domingo, 2 de setembro de 2012

Forlán chegou: com dois do uruguaio, Inter faz 4 a 1 no Flamengo

Goleada colorada tem primeiros gols do atacante no futebol brasileiro, grande retorno de D’Alessandro e muitos erros dos cariocas


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Se Forlán começa a fazer aquilo que tanto se espera dele, é um problema para o adversário. Se D’Alessandro volta de lesão para fazer aquilo que está acostumado a fazer, o problema aumenta. Se Leandro Damião mantém sua rotina, aí não tem jeito. Com dois gols do uruguaio, mais um do centroavante e grande atuação do argentino, o Inter atropelou o Flamengo. Venceu por 4 a 1, de virada, no Beira-Rio - no reencontro do atual técnico rubro-negro, Dorival Júnior, com o time que ele treinou no primeiro turno do Brasileirão. Josimar fez o outro gol vermelho. Vagner Love marcou para o Flamengo.

Forlán, melhor jogador da última Copa do Mundo, acumulou 609 minutos sem gols - e algumas chances claras desperdiçadas. Deixou para expulsar seus traumas neste domingo, justamente no jogo do retorno do argentino, peça-chave do time.

- Quando você tem a oportunidade e está na posição correta, tem que estar tranquilo. Sempre falei que fazer gols para mim é muito bonito, é uma sensação de felicidade muito boa. Mas o melhor desses gols é ganhar os três pontos, que necessitávamos - disse Forlán, que finalizou a gol cinco vezes e teve índice de acerto de passes de 93%

As sucessivas falhas do Flamengo fecharam o filme de terror dos cariocas, que só marcaram graças a uma furada do goleiro Muriel.
- Perder do jeito como perdemos hoje não pode. Mais difícil era sair na frente no placar, conseguimos, mas não aproveitamos. Faltou fazer o que fizemos nos outros jogos. Chutar, marcar, tocar - disse Love, única fonte de ameaça ao gol colorado neste domingo.
O resultado é incontestável. Uma prova: o Inter bateu o recorde de finalizações a gol no Campeonato Brasileiro. Foram 28, superando os 27 do próprio time gaúcho, contra a Ponte Preta, na 16ª rodada. O Flamengo teve sete.
Com o resultado, o Inter subiu a 34 pontos, na sétima colocação no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro, com 27, é o 12º. A equipe treinada por Fernandão volta a campo na quarta-feira, contra o São Paulo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo recebe a Ponte Preta.
Forlan internacional gol flamengo (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)Forlán celebra seu encontro com os gols no futebol brasileiro (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)

Jogo de erros

Os erros de um lado costumam dar à luz os acertos de outro, lembrou o jogo do Beira-Rio. No primeiro tempo do duelo entre Inter e Flamengo, sobraram falhas. Dos três gols nascidos no período, dois brotaram de erros que beiraram a comédia. Somadas qualidades e subtraídos defeitos, o time colorado saiu atrás, mas conseguiu virar a partida nos 45 minutos iniciais.

Boa parte das chances de gol foi herdada, não criada. O primeiro lance de perigo do jogo já foi um aviso de como seria o domingo. Nei avançou pela direita e acionou Fred, que não conseguiu concluir. A bola ficou viva na área, e a defesa do Flamengo, em módulo tartaruga, permitiu que Fabrício chegasse antes. Ele driblou Felipe, mas não conseguiu fazer o gol.

goleada

última goleada entre os times
FLA 3 x 0 INT
16/10/2010

maiores goleadas do Campeonato Brasileiro 2012
01 SPO 4 x 0 BOT 30/08/2012
02 GRE 4 x 0 FIG 19/08/2012
03 CFC 4 x 0 CRU 19/08/2012

Os primeiros minutos de jogo foram atropelados, confusos. O Inter parecia um bando em campo. Repetiram-se lances de passes tortos, daqueles típicos de quem não sabe onde o colega está. O Flamengo deu falso sinal de solidez e foi ao ataque. Vagner Love teve chance clara para marcar, depois de passe preciso de Ibson, mas perdeu. Em vez de acionar Ramon ou Thomás, que entravam pela direita, preferiu concluir. Muriel salvou.

Salvou, mas depois levou o frango de sua vida. Eram 14 minutos. D’Alessandro, pressionado pela marcação, achou melhor recuar para o goleiro. Lá foi a bola, calma, mansa, na direção do pé esquerdo do camisa 1 gaúcho. E ele se embananou todo. Furou. Vagner Love aproveitou para colocar o Fla na frente.
A vantagem parecia a melhor das notícias para os cariocas. Afinal, era na casa do adversário, contra um time abalado pela conquista de apenas um ponto nos últimos 12 disputados. O cenário tinha tudo para ser rubro-negro.

Que nada. A partir do gol, só deu Inter. Forlán e D’Alessandro (de volta ao time, sempre fundamental para a mecânica colorada) passaram a se entender. E as chances de gol se proliferaram. Até o final do primeiro tempo, foram 16 conclusões para o Inter (contra apenas quatro para o Flamengo). Duas delas entraram.

vagner love flamengo rodrigo moledo internacional (Foto: Wesley Santos / Futura Press)Autor do gol do Fla, Love enfrenta marcação de Rodrigo Moledo (Foto: Wesley Santos / Futura Press)

E a primeira entrou graças a outra falha do tipo que faz o jogador pensar em cavar um buraco no campo e pular dentro. Aos 28 minutos, Fred tramou boa jogada com Fabrício, que mandou o cruzamento. Ramon, ex-Inter, tentou cortar. Só tentou. Bateu fraco, torto, e deixou a bola pronta para Forlán desviar e fazer seu primeiro gol pelo clube gaúcho.

O empate foi a senha para o Inter prensar o Flamengo na defesa. Já poderia ter virado com Forlán, de cabeça, com Índio, em chute por cima, ou com Damião, em batida cruzada. Mas chegou lá com Josimar, aos 39. Fabrício cruzou da esquerda, o centroavante desviou de cabeça e o volante apareceu bem para concluir.

Uma tarde para Forlán

Não era uma tragédia para o Flamengo. Havia um segundo tempo inteiro pela frente. Mas também havia Forlán em uma tarde pré-fabricada para marcar, agora na prática dos gols, a chegada dele ao futebol brasileiro.

jogo movimentado

5 GOLS
35 FINALIZAÇÕES

INT FLA TOTAL MÉDIA*
GOLS 4 1 5 2.4
FINALIZAÇÕES 28 7 35 23.4
NA TRAVE 0 1 1 0.5
DEFESA DIFÍCIL 2 5 7 3.1

*média parcial do campeonato até 02/09/2012

 Antes de o uruguaio fazer mais um, o Flamengo quase reagiu. Vagner Love mandou uma pancada no travessão de Muriel. Mattheus também ameaçou. E o Inter reagiu com Rodrigo Moledo, duas vezes, e também com D’Alessandro.

O gol era palpável, para um lado ou para outro. Acabou sendo para o lado colorado. Em jogada que viajou o campo, passou por Fred e Damião, a bola caiu nos pés de D’Alessandro. Dali costuma sair coisa boa. Ele passou pela marcação e mandou o chute na trave. Forlán, no rebote, completou: 3 a 1.

O que era ruim para o Flamengo ficou pior. Fabrício, outro muito bem no jogo, encaixou mais um cruzamento, desta vez para Leandro Damião. O cabeceio foi letal. A goleada estava formada em uma tarde totalmente colorada.


FONTE:

Com reação incrível, Alan desbanca Pistorius e arranca o ouro nos 200m


Corredor brasileiro despeja fúria na reta final da prova e ignora o favoritismo do sul-africano, que havia criticado suas próteses nas eliminatórias da classe T44

Por Cahê Mota Londres

No meio do caminho, o ouro parecia impossível. Oscar Pistorius corria lá na frente, sem sentir nos ombros o peso do favoritismo nos 200m rasos T44. Várias passadas atrás dele, um brasileiro de 20 anos ainda não tinha desistido da ideia de ser o estraga-prazeres no Estádio Olímpico de Londres. Alan Fonteles acelerou. Se agigantou. E desbancou o rival famoso diante de um público atônito. Com uma arrancada espetacular na reta final, o velocista paraense despejou sua fúria nas próteses de fibra de carbono, criticadas por Pistorius na véspera. E arrancou uma medalha de ouro histórica para o Brasil nas Paralimpíadas.

Alan cruzou a linha de chegada com o tempo de 21s45, à frente dos 21s52 do sul-africano. O bronze ficou com o americano Blake Leeper, que fez 22s46. Com o ouro garantido, Alan nem chegou a abrir o sorriso. Com a fisionomia séria, foi cumprimentando os rivais, um a um. E o abraço tímido de Pistorius mostrou que o adversário não estava nem um pouco satisfeito com o resultado.

Alan Fonteles e Oscar Pistorius Paralimpíadas (Foto: Getty Images)Alan Fonteles (à esq.) conquista o ouro e ofusca o favoritismo de Pistorius em Londres (Foto: Getty Images)

Pistorius terá mais três oportunidades de tentar uma revanche contra Alan. Os dois também dividirão as raias do Estádio Olímpico de Londres nos 100m e 400m T44 e no revezamento 4x100m T42/T46.

O clima de rivalidade nos 200m foi acirrado por Pistorius após as eliminatórias do sábado, quando o corredor sul-africano criticou as próteses que o brasileiro estava usando para competir em Londres. O “Blade Runner” chegou a sugerir que Alan poderia ser beneficiado com as novas próteses. O treinador da equipe brasileira de atletismo, Ciro Winckler, confirmou que o paraense está mais alto, com 1.81m, contra 1.76m no Mundial da Nova Zelândia, no ano passado. Na ocasião, Alan ficou com o bronze nos 100m T44 e Pistorius foi prata. Mas, apesar das críticas de Pistorius, a mudança é permitida pelas regras do Comitê Paralímpico Internacional.
‘Entrei para história do movimento paralímpico’

De sorriso aberto, Alan Fonteles encarou um batalhão de jornalistas para comentar o feito que surpreendeu e calou todo o Estádio Olímpico. Enrolado a bandeira do Brasil, o jovem de 20 anos agradeceu o apoio do compatriotas recebido pela internet e mostrou ter consciência da grandeza de seu feito.

- Estou muito feliz. Com certeza não vou dormir tão cedo. Recebi muitas mensagens de apoio, de força. Quero agradecer a todos. Quero também dizer para minha família que eu vim aqui, fiz o meu melhor, e entrei para história do movimento paralímpico.

O campeão deixou clara a decepção com as declarações de Oscar Pistorius, na véspera da decisão, que colocou em dúvida seu desempenho na semifinal.

- Não tenho o que falar. Estou dentro das regras. Isso que eu tenho que dizer. Não preciso falar para ninguém se devo estar pequeno ou grande. A pessoa que se incomodou com isso... Eu não posso fazer nada.

Fã de Oscar Pistorius, a quem sempre apontou como inspiração, o paraense disse ainda que tudo que foi dito o motivou ainda mais para prova deste domingo, apesar de também tê-lo entristecido.

- Me motivou. Ele queria jogar a responsabilidade para cima de mim de qualquer forma. Já tinha sido assim na coletiva (terça-feira passada). Para falar a verdade, fiquei um pouco triste com tudo que ele disse depois da semifinal. Mas isso para mim não importa. Vim para correr e fazer o meu melhor. Não vou ligar para o que atleta diz ou deixa de dizer. Entrei na pista para fazer essa história.

Após 24s21 na final dos 200m T44 em Pequim, Alan cravou 21s45 em Londres (Foto: Divulgação / CPB)Após 24s21 na final dos 200m T44 em Pequim-2008, Alan cravou 21s45 em Londres (Foto: Divulgação/CPB)

Morde e assopra: Pistorius volta a questionar brasileiro

Visivelmente frustrado com o que tinha acontecido minutos antes na pista do Estádio Olímpico, Oscar Pistorius cogitou esquivar-se da imprensa. Após conceder a entrevista obrigatória ao canal detentor dos direitos de transmissão, seguiu para o vestiário sob a alegação de que trocaria as próteses de corrida pelas de passeio, até que minutos depois funcionários da organização chegaram com o recado de que o sul-africano não retornaria. Diante dos protestos, ele apareceu e voltou a colocar em dúvida os méritos de Alan Fonteles.

"Estou decepcionado. Fiz uma prova fantástica. Não acho que foi injusto, Alan jogou com as regras, mas ele nunca tinha corrido na casa dos 21 segundos. Isso é um fato"

- Estou decepcionado. Fiz uma prova fantástica. Não acho que foi injusto, Alan jogou com as regras, mas ele nunca tinha corrido na casa dos 21 segundos. Isso é um fato. Ele fazia com dificuldade 23 há menos de um ano. Então, acho que devemos olhar apenas para os fatos do passado. Alan está jogando muito com as regras, é justo e ele fez uma grande prova. Parabéns pelo ouro.

O sul-africano esclareceu que seus questionamentos não são a respeito da tecnologia utilizada por Alan – tema que ele tanto combateu para que pudesse disputar os Jogos Olímpicos -, mas o aumento de cinco centímetros do Mundial da Nova Zelândia, em 2011, para as Paralimpíadas.

- Não acho isso (ter sido injusto). Todos temos a mesma tecnologia, não há diferença neste sentido. Minha restrição é apenas por eles (Alan e Blake Leeper, bronze) se tornarem maiores nos últimos meses. Isso que temos que olhar. Alan é um grande atleta, tem tudo para se manter no topo. É um grande garoto, um grande atleta, mas nunca tinha corrido na casa dos 21.

Alan Fonteles e Oscar Pistorius Paralimpíadas 200m (Foto: Getty Images)Ao fim da prova deste domingo, o cumprimento discreto entre Alan e Pistorius (Foto: Getty Images)

Pistorius se mostrou surpreso também com a recuperação de Alan nos 100m finais da prova. Após sair da curva em desvantagem, o paraense calou o Estádio Olímpico com um sprint sensacional.

- Fiquei feliz com o meu tempo. Eu estava invicto, nunca tinha perdido uma prova de 200m rasos na carreira. Nunca tinha visto alguém virar uma prova no fim após estar oito metros atrás. Nunca na minha vida. Obviamente estou chateado, mas eu tentei.

Em todas as respostas, no entanto, o maior nome dos Jogos de Londres ficou em cima do muro. Ao mesmo tempo em que criticava e colocava em dúvida os méritos do brasileiro, amenizava com elogios e declarações de quem Alan está dentro das regras. Questionado pelo GLOBOESPORTE.COM objetivamente se creditava a derrota mais ao aumento das próteses do que ao talento do brasileiro, no entanto, ele se irritou e se calou:

- Muito obrigado a todos – disse encerrando a entrevista.

Quem é o menino que venceu Pistorius?

Alan Fonteles teve as duas pernas amputadas com apenas 21 dias de vida, em conseqüência de uma série de manifestações graves causadas por uma infecção intestinal. Em Marabá (PA), sua cidade natal, Alan passou a se interessar por atletismo quando tinha apenas oito anos. A vontade de correr era tão grande que o garoto começou a treinar com as mesmas próteses de madeira que usava para andar, totalmente inadequadas à prática esportiva.

Mas Alan persistiu e, pouco depois de ganhar o primeiro par de próteses de fibra de carbono, chegou à primeira Paralimpíada, em Pequim. Com apenas 16 anos, o paraense ficou em sétimo nos 200m T44 (com 24s21) e viu o ídolo Pistorius levar o ouro com um recorde paralímpico (21s67). A medalha de prata no revezamento 4x100m, no entanto, já indicava que Alan estava apenas começando uma promissora carreira nas pistas mundiais.

Alan se interessou por atletismo com apenas oito anos e corria com próteses de madeira (Foto: Divulgação/CPB)Alan começou no atletismo com apenas oito anos e corria com próteses de madeira (Foto: Divulgação/CPB)

FONTE:

Ronaldinho Gaúcho, Réver e Junior Cesar desfalcam o Galo nesta quarta


Atlético-MG encara o Bahia na quarta-feira e Cuca terá problemas na escalação da equipe. Além das três baixas certas, atacante Jô é dúvida

Por Lucas Catta Prêta São Paulo

 O técnico Cuca terá, pelo menos, três problemas para a partida contra o Bahia, nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Pituaçu. O meia Ronaldinho Gaúcho, um dos destaques do time na campanha do time líder do Brasileirão, está de fora . R49 recebeu o terceiro cartão amarelo neste domingo, diante o Corinthians.

Na zaga, o problema é com o capitão e zagueiro Réver. O jogador fica, a partir deste domingo, à disposição da Seleção Brasileira, que disputará dois amistosos. O Brasil pega nos dias 7 e 10 a África do Sul e China, respectivamente. Além de não pegar o Bahia no meio de semana, Réver fica de fora do jogo contra o Palmeiras, no dia 9, no Independência.

Assim, quem deve assumir a vaga é Rafael Marques. O detalhes o zagueiro está pendurado com o segundo cartão amarelo. Com isso, caso seja amarelado contra o Bahia, vira um problema para o jogo contra o Palmeiras. O quarto zagueiro do Galo, atualmente, é Luiz Eduardo.

Como se não bastassem esses problemas, no fim da partida o treinador atleticano ganhou mais um. Junior Cesar, que já estava amarelado, após discussão boba com a arbitragem, foi amarelado mais uma vez, no que foi expulso. Foi a senha para a insatisfação dos demais companheiros atleticanos com o jogador. Na lateral esquerda, assim, Richarlyson deve voltar entre os titulares.

Além disso, o atacante pode também ser baixa na equipe. Ele saiu do jogo sentindo a coxa e será avaliado durante a semana. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/09/ronaldinho-gaucho-rever-e-junior-cesar-desfalcam-o-galo-nesta-quarta.html

Cuca faz duras críticas ao árbitro de Corinthians x Atlético-MG


02/09/2012 19h24 - Atualizado em 02/09/2012 19h24

Cuca faz duras críticas ao árbitro
de Corinthians x Atlético-MG

Treinador afirma que Péricles Bassols precisa ser mais humilde

Por Lucas Catta Prêta São Paulo

Sereno, mas com críticas duras, o técnico Cuca reclamou da arbitragem de Péricles Bassols Cortez, que apitou o jogo entre Corinthians e Atlético-MG, vencido pelo Alvinegro paulista por 1 a 0. Para o treinador, não foi a primeira vez que Bassols mostrou falta de humildade, embora esse tenha sido o primeiro jogo do Galo que ele apitou neste Brasileirão.

- O Péricles está um pouco acima das nuvens, tem que ser mais humilde um pouco. Se eu for assim, pode me falar que vai ajudar. Ele não. Ninguém é tão poderoso que você não pode falar.
Cuca se refere a uma situação ao final do primeiro tempo, quando tentou conversar com o árbitro. O treinador ia perguntar sobre a conduta de Leandro Donizete, que já havia sido amarelado.
- Ele mandou eu me afastar, disse que não queria papo. Tenho visto outros treinadores questionando, querendo dialogar mais. Tem treinador amigo meu que nem fica no banco com certas arbitragens.

O atleticano ilustrou com outro exemplo a falta de diálogo com Péricles, no lance que resultou na expulsão de Junior Cesar.

- O Junior Cesar falou para o jogo fluir, o que não estava acontecendo. Ele tinha dado cinco minutos (de acréscimo), mas não deve ter dado um minuto de bola rolando. Numa dessas, toma cartão e é expulso.

Fato é que o Galo sai do Pacaembu com três desfalques por cartões: Junior Cesar recebeu o vermelho, Ronaldinho Gaúcho e Réver o terceiro amarelo, mas este último já desfalcaria a equipe porque a partir desta segunda fica à disposição da Seleção Brasileira para dois amistosos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/09/cuca-faz-duras-criticas-ao-arbitro-de-corinthians-x-atletico-mg.html

Renato sente dores na coxa, mas espera se recuperar até quarta-feira


'Espero que não seja nada demais', diz o volante, que será avaliado pelos médicos do clube nesta segunda-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Substituído por Amaral aos 28 minutos do segundo tempo, Renato disse, após a vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, que sentiu dores no músculo adutor da coxa esquerda e deixou o campo para não forçar o local. O jogador, no entanto, será avaliado pelos médicos do clube nesta segunda-feira e não sabe ainda a gravidade do problema, mas espera que não seja nada grave para que ele possa marcar presença na próxima partida do Botafogo, quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Independência.

- Senti um pouco o adutor, mas para não forçar o professor acabou me tirando. Espero que não seja nada demais. Nunca senti nada no adutor antes e torço para não ser grave - disse o volante.

 Renato falou ainda sobre a importância da vitória sobre o Coritiba (veja os melhores momentos no vídeo ao lado) para as pretensões do Botafogo de continuar perseguindo o G-4. Com 31 pontos, o time ocupa a oitava posição na classificação e está a sete pontos do Vasco, quarto colocado.

- É um resultado muito bom. A gente sabe que tem que ganhar em casa, fazer o dever de casa. Para chegar ao G-4, tem que ser assim. No primeiro turno, acabamos perdendo pontos importantes. No segundo turno, a gente tem que vencer em casa para poder conseguir o objetivo no final - afirmou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/renato-sente-dores-na-coxa-mas-espera-se-recuperar-ate-quarta-feira.html

Elkeson faz gol, perde pênalti e assume: ‘Fui displicente’


Atacante do Botafogo diz que mudou sua forma de cobrar e por isso desperdiçou a chance de fazer seu segundo na partida

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Em meio aos protestos da torcida do Botafogo, que tem pedido a contratação de um atacante, Elkeson voltou a marcar contra o Coritiba, na noite deste domingo. Ele poderia ter feito o segundo, quando a partida ainda estava 1 a 0 para os alvinegros, mas desperdiçou cobrança de pênalti (veja vídeo ao lado). Autocrítico, disse que foi displicente na hora da batida.

- Deveria ter saído o segundo gol. Não é que escorreguei. Eu treino de uma maneira, e hoje fui mudar a forma de bater. Errei, assumi que fui displicente, mas é treinar e no próximo jogo, se tiver pênalti, eu vou bater e fazer o gol – disse Elkeson.

Com a vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, o Botafogo chegou aos 31 pontos, e está na oitava colocação do Campeonato Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/elkeson-faz-gol-perde-penalti-e-assume-fui-displicente.html

Oswaldo diz que choro de Márcio Azevedo foi por não ter jogado bem


Técnico defende lateral-esquerdo e explica que, por ter voltado de lesão, ele ainda não readquiriu forma física ideal

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Apesar da vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, nem todos os jogadores do Botafogo saíram de campo satisfeitos. Desolado, Márcio Azevedo deixou o campo chorando (veja vídeo acima) e não quis dar entrevistas para explicar o motivo. Segundo o técnico Oswaldo de Oliveira, a tristeza do jogador é por não conseguir repetir as boas atuações, após se recuperar de uma lesão no nervo ciático.

- Márcio teve uma contusão recentemente e isso danificou a forma física dele, principalmente, e ele ainda não conseguiu readquirir a forma antiga. Isso o entristeceu muito, pois não está conseguindo reeditar o nível de partidas que vinha tendo até então, que era muito bom - disse o técnico

O meia Fellype Gabriel também saiu em defesa do companheiro, mas parabenizou o grupo pela vitória.

- Ele estava triste. Estava tentando, mas não estava conseguindo. Mas foi uma vitória em casa, convincente, está todo mundo de parabéns pelo resultado e não vamos deixar cair agora - afirmou.

Contra o Coxa, Márcio Azevedo errou seis dos 15 passes que tentou, além de cometer três faltas, levar um cartão amarelo e fazer uma jogada de linha de fundo. O lateral foi substituído aos 40 minutos do segundo tempo para a entrada de Brinner.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/oswaldo-diz-que-choro-de-marcio-azevedo-foi-por-nao-ter-jogado-bem.html

Oswaldo lamenta comportamento da torcida do Botafogo: 'Dá pena'


Alvo de protestos com faixas na arquibancada no jogo contra o Coritiba, técnico fica chateado e diz que time precisa de apoio para alcançar metas

Por Thales Soares Rio de Janeiro

O técnico Oswaldo de Oliveira tem se acostumado a sofrer com a perseguição da torcida do Botafogo. Antes mesmo dos jogos, ele já ouve vaias e xingamentos. Na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba (veja os melhores momentos no vídeo ao lado), neste domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, precisou ficar de frente durante todo o tempo para faixas de protesto pedindo a sua saída do cargo e a do gerente de futebol Anderson Barros e reclamando da falta de atacantes no grupo.

Oswaldo lamentou o comportamento dos torcedores, mais uma vez. Apenas 2.616 pagantes foram ao Engenhão para assistir ao jogo. O apoio só aconteceu depois do primeiro gol. Ainda assim, houve momentos de turbulência com o time, quando acontecia algum erro, por mais simples e sem risco.

- Isso me dá pena. Só contribui para o descrédito da equipe e todos que trabalham aqui. Não ressaltaria a vitória de forma especial, pois faz parte do nosso trabalho. Seria melhor jogar com o estádio cheio e o Botafogo precisa disso. Trabalhamos com seriedade e sensibilidade. Não conheço time campeão que não tivesse a torcida empurrando. Diretoria comissão técnica e jogadores têm se empenhado muito por isso. Queremos conquistar a confiança da torcida, ter essa reciprocidade vital para uma equipe que ganha. Acredito que ainda vamos conseguir - afirmou Oswaldo.

Protesto torcida botafogo estádio engenhão (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Torcida protesta com faixas no Engenhão (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

A vitória encerrou um jejum de três jogos sem vencer que já começava a complicar a situação do time na tabela de classificação do Brasileiro. O Botafogo está na oitava colocação, com 31 pontos, sete atrás do Vasco, que seria o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem.

- Continua a mesma coisa. Passamos por isso várias vezes e não considero a vitória um alívio. É o mesmo sentimento por qualquer outra vitória. Algumas são mais importantes, mas apenas um passo a mais no nosso trabalho - disse Oswaldo.

Antes de vencer o Coritiba, o Botafogo havia perdido por 4 a 0 para o São Paulo, no Morumbi. Foi a pior derrota do time na temporada. No Brasileiro, ainda não havia sido derrotado sequer por dois gols de diferença.

- Digo para não darmos tanto valor a uma derrota para não cairmos em depressão. Ainda temos 17 jogos pela frente e não podemos deixar o resultado da partida anterior influenciar no nosso próximo objetivo. Precisamos somar os pontos. Isso é o importante - analisou o treinador.

O Botafogo volta a treinar na tarde desta segunda-feira, no Engenhão. O próximo jogo é contra o Cruzeiro, quarta-feira, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/oswaldo-lamenta-comportamento-da-torcida-do-botafogo-da-pena.html

Paulo André dá vitória ao Timão sobre Galo e embola luta pelo título

Zagueiro faz gol da vitória em bom segundo tempo do Corinthians. Atlético chega a três jogos sem ganhar, perde a cabeça, mas não a lideranç


 A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti

"Aqui tem um bando de loucos!". "Aqui" no Pacaembu, no Engenhão, no Olímpico, em São Januário, no Beira-Rio... Até no Morumbi! O Corinthians entrou em campo com todas as cores na camisa para enfrentar o líder Atlético-MG e acabou dando cor ao Campeonato Brasileiro. Nada mais justo que um pintor para desenhar a aquarela brasileira corintiana. A cabeça de Paulo André fez todas as torcidas vibrarem, menos a do Galo, que, apesar de chegar a três jogos sem vitória, continua na ponta, agora empatado com o Fluminense em 44 pontos, mas com um triunfo a mais e ainda um jogo a menos.

O clima era fantástico para uma grande partida: sol, estádio cheio, o líder do Brasileirão, o campeão da Libertadores... Até o público era seleto. Ronaldo estava nas tribunas para ver seu Timão e Ronaldinho, seu ex-companheiro de seleção brasileira. Mas a beleza foi a entrega, disciplina, vontade e seriedade dos 22 jogadores. Talento, mesmo, só em lampejos de uns dois ou três. Por isso, natural que a bola parada resolvesse. A zaga do Atlético-MG, que havia sofrido seis gols nas últimas três rodadas, só assistiu ao cabeceio certeiro de Paulo André, no primeiro pau, após cruzamento de Douglas.

Como Fluminense e Grêmio (41 pontos), perseguidores mais próximos, apenas empataram, a rodada não foi desastrosa para os mineiros, mas a chance de abrir vantagem se transformou em pressão ainda maior de quem vem atrás. Já o Corinthians segue em sua missão de não correr nenhum risco, cumprir um papel decente na competição e se preparar adequadamente para o Mundial de Clubes, em dezembro. Tite quer bom futebol até o fim do ano para não pegar Chelsea e companhia sem ritmo.

Na quarta-feira, o Galo - sem Ronaldinho Gaúcho, Réver e Junior Cesar, punidos com cartões - tentará manter a liderança em Salvador, contra o Bahia, às 19h30m. O Corinthians também jogará fora de casa, diante do Figueirense, às 22h. O técnico Tite já avisou que vai começar a preservar alguns jogadores do grupo quando houver duas partidas por semana, já que não há mais perspectiva de título brasileiro.

Paulinho Corinthians Ronaldinho Gaucho Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ronaldinho Gaúcho é marcado por Paulinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Ronaldinho de um lado, Sheik do outro...

Cuca já pediu a volta de Ronaldinho à seleção brasileira, a torcida do Atlético-MG o adora, mas ainda há os que duvidam de sua redenção. O fato é que os únicos lances do primeiro tempo no Pacaembu que merecem destaque por alguma beleza plástica surgiram graças ao talento de R49. Com saúde de menino, passou duas vezes por Douglas no campo de defesa, arrancou e colocou a bola nos pés de Bernard, que rolou para Jô. Marcado, o atacante não conseguiu o chute.

jogo truncado

41 FALTAS
11 CARTÕES
  COR CAM TOTAL MÉDIA*
FALTAS 20 21 41 36.2
CARTÕES AMARELOS 5 4 9 4.9
CARTÕES VERMELHOS 1 1 2 0.3
*média parcial do campeonato até 02/09/2012

 Foi assim, no talento de Ronaldinho e Bernard, que o Galo sobressaiu. A velocidade de Emerson, que teve de voltar ao campo de defesa para buscar jogo, fez com que Leandro Donizete e Leonardo Silva levassem cartões amarelos em faltas sobre o atacante.

O Sheik também jogou bola, e bem. Em contra-ataque puxado por ele, com participação de Danilo, Douglas e Paulinho, o Corinthians teve sua melhor chance na etapa inicial. O desvio de Marcos Rocha contra seu próprio gol foi fraco e facilitou a defesa de Victor.

Mas os destaques foram mesmo os marcadores. Principalmente Ralf e Pierre travaram as tentativas de ataque. Volantes, destruidores de ofício, suaram demais para fazer com que a vontade anulasse o talento. E tiveram ainda a ajuda dos companheiros. Danilinho, por exemplo, joga do meio para frente, mas estava deitado no gramado, se esticando para conseguir desarmar Fábio Santos.

Com tanta raça e inspiração em poucos pés, o placar só poderia estar zerado no intervalo.

Paulo andré corinthians gol atlético-mg (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Paulo André comemora seu gol com os colegas de time (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Marcação adiantada e bola parada

Inverteu o lado e também a postura dos times em campo. Quem pressionava a saída de bola, agora, era o Corinthians. Emerson e Romarinho infernizaram os zagueiros e volantes do Atlético, que simplesmente parou de criar. Os lançamentos de Ronaldinho não surtiram efeito. Ele foi recordista de passes errados: sete. Justiça seja feita, foi quem mais tentou (42).

Ranking de cartões

01 PAL 0 x 0 GRE 21ª RODADA 13
02 PAL 1 x 0 FLA 17ª RODADA 13
03 COR 1 x 0 CAM 21ª RODADA 11
04 PON 2 x 2 FLA 3ª RODADA 10
05 CRU 1 x 3 GRE 9ª RODADA 10

média do campeonato: 5.19 média e ranking até 02/09/2012


 Já o lançamento de Cássio surtiu efeito. Cássio? Isso mesmo: a reposição de bola do goleiro, forte e rápida, encontrou Sheik. Ele ganhou de Réver e rolou para Romarinho finalizar para fora.

Insatisfeito com o rendimento ofensivo, Cuca trocou Jô por Guilherme, mas a marcação corintiana não deixou nem mesmo o substituto pegar ritmo de jogo. Muito mais parecido com o time aplicado que conquistou o último Brasileiro e a Libertadores, o Corinthians sufocou, não conseguiu criar muitas chances, mas resolveu o problema com a precisão de Douglas na cobrança do escanteio.Paulo André, zagueiro, escritor, pintor nas horas vagas, decolou para o delírio dos 36 mil corintianos presentes, e dos gremistas, vascaínos, tricolores cariocas e paulistas, e por aí vai...

Preocupante para a apaixonada torcida atleticana foi a falta de poder de reação da equipe. Só após as entradas de Neto Berola e Escudero nos lugares de Marcos Rocha e Leandro Donizete, o primeiro colocado pressionou. Ajudou também o fato de ter um homem a mais. Emerson, que havia recebido cartão amarelo por reclamação, levou a bola com o braço em contra-ataque e foi expulso. No mesmo lance, o inconformado Tite também foi tirado do banco de reservas pelo árbitro.

Emerson deixa o gramado revoltado, ao lado do técnico Tite (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Expulsos, Emerson e Tite deixam o gramado
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Nos últimos minutos, o Galo conseguiu chegar à área corintiana. Guilherme até fez um gol, em posição legal, mas o árbitro Péricles Bassols marcou falta de Leonardo Silva, que havia escorado de cabeça. Depois, o atacante recebeu livre, mas bateu nos pés de Cássio, que saiu bem.

Mais preocupante ainda foi o desequilíbrio de alguns jogadores. Junior Cesar reclamou tanto, que foi expulso e saiu de campo empurrado pelo companheiro Pierre. Réver também exagerou na força e recebeu o terceiro cartão amarelo. O Corinthians, alheio à luta pela liderança, aderiu ao nervosismo e também viu Chicão e Alessandro serem advertidos. Foram nove cartões amarelos e dois vermelhos na partida. E um sinal amarelo para o líder da competição.


FONTE:

Botafogo encerra seca e, sem Seedorf, bate Coritiba: 2 a 0

Gols de Elkeson e Lodeiro dão um pouco de paz ao Alvinegro após três jogos sem vitórias. Coxa segue ameaçado de rebaixamento, em 16º lugar


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O Botafogo não vencia há três rodadas, vivia momento de contestação a seu treinador e estava sem Seedorf, seu principal astro, que não se recuperou de dores na coxa. O Coritiba vinha de vitória sobre o Inter e somava dois triunfos nos últimos três jogos. Entre a instabilidade alvinegra e a confiança alviverde, o Engenhão viu vitória do primeiro neste domingo. O placar de 2 a 0 foi construído com gols de Elkeson e Lodeiro, ambos ainda no primeiro tempo.

É um sopro de paz em meio à turbulência pela falta de resultados mais expressivos. O Botafogo teve atuação sólida, competente, e soube controlar bem o oponente. Pela primeira vez sem Seedorf desde a chegada do holandês, mostrou que não é dependente dele. A vitória poderia ter sido ainda mais tranquila, mas Elkeson desperdiçou pênalti em cobrança que Vanderlei não precisou nem espalmar.


- Não é que escorreguei. Eu treino de uma maneira e hoje fui mudar a forma de bater. Errei, assumi que fui displicente, mas é treinar e no próximo jogo, se tiver pênalti, vou bater e fazer o gol - afirmou, confiante.
O Coritiba conheceu sua sétima derrota em 11 atuações como visitante - a terceira nos últimos quatro jogos fora.

- Mais uma vez, pecamos na falta de atenção. Nosso primeiro tempo foi ruim. Demos a bola para eles e ainda proporcionamos o gol. Lógico que a equipe do Botafogo é muito qualificada, mas fomos nós que proporcionamos os gols para eles - argumentou o volante Willian.

Com a vitória, o Botafogo foi a 31 pontos, na oitava colocação. O Coritiba é o primeiro fora da zona de rebaixamento, em 16º, com 22. Na quarta-feira, o Coxa visita a Portuguesa, e o Glorioso encara o Cruzeiro em Belo Horizonte.

Elkeson botafogo gol coritiba (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Elkeson comemora primeiro gol do Botafogo na partida (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)

Na mosca

O Botafogo teve precisão, mais do que controle de jogo, para abrir 2 a 0 sobre o Coritiba no primeiro tempo. Foi certeiro. Quando teve chances, atirou na mosca. É interessante: fez dois gols e perdeu um pênalti mesmo tendo bem menos posse de bola - 45% contra 55% do Coxa.

No primeiro jogo que não pôde escalar Seedorf (lesionado), Oswaldo teve a volta de Fellype Gabriel e surpreendeu ao escalar o zagueiro Dória, de 17 anos, e o volante Gabriel, de 20, nos lugares de Brinner e Amaral. O time foi um bocado mais prático do que o adversário. As duas equipes tiveram quatro finalizações cada nos 45 minutos iniciais, mas chances reais de gol foram privilégio apenas dos donos da casa. O Coritiba foi nulo no ataque. Não soube o que fazer com a bola que teve sob o domínio de suas chuteiras.

O Botafogo foi vertical. Tramou jogadas com agilidade, usando especialmente Lodeiro e Elkeson.
O uruguaio quase marcou com 12 minutos, em cabeceio à queima-roupa defendido por Vanderlei. Logo depois, o goleiro falhou ao sair do gol pelo alto, e Elkeson, de costas, desviou de cabeça e colocou a equipe carioca na frente.

O lance desestabilizou o Coritiba. Júnior Urso fez pênalti em Renato, e Elkeson, com 20 minutos, teve a chance de marcar mais um. Mas não fez. Vanderlei defendeu a batida.

O desperdício não fez tanta falta. Aos 28 minutos, o Botafogo tramou bonita jogada e fez o segundo. Fellype Gabriel firmou a bola no chão com um pé e já emendou passe com outro. Lucas, na direita, cruzou por baixo, e Lodeiro desviou para a rede.


Doria botafogo marcel coritiba  (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)Novidade no Botafogo, Dória fica na marcação a Marcel (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)

Resposta tímida

O Coritiba resolveu fazer no segundo tempo aquilo que negligenciou na etapa inicial: jogar futebol para vencer. A entrada de Lincoln no lugar de Júnior Urso fez bem à equipe paranaense, que passou a explorar mais o campo de ataque.

O próprio Lincoln teve uma chance, em chute cruzado, para fora, com perigo. Everton Ribeiro também esteve em vias de marcar. Dentro da área, girou para fora, por cima. Mas, apesar do crescimento, o Coritiba não conseguiu firmar uma pressão suficiente para dar pinta de empate.
O Botafogo, com o conforto do placar, ficou em condições de só atacar na boa, sem pressa. Elkeson, Lodeiro e Fellype Gabriel seguiram tramando jogadas, mas sem a ambição de antes. O time de Oswaldo de Oliveira parecia disposto a deixar o tempo passar.

Essa morosidade, claro, tem seu preço. Anderson Aquino, que entrou no lugar de Marcel, teve a faca e o queijo nas mãos para descontar. Mas não teve o gramado. Livre, frente a frente com Jefferson, o atacante encaixou o corpo para fazer o gol, mas a bola bateu em um buraco justamente no instante do chute. Restou ao jogador do Coxa rir do próximo azar e apontar para o campo.

A reação alviverde, no fim das contas, foi tímida. Na parte final do jogo, o Botafogo soube controlar o tempo para assegurar a vitória diante de uma torcida ainda incomodada. E presente em pequeno número no estádio - 2.616 pagantes e 4.241 no total.



Button escapa de 'strike' na largada e vence em Spa. Massa é 5º e Bruno, 12º


Grosjean provoca acidente espetacular e tira Alonso, Hamilton e Pérez da prova na primeira curva. Piloto da McLaren vence de ponta a ponta na Bélgica

Por GLOBOESPORTE.COM Spa-Francorchamps, Bélgica

Para o fã que estava ansioso para o retorno da Fórmula 1 após a pausa de agosto, não faltou adrenalina no alucinante GP da Bélgica, 12ª etapa da temporada. Aconteceu de tudo em Spa-Francorchamps neste domingo. Logo na largada, um acidente espetacular - e perigoso - provocado por Romain Grosjean, da Lotus, tirou Fernando Alonso (Ferrari), Lewis Hamilton (McLaren) e Sergio Pérez (Sauber) da prova. Na sequência, uma prova recheada de ultrapassagens, grandes duelos e muita emoção. Calmaria mesmo, apenas para Jenson Button. O britânico da McLaren escapou do “strike” da primeira curva e seguiu como se nada tivesse acontecido atrás dele para, de ponta a ponta, conquistar sua segunda vitória na temporada e acabar de vez com a má fase.

Com uma bela corrida de recuperação, Sebastian Vettel, da RBR, optou por uma estratégia de apenas uma parada nos boxes - a mesma adotada por Button – e cruzou em segundo, depois de ter largado em décimo. Kimi Raikkonen foi o terceiro e subiu ao pódio pela sétima vez no ano.

Felipe Massa completou a prova em quinto. Não foi seu melhor resultado no ano (foi quarto no GP da Inglaterra), mas pode se dizer que foi sua melhor atuação. Partindo da 14ª posição no grid, o piloto da Ferrari passou ileso do tumultuado início e fez uma corrida consistente. Um bom reinício de temporada para quem busca assegurar um lugar no cockpit vermelho em 2013. Bruno Senna também vinha fazendo boa corrida. Pulou de 17º para oitavo na largada e figurava na zona de pontuação. Entretanto, por uma tática equivocada da Williams, ficou com pneus muito desgastados e precisou realizar mais um pit stop a quatro voltas do fim, terminando em 12º.

formula 1 batida belgica acidente (Foto: Reuters)Jenson Button escapou do impressionante acidente na largada em Spa-Francorchamps (Foto: Reuters)
Mesmo com o abandono, Alonso segue na liderança do Mundial, com 164 pontos. No entanto, o espanhol viu sua vantagem no topo da tabela de classificação de 40 pontos para 24. O vice-líder agora é Sebastian Vettel, da RBR, com 140 pontos, que tomou o lugar do companheiro de RBR, Mark Webber. O australiano possui 132 pontos, apenas um a mais que Raikkonen, que entra, definitivamente na briga pelo título.

Depois das férias, a Fórmula 1 não terá folga esta semana. No próximo domingo, os pilotos entram em ação novamente para o GP da Itália, 13ª etapa da temporada. Os treinos livres no tradicional circuito de Monza terão transmissão do SporTV. A corrida e o treino classificatório serão transmitidos pela TV Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
“Rei das confusões” nas primeiras voltas, Grosjean provocou um acidente espetacular na largada. Partindo do oitavo lugar, o francês espremeu a McLaren de Hamilton na reta. O inglês perdeu o controle do carro, subiu na Lotus e os dois fizeram um “strike” com quem vinha na frente. Alonso não escapou da confusão, mas se livrou de algo muito pior. O bicampeão viu o carro de Grosjean passar a poucos centímetros de seu capacete. Pérez também foi atingido e abandonou. Seu companheiro de Sauber, Kobayashi teve um pouco mais de sorte: perdeu o aerofólio traseiro, foi para os boxes e conseguiu continuar na corrida. Confira a impressionante batida da largada no vídeo.
Muito irritado, Hamilton saiu do carro em direção a Grosjean fazendo sinais com a mão como se perguntasse ao francês: “Está maluco?”. Enquanto isso, Alonso tinha dificuldades para sair do cockpit. O espanhol chegou a visitar o centro médico para avaliação, mas foi liberado em seguida.
Outro que aprontou foi Pastor Maldonado. Punido com três posições no grid por um incidente no treino classificatório, o venezuelano parecia querer recuperar as colocações de qualquer maneira. Partindo de sexto, queimou a largada e pulou para terceiro. Mas a manobra não adiantou nada. Na quinta volta, com problemas no bico, deixou a corrida.

Livre da confusão, Button manteve a ponta, seguido por Raikkonen. Quem se deu bem com o “boliche” foi a dupla da Force India. Nico Hulkenberg pulou de 11º para terceiro e Paul di Resta subiu de nono para quarto. Logo atrás, vinha Schumacher, Ricciardo e Vergne. Quem também ganhou muitas posições foi Senna: de 17º para oitavo. Já Massa herdou três posições e foi para 11º.
Após a saída do safety car, na quinta volta, a corrida seguiu movimentada. Hulkenberg tomou o segundo lugar de Raikkonen e Schumacher superou Di Resta para assumir a quarta colocação. Em seguida, o alemão passou o finlandês em uma bela manobra por fora e subiu para terceiro. Mais atrás, Vettel passava Massa e Webber para assumir o nono lugar.
O GP de número 300 de Schumi parecia refletir sua carreira: momentos brilhantes, como a ultrapassagem sobre Kimi e lances polêmicos, como uma fechada desnecessária sobre Vettel para entrar nos boxes.
Depois da primeira da primeira rodada de pit stops, Button manteve a ponta, seguido por Raikkonen e Hulkenberg. Webber e Massa fizeram suas primeiras paradas cedo, nas voltas 12 e 13, respectivamente, e se deram bem. O australiano apareceu em quarto, logo à frente do brasileiro. Vettel entrou nos boxes na 22ª volta. Ele retornou atrás do piloto da Ferrari e o superou duas passagens depois.
Massa voltou aos boxes na 28ª volta para sua segunda parada. Ele voltou em oitavo, logo à frente de Bruno, que tinha apenas um pit stop. Com pneus frios, Massa foi ultrapassado, mas respondeu logo em seguida, quando os compostos ficaram mais aquecidos.
Na 32ª volta, Raikkonen passou Schumi por fora na chicane e assumiu o terceiro lugar, errou na volta seguinte e levou o troco, mas voltou a superar o alemão na subida da Eau Rouge.
Com uma estratégia de apenas uma parada, Button caminhou tranqüilo para a vitória. Cerca de 15s atrás, um surpreendente Vettel – também com um pit stop - cruzou em segundo, após ter largado em décimo. Kimi fechou o pódio, em terceiro.
Confira a classificação final do GP da Bélgica (44 voltas):
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1h29m08s530
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 13s624
3 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 25s334
4 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 27s843
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 29s845
6 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 31s244
7 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 53s374
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 58s865
9 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 1m02s982
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m03s783
11 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1m05s111
12 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 1m11s529
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m56s119
14 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 1 volta
15 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
16 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
17 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 1 volta
18 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 1 volta


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2012/09/button-escapa-de-strike-na-largada-e-vence-em-spa-massa-e-5-e-bruno-12.html

Clijsters se despede com derrota para Bruno Soares nas mistas do US Open


Após eliminação na chave de simples e duplas do torneio americano, tenista belga encerra carreira com derrota nas duplas mistas em Nova York

Por SporTV.com Nova York

Clijsters cumprimenta o parceiro Bob Bryan após sua partida de despedida (Foto: Divulgação / US Open)Clijsters cumprimenta o parceiro Bob Bryan após
partida de despedida (Foto: Divulgação / US Open)

Após quatro títulos de Grand Slam e 41 títulos de simples nos torneios da WTA, Kim Clijsters encerrou sua carreira no tênis profissional neste sábado, após derrota para o brasileiro Bruno Soares e a russa Ekaterina Makarova no torneio de duplas mistas do US Open. Ao lado do americano Bob Bryan, a ex-número 1 do mundo dominou a atenção da plateia durante o jogo, marcado pelo clima de despedida e pelo bom humor da tenista belga. Com a vitória de Soares e Makarova por 2 sets a 1, e parciais de 6/2, 3/6 e 12/10, Bryan chegou a assumir, em tom de brincadeira, a “culpa” pelo resultado da partida.

- Vou sentir muita saudade do circuito profissional. O tênis foi uma parte muito importante da minha vida. Foi, sobretudo, muito divertido. Mas agora preciso encarar outra etapa, outros desafios. Fico muito feliz por ter jogado pela última vez aqui, com a minha família na arquibancada - declarou Clijsters, que foi assistida pelo marido Brian Lynch e a filha Jada.

A belga, que ocupava atualmente a 25ª posição do ranking mundial de simples, decidiu se aposentar por causa de inúmeros problemas de saúde, como uma contusão no quadril e uma lesão no tornozelo, sofridas durante o Australian Open, em janeiro. Esta é a mesma justificativa de sua primeira aposentadoria, em 2007. Neste meio tempo, a tenista cuidou de sua vida pessoal e teve uma filha, mas decidiu retornar ao circuito profissional em 2009, após participar, como convidada, da partida de inauguração do teto retrátil de Wimbledon. No ano passado, ao recuperar a primeira posição do ranking, tornou-se a primeira mãe a alcançar o topo do tênis mundial.

A ex-número 1 do mundo se declarou aposentada após perder na chave de simples do US Open, mas, como já estava inscrita para as duplas e duplas mistas, decidiu prolongar a carreira profissional até o fim do torneio americano. Após derrota nas duplas, ao lado da compatriota Kirsten Flipkens, a belga seguiu apenas nas mistas.

Ex-número 1 do mundo monopolizou as atenções da platéia no US Open (Foto: Divulgação / US Open)Ex-número 1 do mundo monopolizou as atenções da plateia do US Open (Foto: Divulgação / US Open)

Soares e Makarova minaram o favoritismo de Clijsters e Bryan logo no início. A dupla chegou a abrir quatro games de vantagem e conseguiu fechar a parcial sem dificuldade. O brasileiro e a russa converteram três break points e salvaram outros dois. Além disso, terminaram o set sem duplas faltas, enquanto os adversários cometeram três. A reação de Clijsters e Bryan no início do segundo set foi devastadora. A belga e o americano fizeram três break points e aumentaram o aproveitamento no primeiro saque. No super tie-break de desempate, Clijsters incitou uma virada e, com seu parceiro, chegou a abrir três pontos de frente. Mas Bruno e Ekaterina correram atrás e, mesmo desperdiçando quatro match points, consolidaram a aposentadoria da belga.

Bruno e Ekaterina durante intervalo do confroto com Clijsters e Bryan (Foto: Divulgação / US Open)Bruno e Ekaterina durante intervalo do confroto com
Clijsters e Bryan (Foto: Divulgação / US Open)

Com o resultado deste sábado, Soares e Makarova avançam às quartas de final do torneio de duplas mistas. Os dois eram considerados azarões já na primeira rodada, e surpreenderam ao derrotar Mike Bryan, irmão de Bob, e Lisa Raymond na estreia da chave. Na próxima fase, o mineiro e sua parceira russa encaram os vencedores do confronto entre os poloneses Klaudia Jans-Ignacik e Mariusz Fyrstenberg e a dupla formada pela australiana Anastasia Rodionova e o holandês Jean-Julien Rojer.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2012/09/clijsters-se-despede-com-derrota-para-bruno-soares-nas-mistas-do-us-open.html

Brasil é eliminado no masculino, mas vai à final feminina no Mundial Sub-21


Rebecca e Drussyla vencem duplas do Canadá e da Austrália e podem trazer título para o Brasil após cinco anos. Marcus e Guto caem nas quartas

Por GLOBOESPORTE.COM Halifax, Canadá

Rebecca e Drussyla estão a uma vitória de recolocar o Brasil no topo do Mundial Sub-21. A cearense de 19 anos e a carioca de 16 se classificaram neste sábado para a grande decisão feminina do torneio realizado em Halifax, no Canadá. O país não conquista a competição desde 2007, quando Lili e Bárbara Seixas foram campeãs. No masculino, os irmãos Marcus e Guto, do Rio de Janeiro, caíram nas quartas e a seca continua desde 2006, ano do ouro de Pedro Solberg e Bruno Schimidt.

Rebecca e Drussyla no Mundial Sub-21 de Vôlei de Praia (Foto: Divulgação / FIVB)Rebecca e Drussyla recolocam o Brasil na final do Mundial Sub-21 após cinco anos (Foto: Divulgação / FIVB)

A vaga na final não veio de forma tranquila para Rebecca e Drussyla. Nas quartas, elas eliminaram as canadenses Humana-Paredes (atual vice-campeã mundial da categoria) e Pischke por 2 sets a 0, com duplo 24/22. Na semifinal, passaram por esforço similar, derrotando as australianas Artacho e Clancy por 2 a 1 (21/14, 18/21 e 15/9). As brasileiras pegam na decisão as suíças Betschart e Vergé-Depré, que despacharam as americanas Ross e Hughes pela mesma diferença (12/21, 21/17 e 15/10). A partida será realizada às 14h (de Brasília) deste domingo.

Marcus e Guto, por outro lado, não chegaram ao pódio. Nas oitavas, os irmãos suaram para fechar a vitória sobre os austríacos Dressler e Petutschnig por 2 a 0 (21/17 e 35/33). Nas quartas, porém, foram derrotados pelos poloneses Kantor e Losiak, medalhistas de prata do torneio em 2011, também em dois sets, com parciais de 15/21 e 17/21.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/09/brasileiras-vao-decisao-do-mundial-sub-21-mas-cariocas-sao-eliminados.html

Alecsandro e Tenorio demolem má fase, e Vasco derrota a Portuguesa

Dupla de ataque funciona e ajuda time cruz-maltino a quebrar sequência de três derrotas com vitória por 2 a 0 sobre a Lusa neste sábado, no Rio


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Má fase demolida e sem sustos. Depois de três derrotas seguidas, cinco rodadas sem vitória, protesto da torcida e pressão - muita pressão - sobre Cristóvão Borges, o Vasco derrotou a Portuguesa por 2 a 0 na noite deste sábado, em São Januário. A dupla de ataque 

Alecsandro/Tenorio, ensaiada há algumas semanas, enfim saiu da teoria e funcionou na prática. Cada um marcou uma vez e ajudou na manutenção da quarta posição por mais uma rodada na tabela do Campeonato Brasileiro, com 38 pontos. Está três pontos atrás do Grêmio e seis de Fluminense e Atlético-MG.

A partida foi assistida por 2.464 pagantes, o pior público do Vasco como mandante neste Brasileiro. Quem encarou a má fase ganhou em troca uma exibição segura. Fora os dez minutos iniciais, o time da Colina controlou toda a partida e marcou uma vez em cada tempo.

- Sentimos falta de uma vitória. Estávamos muito pressionados, mas não aliviou ainda. Temos que ganhar mais jogos, como hoje (sábado), e podemos melhorar. O grupo está precisando. Vitória vem numa hora excelente e nos dá moral para a próxima partida - disse o zagueiro Dedé.


A Portuguesa estaciona nos 25 pontos e dorme a noite de sábado na 13ª posição. Entretanto, Ponte Preta (24) e Coritiba (22), que jogam neste domingo, podem ultrapassá-la.

O time nem de longe lembrou o que derrotou o Palmeiras por 3 a 0 na última quarta-feira. Sem a velocidade de Ananias, suspenso, a Lusa teve dificuldades para criar e falhou na marcação das jogadas aéreas. A expulsão do zagueiro Valdomiro, no fim do primeiro tempo, destruiu qualquer chance de reação na etapa final.

- Infelizmente ele foi expulso. Faz parte. Tentamos ir para cima, mas o Vasco soube ficar atrás e usar o contra-ataque para matar o jogo - declarou o atacante Rodriguinho.

Após a partida, comissão técnica e jogadores cercaram o trio de arbitragem para protestar. Foram contidos por seguranças, o que gerou bate-boca e um princípio de confusão. O auxiliar Candinho chamou Heber Roberto Lopes de safado, e o técnico Geninho pediu para que ele não seja mais escalado em jogos da Lusa.

- Ele não tinha que ser mais escalado para jogos da Portuguesa. Ele novamente erra, erra e erra. Se o árbitro errou uma vez no jogo de um time, não põe ele de novo. O que vai acontecer se colocar? Deixar todo mundo com os nervos à flor da pele - afirmou o treinador, que reclamou de falta no lance do gol de Alecsandro e da expulsão de Valdomiro.

Na 22ª rodada, o Vasco visitará o Náutico, na quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no estádio dos Aflitos. No mesmo dia e horário, a Portuguesa receberá o Coritiba no Canindé.

carlos tenorio juninho pernambucano alecsandro vasco portuguesa (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Alecsandro, Tenorio e Juninho comemoram um dos gols do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)

Alecsandro desencanta

Sem Eder Luis, machucado, e insatisfeito com o rendimento de Willian Barbio, que sequer ficou no banco de reservas desta vez, o técnico Cristóvão Borges escalou o equatoriano Tenorio ao lado de Alecsandro. Desde a lesão no tendão de Aquiles, o Demolidor não iniciava uma partida como titular.
O treinador, aliás, sentiu a pressão da má fase desde o anúncio da escalação no telão de São Januário. Os (poucos) torcedores que encararam a missão de sair de casa no sábado à noite vaiaram quando o locutor anunciou o nome de Cristóvão.
A Portuguesa iniciou a partida aproveitando-se da dificuldade dos donos da casa em sair do campo defensivo e insistindo nas jogadas pelo lado esquerdo, com Rogério e Diego Viana. O primeiro bom chute aconteceu aos dez, quando Léo Silva girou em cima de Carlos Alberto e arriscou. Fernando Prass pulou no canto direito para espalmar.

Com Alecsandro centralizado, Tenorio revezou nos lados do campo para puxar contra-ataques. Nos dois primeiros, um na esquerda e outro na direita, não obteve sucesso. Os apoios constantes de Rogério deixaram um buraco às suas costas, e Jonas tratou de aproveitá-lo aos 22. Ele avançou e cruzou da intermediária na segunda trave. Alecsandro subiu sozinho e cabeceou para fora. A essa altura, o Vasco já tomava conta da partida e recorria às bolas aéreas para ameaçar.

Em uma das poucas vezes que ameaçou na segunda metade do primeiro tempo, a Portuguesa aproveitou-se da partida insegura de William Matheus para atacar. Luis Ricardo recebeu na ponta direita e cruzou rasteiro. Bruno Mineiro não alcançou, e a zaga tirou.

No lance seguinte, aos 36, o Vasco abriu o placar. Wendel cruzou da direita, a bola desviou na zaga e Alecsandro apareceu na segunda trave, de cabeça. O atacante pôs fim a um jejum de oito jogos sem marcar e chegou ao nono na competição. Na comemoração, ele e outros jogadores chamaram o time inteiro para celebrar.

douglas vasco portuguesa (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Douglas ganha de Diego Viana na disputa pelo alto (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)

A Portuguesa ameaçou na saída de bola. Bruno Mineiro chutou no ângulo esquerdo e acertou a trave. Na sequência, em cobrança de escanteio, Valdomiro disputou no alto com Dedé e recebeu cartão vermelho do árbitro Heber Roberto Lopes, aos 39 minutos. Nas imagens, não ficou claro se o zagueiro da Lusa atingiu o vascaíno propositalmente com um soco.

- Já tinha ganhado a bola, e o Valdomiro me deu dois socos. Um eu sei que foi na maldade. Não desejo nada de mal para ele - disse Dedé, na volta do intervalo.
Tenorio garante tranquilidade

Com um a menos, a Portuguesa tornou-se presa fácil para a visão de jogo de Juninho. Aos três, ele lançou Tenorio, que avançou, olhou para Dida e bateu rasteiro no canto direito: 2 a 0. Com a missão cumprida, o equatoriano pediu para sair aos 11 minutos e recebeu aplausos calorosos da torcida. Pipico o substituiu.

O Vasco administrou a vantagem e encontrou espaços para os contra-ataques. Wendel arriscou para fora aos 15. Dois minutos depois, Alecsandro bateu forte e Dida espalmou. O goleiro vascaíno - autor de quatro defesas difíceis na partida - também teve trabalho. Bruno Mineiro cabeceou, e Prass saltou para colocar para escanteio.

Em ritmo de treino, o Vasco pressionou. Em busca da artilharia perdida para Fred e Luis Fabiano, Alecsandro tentou fazer o segundo dele, mas esbarrou em Dida em dois lances aos 33.

Pipico deu um carrinho perigoso aos 34 e recebeu o vermelho direto de Heber Roberto Lopes. Foi a primeira expulsão do Vasco no Brasileiro. A igualdade de dez jogadores no campo animou a Portuguesa. Bruno Mineiro girou na entrada da pequena área, chutou, a bola desviou no peito de Prass e bateu no pé da trave.


FONTE: