quinta-feira, 5 de abril de 2012

Aos 32 anos e cercado de elogios, Renato volta a sonhar com Seleção

Volante se inspira em jogadores como Mauro Silva e Donato para seguir a carreira em alto nível e continuar a história interrompida com a amarelinha

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 
Renato Botafogo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Renato concedeu entrevista coletiva nesta quinta
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
 
Principal destaque do Botafogo na vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, quarta-feira, no Brinco de Ouro, Renato ouviu elogios públicos do técnico Oswaldo de Oliveira, de Andrezinho... Nesta quinta, o volante, que fez um gol e deu passe para outro, foi mais uma vez aclamado pelos companheiros. O goleiro Jefferson enumerou as qualidades do camisa 8, como a técnica apurada e o profissionalismo, e disse que ele é um verdadeiro craque.

- O Renato é um exemplo de jogador. Por tudo que já passou no futebol, nos ensina bastante. Apesar do currículo impressionante, tem humildade para marcar, falar, ajudar... É fundamental. Muitos que chegam a 33, 34, perdem o profissionalismo, mas ele não. Não tem o que falar dele, é uma técnica acima do normal. Renato é um craque.

Tantos elogios fazem com que Renato, mesmo aos 32 anos, volte a ter esperanças de vestir novamente a camisa da Seleção Brasileira. Ele espera continuar com o grande trabalho que tem feito no Botafogo para chamar a atenção de Mano Menezes e ter a chance de continuar uma história com a amarelinha que deixou a impressão de ter faltado alguns capítulos.

- Sempre vou agradecer ao Parreira, fui campeão da Copa América e das Confederações. Me machuquei no Sevilla e fiquei mais de um mês parado, ele testou outros jogadores e eu acabei ficando fora. No Brasil há muitos jogadores de qualidade. Não tenho frustração. Para eu voltar, tenho que estar bem no Botafogo. Só depende de mim. Se tiver mais uma oportunidade, ficarei muito feliz.
No Brasil sempre tem essas lendas sobre idade. A partir dos 30, passa a ser titio, vovô... Os anos passam, mas pego exemplos de caras que jogaram muito tempo, como o Mauro Silva, Donato, Valdo, Mauro Galvão e Túlio. Se cuidando, dá para chegar longe"
Renato, volante do Botafogo
Renato diz que sua inspiração para lutar para se manter em alto nível é olhar o exemplo de jogadores como Mauro Silva e Donato, que jogaram até uma idade considerada avançada e se destacaram.
- No Brasil sempre tem essas lendas sobre idade. A partir dos 30, passa a ser titio, vovô... Os anos passam, mas pego exemplos de caras que jogaram muito tempo, como o Mauro Silva, Donato, Valdo, Mauro Galvão e Túlio. Se cuidando, dá para chegar longe. Claro que há diferenças de quando se tem 20 anos, mas a experiência também é importante.

Um dos exemplos de como a experiência tem seu valor foi na partida de quarta, contra o Guarani. O volante contou que só foi para a área tentar a finalização porque, após consulta ao árbitro, sabia que já não haveria muito tempo para um contra-ataque adversário.

- Falei com o árbitro e ele disse que estava acabando o primeiro tempo, por isso que eu fui. Foi um momento de jogo. Se faltasse mais tempo, se tivesse adversário para pegar o rebote, eu não ia. Mas fico muito feliz de ter feito o gol.

O próximo compromisso de Renato e do Botafogo será contra o Friburguense, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. O Glorioso está em segundo lugar no Grupo A.

Assista a vídeos do Botafogo

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/aos-32-anos-e-cercado-de-elogios-renato-volta-sonhar-com-selecao.html

Desfalque contra o Bugre, Jobson vai fazer exame nesta quinta-feira

Atacante está com dores musculares na perna esquerda. Time
desembarca no Rio e vai direto para General Severiano treinar

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 
jobson botafogo desembarque (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)Jobson era um dos mais animados do time após o
desembarque (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)
 
Depois de vencer o Guarani por 2 a 1, quarta-feira, em Campinas, e dar um primeiro passo rumo às oitavas de final da Copa do Brasil, o time do Botafogo desembarcou no Rio de Janeiro no início da tarde desta quinta. Do aeroporto Santos Dumont, os atletas foram direto para General Severiano para treinar.

Quem não deve participar da atividade é o atacante Jobson, que fará um exame para saber se tem alguma lesão na perna esquerda. Ele ficou fora da relação contra o Bugre por causa de dores musculares no local. O jogador já havia se queixado do problema no Rio, mas o técnico Oswaldo de Oliveira optou por levá-lo.
Jobson era um dos mais animados no desembarque. Enquanto esperava o ônibus que levaria os jogadores para o treino, ele cantou e ensaiou passos de dança com o atacante Caio.

jobson botafogo desembarque (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)À espera do ônibus, jogadores vão direto a General Severiano treinar (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)
 
O Botafogo enfrenta o Friburguense no domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. O Glorioso é o segundo colocado do Grupo A com 14 pontos.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/desfalque-contra-o-bugre-jobson-vai-fazer-exame-nesta-quinta-feira.html

Wozniacki troca raquete por microfone e grava música para levantar fundos

Como versos como 'você é meu match-point', tenista lança 'Oxygen' para ajudar equipes Olímpicas de Dinamarca e Polônia. Faixa terá vídeoclipe.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
A dinamarquesa Carolinie Wozniacki, sexta colocada no ranking, resolveu se arriscar no mundo da música. Na última terça-feira, a tenista havia anunciado que iria gravar uma música para levantar fundos para as equipes Olímpicas de Dinamarca e Polônia. Menos de 24 horas, “Oxygen” caiu na rede e parece não ter agradado crítica e fãs.

A faixa pop tem trechos como “Garoto, você é meu match-point” e “Qual o meu nome? Meu nome é Caroline”. E parece que a tenista se empolgou com a nova empreitada: a música vai ganhar até vídeoclipe, gravado ao lado do ator Kuba Wesolowski.

Caroline Wozniacki tênis clipe oxygen ao lado do ator Kuba Wesolowski  (Foto: Agência EFE)Caroline Wozniacki grava o clipe de "Oxygen" ao lado do ator Kuba Wesolowski (Foto: Agência EFE)
 
FONTE:

Russas conquistam as duplas em Miami e festejam como coelhinhas

Maria Kirilenko e Nadia Petrova brilham diante de Errani e Vinci na final

Por GLOBOESPORTE.COM Miami
 
Maria Kirilenko tênis Miami troféu duplas (Foto: Getty Images)
Maria Kirilenko (à esquerda) e Nadia Petrova conquistaram, neste domingo, o título de duplas do WTA de Miami, no estado americano da Flórida. Por 7/6(0), 4/6 e 10/4, elas derrotaram na final as italianas Sara Errani e Roberta Vinci. Na comemoração, as russas levantaram os troféus como coelhinhas: vestindo orelhas postiças (foto: Getty Images).

Maria Kirilenko tênis Miami duplas  (Foto: Reuters)
Petrova e Kirilenko nunca perderam uma final jogando juntas. As duas russas agora somam três títulos como parceria. As duas conquistas anteriores foram em Cincinnati/2008 e Moscou/2009. Individualmente, Kirilenko agora tem 11 troféus de duplas; Petrova soma 20 (foto: Reuters).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/russas-conquistam-duplas-em-miami-e-festejam-como-coelhinhas.html

Rio de Janeiro treina de olho no Vôlei Futuro e nos mosquitos

Jogadoras se cercam de cuidados para evitar dengue e incorporam ao material repelentes e uma raquete para espantar os incômodos visitantes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
funcionário mata mosquitos no treino de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)Funcionário mata mosquitos no treino do Rio de
Janeiro (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
 
Antes de começar o aquecimento, Fernanda Venturini vai até a mesa na lateral da quadra para pegar uma raquete. Aproveita uns minutinhos para caçar os mosquitos que possam estar voando perto da rede. Cuidado de quem ficaria ali, por duas horas, treinando para o terceiro jogo da série semifinal contra o Vôlei Futuro. Volta com o sorriso de quem acertou um bom número e passa a raquete para outro membro da comissão técnica. Bem humorada, ela e a líbero Fabi dizem que nos treinos no Maracanãzinho já viram algumas vezes morcegos e pombos também.

- Essa é uma região propícia a mosquitos e elas costumam usar repelentes. Fazem isso também no Tijuca. Não é nada imposto. Elas têm uma preocupação permanente. Sempre sabem que no auge do verão há problema de dengue e além disso ficam com as pernas expostas – disse Bernardinho.

Nesta quarta-feira, o técnico conversou com suas pupilas e comandou um treino forte de olho na partida de sexta-feira. O Rio de Janeiro precisa da vitória para seguir vivo no campeonato.

funcionário mata mosquitos no treino de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)Raquete contra mosquitos fez sucesso no treino no Maracanãzinho (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
 
FONTE:

De virada, Palmeiras vence o Horizonte e elimina jogo de volta

Estádio Domingão vira caldeirão e Verdão sofre mais que o esperado no Ceará. Ainda assim, marca dois no segundo tempo e avança no torneio

A CRÔNICA
por Daniel Romeu
 
O Verdão viajou ao Ceará com a missão de vencer o Horizonte-CE por dois gols de diferença e eliminar o jogo de volta na segunda fase da Copa do Brasil. Com certo sofrimento, conseguiu. Graças à categoria de Marcos Assunção nas cobranças de falta e escanteio e à habilidade de Maikon Leite, ganhou de virada do Horizonte-CE por 3 a 1, no acanhado, porém lotado estádio do Domingão, e garantiu a classificação às oitavas de final.
No primeiro tempo, o Verdão sofreu com a pressão da torcida local. Mateus surpreendeu, abrindo o placar para o Horizonte. E o Verdão sofreu para empatar. Na etapa final, no entanto, Maikon Leite entrou bem e os cearenses sucumbiram.

Agora, o Palmeiras espera o vencedor do confronto entre Ceará e Paraná – o primeiro jogo será na próxima quarta-feira, em Fortaleza. Antes disso, o time volta a campo neste domingo, mas pelo Paulistão: enfrenta o Guarani, às 16h, em Campinas. O Horizonte tem o próximo compromisso só na terça-feira, quando enfrenta o Guarany de Sobral-CE, às 20h20, pelo Campeonato Cearense.

João Vitor Palmeiras  (Foto: Jarbas Oliveira / Ag. Estado)João Vitor voltou ao time titular nesta quarta-feira, contra o Horizonte (Foto: Jarbas Oliveira / Ag. Estado)
Complicou? Manda no Assunção...
A festa armada em Horizonte, pequena cidade no interior do Ceará, para receber o Palmeiras foi grande. Uma queima de fogos digna de Réveillon “incendiou” as torcidas minutos antes do apito inicial. Ao mesmo tempo, no entanto, uma mudança promovida pelo técnico Luiz Felipe Scolari deixou os palmeirenses um pouco ressabiados. Com Maikon Leite no banco, o Verdão tentaria golear o Horizonte e eliminar a volta com somente um atacante: Hernán Barcos. João Vitor e Wesley começaram juntos no meio-campo.
Com a nova formação, o Palmeiras precisou de um tempo para se encontrar. No ataque, o time rondava a área horizontina, confiante de que marcaria o gol a qualquer instante. João Vitor aparecia em todos os cantos do campo e, em duas cabeçadas, Daniel Carvalho passou perto de abrir o placar. Mas o time pagou caro pela demora em furar a defesa adversária. Aos 19 minutos, o Domingão foi ao delírio: João Paulo levantou bola na área, a zaga alviverde afastou mal e Mateus bateu de primeira na sobra, direto para o fundo da rede de Deola.
Quando o jogo complica, o Palmeiras, automaticamente, parece voltar a 2011. Está difícil? A solução é buscar oportunidades em bolas paradas e rezar para que Marcos Assunção decida. Um minuto depois de sofrer o gol, o volante cobrou falta com perigo no travessão. Assim como na última temporada, o pé do capitão segue calibradíssimo. Cruzamento após cruzamento, o Verdão chegou perto do empate. Aos 34, num escanteio, Leandro Amaro subiu alto e colocou mais um gol na conta.
Ainda assim, o empate não tranquilizou a equipe e, mesmo pressionando, todo contra-ataque armado pelo Horizonte era um desespero no setor defensivo alviverde. Vanger, camisa 9 do time da casa, dava trabalho pela esquerda e “entortou” Cicinho e Leandro Amaro em diversos lances. Mas o problema dos times era o mesmo: as chances apareciam e não eram aproveitadas. No fim, o empate parcial foi justo.
Maikon Leite gol Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)Maikon Leite comemora gol da classificação do Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)
Sem os reforços, vieram os gols
O Verdão foi pressão total no início da segunda etapa. Ainda assim, só com Marcos Assunção o time chegava perto de marcar. Na primeira boa chance, o volante cobrou falta de longe, e o goleiro Jefferson espalmou para escanteio. Contratado a peso de ouro, Wesley, mais uma vez, mostrava desentrosamento e pouco tocava na bola – logo no início, saiu para a entrada de Maikon Leite. O Horizonte também rondava a área alviverde, e Felipão tentava dar uma injeção de ânimo em sua equipe.
Barcos, outro reforço de peso, também fez partida apagada. Sem chances e bem marcado, deu lugar a Ricardo Bueno e saiu muito vaiado pela torcida local. Apesar das mudanças, o ritmo e a qualidade do jogo caíram. O Palmeiras seguia pressionando, mas as jogadas pelo meio batiam na zaga.
Enquanto isso, o Horizonte também não aproveitava os contra-ataques. Feliz com o empate, o time cearense cumpria o objetivo principal de levar a decisão para o jogo de volta. Mas deixava espaços, esperava o adversário e entrava no jogo do Alviverde. Numa cobrança, aos 22 minutos, Assunção ajeitou com carinho. No cruzamento do capitão, Leandro Amaro, de novo, cabeceou e decretou a virada palmeirense.
Pouco depois, aos 26, na intermediária do Palmeiras, o Horizonte vacilou e entregou o contra-ataque fatal. Maikon Leite tabelou com Ricardo Bueno e, na velocidade, decidiu. Sozinho, recebeu a bola e bateu colocado, tirando do alcance do goleiro e fazendo o belo gol decisivo.
O Horizonte ainda teve uma ótima oportunidade para garantir ao menos o jogo de volta. André bateu cruzado e Deola, sem jeito no lance, quase foi surpreendido. Nos descontos, Pedro Carmona ainda carimbou a trave em lance que poderia ter decretado a goleada alviverde no Ceará. Mas a jogada não comprometeu o time de Felipão. Sem o brilho dos badalados reforços, mas com o capitão e os operários de 2011, o Palmeiras está nas oitavas da Copa do Brasil. Sofrido, como de costume na competição nacional.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/04-04-2012/horizonte-palmeiras.html

Volantes decidem, Grêmio vence o Ipatinga, mas não evita jogo da volta


Após jogada de Fernando, Léo Gago define o placar no Ipatingão

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
A célebre frase "o camisa 10 no Grêmio é o 5" é usada para definir o clube gaúcho como um time em que, por tradição, a força se sobrepõe à técnica. Na noite desta quarta, a máxima também caiu como uma luva para simbolizar a magra vitória do time de Luxemburgo sobre o Ipatinga, pela abertura da segunda fase da Copa do Brasil, no Ipatingão. Afinal, o 1 a 0 foi todo construído por volantes, em gol iniciado dos pés de Fernando e finalizado na canhota de Léo Gago, em belo chute de longa distância.

O placar favorável aos gaúchos, no entanto, não evitou o jogo da volta, a ser disputado no próximo dia 11, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O Grêmio joga por qualquer empate, já o Ipatinga precisa devolver o 1 a 0 para levar aos pênaltis ou, no mínimo, de um triunfo por 2 a 

1 em diante (3 a 2, 4 a 3...) para se classificar nos 90 minutos pelos gols marcados fora de casa.
Pelos estaduais, no entanto, já há compromissos neste fim de semana. O Ipatinga enfrenta o Formiga, no sábado, às 16h, no Ipatingão, pelo Módulo II (a segunda divisão do campeonato mineiro). O Grêmio recebe o Caxias às 16h de domingo, pela última rodada da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Já classificado, luta pela melhor campanha para obter vantagem de jogar em casa todas as partidas do mata-mata.
Marcelo Moreno no jogo do Grêmio contra o Ipatinga (Foto: Futura Press)Marcelo Moreno saiu lesionado aos 26 do primeiro tempo (Foto: Futura Press)
Luxa surpreende com 3-5-2

Tanto mistério de Vanderlei Luxemburgo na escalação se justificou minutos antes de a bola rolar. Afinal, a mudança foi total. Não só de peças, mas de esquema. Deixou de lado o tradicional 4-4-2 e resolveu testar um inédito 3-5-2. De acordo com Luxa, era uma forma de proteger a zaga e evitar os erros cometidos na derrota para o Pelotas, no domingo.

- Ficamos muito desfalcados, o Werley vem para jogar, mas não está 100%. Vamos proteger mais. Não é o que eu gosto de fazer. Mas Copa do Brasil não permite erros. Vou jogar de acordo com as circunstâncias - defendeu-se.

Já o treinador do Ipatinga, Ney da Matta, parecia mais leve, com menos pressão e se preocupou somente em cumprimentar o seu mentor na entrada no gramado do Ipatingão. Ney passou por estágio com Luxemburgo em 2004 e, logo depois, treinando o Valério, venceu o Cruzeiro do agora técnico gremista por 1 a 0

- É uma satisfação rever o Luxemburgo. É o momento nosso, vai dar tudo certo - apostou.
Em campo, a cautela de Luxemburgo se mostrou acertada na primeira metade de jogo. O Ipatinga pouco chegou perto da meta de Victor, apenas conseguiu reclamar um pênalti. Aos sete minutos, a bola foi ao braço de Gabriel, mas o árbitro Diego Pombo Lopez nada marcou. No entanto, o cobertor ficou curto, e o ataque, com poucas peças, se viu ilhado. O meio-campo tricolor era composto apenas por volantes. Não por acaso, partiu de dois deles, Fernando e Léo Gago, as principais finalizações no primeiro tempo, aos 18 e aos 32 minutos, respectivamente, em duas assistências do sempre participativo Facundo Bertoglio.

Moreno se lesiona, e Ipatinga melhora

Aos 26 minutos, no entanto, Marcelo Moreno sentiu dores na parte posterior da coxa direita. Deitou no campo e pediu a entrada da maca. Incrédulo, Luxemburgo via mais um desfalque se somar aos já lesionados Mário Fernandes, Kleber, Gilberto Silva e Marco Antonio no departamento médico. André Lima entrou no lugar do boliviano, mas não conseguiu manter o ritmo de briga intensa contra os zagueiros rivais.

Léo Gago gol Grêmio (Foto: Sérgio Roberto / Ag. Estado)Léo Gago marcou o gol do Grêmio (Foto: Sérgio Roberto / Ag. Estado)


O Ipatinga ganhou corpo a partir dos 30 minutos. Passou a reter mais a posse de bola e começou a preocupar Victor. Aos 39 minutos, o ápice da blitz mineira. Léo Gago errou feio na saída de bola, e o esperto Jonatas Obina aproveitou para invadir a área e testar o goleiro tricolor. Victor, no entanto, ratificou a boa fase, salvou o Grêmio e garantiu o 0 a 0 para o intervalo.
- Estamos perdendo muito a segunda bola, tem que ter atenção - reclamou Julio Cesar, o ala mais acionado e participativo do novo esquema de Luxemburgo.

Pacote misterioso interrompe a partida
 Na volta do intervalo, o Grêmio parecia dar mostras de que as orientações de Luxemburgo no vestiário fizeram efeito. Aos oito minutos, Bertoglio emendou um rebote na entrada da área, e Bruno fez grande defesa. No entanto, foi apenas um momento de lucidez. O Ipatinga passou a dominar as ações em campo. Se faltavam ao mineiros chances claras, sobravam posse de bola e jogadas agudas.

Aos 10 minutos, um lance curioso tolhiu o marasmo no Ipatingão. Um objeto embrulhado num pacote foi jogado na direção da grande área do Grêmio, próximo a Victor. O árbitro interrompeu a partida e ninguém se atreveu a tocar no misterioso material. Depois de alguns minutos, um dos policiais tomou coragem e retirou o objeto do campo, sem revelar o seu conteúdo.

Sem meias, volantes decidem



Partida reiniciada, e os velhos dilemas. O Ipatinga com mais iniciativa pouco criava contra um Grêmio fechado e igualmente nada inspirado. Aos 20, Luxemburgo sacou Bertoglio e colocou Leandro, na tentativa de reavivar o time. Mal sabia o técnico que a solução já estava em campo.


Fernando e Léo Gago já haviam tentando alguns arremates e, aos 28 minutos do segundo tempo, se uniram para fazer o gol da vitória tricolor. Do círculo central, Fernando lançou, e viu Léo Gago aninhar a bola no pé esquerdo e soltar um chute forte, no canto de Bruno: 1 a 0.


Aos 43 e aos 47, um meia de origem, Marquinhos, que entrou no lugar de André Lima, recebeu duas bolas livre na grande área e perdeu as chances de eliminar o jogo da volta, fazendo o 2 a 0. Considerando a tônica da partida, natural. Afinal, em um time cheio de volantes, com jogadas de volantes, só poderia dar gol de volante. Com sabor de golaço de um camisa 10.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/04-04-2012/ipatinga-gremio.html

O Ipatinga ganhou corpo a partir dos 30 minutos. Passou a reter mais a posse de bola e começou a preocupar Victor. Aos 39 minutos, o ápice da blitz mineira. Léo Gago errou feio na saída de bola, e o esperto Jonatas Obina aproveitou para invadir a área e testar o goleiro tricolor. Victor, no entanto, ratificou a boa fase, salvou o Grêmio e garantiu o 0 a 0 para o intervalo.
- Estamos perdendo muito a segunda bola, tem que ter atenção - reclamou Julio Cesar, o ala mais acionado e participativo do novo esquema de Luxemburgo.

Pacote misterioso interrompe a partida

 Na volta do intervalo, o Grêmio parecia dar mostras de que as orientações de Luxemburgo no vestiário fizeram efeito. Aos oito minutos, Bertoglio emendou um rebote na entrada da área, e Bruno fez grande defesa. No entanto, foi apenas um momento de lucidez. O Ipatinga passou a dominar as ações em campo. Se faltavam ao mineiros chances claras, sobravam posse de bola e jogadas agudas.

Aos 10 minutos, um lance curioso tolhiu o marasmo no Ipatingão. Um objeto embrulhado num pacote foi jogado na direção da grande área do Grêmio, próximo a Victor. O árbitro interrompeu a partida e ninguém se atreveu a tocar no misterioso material. Depois de alguns minutos, um dos policiais tomou coragem e retirou o objeto do campo, sem revelar o seu conteúdo.

Sem meias, volantes decidem


Partida reiniciada, e os velhos dilemas. O Ipatinga com mais iniciativa pouco criava contra um Grêmio fechado e igualmente nada inspirado. Aos 20, Luxemburgo sacou Bertoglio e colocou Leandro, na tentativa de reavivar o time. Mal sabia o técnico que a solução já estava em campo.

Fernando e Léo Gago já haviam tentando alguns arremates e, aos 28 minutos do segundo tempo, se uniram para fazer o gol da vitória tricolor. Do círculo central, Fernando lançou, e viu Léo Gago aninhar a bola no pé esquerdo e soltar um chute forte, no canto de Bruno: 1 a 0.

Aos 43 e aos 47, um meia de origem, Marquinhos, que entrou no lugar de André Lima, recebeu duas bolas livre na grande área e perdeu as chances de eliminar o jogo da volta, fazendo o 2 a 0. Considerando a tônica da partida, natural. Afinal, em um time cheio de volantes, com jogadas de volantes, só poderia dar gol de volante. Com sabor de golaço de um camisa 10.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/04-04-2012/ipatinga-gremio.html

Muriel brilha, mas não segura vitória do Inter: Santos segue líder com 1 a 1

libertadores

 Inspirado mais uma vez, Neymar só para nas faltas e no goleiro. Colorado pode ser ultrapassado pelo The Strongest nesta quinta

A CRÔNICA
por Diego Guichard
 
No dia em que completava 103 anos, o Inter não conseguiu dar um presente de aniversário para a torcida e empatou em 1 a 1 com o Santos na noite desta quarta-feira, em um Beira-Rio lotado por 35 mil torcedores. Com o resultado, ambas equipes deixam para buscar a classificação somente na última rodada da Libertadores. O resultado foi melhor para o Peixe, que segue na liderança. O Colorado pode ser ultrapassado nesta quinta, caso o The Strongest vença o Juan Aurich às 22h30m, fora de casa.
Em bela cobrança de falta, Nei abriu placar no primeiro tempo. Alan Kardec entrou na segunda etapa e deixou tudo igual, ao desviar cruzamento de Juan. Neymar bem que tentou, driblou, fintou e arriscou. Só não conseguiu marcar graças à grande atuação de Muriel, grande responsável pelo empate.

Com o resultado o Santos segue líder, com 10 pontos. Agora o Peixe encara o São Caetano, domingo, pelo Paulistão. Pela Libertadores, o último compromisso é diante do The Strongest, em 19 de abril. Ainda há a definição se a partida será na Vila ou no Pacaembu.

Já o Inter permanece em segundo, com oito. No domingo, enfrenta o São Luiz, em Ijuí. O próximo confronto pela competição sul-americana será diante do Juan Aurich, no Peru.

Neymar na partida do Santos contra o Internacional (Foto: Edison Vara / Reuters)Neymar na partida do Santos contra o Internacional (Foto: Edison Vara / Reuters)
 
Para tentar conter aquele que é considerado um
 dos principais times do Brasil, e principalmente Neymar, autor de três gols na Vila Belmiro, o Inter criou um clima de guerra. A começar pelas chamadas Ruas de Fogo, em que os torcedores esperaram os jogadores com sinalizadores antes da partida. Com a bola rolando, o time saiu em blitz contra a defesa santista. Sem D’Alessandro, Oscar, e Guiñazu, que assistiram ao jogo das cabines, Dorival Júnior apostou em um meio-campo totalmente novo, com Tinga como meia-armador central.

Pressão colorada
A pressão dos donos da casa surgiu efeito logo aos sete minutos, com um ajudinha adversária. Arouca errou passe na saída de bola, Dagoberto arriscou jogada individual e acabou derrubado por Durval, na frente da grande área. Na cobrança da falta frontal, Nei caprichou: acertou o ângulo esquerdo de Rafael, que poderia ter ao menos tentado defender. Ficou parado e viu a bola morrer na rede.
A partida então mudou completamente de configuração. Com força máxima e time completo, o Santos ganhou a posse de bola e tomou as ações, como se fosse o mandante. Como se estivesse sob um holofote, todas as jogadas passavam por Neymar. Aos 13 minutos, o atacante driblou Índio e, da entrada da área, disparou cruzado, mas fraco. O Inter respondia em bolas de fora da área. Primeiro com Índio, depois com Kleber.

Santos cresce
A chance viva do empate santista saiu aos 27, quando Neymar, sempre ele, se livrou da marcação na ponta direita e fez cruzamento açucarado para Ibson, na risca da pequena área. No “olho no olho”, o meia bateu de primeira e viu Muriel voar no canto direito. Foi a primeira intervenção decisiva do goleiro.
A partir de então, o Inter recuou inteiro ao campo defensivo. Só que os vermelhos não queriam jogo e seguiam no clima de balões e lançamentos. Apagado, Leandro Damião esquecia a camisa 9 e voltava para fortalecer o poderio defensivo. Na marcação de Neymar, Nei, Sandro Silva e Rodrigo Moledo tentavam parar o atacante sempre com faltas.
Reação visitante
Neymar voltou com tudo para o segundo tempo. Logo na primeira chance, acelerou em dribles em direção à área do Inter, mas foi brecado por Elton, o que lhe gerou um cartão amarelo. Só que o garoto da Vila caiu de mal jeito e teve de receber atendimento médico. Voltou ao gramado com uma proteção no pulso.
O empate teve o dedo direto de Muricy Ramalho. Para ampliar a força aérea, sacou Fucile e colocou Alan Kardec, deixando o time com três zagueiros, a partir do recuo de Henrique. A alteração teve efeito imediato. Aos 19, Juan alçou bola da esquerda e o centroavante saltou
no meio da zaga para desviar para as redes.

Confiante após do gol, o Santos seguiu em cima. Em jogada individual, Neymar driblou três jogadores e chutou cruzado. Muriel fez mais uma boa defesa.
Dorival também tentou mexer na equipe e melhorar a produção. Colocou Jajá e Gilberto nas vagas de Dagoberto e Tinga. Já Muricy colocou Elano no lugar de Borges.
Logo na primeira chance, Jajá criou a jogada na intermediária e recebeu lançamento de Dátolo. Dentro da grande área, bateu de primeira, com força, mas foi vencido por Rafael.
Muriel salva
Por muito pouco Neymar não conseguiu virar o placar aos 28 minutos. Se livrou de Nei e bateu colocado, em um disparo plasticamente lindo. A batida tinha endereço do ângulo esquerdo, mas Muriel conseguiu desviar a rota da bola, que ainda bateu no travessão.
No final, Neymar ainda teve mais uma chance, novamente defendida por Muriel. Neymar não conseguiu marcar seu gol, mas foi responsável pela expulsão de Rodrigo Moledo, que levou o segundo amarelo por falta no atacante e quase complicou o Inter.
Pela produção, o Santos poderia ter saído com a vitória. Melhor em campo, Muriel foi crucial para o resultado. Foi ele quem evitou que o clube paulista desse um presente de grego aos gaúchos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/04-04-2012/internacional-santos.html

 

Oswaldo celebra vantagem, mas pede atenção redobrada no Rio

Técnico do Botafogo alerta para a qualidade do Guarani. Vitória de virada deixa Glorioso em situação confortável para avançar na Copa do Brasil

Por Heitor Esmeriz Campinas, SP
 
Para um jogo de ida da Copa do Brasil na casa do adversário, o Botafogo fez o que manda o manual: gol. Melhor: gols e vitória. O saldo só não foi melhor, pois o triunfo de virada por 2 a 1 sobre o Guarani, na noite desta quarta-feira, no Brinco de Ouro, não eliminou a partida de volta. Um ‘detalhe’ que não impediu o técnico Oswaldo de Oliveira de celebrar a vantagem conquistada pelo Glorioso na largada da segunda fase do torneio. Veja os gols no vídeo ao lado.
- Se fazer um gol fora de casa já é bom, com dois (gols) fica melhor ainda. E ainda vencemos. Só não conseguimos passar direto, mas saímos com um saldo positivo e merecido. O time jogou bem. Mostrou aplicação e organização quando foi exigido. Foi uma vitória da perseverança – afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
Com o resultado conquistado em Campinas, a equipe pode perder por até 1 a 0 que estará classificada às oitavas de final. Qualquer empate também serve. O segundo encontro entre Botafogo e Guarani está marcado para o dia 18, no Rio de Janeiro. Quem passar, terá pela frente o vencedor do duelo entre ABC-RN e Vitória.

Oswaldo de Oliveira Botafogo e Vadão Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Xarás se cumprimentam. No fim, só o Oswaldo do Bota sorriu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Apesar do cenário positivo, Oswaldo prefere não comemorar a vaga antecipadamente e alerta para os perigos que o Bugre vai oferecer no Engenhão.

- O Guarani é um time muito bem organizado e tem atacantes perigosos. Eles (Guarani) também jogaram bem hoje. Aliás, foi um jogo muito bom, aberto. Nós estamos com uma boa vantagem, mas precisamos redobrar atenção no jogo da volta para que não haja relaxamento. Estado de alerta é sempre bom – explicou.
Saímos com um saldo positivo e merecido. O time jogou bem"
Oswaldo de Olveira
O técnico do Bota também comentou sobre a invencibilidade alvinegra na temporada. Foi a 17ª partida sem perder, com nove vitórias e oito empates. Oswaldo relacionou a marca positiva à entrega dos jogadores dentro de campo.

- A invencibilidade é mérito dos atletas, que não têm desistido nunca das partidas. É uma marca importante e que dá confiança para o grupo – disse.

Agora, o Botafogo volta as atenções para o Campeonato Carioca. Domingo, o time enfrenta o Friburguense, às 16h, no Engenhão, com a chance de confirmar a classificação às semifinais da Taça Rio. Para isso, precisa fazer a sua parte e torcer por tropeços de Macaé e Resende.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/oswaldo-celebra-vantagem-mas-pede-atencao-redobrada-no-rio.html

Após mudança desastrosa de Joel, Fla leva virada e vê vaga muito longe

libertadores

 Entrada de Gustavo no lugar de Deivid faz time se encolher e permitir reação do Emelec. Só vitória sobre Lanús e empate no outro jogo classificam Fla

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
O Flamengo entrou no gramado do estádio George Capwell, em Guayaquil, com a mesma formação que iniciou o jogo contra o Bangu, no último domingo, e mostrou bom desempenho ofensivo. Depois de ir para o intervalo com a vitória parcial sobre o Emelec-EQU por 2 a 1, uma mudança tática do técnico Joel Santana aos 23 minutos do segundo tempo teve resultado desastroso. Gustavo entrou no lugar de Deivid, o Fla se encolheu, e os equatorianos, que jamais haviam vencido um time brasileiro em jogos da Libertadores, viraram o jogo para 3 a 2. O gol da vitória, de pênalti, saiu aos 45. Léo Moura e Deivid marcaram para o Fla.
Em nenhum treino durante a semana, Joel testou a formação com três zagueiros. Ao levar três gols de um time que só marcara uma vez em quatro jogos, o Rubro-Negro fica a um passo da eliminação na Taça Libertadores ainda na fase de grupos.
Para se classificar no Grupo 2, o Flamengo, agora lanterna, depende de um milagre na última rodada. Além de vencer o já classificado Lanús, quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Engenhão, precisa torcer por um empate entre Olimpia-PAR e Emelec, que jogam no mesmo horário em Assunção.

Antes de voltar a jogar pela Taça Libertadores, o Flamengo entra em campo neste sábado, às 18h30 (de Brasília), para enfrentar o Vasco na penúltima rodada da Taça Rio, no Engenhão. O time lidera o Grupo A, com 15 pontos.

O jogo

Ronaldinho Gaúcho na partida do Flamengo contra o Emelec (Foto: Reuters)Ronaldinho Gaúcho tenta o domínio, marcado
por P. Quiñonez, do Emelec (Foto: Reuters)
 
Assim como em qualquer jogo em que as duas equipes disputam a sobrevida, o nervosismo e a ansiedade de ambas eram nítidos. Apesar do campo desnivelado, os erros de passes aconteciam muito mais pela falta de capricho. Num deles, o Flamengo quase sofreu um gol logo aos dois minutos, quando Muralha bobeou, Giménez chutou cruzado, e De Jesús mandou para fora.
Depois do susto, o Fla começou a se acertar em campo, procurando tocar a bola com mais calma e se organizando melhor nos contra-ataques. Depois de uma cobrança de escanteio do Emelec, a bola passou por Junior Cesar, Bottinelli, Vagner Love e Deivid, que deu um ótimo passe para Léo Moura chutar e contar com o desvio de Bagüi para fazer 1 a 0, aos sete minutos.
O controle do jogo passou a ficar nos pés do Flamengo, que teve em Bottinelli um comandante de qualidade no meio-campo. No entanto, o Emelec começou a usar as bolas cruzadas na área, percebendo a dificuldade do adversário nesse tipo de jogada. Aos 15, Figueroa quase marcou, ao cabecear livre, nas costas de Welinton, nas mãos de Felipe.
A pressão aumentou. Aos 18, o goleiro do Flamengo deu rebote em um cruzamento de Bagüi e precisou sair para dividir a bola com Giménez e evitar o empate. Em mais uma bola jogada na área, De Jesús cabeceou em cima de Welinton, aos 24. No entanto, aos 33, não teve jeito. Figueroa subiu mais que Welinton e tocou no canto esquerdo de Felipe para empatar o jogo.

Quando parecia que o Emelec passaria a pressionar pela virada, o Flamengo voltou a se organizar em campo. Num ensaio, Ronaldinho Gaúcho deu ótimo cruzamento para Deivid cabecear rente à trave, aos 38. No ato
 principal, o camisa 10 tocou para Junior Cesar cruzar, e Deivid, desta vez, colocar a bola no fundo da rede, aos 42, deixando o time brasileiro em vantagem no fim do primeiro tempo.

Mudança infeliz e virada
O Emelec voltou do vestiário determinado a empatar o jogo e se manter vivo na competição. O Flamengo até conseguiu controlar o ímpeto do adversário e evitar uma pressão insustentável. Aos oito minutos, ainda teve uma boa chance, num passe por cobertura de Junior Cesar para Ronaldinho, que tentou achar Love na pequena área, mas errou.
Depois dessa jogada, o Emelec começou a criar melhores oportunidades de gol. Aos 11, em nova cobrança de escanteio, Figueroa mais uma vez ganhou de Welinton de cabeça e acertou o travessão. O time equatoriano fez duas mudanças: Mina e Mena nos lugares de Jose Luis Quiñónez e Valencia, respectivamente.
Cada time usou as armas que tinha em mãos. O Emelec fez sua última substituição aos 19 minutos, com Mondaini no lugar de De Jesús. A resposta do técnico Joel Santana foi a entrada do zagueiro Gustavo no lugar do atacante Deivid, para tentar reforçar a marcação no jogo aéreo.
O que se viu, entretanto, foi uma pressão que até então não havia acontecido. Todo encolhido, o Fla não conseguia trocar três passes quando tinha a bola. O Emelec insistia com perigo nas jogadas pelo alto e não saía do campo defensivo do Fla. Para se ter uma ideia do domínio, o time brasileiro, que teve 54% da posse de bola na etapa inicial, acabou a partida com 49%. Num raro lance de contra-ataque, Vagner Love não chegou a tempo de alcançar o passe de Muralha, aos 29. Não seria exagero dizer, inclusive, que o Artilheiro do Amor teve uma de suas piores atuações desde que voltou ao Fla.
Joel ainda tentou dar novo gás ao meio-campo, colocando Magal e Luiz Antonio nos lugares de Bottinelli e Muralha. Mas o estrago definitivo ainda estava por vir. Em mais uma das 30 bolas alçadas pelo Emelec na área, Figueroa cabeceou sem chances para Felipe, aos 37. O detalhe é que, com três zagueiros em campo, quem marcava o atacante mais perigoso do rival era o baixinho Junior Cesar. Ronaldinho ainda teve a chance de desempatar em seguida, mas a cobrança de falta ficou na barreira. Para piorar, Willians cometeu pênalti infantil em Mena, e Gaibor converteu, aos 45, para levar ao êxtase a inflamada torcida azul.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/04-04-2012/emelec-flamengo.html

Botafogo derrota o Guarani de virada, mas não evita o jogo da volta

Alvinegro vence por 2 a 1, em Campinas, e tem vantagem na volta, no Engenhão, dia 18, para ir às oitavas de final da Copa do Brasil


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
Não foi o resultado perfeito para o Botafogo, mas, de virada, é sempre bom vencer. O Alvinegro derrotou o Guarani por 2 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP), pela segunda fase da Copa do Brasil e ficou em vantagem para o jogo de volta, no Engenhão, dia 18. Pode empatar e até perder por 1 a 0 que se classifica às oitavas de final. Em caso de derrota alvinegra por diferença mínima a partir de 3 a 2, a vaga fica com o time paulista - 2 a 1 para os alviverdes leva a decisão para os pênaltis.

Renato e Herrera marcaram para o time carioca nesta quarta, com Bruno Mendes fazendo o gol da equipe paulista. O público no Brinco de Ouro foi pequeno, apenas 3.612 pagaram ingresso (não foi divulgado o total de presentes), que proporcionaram uma renda de R$ 59.429,00.

O Botafogo volta a jogar no próximo domingo, contra o Friburguense, no Engenhão, às 16h, pela sétima rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. Nos mesmos dia e horário, o Guarani recebe o Palmeiras, pela 18ª e penúltima rodada da primeira fase do Paulistão.

Andrezinho erra, mas depois acerta: 1 a 1
O jogo iniciou lento e com muitos erros de passes, de ambos os lados. Assim, a bola ficava a maior parte do tempo entre as duas intermediárias. A primeira chance de gol só surgiu aos 13, para o Botafogo. Após bom contra-ataque, Andrezinho cruzou da direita e Elkeson não alcançou no segundo pau. Dois minutos depois, a resposta do Guarani veio em chute de fora da área de Danilo, que passou à direita de Jefferson, com perigo.

Andrezinho Botafogo x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Andrezinho, personagem do 1º tempo, dá combate
a Neto (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Apesar desses dois lances, o panorama da partida não mudou. Assim mesmo, aos 22, o Botafogo teve uma oportunidade clara de abrir o marcador, mas Herrera, livre, próximo à pequena área bugrina, chutou a bola em cima do goleiro Emerson. O lance foi criado meio sem querer, pois a bola bateu em Fellype Gabriel antes de sobrar para o argentino.

Em geral, o Alvinegro errava sempre o último passe e por isso pouco ameaçava o Guarani. Mas, a partir da metade da primeira etapa, passou a ter o domínio do jogo. Aos 34, após a cobrança de um escanteio feita por Renato, Antônio Carlos cabeceou para a pequena área. Herrera, livre, se esticou todo, mas não conseguiu completar para o gol vazio.
O jogo favorável ao Botafogo pareceu ter deixado Andrezinho distraído. E, numa bobeada do meia, Bruno Mendes tomou-lhe a bola. Penetrou na área e, aos trancos e barrancos, perdendo e ganhando o domínio da jogada, conseguiu, na raça, chutar rasteiro entre as pernas de Jefferson, abrindo o placar para o Guarani.
No entanto, Andrezinho se recuperaria ainda na primeira etapa. Aos 44, cobrou bem uma falta da direita, e Renato aproveitou de cabeça para igualar o placar, resultado mais justo pelo que aconteceu em campo no primeiro tempo. O camisa 8 do Botafogo, que começou sua carreira no Guarani, evitou comemorar o gol.

Renato comemora gol do Botafogo contra o Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Marcelo Mattos cumprimenta Renato, após o primeiro gol do Bota (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
 
Botafogo melhora, leva sustos, mas chega ao segundo
A configuração das equipes para a segunda etapa mostrou o Botafogo mais avançado, mas com os mesmos equívocos do primeiro tempo. E Herrera mostrou mais uma vez, no mínimo, falta de sorte na conclusão a gol. Aos 10, Fellype Gabriel recebeu na área de Andrezinho e tocou para Antônio Carlos errar a bola na pequena área. Na sequência, Herrera recebeu de Elkeson e chutou forte, em cima de Emerson, e no rebote cabeceou fraco, nas mãos do goleiro do Guarani.
No contra-ataque, o time da casa quase desempatou, com Fabinho, que fez boa jogada pela direita e chutou forte de pé canhoto. Mas Jefferson fez ótima defesa. Porém, quem exercia pressão em busca do segundo gol era o Alvinegro, e a presença na área adversária passou a ser mais constante.
O jogo ficou mais aberto e, outra vez em contra-ataque rápido, o Bugre ficou mais perto de marcar. Fabinho penetrou na área pela esquerda e bateu forte. Jefferson desviou a bola antes de ela bater na sua trave esquerda.
Porém, quem atuava melhor era o Botafogo, que chegou à virada aos 23. Herrera não teve como errar. Renato recebeu de Fellype Gabriel na direita, levou a bola na linha de fundo, já dentro da área, e deixou o atacante argentino com o gol à sua frente. Foi só empurrar a bola para a rede: 2 a 1.

A desvantagem fez o Bugre se adiantar e, aos 24, Fabinho teve outra chance, mas chutou por cima. Aos poucos, o Botafogo foi recuando, parecendo esquecer que com dois gols de vantagem eliminaria o jogo da volta, e deu espaços ao adversário. Sorte dos alvinegros que os atacantes bugrinos cometiam os mais bisonhos erros e desperdiçavam boas oportunidades. E foi na base do sufoco que os alvinegros seguraram a vitória em Campinas.

Herrera gol Botafogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Herrera agradece aos céus por seu gol, entre Elkeson e Renato (8) (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)
 
FONTE:

Técnico do Minas reclama de atitudes da torcida do Cruzeiro e pede punição

Um torcedor cruzeirense teria atirado objetos e cuspido na comissão técnica

Por Ana Paula Moreira Contagem, MG
 
Minas Tênis (Foto: Divulgação / CBV)Marcelo Frockowiak durante tempo técnico com os jogadores do Minas Tênis (Foto: Divulgação / CBV)
O técnico do Minas Tênis, Marcelo Frockowiak deixou o ginásio do Riacho após a partida desta terça muito irritado. Não foi tanto pela derrota de sua equipe para o Cruzeiro por 3 sets a 1, mas por problemas com a torcida celeste. No intervalo entre o segundo e o terceiro set, um torcedor do Cruzeiro teria jogado um objeto e cuspido na direção do banco de reservas do Minas. Marcelo reclamou da atitude de parte da torcida cruzeirense.

- Está relatada em súmula, a cusparada, ameaça, intimidação. Esse tipo de coisa não é a primeira vez que acontece nesse ginásio. As pessoas têm que entender que é muito bom associar grandes marcas na produção do primeiro esporte brasileiro, porque o vôlei é o primeiro esporte brasileiro. Futebol é religião. A marca de registro no voleibol é muito diferente do que a gente tem visto repetidamente nesse local.

Na última partida entre as duas equipes houve outra confusão. Dessa vez, na Arena do Minas, uma torcedora gritou ofensas racistas para o oposto Wallace. Por conta disso, o Minas foi multado em R$ 50 mil. Marcelo lembrou a punição ao clube minastenista e pediu o mesmo rigor com o adversário.

- Quando o meu time, uma agremiação da grandeza do Minas Tênis Clube, por idiotice de uma pessoa desavisada, que comete um erro absurdo, idiota, um ato de racismo contra um jogador, que nós somos completamente contra, e somos punidos da maneira que fomos. As coisas aqui são repetitivas e isso precisa ser relatado. Precisa, porque senão, nós vamos para um caminho que não é o correto do vôlei. Eu estou há 30 anos no vôlei. Já vi time começar e não ter a diretriz, o norte correto. Isso precisa ser coibido. A equipe está de parabéns no terreno, mas isso precisa ser coibido. É lamentável. Instituições da grandeza do Sada e do Cruzeiro não podem permitir isso.

O torcedor que teria cuspido e atirado objetos em direção ao banco da comissão técnico do Minas foi identificado pela polícia e obrigado a deixar o ginásio. O caso foi relatado na súmula do jogo e em um boletim de ocorrência.fonte:


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/tecnico-do-minas-reclama-de-atitudes-da-torcida-do-cruzeiro-e-pede-punicao.html