sábado, 23 de março de 2013

Atuações: Ibson à frente e Amaral na retaguarda levam as maiores notas


Volantes se destacam com funções diferentes: camisa 7 cria chances, enquanto companheiro vai bem na marcação. Cleber Santana decepciona

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Header-Materia_Flamengo (Foto: infoesporte)

FELIPE - GOLEIRO
Pouco exigido, quase não participou do jogo. Bem nas saídas e reposições de bola.
Nota: 6,0


LÉO MOURA - LATERAL-DIREITO
Bons cruzamentos e jogador que mais se aproximou de Rafinha para tabelas no primeiro tempo. Bem na defesa, não deu espaços.
Nota: 6,5


WALLACE - ZAGUEIRO
Diante das poucas investidas do Boavista, quase não apareceu. Chamou mais a atenção por se arriscar no ataque sem ter sucesso.
Nota: 6,0


ALEX SILVA - ZAGUEIRO
Depois de falhar em dois gols na derrota para o Resende, teve boa atuação. Firme, ganhou quase todas as divididas com o  grandalhão Gilcimar. Chamou a atenção também pela comunicação constante com Jorginho, principalmente no segundo tempo.
Nota: 6,5


JOÃO PAULO - LATERAL-ESQUERDO
Pouco efetivo no ataque, arriscou alguns arremates, mas vacilou em muitos cruzamentos. Na defesa, deu espaços e recebeu orientações de Jorginho para ter cuidado com bolas nas costas.
Nota: 5,5


AMARAL - VOLANTE
Eficiente para o propósito que entrou em campo. Marcação forte e sem dar espaço para os atacantes do boa vista. Deu respaldo para que Elias e Ibson se aventurassem ao ataque.
Nota: 7,0


ELIAS - VOLANTE
Participação discreta. Se apresentou para tabelas no meio-campo e colaborou na marcação.
Nota: 6,0


IBSON - VOLANTE
Jogador mais participativo enquanto esteve em campo. Único a arriscar bolas enfiadas e tabelas no primeiro tempo. Chegou mais ao ataque do que de costume, mas desperdiçou três boas chances. Apesar de escalado no vértice esquerdo do losango de meio-campo, tentou muitas jogadas pelo meio. Foi substituído por Nixon.
Nota: 7,0


NIXON - ATACANTE
Pouco acionado, quase não foi percebido em campo. Muita correria, e só.
Nota: 6,0


CLEBER SANTANA - MEIA
Abaixo do esperado. Escalado como meia-armador, pouco produziu e não auxiliou a dupla Rafinha e Hernane. Não apareceu nem com os costumeiros chutes de fora da área. Deu lugar a Gabriel.
Nota: 5,0


GABRIEL - MEIA-ATACANTE
Participou bem mais do jogo do que Cleber e assumiu as bolas paradas quando entrou. Com disposição, tentou ajudar tanto no meio quanto nos lados de campo. Mas, assim como Rafinha, esbarrou na marcação.
Nota: 6,0


RAFINHA - MEIA-ATCANTE
Não esteve em seu melhor dia, mas não pecou por omissão. Marcado de perto quase sempre por dois jogadores, se movimentou bastante de um lado para o outro, tentou jogadas individuais e de linha de fundo. Faltou, no entanto, aproximação de companheiros para tabelas. Solitário em alguns momentos, saiu cansado para entrada de Adryan.
Nota: 6,0


ADRYAN - MEIA
Entrou no fim e tentou alguns passes longos. Ficou pouco tempo em campo.
Nota: 6,0


HERNANE - ATACANTE
A disposição de sempre, mas recebeu poucas bolas em condição de concluir. Assustou em chute de canhota no primeiro tempo e em boa cabeçada na etapa final.
Nota: 6,5


JORGINHO - TÉCNICO
A aposta em Cléber Santana como meia-armador não deu certo. Ibson acabou avançando para tentar fazer o papel. Começou no 4-4-2, mas mudou no fim para o 4-2-3-1, sem sucesso. De positivo, o fato de a equipe ter maior controle do jogo e demonstrar paciência no momento de atacar. Se não criou muitas oportunidades, o Flamengo ao menos não passou por muito risco. Estreia discreta.
Nota: 6,0



Header-Materia_Boavista (Foto: infoesporte)
Com cinco desfalques, o Boavista abdicou do ataque para se dedicar à defesa. Muito bem postado, o time de Saquarema conseguiu o que se propôs a fazer, que ra não sofrer gols. O experiente Tony, ex-Botafogo, era a única arma ofensiva da equipe e assustou Felipe em alguns arremates de longa distância. No gol, Vinícius fez uma grande defesa que impediu a vitória do seu ex-clube.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/atuacoes-ibson-frente-e-amaral-na-retaguarda-levam-maiores-notas.html

Jorginho pede paciência, mas já fala em pressão por reação na Taça Rio


Com dois tropeços diante de pequenos, Fla se vê em situação delicada. Técnico diz saber da responsabilidade e elogia defensa contra o Boavista

Por Cahê Mota Rio de Janeiro


Os sorrisos das duas primeiras coletivas não apareceram. O Jorginho que encarou a imprensa depois da estreia no comando do Flamengo tinha expressão séria, traduzida firmeza com que expunha suas palavras. O empate por 0 a 0 com o Boavista (veja os lances no vídeo acima), neste sábado, no Engenhão, pela segunda rodada da Taça Rio, definitivamente não era o planejado para o reencontro com o Rubro-Negro 24 anos depois. Apesar de ter bastante posse de bola, a equipe foi burocrática, pouco agressiva e tropeçou pela segunda vez diante de um pequeno na competição. 

Para piorar, saiu de campo sob vaias.

Com apenas um ponto, Jorginho sabe que o Flamengo não pode mais errar se quiser manter vivo o sonho de título. A situação já se reflete em pressão. O treinador sabe disso e garante encarar com naturalidade:

- Sabemos que é um campeonato bem curto. Tínhamos seis jogos. Agora, cinco. Sabemos da responsabilidade, da pressão, mas sempre foi assim. Tivemos o mando do jogo, posse de bola, equipe chegando... Se não me engano, o Boavista deu só um chute o jogo todo. Mas não conseguimos ser efetivos na entrada da área. Agora, é ter paciência. Não adianta estar desesperado. O trabalho está começando e estou otimista que a coisa vai melhorar.

Sabemos da responsabilidade, da pressão, mas sempre foi assim. Agora, é ter paciência. Não adianta estar desesperado. O trabalho está começando e estou otimista que a coisa vai melhorar"

Jorginho, técnico do Fla, sobre
a situação do time na Taça Rio

Após escalar a equipe no 4-4-2, Jorginho trocou a experiência de Ibson e Cleber Santana pela velocidade de Nixon e Gabriel no segundo tempo, com a mudança do esquema para o 4-2-3-1. Não deu muito certo. O que se viu em campo foi um Flamengo refém de bolas paradas e jogadas aéreas. O treinador justificou as substituições e admitiu que o resultado em campo não foi o esperado.

- Tenho que tomar uma decisão. São jogadores mais cadenciados, que metem bem a bola, mas pensei justamente na velocidade do Gabriel. A coisa não aconteceu. Tentei o Adryan. Tentamos as possibilidades. Às vezes, somos felizes na substituição. Dessa vez, não surtiu o efeito esperado. A equipe ficou mais rápida, agressiva, mas não traduziu isso em gols.
Sistema defensivo elogiado

Por outro lado, Jorginho apontou fatores positivos na atuação rubro-negra. Satisfeito com o setor defensivo, ele elogiou a atuação de Amaral e voltou a lamentar a falta de eficiência no ataque.

- O que me agradou foi que a equipe esteve muito consistente defensivamente. Não tive nenhum problema. O Amaral deu uma sustentação na frente da zaga. O Boavista só conseguiu chegar em dois erros de passe, que é coisa que acontece. Precisamos melhorar no todo. Ser mais agressivo, equilibrado e traduzir em gols. Falo sempre que a responsabilidade é minha. Queremos muito vencer o segundo turno, o campeonato, mas não para por aí. Precisamos pensar a longo prazo.
Com apenas um ponto na Taça Rio, o Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Bangu, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

Jorginho, Boavista x Flamengo (Foto: Ivo Gonzalez/Agência O Globo)Jorginho admite situação ruim do Fla no returno, mas evita desespero (Foto: Ivo Gonzalez/Agência O Globo)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/jorginho-pede-paciencia-mas-ja-fala-em-pressao-por-reacao-na-taca-rio.html

campeonato carioca - Na estreia de Jorginho, Fla empata com Boavista e não escapa de vaias

Técnico usa duas formações táticas, mas vê equipe afoita e sem conseguir furar retranca de um desfigurado adversário, que jogou sem cinco jogadores


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Não foi a estreia que a torcida e Jorginho imaginavam. O novo treinador do Flamengo, que voltou ao clube 24 anos depois de sua última passagem como jogador, já percebeu o descontentamento da torcida em forma de vaias após o empate sem gols com o Boavista, na noite deste sábado. Diante de um público de 4.171 pagantes (6.203 presentes) no Engenhão, o treinador viu uma equipe afoita, insistindo no chuveirinho, sem conseguir executar o que o comandante mais cobrou durante os treinos da semana: a tranquilidade com a posse de bola. A renda do jogo foi de R$ 113.650.

O resultado foi ruim para os dois times, já que foi só o primeiro ponto conquistado por ambos no Grupo B da Taça Rio e os manteve dividindo a penúltima posição da chave. Mas para o Boavista não foi motivo de lamentos. Desfalcado de cinco jogadores - os titulares da zaga, Gustavo e Jorge Felipe, suspensos, além do trio que estava vetado por ter vínculo com o Fla, formado pelo lateral-direito Everton Silva, o zagueiro Marllon e o atacante Erick Flores -, o time se comprometeu a defender e o fez com eficiência.

- Temos que nos preocupar, sim. Não foi por falta de tentativa. Precisamos ser mais agressivos, senão não faremos o gol. Teremos o jogo da quarta-feira para nos recuperarmos - afirmou o lateral-direito Léo Moura.
A partida de quarta-feira será contra o Bangu, às 22h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Já a equipe de Bacaxá entra em campo no dia seguinte para enfrentar o Audax, às 16h, em Moça Bonita.

Jorginho, Boavista x Flamengo (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo)Jorginho testou duas formações, mas torcida anda impaciente (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo)

Marcação dificulta vida do 4-4-2 rubro-negro
A forte marcação do Boavista dificultou a vida do Flamengo, que saiu do 4-3-3 utilizado por Dorival para jogar pela primeira vez no ano no tradicional 4-4-2. Mas a formação, ainda em fase experimental, deixou o time mais preso, com menos movimentação no ataque. Só Rafinha mudava de posição constantemente, conseguia flutuar pelos dois lados do campo com eficiência, mas sempre com dois em sua cola. Quando arrumava espaço, criava perigo, como no passe açucarado que deu para Hernane chutar rente à trave esquerda do goleiro Vinícius, aos 27 minutos.

O Fla poucas vezes conseguiu conciliar velocidade com a troca de passes. Melhorou quando Ibson e Elias se desprenderam um pouco da marcação e subiram juntos ao ataque. Foi assim que surgiu a melhor oportunidade do primeiro tempo. Aos 33, Ibson roubou a bola no meio, tabelou com Elias na área e bateu no cantinho para grande defesa de Vinícius. Quando não era dessa maneira, era na base da sorte. Cleber Santana fez o passe numa cobrança de falta, correu para a área e viu a bola ir em sua direção após desvio na barreira. Mas, ao tentar o arremate na saída do goleiro, a canela atrapalhou e jogou para fora.

Jorginho muda esquema, não o placar
Os rubro-negros presentes ao Engenhão vaiaram no intervalo. Jorginho tentou mudar só a postura e manteve a formação no segundo tempo. Mas mudou de ideia aos 14 minutos, depois de ver seus comandados só levarem perigo ao gol do Boavista num chute de longe de João Paulo. O técnico trocou Cleber Santana e Ibson por Nixon e Gabriel. E passou a equipe para o 4-2-3-1, seu esquema favorito. Já o desfalcado time de Bacaxá, mesmo com alterações, não abdicou da defesa e apostava suas fichas nas bombas de longe de Tony, que no primeiro tempo quase acertou um chute no ângulo de Felipe e era o mais avançado em campo.

As alterações de Jorginho melhoraram a movimentação, com Nixon e Gabriel ajudando Rafinha nas inversões. Não foi o suficiente para abrir a defesa adversária. Coube a Hernane conseguir algum espaço no meio dos zagueiros. E teve duas grandes chances em três minutos: na primeira, aos 26, cabeceou raspando o travessão após cruzamento de Léo Moura; na segunda, aos 29, quase na pequena área, concluiu mesmo desequilibrado, mas um desvio providencial tirou a bola da reta do gol. Adryan no lugar de um cansado Rafinha foi a última cartada de Jorginho para tentar fazer com que sua estreia fosse com vitória, mas o cenário terminou com a torcida - que várias vezes demonstrou impaciência - voltando a entoar vaias para a equipe.

Rafinha, Boavista x Flamengo (Foto: Wagner Meier/Agência Estado)Com dois na cola, Rafinha foi bem marcado e não teve chances (Foto: Wagner Meier/Agência Estado)
 

FONTE:

'Garçom', Wallyson comemora atuação e espera por sequência


Atacante criou lance do primeiro gol e iniciou jogada do segundo na vitória do Tricolor sobre o Bragantino, neste sábado, no Morumbi, pelo Paulistão

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo


Wallyson chegou ao São Paulo com pouca badalação, mas precisou de apenas quatro partidas para ganhar pontos na briga por uma vaga de titular no ataque. Se ainda não conseguiu marcar com a camisa do novo clube, o jogador participou dos dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Bragantino, neste sábado, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Clique aqui e veja as notas dos jogadores do São Paulo.

Primeiro, fez o cruzamento que Preto desviou antes da chegada de Paulo Henrique Ganso e fez contra. Depois, deu início ao contra-ataque que resultou em belo passe de Jadson para Luis Fabiano marcar e garantir a décima vitória da equipe no torneio estadual.

– Fico feliz em participar dos gols. Quando a chance aparece, preciso aproveitar da melhor forma. Estou procurando fazer meu melhor e ajudar o São Paulo – afirmou o ex-cruzeirense.

O atacante, aliás, corre contra o tempo. O jogador foi contratado pelo São Paulo no início de janeiro, já durante a pré-temporada, e perdeu alguns treinamentos. Para piorar, vinha em recuperação de uma cirurgia no tornozelo esquerdo e só conseguiu estrear no começo de março, contra o Penapolense, pelo Paulistão.

Depois de dois jogos consecutivos como titular, Wallyson entra na disputa por uma vaga na equipe. Tudo dependerá do esquema tático. Osvaldo e Luis Fabiano são titulares absolutos. Ele e Aloísio brigam por um lugar caso Ney Franco opte por uma estratégia com três atacantes.
– Fisicamente estou bem. Agora é ter sequência de jogos para ficar 100% – disse.

ganso, São Paulo comemora gol sobre Bragantino (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Wallyson, de costas, comemora com Luis Fabiano e Ganso (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)

 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/03/garcom-wallyson-comemora-atuacao-e-espera-por-sequencia.html

Atuações do São Paulo: ataque com Luis Fabiano e Wallyson se destaca


Fabuloso começou lance do primeiro gol e marcou o segundo na vitória do Tricolor contra o Bragantino, neste sábado, no Morumbi

Por Felipe Zito São Paulo

ROGÉRIO CENI - goleiro
Boas três defesas na primeira etapa ajudaram o São Paulo a ir para o intervalo com boa vantagem no placar. Nota: 7,0


RODRIGO CAIO - lateral
Travou boa disputa com Léo Jaime na defesa. Bem disposto, se apresentou constantemente no setor ofensivo.  Nota: 6,0


RAFAEL TOLOI - zagueiro
Errou algumas saídas de bola, mas nada que comprometesse o time. Nota: 6,0


EDSON SILVA - zagueiro
Teve trabalho nas disputas com Lincom, mas levou a melhor na maioria das jogadas contra o ataque adversário. Nota: 6,0


THIAGO CARLETO - volante
Sofreu com as investidas de Thiago Carleto pelo seu setor. Na segunda etapa, apareceu com mais frequência, e perigo, no ataque. Nota: 6,5


DENILSON - volante
Atuação discreta, tímido no apoio na frente. Levou cartão amarelo em jogada violenta em lance que poderia ter resultado em sua expulsão. Nota: 5,0


MAICON - volante
Eficiente na marcação, errou passes e atrasou a saída de jogo do São Paulo em algumas oportunidades. Nota: 5,5


PAULO HENRIQUE GANSO - meia
Mais participativo no sistema defensivo, fechou espaços e mostrou empenho na marcação. No ataque, perdeu boa chance no início do segundo tempo quando preferiu passar para Carleto em vez arriscar a finalização dentro da grande área. Nota: 6,5


JADSON - meia
Começou em um ritmo mais lento, mas cresceu de produção durante a partida. Deu ótimo passe para Luis Fabiano marcar no fim do primeiro tempo e, mais uma vez, foi um dos principais nomes do setor ofensivo tricolor. Nota: 7,0


WALLYSON - atacante
Boa opção do ataque são-paulino pela direita. Saiu dos pés dele o cruzamento que terminou com o gol contra de Preto, no primeiro tempo. Nota: 7,0


LUIS FABIANO - atacante
Sem polêmica com arbitragem, o atacante mostrou em campo o oportunismo e o faro de gol que se espera dele. Fora da área, abriu espaços e deixou Wallyson em boa posição no lance que abriu o marcador. No segundo tempo, acertou a trave. Nota: 7,5


CAÑETE - meia
Arriscou alguns chutes de fora da área. Nota: 5,5


ALOÍSIO - atacante
Deu mais movimentação ao ataque. Nota: 5,5


WELLINGTON - volante
Entrou no fim, no lugar de Denilson. Sem nota



BRAGANTINO: apostou principalmente nas jogadas pela direita, com a velocidade do ala Diego Macedo. Já havia criado boas chances de abrir o placar quando foi castigado com o gol contra de Preto. Depois, o Tricolor dominou a partida e não deu chances ao Massa Bruta.

ganso, São Paulo comemora gol sobre Bragantino (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Tricolores comemoram o primeiro gol do time contra o Bragantino (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/03/atuacoes-do-sao-paulo-ataque-com-luis-fabiano-e-wallyson-se-destaca.html

Luis Fabiano diz que recusou oferta do Corinthians para acertar com SP


Apesar de cabisbaixo, atacante se diz 'feliz' no Tricolor e revela: 'Deixei de ir para um time que foi campeão da Libertadores e do Mundial'

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo


Nas últimas três rodadas, foram três gols marcados por Luis Fabiano, três vitórias e liderança isolada para o São Paulo do Campeonato Paulista. O que era para ser um momento de alegria para o Fabuloso se transformou questionamentos sobre o que acontece com o camisa 9 do Tricolor.
Após a vitória contra o Bragantino neste sábado, no Morumbi, o atacante soltou uma bomba ao ser perguntado se está feliz no São Paulo: ele revelou ter recusado uma proposta do rival Corinthians.

– Deixei muita coisa para trás para vir para o São Paulo. Deixei de ir para um rival, que foi campeão da Libertadores e Mundial. Tenho de estar feliz no ambiente do São Paulo – disparou.

Luis Fabiano marcou nas vitórias do Tricolor contra o Oeste, São Bernardo e Bragantino. Porém, em todas as ocasiões, as comemorações pouco empolgadas chamaram a atenção de todos.

Para o são-paulino, que deixou no ar a existência de alguns problemas internos no clube, a punição imposta pela Conmebol por causa de sua expulsão contra o Arsenal de Sarandí, pela Taça Libertadores da América, também serviu para esfriar os ânimos do atleta.

– Feliz pela vitória, mas o momento não está para muita festa. Estou procurando me policiar, me controlar e acho que tenho conseguido isso nos últimos jogos – completou.

Na Libertadores, Luis Fabiano foi suspenso por quatro partidas, por conta da expulsão contra o Arsenal de Sarandí, no Pacaembu. O atacante fez um longo desabafo após a vitória sobre o Bragantino, neste sábado. A diretoria promete recorrer.

Luis Fabiano  (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Luis Fabiano deixou o Morumbi cabisbaixo mais uma vez (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

FONTE:

campeonato paulista - Líder São Paulo vence Bragantino no Morumbi e fica perto da vaga

Tricolor joga bem novamente e fica em situação confortável no estadual para avançar às quartas de final antes de voltar a pensar na Libertadores


 A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari

Em busca de paz para pensar apenas nos dois decisivos jogos da Taça Libertadores, o São Paulo deu neste sábado mais um passo para se classificar com antecipação à segunda fase do Campeonato Paulista. Com tranquilidade e mais uma boa atuação, o Tricolor venceu o Bragantino por 2 a 0, no Morumbi, e disparou na liderança.

Esta é a sexta rodada consecutiva que a equipe dirigida pelo técnico Ney Franco mantém o primeiro lugar na classificação. Com 32 pontos e um jogo a menos (diante do União Barbarense), o time está praticamente classificado, restando seis partidas. O Penapolense, nono colocado temporariamente, tem 12 a menos. O Bragantino permanece com 18, em décimo.

O São Paulo, aliás, dá sinais de que começa a se encontrar pra tentar sair do sufoco na Libertadores. Com Ganso e Jadson novamente, o Tricolor não teve grandes problemas para construir a vitória ainda no primeiro tempo. Preto, contra, e Luis Fabiano marcaram.

Antes de enfrentar o Strongest, dia 4 de abril, na Bolívia, os são-paulinos fazem mais dois jogos pelo estadual: na quarta, frente ao Paulista, às 22h, em Jundiaí, e no domingo seguinte, contra o arquirrival Corinthians, no Morumbi. Também na quarta, o Bragantino recebe o Ituano, às 19h30m, no estádio Nabi Abi Chedid.

Ganso, São Paulo x Bragantino (Foto: Luis Moura/Agência Estado)Léo Jaime arrisca, Ganso observa (Foto: Luis Moura/Agência Estado)

Bragantino assusta, mas São Paulo marca
A estratégia que funcionou contra o São Bernardo, na quarta-feira, trouxe problemas para o São Paulo no início da partida diante do Bragantino. Ney Franco optou novamente por um setor de marcação mais técnico, com Denilson e Maicon como volantes, e sobrecarregou a defesa. Desta vez, o time jogou menos, mas conseguiu uma vantagem mais tranquila no placar.
O Bragantino foi melhor nos primeiros minutos. A velocidade dos alas fez a equipe do interior controlar a partida e impedir que o Tricolor deixasse a defesa. Carlinhos, em falha de posicionamento da zaga rival, quase fez de cabeça. Diego Macedo e Léo Jaime exigiram boas defesas de Rogério Ceni.
O São Paulo, aos poucos, conseguiu se acertar e procurar mais o ataque. Com os laterais presos na defesa, Maicon teve liberdade para se aproximar dos armadores. No entanto, o time voltou a apresentar um de seus maiores problemas na temporada: os passes errados. Com tantas falhas, principalmente perto da área adversária, o primeiro chute a gol veio apenas aos 20 minutos.

Em busca de espaço no elenco, Wallyson ganhou pontos com Ney Franco ao ser o mais lúcido do setor ofensivo. Aberto pelo lado direito e muito voluntarioso, o ex-cruzeirense ganhou praticamente todas as jogadas de seus marcadores e abriu espaço para o gol sair, aos 30. Após passe rasteiro dele, Preto tentou impedir que a bola chegasse a Ganso e fez contra.
Pela direita começou também a jogada do segundo gol que deixou o São Paulo muito próximo da vitória. Wallyson disparou em contra-ataque e tocou para Jadson. Com um passe preciso por trás da defesa, o meio-campista colocou Luis Fabiano em condições de chutar forte na área e vencer o goleiro.

ganso, São Paulo comemora gol sobre Bragantino (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Wallyson, Luis Fabiano e Ganso comemoram gol sobre o Braga (Foto: Miguel Schincariol/Ag. Estado)

Vitória tranquila
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a ampliar a vantagem e resolver a partida. Isso poderia ter acontecido logo aos dois minutos se não fosse o goleiro adversário. Carleto roubou a bola pela esquerda e cruzou. Luis Fabiano apareceu na pequena área e cabeceou. Defendi afastou com a ajuda da trave. A resposta foi imediata. Preto carimbou o travessão.

Com o Bragantino mais avançado, o Tricolor teve liberdade para criar. Ney Franco também liberou os laterais para encostarem no ataque e aumentou o poder ofensivo. O terceiro gol quase saiu assim. Ganso recebeu de Luis Fabiano e cruzou para Carleto chutar e o goleiro afastar mais uma vez.
Com o placar favorável, o treinador são-paulino optou por fazer testes. Cañete entrou para atuar pelo lado direito do ataque, fazendo o time voltar ao esquema 4-2-3-1. Jadson e Ganso passaram a trocar constantemente de posição pelo centro e pela esquerda.

O Tricolor, contudo, diminuiu o ritmo com o passar do tempo e administrou o placar. Aloísio ainda entrou para dar velocidade ao ataque, mas a vitória por 2 a 0 estava de bom tamanho para um time que joga o Paulistão com a cabeça nas decisões que fará na Libertadores.


FONTE:

Jorginho estreia pelo Flamengo em seu maior desafio como técnico


Na primeira partida após saída de Dorival Júnior, Rubro-Negro enfrenta Boavista, que acumula quatro vitórias nas últimas cinco rodadas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Vinte e quatro anos após deixar o clube e seguir para o futebol alemão, Jorginho está de volta ao Flamengo. A camisa com o número 2 às costas deu lugar ao uniforme de treinador. Com oito anos de carreira - começou no América, em 2005 -, o tetracampeão assume um grande desafio. Algo que ele compara ao que viveu de 2006 a 2010 como auxiliar de Dunga na seleção brasileira. O Rubro-Negro é o quinto clube do treinador - antes, passou por América, Goiás, Figueirense e Kashima Antlers, do Japão. A estreia é neste sábado, contra o Boavista, no Engenhão, às 18h30m (de Brasília), pela segunda rodada da Taça Rio.

O Flamengo, depois da eliminação na semifinal da Taça Guanabara, estreou no returno com derrota para o Resende. Demitiu Dorival Júnior, sob alegação de falta de acordo financeiro, e fez uma aposta mais barata. O ex-lateral, no entanto, será cobrado e tem como primeira missão levar a equipe, pelo menos, à decisão da Taça Rio.

Dos últimos dez técnicos que comandaram o Flamengo (Joel Santana em duas oportunidades), apenas dois estrearam com derrota (Joel Santana em 2007 e Silas em 2010). Nas demais, foram seis largadas com vitória - Caio Júnior em 2008, Cuca em 2009, Andrade em 2009, Rogério Lourenço em 2010, Luxemburgo em 2010 e Joel Santana em 2012 - e dois empates (Ney Franco em 2007 e Dorival Júnior em 2012).


O Boavista estava invicto havia cinco partidas - sendo quatro vitórias - até cair diante do Macaé no último fim de semana. Para a partida, no entanto, o time tem desfalques importantes. A dupla de zaga cumpre suspensão automática, e outros três jogadores têm vínculo com o Flamengo e não poderão ir a campo. Entre eles, está Erick Flores, um dos destaques do time no estadual.


O árbitro Péricles Bassols apita a partida, auxiliado por Marcos Sivolella do Nascimento e Carlos Henrique Alves de Lima Filho. O SporTV exibe o jogo para todo o país, assim como o Premiere, através do sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.


header as escalações 2

Boavista: o técnico Lucho Nizzo tem problemas na zaga, na lateral e no ataque. Realizou treinamentos durante a semana à procura de soluções e esboçou o time que enfrenta o Flamengo. O destaque é o volante Rômulo, cria do Fla, que será improvisado como zagueiro. O Boavista deve ir a campo com Vinicius; Leonardo, Rômulo, Bruno Costa e Paulo Rodrigues; Douglas Pedroso, Thiaguinho, Tony e Leandro Chaves; Max e Gilcimar.
Flamengo: Jorginho fez testes, testes e mais testes ao longo da sua primeira semana de trabalho no clube. Começou experimentando o 4-2-3-1, seu esquema favorito, mas no último treino usou o 4-4-2, o mais provável. No meio-campo, escalou Cleber Santana e - a maior novidade - Amaral. A formação deve ter: Felipe; Léo Moura, Wallace, Alex Silva e João Paulo; Amaral, Elias, Ibson e Cleber Santana; Rafinha e Hernane.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

Boavista: são cinco desfalques. Os titulares da zaga, Gustavo e Jorge Felipe, cumprem suspensão automática por terem recebido cartão vermelho na última rodada, contra o
Macaé. O lateral-direito Everton Silva, o atacante Erick Flores e o zagueiro Marllon têm vínculo com o Flamengo e não poderão atuar por empecilhos contratuais.


Flamengo: o zagueiro Marcos González e o volante Victor Cáceres defendem Chile e Paraguai nas eliminatórias da Copa do Mundo e não jogam. O meia-atacante Rodolfo, que assinou um novo contrato, não teve sua situação regularizada e desfalca a equipe. Carlos Eduardo foi vetado por estar com febre e faringite, e Mattheus está de saída para o Juventus, da Itália.
 
header fique de olho 2
Boavista: artilheiro da equipe com quatro gols, Gilcimar desbancou Somália, artilheiro do último estadual, e é o homem a ser marcado no Boavista. Com boa altura e porte físico, o atacante se destaca nas jogadas aéreas, mas gosta de surpreender o adversário como pivô, girando e batendo para o gol.


Flamengo: Rafinha começou o campeonato como destaque, chegando a ter a média mais alta das notas do GLOBOESPORTE.COM. Nos últimos três jogos, caiu de produção e teve desempenho apenas razoável. Contra o Boavista, no esquema 4-4-2, ele terá mais liberdade para se movimentar, já que não estará preso no lado esquedo.


header o que eles disseram

Lucho Nizzo, técnico do Boavista: “É o jogo ideal para mostrar qualidade, pois será transmitido pela televisão. E isso vale também para o Flamengo, uma vez que eles estão com comissão técnica nova, e isso gera ainda mais vontade nos jogadores. Portanto, acredito num duelo empolgante, com as duas equipes jogando para frente”.

Jorginho, técnico do Flamengo: "É um time perigoso, que joga junto há muito tempo e mantém a estrutura e alguns jogadores, que vão durante um período do ano para o Duque de Caxias e depois voltam para o Boavista".
 

header números e curiosidades
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* A mais importante partida entre Flamengo e Boavista foi realizada no dia 27 de fevereiro de 2011, na decisão da Taça Guanabara, no Engenhão. Diante de 41.708 torcedores, o Fla venceu por 1 a 0, com um gol de falta de Ronaldinho Gaúcho aos 27 minutos do segundo tempo. Esta por sinal foi a única vez que as duas equipes se enfrentaram no Engenhão.
* A média de gols das partidas entre Flamengo e Boavista é de 2,71 gols por partida. Em sete confrontos, foram assinalados 19 gols.

* O Flamengo é o maior vencedor da Taça Rio, ao lado do Vasco. São oito troféus do segundo turno do Carioca, o último deles conquistado no ano retrasado, derrotando o Vasco nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal.

* Na história dos Campeonatos Cariocas, o Boavista disputou oito jogos no Engenhão, obtendo três vitórias, dois empates e três derrotas.
 

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O Boavista levou a melhor na última partida contra o Flamengo. Pela primeira rodada da Taça Rio do ano passado, venceu por 2 a 1 no Moacyrzão. Depois de abrir o placar logo no início com Vagner Love, o Flamengo permitiu o empate nos acréscimos do primeiro tempo e sofreu a virada nos primeiros minutos da segunda etapa, em gol polêmico da equipe da Região dos Lagos. Renato Abreu e o goleiro Thiago Shimidt foram expulsos aos 44 minutos do segundo tempo. O Fla de Joel Santana teve: Felipe, Rafael Galhardo, Wellinton, David Braz e Junior Cesar; Willians (Maldonado), Botinelli (Negueba), Muralha e Renato Abreu; Deivid (Diego Maurício) e Vagner Love. O Boavista jogou com: Thiago Shimidt, Sheslon, Bruno Costa, Luiz Alberto e Julio César; Paulo Rodrigues, Leandro Teixeira, Tony e Thiaguinho (Leo Faria); Ernani (Marlon) e Somália (Fabio Braz).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/jorginho-estreia-pelo-flamengo-em-seu-maior-desafio-como-tecnico.html

Na mira do Botafogo, Marcelo Moreno ganha aval de jogadores


Ex-companheiro de Grêmio, Julio Cesar qualifica atacante como importante reforço. Ex-colorado, Bolívar afirma que boliviano seria bem-vindo

Por Fabio Leme Rio de Janeiro

Marcelo Moreno no treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)Moreno tem sido pouco usado por Vanderlei Luxemburgo (Foto: Lucas Uebel / Site do Grêmio)

O atacante do Grêmio, Marcelo Moreno, é um dos jogadores que estão na mira do Botafogo, que não esconde o desejo de contratar dois atletas para a posição. Mesmo garantindo que não está negociando, a diretoria alvinegra monitora a situação de Moreno, que, nesta semana, afirmou que não deve jogar mais pelo clube gaúcho enquanto Vanderlei Luxemburgo for o treinador.

Mesmo com salário atrasado e com o clube vivendo com constantes problemas financeiros, os jogadores do Botafogo não se opõem a uma investida na aquisição do atacante brasileiro naturalizado boliviano.
- É um excelente jogador, ótima pessoa, e que está tendo um pouco de dificuldades lá no Grêmio. Se o Botafogo conseguir contratar, seria um importante reforço - avaliou o lateral-esquerdo Julio Cesar, que até o fim do ano passado era companheiro do atacante.

Acostumado a enfrentá-lo em Gre-Nais, o zagueiro Bolívar brincou ao dizer que é melhor tê-lo ao lado do que contra, situação vivida diversas vezes quando atuava pelo Inter.

- Um jogador que impõe muita dificuldade, que tem presença de área e um porte físico invejável. É sempre bom ter jogadores assim do seu lado, pois contra é sempre ruim (risos). Se for para acrescentar, ele será bem-vindo e nos ajudará muito - garantiu o General.

Enquanto os reforços não chegam, os jogadores trabalham para enfrentar o Madureira no próximo domingo e manter o bom desempenho no estadual. Por isso, Julio Cesar e Bolívar enalteceram os homens de frente que já fazem parte do elenco.


- Eu acredito que nossos atacantes aqui estão voltando a viver boa fase e dando conta do recado - opinou Júlio Cesar, que recebeu o aval do zagueiro.

- Como o Julio (Cesar) falou, temos que valorizar os jogadores que aqui estão - finalizou Bolívar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/na-mira-do-botafogo-marcelo-moreno-ganha-aval-de-jogadores.html