sexta-feira, 1 de março de 2013

Brasileira que tenta ir a Sochi fica a duas posições da final no Mundial Jr.


Patinadora Isadora Williams, de 17 anos, usava a competição como treino para o Mundial Sênior, onde buscará uma vaga para as Olimpíadas de 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Milão, Itália

Isadora Williams no Mundial Júnior de patinação no gelo, em Milão (Foto: Getty Images)Isadora Williams fica em 26º (Foto: Getty Images)

Por duas posições, Isadora Williams ficou fora da segunda parte do Mundial Júnior de patinação artística. A brasileira de 17 anos foi a 26ª no programa curto, disputado nesta sexta-feira. No sábado, as 24 melhores se apresentação no longo. O Brasil terá um representante no masculino: Luiz Manella passou em 17º.

Isadora deixa Milão decepcionada, mas com esperanças. Ela está classificada para o Mundial Sênior, daqui a duas semanas, no Canadá. Lá, buscará uma das 24 vagas às Olimpíadas de Sochi, em fevereiro de 2014. Se não conseguir, terá outra chance, na repescagem mundial, em setembro.


- Estou decepcionada com o meu resultado. Deixei o nervosismo me dominar e não patinei ao meu potencial. Os meus treinos antes da competição foram muito bons e isto me dá um balanço muito positivo do que eu sou capaz. Agora é voltar aos treinos na semana que vem e colocar toda a minha energia no Mundial - escreveu Isadora em seu perfil em uma rede social.

Assim que se classificou ao Mundial, Isadora decidiu abrir mão do Mundial Júnior, mas seu treinador, o russo Andrey Kryukov, mudou de ideia. Queria que os árbitros a vissem. Seria um treino de luxo.

Isadora somou 38,57 pontos no programa curto. A 24ª colocada – dona da última vaga – foi Alisson Krystle Perticheto, das Filipinas, com 41,25. A líder foi a americana Samantha Cesario, com 54,69.


Isadora Williams no Mundial Júnior de patinação no gelo, em Milão (Foto: Getty Images)Isadora agora vai se preparar para o Mundial Sênior, no Canadá (Foto: Getty I

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De virada, Berdych bate Federer e enfrenta Djokovic na final de Dubai


Depois de eliminar suíço no US Open, tcheco evita que número 2 do mundo brigue pelo sexto título

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes

A lembrança de Roger Federer não era das melhores. Na última vez em que se enfrentaram, Tomas Berdych foi o responsável por sua eliminação nas quartas de final do US Open, no ano passado. O número 2 do mundo não queria dar chance para que a história se repetisse. Só que o algoz tinha outros planos. Nesta sexta-feira, apesar do domínio no primeiro set, Federer permitiu a reação do tcheco, que pôs fim ao seu sonho de conquistar o sexto título do ATP de Dubai: 3/6, 7/6 (8) e 6/4.

roger federer x Tomas Berdych tenis dubai (Foto: Reuters) Tomas Berdych vibra com vitória sobre Federer na semifinal de Dubai (Foto: Reuters)

Na final, Berdych medirá forças com o sérvio Novak Djokovic. O líder do ranking garantiu a vaga na decisão ao derrotar o argentino Juan Martin Del Potro, por 6/3 e 7/6 (4).

Federer começou o jogo sacando bem e abriu rapidamente 1/0. Berdych devolveu na mesma moeda e deu trabalho no terceiro game. Mas o suíço estava atento, salvou dois break points e confirmou seu serviço. Também fez pressão e ficou próximo de roubar o game seguinte do tcheco, que conseguiu salvar três break points e deixou tudo igual: 2/2. Federer seguia firme. Tirava proveito do saque e, de tanto insistir, conseguiu minar as forças do adversário. Fez 5/3 e, de zero, fechou o primeiro set: 6/3.

roger federer x Tomas Berdych tenis dubai (Foto: Reuters)Federer começa bem a partida, mas Tomas Berdych consegue a virada (Foto: Reuters)

Berdych não se abateu. Quebrou o serviço de Federer e abriu 4/2 no set seguinte. Logo em seguida, confirmou o saque. Apesar do 5/2 no placar, o suíço reagiu. Conseguiu a quebra e sacou para empatar a parcial (5/5). Pressionado, o tcheco se segurou como pôde. Com dificuldade, salvou dois breaks e abriu 6/5. O rival empatou e levou o jogo para o tie-break. No desempate, Federer teve dois match points a seu favor, mas Berdych resistiu (6-6). O suíço criou mais uma oportunidade para fechar a partida. Mas não teve sucesso. O número 6 do mundo sacou bem, levou o tie-break (10-8) e deixou tudo igual no placar.

No terceiro set, a bobeada de Federer colocou Berdych em vantagem: 3/2. Sacando melhor, o tcheco abriu 4/2 e fez o adversário passar sufoco. Não demorou para chegar ao 5/3 e ficar a um game da vitória. Mas Federer confirmou seu serviço. Sacando para o jogo, Berdych tratou de não desperdiçar a oportunidade de garantir seu lugarzinho na final.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/03/de-virada-berdych-bate-federer-e-enfrenta-djokovic-na-final-de-dubai.html

Venus cai diante de 109ª do mundo e é eliminada na semifinal do WTA Brasil


Ex-número 1 sofre com cansaço no final e perde duelo de 2h31m para a russa Olga Puchkova. Guga comparece atrasado à partida

Por Matheus Tibúrcio Direto de Florianópolis

Em um jogo muito disputado, Olga Puchkova, apenas a 109ª colocada do mundo, conseguiu a proeza de vencer a estrela do WTA Brasil antes da decisão. Em duas horas e 31 minutos de partida, a russa suou para superar Venus Williams (20ª do raning), nesta sexta-feira, e garantiu a vaga na decisão do torneio com uma vitória apertada em 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/5. Apesar da derrota, Venus deixou a quadra aplaudida pelos torcedores.

Puchkova vai buscar o título do WTA Brasil contra a romena Monica Niculescu, que atropelou a francesa Kristina Mladenovic mais cedo com as parciais de 6/0 e 6/2. A decisão será realizada neste sábado, às 20h (horário de Brasília), e terá transmissão ao vivo do SporTV3.

Equilíbrio e paciência
Venus enfrentou na semifinal a adversária pior ranqueada até então. Até mesmo a croata Mirjana Lucic-Baroni (107ª), oponente na primeira rodada, estava acima de Puchkova no ranking da WTA. Apesar da diferença de 89 posições para a russa, ela não teve vida fácil no primeiro set. Uma quebra de cada lado e uma ajudinha da rede para o lado da tenista europeia deixavam o placar empatado em 3/3. As duas foram confirmando seus serviços até Venus chegar ao 5/4. Com uma dupla falta, Puchkova deu o duplo break point para a americana. Pressionada, a russa mandou a bola para fora, e a ex-número 1 do mundo levou a primeira parcial por 6/4, em 46 minutos.

Venus Williams derrota no WTA Brasil tênis (Foto: Marcelo Ruschel / POA Press)Venus é eliminada nas semifinais do WTA Brasil em SC (Foto: Marcelo Ruschel / POA Press)

O equilíbrio entre as tenistas continuou no segundo set. Ambas encantavam a arquibancada com os poderosos winners, mas também faziam um duelo bastante tático e estudado. Quando viam que a oponente dava uma brecha em quadra, tanto Venus quanto Puchkova arriscavam o ataque para definir os pontos. Algumas vezes dava certo, em outras elas paravam na rede ou colocavam muita força na bola.

O quinto game foi um sinal disso. Com o placar em 2/2 e Venus no serviço, as duas trocavam erros e acertos. Foram aproximadamente cinco minutos no 40-40 para que a russa mandasse o winner na paralela e tomasse a dianteira de um set pela primeira vez no jogo. Sem se abalar, Venus tratou de devolver a quebra rapidamente no game seguinte.

Atrasado, Guga vê empate de Puchkova
Logo quando a ex-número 1 do mundo confirmou seu serviço e aplicou a virada para 4/3, Gustavo Kuerten entrou na quadra principal e, assim como na segunda-feira, quando foi acompanhar a estreia da brasileira Bia Maia, ele foi aplaudido de pé pelos torcedores. Dentro de quadra, Venus e Puchkova nem notaram a chega do ídolo do tênis nacional, que se posicionou embaixo do camarote, perto da área dos fotógrafos. Guga logo viu a americana tomar uma nova virada. Sacando para o game, Puchkova confirmou o serviço e, com 6/4 em 52 minutos, levou o duelo para o set decisivo.

Guga com a filha no jogo de tênis da Venus Williams no WTA Brasil (Foto: Marcelo Ruschel / POA Press)Com a filha no colo e ao lado da mãe, Guga vê empate da russa (Foto: Marcelo Ruschel / POA Press)

No retorno à quadra para o terceiro set, mais uma vez as duas trocaram vantagens durante cerca de cinco minutos no segundo game, após a americana vencer o primeiro no próprio serviço. Com uma paralela matadora, Venus conquistou a quebra e abriu 2/0. Puchkova não se deu por vencida. Ela deu o troco na mesma moeda e empatou em 2/2.

Saque fraco, cansaço e eliminação de Venus
Venus surpreendentemente mudou o jeito de sacar. Ao invés de continuar usando a força, ela optou por um primeiro serviço leve. Pode ter sido uma estratégia, mas ela também aparentava um pouco de cansaço. Mais impressionante ainda foi que Puchkova não conseguiu pontuar com a bola vindo sem muita velocidade. Assim o confronto foi parar em 4/3, com a americana salvando um break point no percurso. Puchkova pareceu ter calibrado o braço para devolver o saque fraco da adversária. Depois de confirmar seu serviço, ela alcançou um triplo break point em um momento decisivo do jogo. Ela desperdiçou dois, mas com uma bola da americana para fora, conquistou o 5/4.

Vendo que a ex-número 1 estava em maus lençóis, os torcedores brasileiros começaram a apoiar mais a tenista. Dessa vez foi ela quem chegou às três chances de quebra e a história "se repetiu ao inverso". Venus saiu da pressão e conseguiu o 5/5. Ela estava realmente cansada. A fisioterapeuta Esther Lee a mandava parar um pouco e respirar o máximo possível antes de efetuar o saque. Mas todo o tempo tomado pela americana não foi o suficiente para evitar uma nova quebra. Dessa vez Puchkova não perdoou, fechou o duelo em 7/5 e garantiu a incrível classificação para a final em Florianópolis.

Puchkova vence Venus no WTA Brasil (Foto: Cristiano Andujar / Foto Arena)Puchkova derrota a favorita Venus e faz a final do WTA Brasil (Foto: Cristiano Andujar / Foto Arena)


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Juve segura empate com o Napoli e mantém boa vantagem no Italiano


Fora de casa, Velha Senhora fica no 1 a 1 com o rival, que volta a ver Cavani passar em branco, e segue com seis pontos a mais na liderança do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Nápoles, Itália

Numa espécie de final antecipada do Campeonato Italiano, o Juventus deu mais um passo para garantir o bicampeonato. Atuando fora de casa, a Velha Senhora segurou a pressão do Napoli, garantiu o empate em 1 a 1 e manteve a diferença de seis pontos em relação ao adversário, principal concorrente na briga pelo scudetto. Chiellini marcou para os visitantes, enquanto Inler deixou tudo igual para os azzurri, que viram Cavani, seu artilheiro, chegar ao sétimo jogo sem balançar as redes pela equipe. No total, o jejum do atacante é de oito duelos, contando uma partida pela seleção uruguaia.

Com o resultado, o Juventus foi a 59 pontos, contra 53 do Napoli, faltando 11 rodadas para o fim do Campeonato Italiano. Na próxima rodada, a Velha Senhora recebe o Catania, enquanto o time do Sul da Itália visita o Chievo.

Giorgio Chiellini comemora gol do Juventus contra o Napoli (Foto: Reuters)Chiellini comemora gol do Juventus contra o Napoli (Foto: Reuters)

Pirlo tira o Juve da pressão
Empurrado pela torcida, o Napoli assumiu uma postura ofensiva desde o início da partida, com seus atacantes pressionando os zagueiros do Juventus, tentando sufocar o rival. A estratégia quase deu certo no começo. Na saída de bola, Pandev ganhou pela direita de Chiellini e rolou para Hamsik, que, dentro da área, isolou. Aos três minutos, o meia eslovaco desarmou Vidal, limpou Pirlo e chutou de longe, mas por cima do gol.
Aos poucos, porém, conduzido com categoria por Pirlo, o Juventus começou a sair da armadilha azzurra. O veterano conseguia escapar da marcação individual feita por Behrami, e assim, a Velha Senhora chegava ao ataque. Como resultado, os visitantes abriram o placar. Aos nove minutos, Pirlo, sempre ele, aproveitou cobrança curta de escanteio e cruzou da esquerda, na cabeça de Chiellini, que não desperdiçou: 1 a 0 Juve.


cavani juventus x napoli (Foto: Reuters)Cavani permanece em jejum de gols pelo Napoli (Foto: Reuters)

O gol sofrido atordoou o Napoli, que não sabia mais se continuava pressionando ou tentava se reorganizar. Na dúvida do adversário, o Juventus assumiu o domínio do jogo. Aos 14, Pirlo deu um lindo lançamento para Vidal, que cruzou da direita para Vucinic, mas o atacante montenegrino cabeceou para fora. Quatro minutos depois, o chileno deixou o centroavante novamente na cara do gol, mas De Sanctis fez ótima defesa.
Apesar da disposição, o Napoli pouco ameaçava o gol de Buffon e era facilmente controlado pela Velha Senhora. Entretanto, num lance isolado, voltou à partida. Aos 42, o volante Inler arriscou um chute de fora da área, a bola desviou em Bonucci e foi no ângulo: empate e festa da torcida azzurra.

Inler juventus x napoli (Foto: Reuters)Inler empatou em chute de fora (Foto: Reuters)

Bombardeio napolitano
Nem mesmo os 15 minutos de intervalo diminuíram o ímpeto do Napoli, que voltou para o segundo tempo disposto a conseguir a virada. Com o Juventus mais retraído por conta da pressão incessante que sofria e de uma marcação mais forte em Pirlo, os donos da casa assumiram o controle do jogo e passaram a apostar nos chutes de fora da área, principalmente com Hamsik e Inler, para ameaçar Buffon.

Entretanto, toda a correria do Napoli foi prejudicada pela falta de pontaria. Aos 27 minutos, Hamsik chutou de longe, Buffon soltou, mas Dzemaili não aproveitou o rebote e mandou para fora. Logo depois, Maggio desceu pela direita e cruzou na cabeça do apagado Cavani, que não converteu. Aos 42, o uruguaio teve outra boa chance, em cobrança de falta, mas isolou a bola.
No fim, o Juventus começou a ficar mais com a bola, já que a pressão do Napoli não era mais a mesma. Com isso, a Velha Senhora passou a tocar de lado, administrando o empate até o fim.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2013/03/juve-segura-empate-com-o-napoli-e-mantem-boa-vantagem-no-italiano.html

Fora da Marussia, Razia ainda sonha com F-1, mas admite estar 'sem chão'


Fora por falta de pagamento de patrocinador, baiano não tem mágoa da equipe e crê que Bianchi também chega com dinheiro para substituí-lo

Por Felipe Siqueira Rio de Janeiro

Luiz razia marussia testes Jerez de la frontera (Foto: Agência Getty Images)Baiano guiando o carro da Marussia em Jerez de la Frontera, no início de fevereiro (Foto: Getty Images)
Luiz Razia - Marussia - Fórmula 1 (Foto: Divulgação)Razia chegou a participar da primeira sessão detestes em Jerez de la Frontera (Foto: Divulgação)

'Batalhar' é uma palavra muito presente vida de Luiz Razia. Neste ano, o brasileiro de 23 anos, que havia começado a competir em corridas em “gaiolas” nas terras da cidade de Barreiras (Bahia), parecia finalmente ter realizado seu maior objetivo: tornar-se piloto de Fórmula 1. Era a superação de um caminho difícil que passava pela falta de apoio de empresas nacionais. Mas o sonho acabou antes mesmo de se tornar realidade. Apenas 23 dias depois de ser anunciado pela Marussia, o vice-campeão da GP2 teve seu contrato rescindido por falta de pagamento de um dos patrocinadores que ele havia trazido para a equipe, e foi substituído por Jules Bianchi. Apesar da decepção, o baiano mostrou serenidade com o episódio e garantiu seguir com o espírito lutador em busca de um lugar na F-1.

- Não vou desistir agora que estou tão perto. Infelizmente, essa oportunidade passou, ficou para trás. No momento, estou realmente sem chão, sem saber o que vou fazer, porque até hoje à tarde eu estava na Fórmula 1. Mas sei que tenho as qualidades necessárias e sou profissional para estar ali. Não penso em entrar em outra categoria. Meu objetivo sempre foi chegar na F-1. Faço o possível e o impossível para conseguir as coisas na minha vida – disse o piloto em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.

Luiz Razia - Marussia - Fórmula 1 (Foto: Divulgação)Um dos patrocinadores do brasileiro não depositou o pagamento para a Marussia (Foto: Divulgação)

Anunciado oficialmente no dia 6 de fevereiro, Razia chegou a participar de dois testes de pré-temporada em Jerez de la Frontera (Espanha). Porém, um dos patrocinadores não depositou o pagamento combinado com a Marussia, e o piloto foi sacado das sessões seguintes, em Barcelona. Com a proximidade da temporada (17 de março, no GP da Austrália), a situação ficou insustentável, e a escuderia russa baseada na Inglaterra decidiu substituí-lo por Bianchi.

- Foi um acaso. Não foi por falta de comprometimento ou de profissionalismo da minha parte. Fiz tanto quanto qualquer um faria para conseguir o que queria. Infelizmente, eles me tiraram em razão de um fracasso circunstancial. Tínhamos um contrato e precisávamos cumprir. Infelizmente, ficamos vulneráveis quando nossos investidores não cumpriram a segunda parte do compromisso – lamentou.

Desde que soube da pendência com um de seus patrocinadores, o baiano buscou diversas formas para se garantir na equipe. Primeiro, tentou solucionar a situação com a empresa e, na sequência, correu atrás de novos investidores.

- Tentamos resolver com as pessoas com quem tínhamos assinado o contrato. Depois, buscamos oportunidades que tínhamos tentado antes para consertar a situação. Mas, infelizmente, chegou a um momento muito difícil. Falta pouco tempo para o início da temporada, isso atrapalhou – explicou.

Em tempos de crise econômica mundial, não bastava a bela temporada de 2012, que culminou com o vice da GP2, principal categoria de acesso à F-1, para conseguir o lugar na categoria. Razia precisava levar aporte financeiro, como acontece com diversos outros pilotos do grid. Perguntado se seu substituto também estaria levando dinheiro à Marussia, o baiano foi taxativo:

- Seria piada se alguém pensar que não. Se isso não pesasse, eu estaria sentado no carro agora – emendou.

JULES BIANCHI - MARUSSIA (Foto: Divulgação/Marussia)Jules Bianchi, que era reserva da Force India, substitui o brasileiro na Marussia (Foto: Divulgação)

Sem mágoas com Marussia
Apesar de ter sido sacado a poucos dias de estrear na Fórmula 1, Razia garante que não guarda mágoas da Marussia e afirma que recebeu grande apoio da equipe, mas a situação não pôde ser contornada. Ele eximiu a escuderia de culpa e lamentou o não cumprimento do contrato por parte do patrocinador.

- A equipe me deu a oportunidade de que eu precisava, correram atrás de mim até o último momento. O contrato era até generoso da parte deles. Mas chegou um momento em que eles precisavam tomar uma atitude. Eles tentaram me ajudar, gostavam de mim como piloto. A equipe fez a parte dela até quando podia. Nós nos esforçamos ao máximo, mas, infelizmente, eles tomaram essa decisão. Não conseguimos nos manter porque nossos apoiadores não cumpriram o que prometeram. O que eles fizeram foi muito chato. Vamos conversar com eles e ver o que aconteceu – concluiu.

Luiz Razia vence na Malásia (Foto: Divulgação GP2)Luiz Razia foi vice da GP2 (Foto: Divulgação GP2)

Dificuldade na carreira como lição
Vice-campeão da GP2, Razia se espelha em exemplos que ele mesmo enfrentou para manter acesa a esperança de competir na categoria máxima do automobilismo mundial futuramente. No início do ano passado, decepcionado após três anos em equipes pouco competitivas na GP2, pensou até em abandonar a carreira. Entretanto, ganhou a oportunidade de guiar na equipe Arden, de Adrian Newey (chefe da RBR na F-1) e agarrou a chance com unhas e dentes, fazendo uma bela temporada e chamando a atenção de algumas escuderias da F-1, realizando testes para jovens pilotos por Force India e STR.

- Aprendi muito na carreira. Em 2012, tive uma grande lição. Consegui mostrar talento para todos e adquiri respeito. Cresci muito como pessoa e como profissional. Sou muito mais forte e determinado. Preciso também aprender essa nova lição, para enfrentar 2013 com ainda mais força e determinação. Sinto que tudo que está acontecendo tem sido uma jornada espiritual - avaliou o piloto que também participou dos treinos de novatos da F-1 em outras duas ocasiões, em 2010 pela própria Marussia (na época Virgin) e em 2011 pela Team Lotus, atual Caterham.

País fica com apenas um representante pela primeira vez desde 1971
Com a saída de Razia e a ausência de Bruno Senna (que segue para o Mundial de Endurance), o país contará apenas com um brasileiro: Felipe Massa, da Ferrari. A última temporada em que o Brasil contou apenas com um representante foi em 1971, com Emerson Fittipaldi. O ano de 1978 começou somente com Emerson, mas teve a estreia de Nelson Piquet na 11ª etapa. A temporada 2013 da F-1 começa no dia 17 de março, com o GP da Austrália. Os pilotos ainda participarão de mais dois dias de testes em Barcelona neste fim de semana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2013/03/fora-da-marussia-razia-ainda-sonha-com-f-1-mas-admite-estar-sem-chao.html

Luxa aprova gramado e pede Arena à la Olímpico: 'Rivais têm de ter medo'


Projetando confronto com Caracas, técnico do Grêmio espera melhor adaptação ao novo estádio na Libertadores

Por Hector Werlang Porto Alegre

Luxa conversa com jogadores durante treino na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Luxa conversa com jogadores durante treino na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Quinze dias após ter feito duras críticas, Vanderlei Luxemburgo identificou melhora no gramado da Arena. Ao aprovar o piso para o confronto com o Caracas, na próxima terça-feira, pela Libertadores, o treinador mandou um recado à torcida: deseja que o novo estádio tenha cara de Olímpico. Tudo para vencer o confronto, válido pela terceira rodada do Grupo 8, definido como ‘decisivo’ para a classificação às oitavas de final.

- Não fui só eu quem falou. Todo mundo comentou. Não tem nada a ver com as minhas declarações. Melhorou bastante pelo o que vimos no treino. Não quero falar muito. Isso é um problema da direção e da OAS. Então, a discussão é deles. Eu tenho o meu ponto de vista. Está definido que vamos jogar aqui. Então, temos de nos adaptar. Os rivais têm de sentir medo de jogar aqui. Tem de ter respeito. Como era no Olímpico. Ninguém vai entrar aqui e mandar na nossa casa. É como na minha, na de todo mundo: ‘Ninguém entra e mexe na geladeira’. É isso, o ambiente que temos de criar. Vamos jogar do jeito que está e ganhar – disse o comandante após o treino coletivo, no qual confirmou a equipe que ganhou do Fluminense na rodada anterior.

Em nenhuma das duas partidas oficiais, o estádio lotou. O Grêmio ganhou da LDU e perdeu para o Huachipato, ambas pelo torneio sul-americano. Luxa disse ser necessário ainda adaptar o grupo de jogadores à nova casa.

- Não é só o gramado, tudo é novidade. Os jogadores precisam identificar placas de publicidade, algo na arquibancada, a grama... tudo para saber se um passe deve ser mais forte ou mais fraco. A Arena não pode ser uma novidade para ambos, tem que ser novidade só para o adversário – completou o comandante.

Em segundo com três pontos, o Grêmio enfrenta o terceiro, com a mesma pontuação. Por isso, Luxa entende que a partida é decisiva, afinal, na rodada seguinte, o confronto se repetirá na Venezuela.

O time titular foi mantido no trabalho pela terceira vez seguida: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos. O Grêmio volta a treinar neste sábado, quando terá jogo-treino contra o Cerâmica.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/03/luxa-aprova-gramado-e-pede-arena-la-olimpico-rivais-tem-de-ter-medo.html

Ronald assina contrato com empresa de roupas especializadas em MMA


Filho de Ronaldo, de apenas 13 anos, mede 1,80m e estava acompanhado de Milene Domingues no ato da assinatura, na última quinta-feira, em São Paulo

Por SporTV.com São Paulo

Ronald filho ronaldo mma (Foto: Arquivo Pessoal)Ronald assina o contrato com a empresa de roupas esportivas em São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)
 
O filho do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, Ronald, mostrou interesse pelo MMA, e seu porte físico (1,80m de altura com apenas 13 anos de idade) atraiu a atenção de uma marca de roupas esportivas especializada no esporte, que não perdeu tempo e assinou com o jovem um contrato de patrocínio e fornecimento de material esportivo. A assinatura do contrato aconteceu na última quinta-feira, em São Paulo, e contou com a presença da mãe de Ronald, a ex-jogadora de futebol Milene Domingues. Como Ronald é menor de idade, ela teve que assinar com ele o contrato com a empresa.

Trajando um quimono preto e faixa branca, Ronald parecia feliz pela oportunidade de ser patrocinado enquanto começa a treinar jiu-jítsu e a se ambientar com o MMA. Após a assinatura, o jovem posou com a mãe e com os membros da equipe Naja Extreme.

Ronald filho ronaldo mma (Foto: Arquivo Pessoal)Ronald posa com a equipe Naja Extreme após a assinatura do contrato (Foto: Arquivo Pessoal)


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Em boletim de ocorrência, bugrino acusa Branco e presidente de coação


Segundo volante Eduardo, revelação do Guarani, de 17 anos, Álvaro Negrão e técnico alviverde o forçaram a assinar com empresário

Por Heitor Esmeriz e Murilo Borges Campinas, SP

Branco, técnico do Guarani (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)Branco é um dos alvos do boletim de ocorrência do jovem Eduardo (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)

O sumiço do volante Eduardo virou caso de polícia no Guarani. De um lado, a atual diretoria acusa o ex-presidente Marcelo Mingone de aliciar o jovem jogador. Do outro, a própria revelação bugrina registrou um boletim de ocorrência contra o atual presidente, Álvaro Negrão, e o técnico Branco, denunciando a dupla de forçá-lo a assinar contrato com o empresário Nenê Zini, parceiro do clube. A queixa foi feita no 5º Distrito Policial de Campinas na noite de quinta-feira.

Segundo o depoimento de Eduardo, de 17 anos, o gerente de futebol Isaías Tinoco o colocou em um carro para ir ao escritório de Nenê Zini. O volante disse que iria consultar sua mãe antes, mas Isaías falou que não haveria necessidade. Na chegada ao local, no Jardim Proença, Branco perguntou, ainda de acordo com o relato: "Você quer jogar no Guarani? Então entra lá na sala e conversa com o Álvaro Negrão e o Nenê Zini". Na sala, Eduardo conta que o presidente bugrino ameaçou deixá-lo parado caso não fechasse com o empresário: "Assina com o Nenê Zini, senão você vai ficar um ano e meio sem jogar", detalha o boletim de ocorrência.


O advogado Fábio Luiz de Oliveira, que representa Eduardo na ação, garante que o volante não assinou e, junto com a mãe e o empresário Hugo Ardison, decidiu prestar queixa. A polêmica começou quando terminou o contrato de empréstimo de Eduardo com o São Paulo, no fim de janeiro. A reapresentação ao Guarani estava marcada para o início de fevereiro. A partir daí, as partes têm versões diferentes.

Filipe Souza, advogado do Bugre, diz que o Guarani liberou o atleta para um período de descanso, mas não conseguiu entrar em contato na data marcada. Segundo Souza, em uma das ligações, Marcelo Mingone se passou por tio do jogador e pediu para que a diretoria não o procurasse mais. Já Fábio Luiz de Oliveira garante que Eduardo se reapresentou normalmente, mas parou de frequentar o clube depois do episódio.


Isaías Tinoco, Álvaro Negrão e Filipe Souza durante entrevista no Guarani (Foto: Carlos Velardi / EPTV)Isaías Tinoco, Álvaro Negrão e Filipe Souza falam sobre o caso de Eduardo (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
 
- Ele é um menor, quase uma criança. Por tudo que aconteceu, não tem mais estrutura para treinar no Guarani. Quando se entra com uma ação dessas, ele (Eduardo) não é obrigado a ir treinar, já que não vai sofrer nenhuma sanção de abandono de emprego. Lógico que não vai receber salários neste período, mas não precisa se apresentar - argumentou Oliveira.
Acusar é fácil. O Brasil inteiro me conhece. Esse menino nunca treinou comigo, não o conheço. Não quero nem falar muito porque é algo ridículo"
Branco, técnico do Guarani e citado por Eduardo no BO

A defesa de Eduardo já entrou na Justiça com um pedido de rescisão indireta pela coação que o volante sofreu. Uma audiência está marcada para 7 de março para resolver o imbróglio.

- Um acordo é sempre melhor para todos, mas ainda não tivemos nenhuma conversa - explicou o advogado, por telefone, na tarde desta sexta-feira.
O presidente Álvaro Negrão foi procurado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM durante toda a tarde de sexta, mas não atendeu às ligações.

Branco, por sua vez, evitou estender o assunto na entrevista coletiva após o treinamento desta sexta-feira, mas, pelo pouco que falou, mostrou irritação em ver seu nome envolvido na polêmica.

- Acusar é fácil. Para mim, é muito simples. O Brasil inteiro me conhece. Esse menino nunca treinou comigo, não o conheço. Espero até que tenha sucesso na carreira. Não quero nem falar muito porque é algo extremamente ridículo. Já falei com o meu advogado e ele vai resolver. Se fui citado no BO, alguém vai ter que explicar isso na Justiça - disse o treinador.

O ex-presidente Marcelo Mingone rebateu as denúncias e também descartou qualquer tipo de envolvimento com o sumiço de Eduardo.

- Não falo com o Eduardo desde quando fui presidente, na época que ele saiu para o São Paulo. Não converso com a diretoria. A versão do advogado do Guarani é lamentável. Lamento muito eles querem se esconder atrás da péssima administração do clube. Estão tentando, por incapacidade e desespero, tumultuar - afirmou Mingone, que adiantou que vai processar o advogado Filipe Souza pelas acusações.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2013/03/em-boletim-de-ocorrencia-bugrino-acusa-branco-e-presidente-de-coacao.html

Diretoria conversa com Ney Franco e esclarece ‘atuação vergonhosa’


Vice de futebol do São Paulo reforça que aprova trabalho do técnico e do grupo e encerra polêmica criada após vitória no sufoco sobre o Strongest

Por Alexandre Lozetti São Paulo

Ney Franco, São Paulo x The Strongest (Foto: Marcos Ribolli)Ney Franco se incomoda com críticas do vice de futebol do Tricolor (Foto: Marcos Ribolli)



Nem um dos envolvidos se pronunciou nesta sexta sobre o assunto. O vice-presidente de futebol não atendeu às ligações do GLOBOESPORTE.COM, e o técnico não vai conceder entrevistas no CT da Barra Funda. Ele e seu auxiliar Eder Bastos comandaram um treino no campo só para os jogadores que foram reservas na partida diante do Strongest.

Nenhum dos titulares deverá entrar em campo neste domingo, contra o Penapolense, pelo Campeonato Paulista. Depois de três partidas consecutivas, eles serão poupados para a partida contra o Arsenal, na próxima quinta-feira, no Pacaembu.

Minas luta, mas Sheilla e Jaqueline levam Osasco à semi da Superliga


Lia e Carla tentam o impossível, mas paulistas dominam e fecham quarto jogo contra mineiras sem ceder sets. Campinas ou Pinheiros serápróximo rival

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Durante toda a noite, Lia foi um exemplo de vontade. Vibrava a cada ponto como se fosse o da vitória e tentava de todas as maneiras evitar o que se mostrava inevitável. Mas, do outro lado, o Osasco parecia estar em um treino. Com a tranquilidade de quem tem a consciência de sua força, soube superar o pequeno momento de instabilidade no segundo set e evitar que o Minas aprontasse qualquer surpresa. Soberanas em quadra, Sheilla e Jaqueline lideraram a equipe à vitória por 3 sets a 0, parciais 25/14, 25/23 e 25/17, em Belo Horizonte, e garantiram o lugar na semifinal da Superliga.

Agora, o Osasco espera pela definição das chaves para saber quem enfrentará nas semifinais. O rival sairá do confronto entre Campinas e Pinheiros.  A equipe de José Roberto Guimarães venceu a primeira partida e largou na frente no duelo.

Osasco Minas vôlei (Foto: Washington Alves/AGF/Divulgação)Osasco comemora ponto em quadra (Foto: Washington Alves/AGF/Divulgação)

O Osasco entrou em quadra sem Fernanda Garay, que sentiu um incômodo muscular durante o aquecimento. Além de Sheilla e Jaqueline, Camila Brait se destacou na vitória e foi eleita a melhor jogadora em quadra.
- Jogo mostrou que não seria fácil. Não foi fácil, no segundo set tivemos altos e baixos, caímos na recepção. Mas conseguimos mudar o quadro. Vamos trabalhar para a próxima partida - disse a líbero.

Do outro lado, a levantadora Claudinha lamentou a exibição do time na primeira partida das quartas de final, na última terça. Mas, apesar disso, reconheceu a força do Osasco.

- É muito triste sair (da Superliga). Desde o começo, tivemos muitos altos e baixos. Era contra um time muito forte. Fiozemos o que podíamos, mas não deu. Eu senti vergonha do primeiro jogo, não tenho problemas em dizer isso. Tive vergonha da nossa postura dentro de quadra, que era o que principalmente cobravam de nós. Vitória é conseqüência da nossa postura. Precisamos ter um time guerreiro. Não dá para desistir, afrouxar com time nenhum - disse a levantadora, uma das mais experientes da equipe.

Osasco domina e garante ida às semifinais
A vontade mineira era nítida. A cada ponto, as donas da casa se viam um pouco mais próximas de um milagre. Durante um tempo, através dos ataques de Carla e Lia, o Minas até conseguiu se manter no jogo. Mas, aos poucos, o Osasco foi tomando o controle para si. Jaqueline parecia acertar tudo o que tentava. Samara não sentia o peso de substituir Fernanda Garay e mostrava talento. E, assim, as visitantes logo abriram quatro pontos (12/8).

O técnico Jarbas Soares tentava animar suas jogadoras. Pedia atenção e um pouco mais de capricho nas jogadas. Deu certo. O Minas encostou no momento em que o Osasco se desligou um pouco da partida. Foi a vez de Luizomar de Moura pedir tempo e tentar acertar a casa. Também funcionou. Assim como na primeira partida do confronto, o bloqueio das paulistas impedia qualquer tentativa de reação das rivais. E foi justamente com o fundamento que a equipe fechou o set: 25/14.

O Osasco seguiu com o controle do jogo em suas mãos no início do segundo set. Abriu 6/2 em uma pancada de Sheilla e chegou a 8/5 com Thaísa, indo para o primeiro tempo técnico em vantagem. Mas Lia fazia o possível para impedir que Osasco conseguisse a classificação com tanta facilidade. Bem no ataque e no bloqueio, a oposto levou o Minas ao empate (9/9) e incendiou a equipe.

A partida, então, ficou mais equilibrada. Além de Lia, Carla também mostrava força para guiar o Minas. Depois de um ataque de Jaqueline na antena, a ponteira conseguiu belo ataque e fez o time mineiro chegar a 14/12. Quando Jaqueline voltou a errar um ataque, as donas da casa abriram 16/13, e o técnico Luizomar de Moura pediu tempo.

Jaqueline, Minas x Osasco Superliga feminina de vôlei (Foto: Douglas Magno/VIPCOMM)Jaqueline ataca sob os olhares de Fabíola e Camila Brait (Foto: Douglas Magno/VIPCOMM)

O Minas, por um tempo, tomou conta do jogo, animando sua barulhenta torcida. Mas não demorou para que o Osasco recuperasse a calma. Quando Sheilla foi para o saque, as paulistas viraram o jogo e passaram à frente mais uma vez (22/19). O Minas tinha em Lia a sua fonte de superação e, com a oposta carioca, chegou mais uma vez à virada (22/21). Os pontos ficaram ainda mais disputados, e os ralis se estendiam. Mas, em um erro de recepção das mineiras, o Osasco conseguiu fechar: 25/23.

O jogo ficou um pouco mais tenso no terceiro set. O Osasco começou errando mais e cedendo alguns pontos. Mas, em um ataque de Samara, o árbitro viu um desvio no bloqueio de Lia. A levantadora Claudinha reclamou e, por isso, a equipe foi advertida com um cartão amarelo, dando ponto para o Osasco. Com a eliminação cada vez mais próxima, o Minas parecia sem forças para reagir.

Lia e Carla, além de Bárbara, tentavam dar ânimo à equipe, mas de pouco adiantou. Assim como nos outros três jogos entre as equipes na Superliga, o Osasco fechou em 3 sets a 0. Em um ataque para fora de Carla, o Minas se despediu da Superliga, e o Osasco garantiu a classificação com 25/17.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/minas-luta-mas-sheilla-e-jaqueline-levam-osasco-semi-da-superliga.html

Grêmio vê evolução no gramado da Arena: 'Melhorou sensivelmente'



Em 15 dias desde a partida contra o Huachipato, administração utilizou adubo para preparar terreno visando à partida entre Tricolor e Caracas



Por Hector Werlang Porto Alegre

Gramado da Arena melhorou para receber Grêmio e Caracas pela Libertadores (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)Gramado da Arena melhorou para receber Grêmio e Caracas  (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)



Gramado da Arena melhorou para receber Grêmio e Caracas pela Libertadores (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)Gramado da Arena receberá Grêmio x Caracas pela Libertadores (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)

O piso foi motivo de reclamação de Vanderlei Luxemburgo após a derrota no começo do mês. À época, o treinador havia dito ser favorável à mudança de volta ao Olímpico. Algo que não ocorreu. Entretanto, a julgar pela primeira reação do comandante, a grama está aprovada. Ele olhou, sorriu e conversou com Antonini.

Além do trabalho desta sexta, o Grêmio disputa jogo-treino na Arena no sábado, contra o Cerâmica. A partida teste está marcada para as 19h30m.


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'Seleção está fora dos meus planos e do Bernardinho', diz Ricardinho


Líder do Vôlei Futuro na Superliga, o levantador não sabe o que esperar do restante da temporada

Por Marcos Lavezo Araçatuba, SP

Líder do time do Vôlei Futuro, de Araçatuba, nesta temporada, o levantador Ricardinho não se vê muito mais vestindo a camisa da seleção brasileira. O jogador, que encara neste sábado o Cruzeiro pela última rodada da Superliga masculina de vôlei, não se vê mais nos planos da amarelinha.

Como a classificação para a próxima fase da Superliga está bem complicada, o jogador não sabe o que esperar para o restante da temporada. Além de vencer o Cruzeiro, o time tem de torcer por tropeços.

- Acho que a seleção brasileira realmente está fora dos meus planos, e acredito também que estou fora dos planos do Bernardinho, mas não sei o que vai acontecer. Acho que o meu serviço já foi prestado. Agora em relação ao Vôlei Futuro, é o ultimo jogo, uma pressão muito grande para a nossa classificação, sinceramente não pensei no que vai acontecer para a próxima temporada ainda – afirma o levantador.

Se considerando fora dos planos da seleção, o jogador vê com bons olhos a nova geração que está se formando e que será uma das esperanças de medalha de ouro nos Jogos Olímpicos no Brasil, em 2016. Para ele, a seleção, prata em Londres 2012, terá condições de ouro.

- A seleção vive um ciclo novo e muito bom. Ciclo com jogadores experientes, com base que foi vice-campeã em Londres. É uma equipe muito experiente, muito rodada. E eles vão saber conduzir as Olimpíadas no Brasil com muita tranquilidade e serenidade, fora da pressão da torcida. O Lucarelli, o Wallace, por exemplo, são jogadores em que o Brasil vai vibrar muito com eles ainda. Eles vão trazer muitas medalhas importantes para nós outra vez.

Ricardinho, levantador vôlei futuro (Foto: Marcos Lavezo/Globoesporte.com)Ricardinho não se vê na seleção brasileira (Foto: Marcos Lavezo)

O único lugar em que Ricardinho se vê nas Olimpíadas do Rio será, provavelmente, na arquibancada, torcendo por seus amigos. Mesmo quando se aposentar, o que ele disse não saber quando ainda, ele não pensa em fazer parte de uma possível comissão técnica do Brasil.

- Não penso em voltar para a seleção em outro cargo também, isso está fora dos meus planos. Agora, quando eu me aposentar, quero estar junto ao vôlei porque posso ajudar muitos clubes, muitos levantadores e isso seria um sonho quando eu parar de jogar. Mas não pretendo parar de jogar tão cedo, ainda não ponho data. Já estou há 27 anos jogando vôlei, tenho muita lenha para queimar e não vou largar o osso tão fácil – diz.

Já pelo Vôlei Futuro, Ricardinho acredita que o time tem de suportar a pressão para garantir a classificação aos playoffs da Superliga. Vencer o Cruzeiro já não será uma tarefa fácil e, além disso, tem de torcer por tropeços de rivais.

- Encaro a pressão com naturalidade e espero que meus companheiros tenham cabeça para entender que isso vai existir. A torcida vai cobrar, o técnico vai cobrar, o dono do time vai cobrar. E essa pressão a gente tem que levar como bem-vinda. A torcida vem ajudando, mesmo nesse momento difícil do time. A pressão não vai sair e temos de fazer uma coisa difícil, que é vencer o time do Cruzeiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2013/03/selecao-esta-fora-dos-meus-planos-e-do-bernardinho-diz-ricardinho.html

'Ah lelek lek'! Após troco no Canoas, Riad se diverte com vinheta nova


Meio de rede do Rio de Janeiro é surpreendido com música em sua homenagem na vitória por 3 a 0 e relembra brincadeira com Dante

Por Gabriel Fricke Rio de Janeiro

comemoração do Rio de Janeiro no vôlei contra o Canoas (Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto)Riad comemora um de seus pontos na
partida  (Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto)

Depois do "Gangnam Style", do sul-coreano Psy, o hit do momento é o "Passinho do volante", do grupo Mc Federado e os Leleks. Na vitória do Rio de Janeiro sobre o Canoas, o funk do "Ah, lelek, lek" foi a trilha sonora. Afinal, essa é a vinheta que o meio de rede Riad ganhou de presente de seu time. A partir desta quinta, toda vez que entrar em quadra ou marcar pontos, vai escutar a música.

A escolha não foi por acaso. O jogador diz que não sabia que iriam colocar o funk para ele, mas relembra uma brincadeira com o companheiro Dante, antes mesmo do hit de refrão grudento ficar conhecido.

- Fizeram uma surpresa para mim. Eu tinha outra vinheta antes, que eu tinha escolhido. O supervisor veio hoje e me falou que tinham mudado. Eu não esperava. É engraçado porque eu e Dante temos uma brincadeira de chamar um ao outro de "lek". Isso até antes da música. Quando escutei pela primeira vez, ri e dei para ele ouvir. E hoje fizeram isso (risos). Eu gosto. Tudo que diverte o público é sempre bem-vindo - comentou.

Além de se divertir com o fato, Riad celebrou o gostinho de vingança por ter derrotado o Canoas. O Rio de Janeiro ainda não havia vencido o adversário nesta temporada. Foram duas derrotas no Rio Grande do Sul, sendo uma em um amistoso e outra no primeiro turno.

- Além de nos mantermos na primeira colocação, é claro, foi um troco, né?
Em primeiro lugar na Superliga masculina de vôlei, o Rio de Janeiro agora encara o Florianópolis, neste sábado, às 21h30m (de Brasília), em casa. A equipe de Marcelo Fronckowiak já está classificada para a etapa de playoffs.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/ah-lelek-lek-apos-troco-no-canoas-riad-se-diverte-com-vinheta-nova.html

Inspirado, Cruzeiro domina Campinas e segue na cola do Rio pela liderança


Em atuação praticamente perfeita na noite desta quinta-feira, mineiros não dão chances aos paulistas e vencem por 3 sets a 0 fora de casa

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

A vitória do Rio de Janeiro por 3 sets a 0 sobre Canoas, no início da noite desta quinta-feira, deixou Campinas com a chance de assumir a quarta colocação e colocou pressão no Cruzeiro na briga pela liderança da Superliga masculina. Um pouco mais tarde, os dois times entraram em quadra no Ginásio do Taquaral com pressões diferentes. Mas a expectativa do Campinas em entrar no G4 parou em uma atuação irrepreensível dos mineiros, que fizeram 3 sets a 0 (23/25, 23/25 e 17/25) e seguiram na cola dos cariocas pela ponta.

Wallace e Leal lideraram o triunfo do Cruzeiro. O primeiro foi o principal pontuador, com 18 acertos, e levou o prêmio de melhor da partida. Leal apareceu nos momentos decisivos e contribuiu com 14 pontos. Mas todo o conjunto azul merece destaque. William distribuiu bem as jogadas ofensivas, Douglas Cordeiro foi um paredão, e Felipe ditou o ritmo da defesa.


Não que Campinas tenha deixado a desejar. Pelo contrário. Com o apoio de 2.180 torcedores, os comandados de Marcos Pacheco até que tentaram, mas a missão era praticamente impossível diante de uma equipe da qualidade do Cruzeiro em uma jornada inspirada. Foi o troco do placar do primeiro turno, quando, em Belo Horizonte, os paulistas levaram a melhor, também por 3 a 0.

- Nós estudamos muito o Campinas para anular os pontos fortes deles. Felizmente, conseguimos. Tivemos uma atuação regular do início ao fim – comemorou Wallace.

O resultado deixa o Cruzeiro com 49 pontos, um a menos que o Rio de Janeiro. A definição de quem avança em primeiro fica para a última rodada, no sábado. A balança pende para os cariocas. Fora de casa, Cruzeiro enfrenta o Vôlei Futuro, que ainda briga pela classificação aos playoffs. O Rio, por sua vez, recebe o já eliminado Florianópolis.

Para o Campinas, a derrota complica o objetivo de terminar no G4. Com 37 pontos, o time caiu para sexto e viu o Minas assumir o quarto lugar, agora com 40 pontos. O alento é que o próximo desafio é justamente contra o Minas. O duelo direto será novamente no Ginásio do Taquaral. Além de fazer a sua parte, os campineiros precisam torcer por um tropeço do Canoas, que tem 38, contra o Juiz de Fora, em Minas Gerais. Todos as partidas serão às 21h30 de sábado.

O jogo
Como era esperado, o jogo começou equilibrado. A estratégia dos dois times era diferente. Enquanto Campinas apostava nas bolas de meio com Gustavão e Purificação, Leal e Wallace voavam nas pontas do Cruzeiro. Os times trocaram pontos até a reta final, quando os mineiros abriram 22/19. Em um ace de Rivaldo, Campinas buscou o empate em 23/23. Mas Leal, também em um ponto de saque, fechou em 25/23.

Para tentar a reação, Campinas fez o que Marcos Pacheco pediu: jogou no risco, forçando o saque. Jurquin puxou os paulistas no início da segunda parcial, porém, aos poucos, o Cruzeiro voltou a dominar as ações. Em um bloqueio em Jurquin, os visitantes encaminharam a vitória no segundo set. Coube a Wallace fazer 25/23 em mais um ataque potente.

O terceiro e último set foi o menos equilibrado. Com os atacantes em noite inspirada, William soube fazer uma boa distribuição, e o Cruzeiro não deu a mínima chance para Campinas reagir. O resultado foi uma vantagem confortável para definir a partida em 25/17 com um saque de Doulgas Cordeiro que tocou na fita e matou a recepção de Renato.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2013/02/inspirado-cruzeiro-domina-campinas-e-segue-na-cola-do-rio-pela-lideranca.html

Ídolo do vôlei, Gustavo ganha carinho da torcida e até de rivais do Rio


Apesar de derrota no Maracanãzinho, meio de rede do Canoas recebe apoio das arquibancadas e elogios de jogadores adversários: 'Sou quase de casa'

Por Gabriel Fricke Rio de Janeiro

Ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, e Guadalajara, em 2011, hexacampeão da Liga Mundial de Vólei, além de pratas e bronzes em outras competições internacionais e títulos individuais. Apesar da derrota do Canoas para o Rio de Janeiro por 3 sets a 0, nesta quinta-feira, o currículo invejável e a presença do meio de rede Gustavo em quadra foram uma atração à parte no Maracanãzinho. Além de liderar o time gaúcho e mostrar muita disposição, mesmo aos 37 anos, o atleta recebeu aplausos das arquibancadas.

A torcida carioca manifestou seu carinho gritando o nome do veterano, e os jogadores do Rio de Janeiro fizeram questão de rasgar elogios após o jogo, bastante disputado. Um dos destaques do time da casa, Riad, que atua na mesma posição de Gustavo, revelou que o rival é uma de suas principais inspirações.

Gustavo vôlei Canoas (Foto: Fernando Potrick | Móveis Kappesberg/Canoas)Gustavo ataca contra o Rio de Janeiro (Foto: Fernando Potrick | Móveis Kappesberg/Canoas)

- É um exemplo por tudo que ele fez. É um dos atletas mais premiados do mundo, fez história na seleção e na Itália. É um prazer; Quando estou do lado de fora, fico olhando para ver como ele faz. Quando treinei com ele, olhava para ver como sacava, como bloqueava, para outro meio de rede, é uma referência. Além disso, é uma grande pessoa - relatou.

O levantador Bruninho fez coro. O camisa 1 conta que Gustavo foi um dos companheiros que mais deu apoio quando chegou na seleção brasileira.
- Extremamente inteligente para bloquear. Ele faz muitas subidas. É sempre um briga. É muito difícil jogar contra ele. Ele me ajudou quando cheguei na seleção. É sempre um prazer vê-lo jogando em alto nível ainda - afirmou o filho de Bernardinho.

Um dos destaques em quadra, Theo se referiu a Gustavo como um ícone do vôlei. Dante, que também foi companheiro com a camisa do Brasil, disse que os aplausos são merecidos.

Extenuado após a partida, na qual demonstrou disposição, Gustavo agradeceu os elogios por parte dos atletas rivais e da torcida. Apesar da derrota, ele se disse satisfeito pela boa atuação do Canoas, que deu trabalho.

- Eu sou de casa quase, né? (risos). Ganhei um Pan aqui, completamente lotado. Tenho um carinho enorme pelo Rio e pela torcida, porque além de sempre empurrarem seu time, também dão apoio a um adversário.
O meio de rede ainda pode voltar a receber mais carinho dos cariocas nesta edição da Superliga. Tanto o Rio quanto o Canoas estão garantidos para a próxima fase da competição. Para garantir a liderança, o time de Marcelo Fronckowiak enfrenta o Florianópolis, em casa, às 21h30m (de Brasília), neste sábado. Os gaúchos atuam no mesmo dia e hora, contra o Juiz de Fora, em Minas Gerais.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/idolo-do-volei-gustavo-ganha-carinho-da-torcida-e-ate-de-rivais-do-rio.html

Antes do clássico, líderes silenciam no Botafogo e Oswaldo faz mistério


Jefferson, capitão do time, e Seedorf, principal estrela, evitam declarações às vésperas do confronto com o Fla, pela semifinal da Taça Guanabara

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Seedorf no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Seedorf treinou a semana toda de olho no Fla, mas preferiu não falar (Foto: Satiro Sodré / Agif)

O Botafogo não vence o Flamengo desde 2010, quando conquistou o título carioca. No Engenhão, nunca sentiu o sabor de uma vitória sobre o rival. Neste domingo, pela semifinal da Taça Guanabara, terá mais uma chance de quebrar os dois tabus. Para isso, o técnico Oswaldo de Oliveira fechou o treinamento desta sexta-feira e os líderes do grupo se recusaram a dar entrevistas, evitando declarações antes do confronto.

Durante a semana, os zagueiros Bolívar e Dória, o lateral-direito Lucas, o meia Andrezinho e o técnico Oswaldo de Oliveira haviam concedido entrevista até esta sexta-feira. Desta vez, o lateral Julio Cesar, mesmo sem saber se vai jogar, aceitou o convite depois das negativas do goleiro Jefferson, capitão do time, e de Seedorf, camisa 10 e principal estrela.

- Cada jogador reage de uma maneira e tem que respeitar. Alguns falam o menos possível em uma semana como essa. Cada um tem sua maneira de pensar e se concentrar para a partida e acaba acontecendo isso - disse Julio Cesar, que disputa com Lima a vaga de lateral-esquerdo titular no clássico, após Márcio Azevedo ser negociado com o Metalist, da Ucrânia.

Além dos dois líderes, outros jogadores importantes também não aceitaram dar entrevistas, como os meias Fellype Gabriel e Lodeiro, o volante Marcelo Mattos, que pode voltar ao time recuperado de uma torção no tornozelo direito, e o jovem Gabriel. Rafael Marques recebeu a imprensa em sua casa na segunda-feira em evento programado por sua assessoria pessoal.
- O clube tem regras e a gente deve cumprir. Alguns conversam antes de serem contratados, dizem se gostam ou não de dar entrevista. Vai muito da conversa também - afirmou Julio Cesar.

 O Botafogo ainda tem mais um treinamento programado na manhã de sábado antes do clássico com o Flamengo. Ainda não sabe se haverá jogadores à disposição para a entrevista na véspera do jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/antes-do-classico-lideres-silenciam-no-botafogo-e-oswaldo-faz-misterio.html

Negociado pelo Botafogo, Jadson jogará no Udinese a partir de agosto


Caso o clube seja eliminado pelo Flamengo, domingo, volante já viaja para fazer exames médicos e assinar contrato. Ele sai na janela de agosto

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Depois da venda de Márcio Azevedo, o Botafogo está prestes a perder mais um jogador do elenco. O volante Jadson está de saída para o Udinese, da Itália, mas só vestirá a camisa do clube italiano a partir de agosto, com a abertura da janela de transferências internacionais.

Jadson não vem sendo utilizado pelo técnico Oswaldo de Oliveira como titular. Mesmo sem ter jogadores para a posição no clássico com o Flamengo, pela fase de classificação da Taça Guanabara, ele optou por improvisar o lateral-esquerdo Julio Cesar na posição.

O contrato de Jadson com o Botafogo vai até junho de 2017. A diretoria do clube carioca não vai se pronunciar sobre o caso, assim como aconteceu no caso de Márcio Azevedo, negociado com o Metalist, da Ucrânia.

Jadson do Botafogo no jogo contra o Bangu (Foto: Fernando Soutello / Agif)Jadson não vem sendo utilizado por Oswaldo (Foto: Fernando Soutello / Agif)

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Nas ruínas de Marechal: Oswaldo e revelações celebram futuro do Bota


Preparador físico do clube em 1980, técnico visita o local acompanhado de seis jogadores lançados por ele nos profissionais entre 2012 e 2013

Por Edson Viana, Guilherme van der Laars e Thales Soares Rio de Janeiro

O Botafogo aposta em um novo centro de treinamento para as categorias de base, onde hoje estão ruínas de Marechal Hermes, e espera produzir talentos para rechear ainda mais o time profissional de revelações criadas no clube. Mas no mesmo local em que planeja o futuro está presente o início da carreira do técnico Oswaldo de Oliveira, que em 1980 deu um salto quando ainda trabalhava como preparador físico (assista ao vídeo).
Ao lado de seis jogadores que lançou nos profissionais desde 2012, Oswaldo teve a chance de rever o local onde conheceu pessoas com importância histórica em sua carreira. Ali, conviveu, entre outros, com Sebastião Leônidas, que ainda trabalha como observador, Paulo Amaral e Vanderlei Luxemburgo, que o levou a ser auxiliar no Corinthians, clube pelo qual chegou ao título mundial como treinador em 2000.

- O Botafogo foi o grande trampolim para mim. Eu tive a honra de trabalhar com o professor Paulo Amaral. Era treinador e tinha sido preparador físico da seleção brasileira de 1958. Conheci o Vanderlei. Ele era lateral-esquerdo. Eu estava no banco, contra o Campo Grande. Ele caiu, colocou a mão no joelho e falou: "Oswaldo, não dá mais". Acho que foi o último jogo dele como profissional - revelou Oswaldo.


Leônidas ainda se faz presente em Marechal Hermes. Ele também reencontrou Oswaldo, com elogios de sobra ao treinador, que já promoveu a estreia de revelações do clube como Dória, Gabriel, Gilberto, Jadson, Vitinho e Sassá. Domingo, contra o Flamengo, pela semifinal da Taça Guanabara, no Engenhão, Dória e Gabriel serão titulares.

Oswaldo de Oliveira com os jovens que lançou e Sebastião Leônidas (Foto: Thales Soares)Oswaldo de Oliveira com os jovens que lançou nos profissionais do Botafogo (Foto: Thales Soares)

- Hoje em dia você vê quantos jogadores da base no profissional? Oswaldo já botou cinco ou seis pelo menos no banco de reservas - comentou Leônidas, zagueiro dos anos 60 e 70, que era treinador de goleiros quando Oswaldo chegou ao Botafogo para trabalhar como preparador físico.

As lembranças de Oswaldo ainda são fortes, e o treinador aponta com facilidade as diferenças que existem em Marechal Hermes do seu tempo de preparador físico para hoje em dia. Já com algumas partes do centro de treinamento demolidas, o local está sem utilização e os jogadores das categorias de base que moram no clube estão em Caio Martins.

- Nós jogamos muitos jogos do Carioca e do Brasileiro aqui em Marechal.
 Era um estádio. O campo era nesse sentido e ali eram as arquibancadas tubulares. Desse lado, ficava o alojamento - disse Oswaldo, na época morador do Valqueire, que recebia carona de Leônidas, que morava em Cascadura.

Os jogadores são gratos a Oswaldo pela oportunidade que receberam. Mesmo aqueles que ainda lutam por uma vaga na equipe titular. O zagueiro Dória, por exemplo, terminou o Campeonato Brasileiro jogando, mas perdeu a vaga com a chegada de Bolívar. No clássico diante do Flamengo, será titular novamente no lugar de Antônio Carlos, machucado.

Só de olhar, dá para perceber que o começo de todos nós foi guerreiro e o Oswaldo também tem isso dentro dele e é muito gratificante estar hoje com ele"
Dória

- A gente fica feliz de nosso começo ser no mesmo ponto de partida dele. Só de olhar, dá para perceber que o começo de todos nós foi guerreiro, e o Oswaldo também tem isso dentro dele e é muito gratificante estar hoje com ele, conseguindo realizar nosso sonho junto - afirmou Dória.


Essa relação com os jovens tem feito Oswaldo, de 62 anos, rejuvenescer. Até mesmo aposta entre eles tem sido motivo de diversão para o treinador. Ele gostou de saber que Sassá, ao marcar um gol contra o Resende, ganhou um relógio que Dória havia acabado de comprar.

- Isso tem me motivado muito aqui. A preparação dos meninos aqui na base a gente tem acompanhado, inclusive nos juvenis. A gente leva lá para o Engenhão para fazer treinamentos e conhece os jogadores - explicou Oswaldo.

A promessa é de que o novo centro de treinamento seja entregue até o fim do ano, segundo o gerente técnico Sidney Loureiro. Marechal Hermes vai abrigar a Escola de Futebol do Botafogo, com as categorias de base até o sub-17.

- Vai ter uma escola, uma alojamento grande, com capacidade para 72 atletas. A gente não tinha isso. Haverá uma piscina, quadra de futsal. A previsão é de que esteja pronto até o fim do ano. Do sub-9 ao sub-17 integrados e treinando aqui - afirmou Sidney.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/nas-ruinas-de-marechal-oswaldo-e-revelacoes-celebram-futuro-do-bota.html