro ressalta que jogou com dores no pé direito durante a derrota para o Strongest, resultado que complica a vida do São Paulo na Libertadores

Por Carlos Augusto Ferrari La Paz, Bolívia


Rogério Ceni não conseguiu defender um chute de mais de 30 metros de Cristaldo, gol que deu ao Strongest a vitória por 2 a 1 e complicou o São Paulo na Libertadores - clique aqui e veja o que o Tricolor precisa fazer para se classificar. Em entrevista coletiva após o jogo em La Paz, o goleiro tricolor disse que "a culpa é sempre do capitão", mas em nenhum momento admitiu categoricamente a falha no lance.

- Os gols que eu tomei, tomei. O gol que eu fiz, eu fiz - disse.
Eu me sinto culpado todos os dias porque o capitão tem a obrigação de fazer o seu time vencer"
Rogério Ceni
- Fui pra direita e, quando voltei, não tive força na mão para tirar a bola - emendou.
Questionado na sequência se altitude de mais de 3.600 metros da capital boliviana o atrapalhou, Ceni disse que "não".
- Não me traiu, não. A bola foi batida, balançou bastante. Logicamente ela ganha mais velocidade e se torna mais difícil. É do jogo.
Apesar de não dizer que falhou no lance, Ceni disse se sentir "culpado" pela derrota por ser o capitão do time.
- Eu me sinto culpado todos os dias porque o capitão tem a obrigação de fazer o seu time vencer. Quando há um resultado negativo, sem dúvida nenhuma eu, como capitão e representante dentro do campo pelo tempo que estou aqui, me sinto muito culpado, assim como me sinto muito feliz e com uma participação muito grande nas conquistas - disse o goleiro.

- Em dezembro eu estava muito feliz com a conquista (da Copa Sul-Americana), hoje estou muito triste pela derrota. A cupla sempre passa pelo capitão, por alguém que se põe à frente sempre. Eu me orgulho muito de ter estado aqui, mas não do resultado.

Time do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Time do São Paulo, antes do jogo contra o Strongest (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Ceni contou que pensou em não bater o pênalti sofrido por Aloísio, ainda no primeiro tempo, já que estava com dores no pé direito - machucado na dividida com Alexandre Pato, no clássico contra o Corinthians, no último domingo. Mesmo assim, apresentou-se para a cobrança e marcou o gol tricolor.

Eu só não queria que as pessoas dissessem 'pô, o cara chegou aos 40 (anos) e não bateu'. Mesmo com muita dor, cabia a mim"
Rogério Ceni, sobre o pênalti

- Cogitei não bater porque me doeu muito ter estado aqui hoje. Tenho orgulho muito grande do meu time e dos meus companheiros, mas pelo que eu sofri de dor no dia de hoje, eu só não queria que as pessoas dissessem 'pô, o cara chegou aos 40 (anos) e não bateu'. Mesmo com muita dor, e eu só poderia bater naquele canto, do lado direito, porque para bater com o peito do pé me doía muito, era uma responsabiulidade que cabia a mim, mesmo naquelas circunstâncias. E me dá muito orgulho ter estado aqui hoje, ter vindo.
Ceni contou que fez tratamento "até a 1h da manhã" nos dias que antecederam o jogo contra o Strongest.

- Tratei para poder estar aqui com o São Paulo. Fico muito triste porque isso não é meu emprego, é a extensão da minha vida. E eu fico muito triste por não levar para São Paulo um resultado que nos deixasse numa situação mais tranquila. Mas tenho confiança que vamos levar essa vaga, a última posição, o pior segundo lugar, mas vamos estar na fase decisiva da Libertadores

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/04/ceni-nao-admite-falha-mas-assume-responsabilidade-culpa-e-do-capitao.html

São Paulo perde gols, leva castigo em falha de Ceni e se complica - -FASE DE GRUPOS - 5ª RODADA

Tricolor cria oportunidades, mas falha nas finalizações e é derrotado pelo Strongest, em La Paz. Time já não depende de si para se classificar


 A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari


O São Paulo vai precisar de uma combinação de sorte e competência para continuar na Taça Libertadores. A mesma competência que o time não teve para vencer um jogo que esteve em suas mãos. Sem Luis Fabiano, suspenso, Ganso, Aloísio e Osvaldo cansaram de perder gols. Uma infinidade. Rogério Ceni fez um com o pé direito machucado, mas falhou em outro, e o Tricolor perdeu por 2 a 1 para o Strongest, nesta quinta-feira, em La Paz. O vexame de ser eliminado na primeira fase está mais próximo. Clique aqui e veja as notas dos jogadores do São Paulo.

Com a terceira derrota em cinco confrontos no Grupo 3, a equipe dirigida por Ney Franco deixa a zona de classificação e permanece com apenas quatro pontos. Para avançar, precisa vencer o líder Atlético-MG, dia 17, no Morumbi, e torcer por um tropeço do The Strongest diante do Arsenal, na Argentina. Os bolivianos estão com seis, em segundo. Há até a possibilidade de a vaga ser decidida por sorteio.

O São Paulo, porém, poderia voltar ao Brasil praticamente classificado. Soliz abriu o placar com um golaço aproveitando os efeitos da altitude em chute de longe no primeiro tempo. Ceni empatou de pênalti e viu o Tricolor perder uma enormidade de chances. O castigo veio no segundo tempo. Cristaldo, também em uma bomba de fora da área, garantiu o triunfo.

O atual campeão da Copa Sul-Americana atua fora de casa mais uma vez no fim de semana. Líderes e já classificados para as quartas de final, os são-paulinos vão a Ribeirão Preto enfrentar o Botafogo-SP, domingo, às 16h, no estádio Santa Cruz, pelo Campeonato Paulista.

Edson, Strongest x São Paulo (Foto: Reuters)Edson Silva, do São Paulo, tenta desarmar jogador do Strongest  (Foto: Reuters)

Soliz faz golaço, mas Ceni empata de pênalti
Não era novidade que o Strongest apostaria tudo nos chutes de longa distância para tirar proveito da altitude. Com a derrota para o Bolívar, em janeiro, como exemplo, os próprios jogadores do São Paulo passaram toda a semana alertando para o perigo das finalizações de fora da área. Mas, quando a bola rolou, faltou atenção para impedir a estratégia local e evitar a derrota momentânea.

O Tigre boliviano teve espaço. Talvez, pelo meio de campo sem tanta força na marcação. Talvez, pelos efeitos de atuar tão acima do nível do mar. O Strongest não economizou nas tentativas até que Soliz, depois de escapar de Denilson e ter muita liberdade para avançar pela intermediária, acertou o ângulo direito de Rogério Ceni para abrir o placar.

Nelvin Soliz comemora gol Strongest sobre São Paulo (Foto: AFP)Nelvin Soliz comemora primeiro gol do Strongest sobre o São Paulo (Foto: AFP)

O Tricolor teve também dificuldades para combater o esquema 4-3-3 armado por Eduardo Villegas. Paulo Miranda foi quem mais sofreu. Desatento, nada criou no ataque e ainda vacilou na marcação de Pablo Escobar. Em uma deles, o ex-atacante da Ponte Preta quase ampliou ao chutar por cima.

O São Paulo tentou usar os chutes de longe a seu favor, mas parou em belas defesas de Vaca. As maiores chances estiveram nos pés de Osvaldo. Por três vezes, o atacante invadiu a área pela direita e parou no goleiro ou na má pontaria. O empate veio a três minutos do fim. Aloísio, até então apagado, recebeu na área e foi derrubado. Rogério Ceni, com o pé direito dolorido, igualou o placar.

Rogerio Ceni gol São Paulo The Strongest (Foto: AP)Rogerio Ceni marcou de pênalti no fim do primeiro tempo (Foto: AP)

Tricolor cansa e leva o segundo gol

O São Paulo ganhou mais poder de marcação no meio de campo no segundo tempo. No fim da etapa inicial, Maicon sentiu falta de ar e foi substituído por Wellington. O problema continuou sendo o baixo aproveitamento do ataque. Agora, com Aloísio, que teve três chances claras ao receber a bola por trás da zaga e finalizar errado.

A necessidade de vencer em casa fez o Strongest avançar suas peças e consequentemente abrir a defesa. Estava muito fácil para o São Paulo aproveitar os espaços. Ganso também teve seu momento de má pontaria ao chutar por cima um rebote que pegou livre na marca do pênalti.

O castigo estava desenhado. Ainda mais atuando contra um adversário acostumado a se aproveitar dos efeitos da altitude. A velha estratégia voltou a funcionar com precisão. Aos 20, Cristaldo arriscou de longe, a bola fez uma curva e Rogério Ceni aceitou.

Mesmo sem tanto fôlego para correr novamente em busca da igualdade, o São Paulo continuou perdendo gols. Não era a noite de Aloísio. Após boa troca de passes, ele girou sobre a marcação e chutou forte, mas no meio da meta, em cima de Vaca, ovacionado por uma torcida que pode ver seu time eliminar um dos favoritos ao título.

Osvaldo, Strongest x São Paulo (Foto: AP)Osvaldo lamenta chance desperdiçada (Foto: AP)
 

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