domingo, 4 de março de 2012

Fellype Gabriel faz tomografia, e por precaução, vai dormir no hospital


Meia não tem lesão constatada na cabeça, mas exame será refeito. Time já tem quatro desfalques no setor ofensivo. Antônio Carlos sofre leve torção

Por André Casado Rio de Janeiro

 A manutenção da liderança do Grupo A, após mais uma vitória na temporada, não mascarou os erros que o Botafogo cometeu em campo, contra o Volta Redonda, e também não veio sem seu ônus. Fellype Gabriel e Antônio Carlos deixaram o gramado de São Januário sob a preocupação do departamento médico. O meia levou uma forte pancada na cabeça no segundo tempo e teve que ser substituído minutos depois. Ele foi levado para uma hospital na zona norte do Rio de Janeiro para uma tomografia.
Segundo informação passada pelo clube, nada foi constatado inicialmente. Mas, por precaução, devido à área afetada, o jogador, que fazia sua segunda partida com a camisa alvinegra, ficará sob observação por 24 horas e terá de refazer o exame nesta segunda-feira.

Já o zagueiro torceu levemente o tornozelo direito e passou pela sala de imprensa mancando. Ele lembrou que o local foi alvo de fratura há alguns anos e agora o incomoda.
- Só espero que não inche amanhã - comentou.

antonio carlos botafogo x volta redonda (Foto: Cezar Loureiro/Globo)Antônio Carlos fez gol de cabeça na partida, mas saiu com dor no tornozelo (Foto: Cezar Loureiro/O Globo)

Desfalques ofensivos
O Botafogo folga nesta segunda-feira e só volta aos trabalhos na terça-feira à tarde, no Engenhão, quando o técnico Oswaldo de Oliveira pretende revezar a academia, para recuperar fisicamente o elenco, com um coletivo para experimentar o atacante Jobson, que estará liberado para atuar no próximo sábadhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/fellype-gabriel-fara-tomografia-e-antonio-carlos-sofre-leve-torcao.htmlo, diante do Bangu. Só resta conferir se haverá jogadores ofensivos suficientes, com tantos problemas médicos. Elkeson pode retornar, mas Maicosuel e Andrezinho seguem fora.

A comissão técnica tem recorrido às categorias de base, com a integração de Sassá, destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior, ao grupo. Felipe Menezes, Willian, Jeferson, Herrera, Loco Abreu e

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/fellype-gabriel-fara-tomografia-e-antonio-carlos-sofre-leve-torcao.html





Loco reconhece falha na pontaria: 'Poderíamos ter matado o jogo


Botafogo desperdiçou pelos menos três grandes chances de ampliar o placar no primeiro tempo. 'Tomamos sufoco', atesta o atacante uruguaio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 O atacante Loco Abreu desperdiçou uma grande chance de ampliar o placar para o Botafogo no primeiro tempo do jogo contra o Volta Redonda, neste domingo, em São Januário. Cara a cara com o goleiiro Douglas, o uruguaio se enrolou com a bola e não conseguiu a finalização. Loco reconheceu as falhas na pontaria, ressaltando que o time poderia ter matado o jogo nos primeiros 45 minutos, evitando o crescimento e o empate do Volta Redonda antes que Herrera e Antônio Carlos garantissem a vitória de 3 a 1 (confira os melhores momentos no vídeo acima).

loco abreu botafogo x volta redonda (Foto: Guilherme Pinto/Globo)Loco Abreu perdeu ótima chance no primeiro tempo (Foto: Guilherme Pinto / O Globo)

- Por muitos momentos tomamos sufoco. Poderíamos ter matado o jogo no primeiro tempo. Mas a estatísitca mostra que o Botafogo tem aproveitado para vencer as partidas no segundo tempo - declarou.

O Botafogo folga nesta segunda-feira e volta ao trabalho na terça, já de olho no jogo de sábado contra o Bangu, sábado em Moça Bonita.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/loco-reconhece-falha-na-pontaria-poderiamos-ter-matado-o-jogo.html

Após pedir concentração de Jobson, Oswaldo avisa: 'Já começou a jogar'


Técnico revela que atacante participou até da preleção com o grupo. Fim da suspensão acontece na terça-feira, e reestreia será no próximo sábado

Por André Casado Rio de Janeiro

Jobson   Engenhao botafogo (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)Jobson viu no estádio as principais  vitórias do
time (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)

O técnico Oswaldo de Oliveira não esperou nem o início da semana para deixar Jobson no clima de um jogo novamente. Às vésperas do fim de sua suspensão por doping (cuja parte final já dura quatro meses), o atacante ficou concentrado na noite de sábado e até participou da preleção com o grupo, antes da partida contra o Volta Redonda, neste domingo, em São Januário. Ele assistiu ao duelo, vencido por 3 a 1, de um camarote e teve sua presença pedida por torcedores que o identificaram.
A reestreia vai acontecer diante do Bangu, sábado, em Moça Bonita, pela terceira rodada da Taça Rio, turno que o Botafogo lidera o Grupo A, com seis pontos e 100% de aproveitamento. Para Oswaldo, a contagem já está valendo.

- Ele já começou a jogar de ontem para hoje, na verdade. Esteve concentrado, participou da preleção, está em regime de preparação normal. Retoma os treinos com o grupo na terça e vai abandonar a preparação individual para entrar no ritmo comum a todos - confirmou o comandante, que já marcou um coletivo para sentir a condição de sua futuro opção.

- É muito cedo para dizer ainda como vou usá-lo. Normalmente, quando o jogador sofre um pouco quando retorna de um tempo inativo assim. Vamos avaliar tudo, até para permanecermos com as funções de jogo que temos usado. Na medida do possível, ele será aproveitado.

O zagueiro Antônio Carlos abriu um sorriso e brincou ao falar a respeito do companheiro, xodó do elenco, e foi só elogios ao envolvimento de Jobson.

- Prenderam o neguinho (risos)! Estamos vendo a evolução dele, fazendo de tudo para estar em forma e em condições de ajudar logo. Treino físico depois da hora... tudo para ficar bem cansado e dormir à noite também (risos). É um cara que ficou um tempo sem jogar e vem com fome, assim como o Caio, na posição, que tem ido bem quando entra. Estamos reforçados a partir desta semana - acredita o camisa 3, autor do último gol alvinegro nesta tarde.

Jobson no treino do Botafogo (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Agora em foco, Jobson vai levar treinos ainda mais a sério (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)

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Atlético-MG vence Coelho de virada, mantém os 100% e se isola na ponta

Guilherme e Marcos marcam os gols da vitória do Galo, e Fábio Jr. faz o do América-MG, que tem jogador expulso e cai para a terceira colocação


 A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel e Tarcísio Badaró

O Atlético-MG fez a quina no Campeonato Mineiro. Com a vitória por 2 a 1 sobre o América-MG, de virada, o time de Cuca chegou aos 15 pontos no estadual, abrindo três de vantagem para o arquirrival Cruzeiro e o próprio Coelho, que perdeu a invencibilidade e ainda caiu para o terceiro lugar na tabela. Fábio Júnior abriu o placar na Arena do Jacaré, na tarde deste domingo, e Guilherme e Marcos Rocha asseguraram o triunfo alvinegro.

As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. O América-MG vai a Teófilo Otoni, onde enfrenta o América TO, às 16h (de Brasília), no Estádio Nassri Mattar. O Atlético-MG enfrenta o Nacional-MG, às 18h30m, novamente na Arena do Jacaré.

Pressão territorial do Galo, mas sem efeito
O tradicional "clássico das multidões" teve mais um capítulo inglório, sofrendo com a pouca presença de torcedores. Como o Coelho foi o mandante, a maior parte do estádio, destinada à torcida americana, ficou vazia. Em 2011, pelo returno do Brasileirão, os dois times fizeram o clássico de menor público da história do confronto: apenas 752 pagantes presenciaram o empate sem gols. Desta vez, 4.067 pessoas assistiram ao duelo.

Quando a bola rolou, sob forte calor em Sete Lagoas, o que se viu foi um Atlético-MG em cima, com maior posse e criando as melhores chances. Os atacantes André e Neto Berola levaram perigo ao gol de Neneca, que fez boas defesas em chutes da entrada da área.

Fechado, a proposta do América-MG era conter as investidas alvinegras e dar o bote no contra-ataque. Rodrigo Heffner chegou a assustar Renan Ribeiro em chute forte, de fora da área, mas o goleiro do Galo apareceu bem. Adeílson, com velocidade, também preocupava o setor defensivo atleticano.
Mas foi quando equilibrava as ações, no fim do primeiro tempo, que o Coelho ficou com um jogador a menos. O volante Leandro Ferreira entrou forte em Richarlyson, e o árbitro Igor Junio Benevenuto aplicou o cartão vermelho direto. Com a expulsão, o técnico Givanildo Oliveira colocou os jovens China e Kaio nas vagas de Adeílson e Luciano, respectivamente.

Supremacia númerica e em gols do alvinegro
O técnico Cuca tirou o volante Pierre, que já estava amarelado, e colocou Serginho, com o objetivo de buscar espaços, já que o Galo tinha um jogador a mais. Mas aconteceu o contrário. O América-MG foi quem encontrou campo livre, com Kaio lançando Moisés na cara de Renan Ribeiro. O goleiro não cortou, e a bola sobrou para o experiente Fábio Júnior abrir o placar
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O gol desestabilizou o time de Cuca, que fez mais duas alterações: Guilherme e Danilinho entraram nas vagas de Richarlyson e Mancini - o lateral-esquerdo deixou o campo visivelmente chateado com a substituição. As alterações não surtiram o efeito desejado, e o Atlético-MG mostrava muita confusão ofensiva. Os jogadores tocavam a bola para os lados, e ninguém conseguia penetrar com jogadas trabalhadas.

guilherme américa x atlético-mg (Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)Jogadores do Galo comemoram o gol de Guilherme (Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)

O Coelho levava perigo nos contra-ataques, pegando a defesa atleticana no mano a mano, com Rafael Marques e Réver tendo que se desdobrar para segurar os rápidos Kaio, Rodriguinho e Bryan. Mas o Atlético-MG, de tanto tocar a bola na entrada da área, chegou ao gol. Danilinho tabelou com Marcos Rocha e chutou, a bola desviou na defesa e sobrou para Guilherme mandar para as redes, aos 35 minutos. Foi o primeiro gol do atacante na temporada.

E pouco depois o Galo chegou à virada. Escudero fez a quinta assistência em cinco jogos pelo time alvinegro. O argentino cruzou, a bola passou por toda a área americana e encontrou a cabeça de Marcos Rocha, ex-América-MG: 2 a 1 e delírio alvinegro na Arena do Jacaré.

Com um a menos, perdendo o jogo e com maioria de atletas defensivos, o Coelho tentou chegar ao empate na base dos cruzamentos para a área, mas sem sucesso. O Atlético-MG teve chances de ampliar o placar, com Guilherme e Leandro Donizete, mas o placar já era suficiente para garantir a liderança isolada e os 100% de aproveitamento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2012/04-03-2012/america-mg-atletico-mg.html



Jogo aéreo salva, e Botafogo passa pelo Volta Redonda em São Januário

Após início tranquilo e de gols perdidos, time leva empate e só se garante perto do fim. Invencibilidade no ano, liderança e 100% na Taça Rio mantidos


 A CRÔNICA
por André Casado

A invencibilidade na temporada - agora com dez jogos na conta - e os 100% de aproveitamento na Taça Rio continuam. Mesmo longe de ser brilhante, o Botafogo superou o Volta Redonda por 3 a 1, neste domingo, em São Januário, e segue líder do Grupo A. Herrera perdeu chances, mas deixou dois e ajudou o time a superar o rival no sufoco, nos 15 minutos finais. Antônio Carlos fechou o placar, e Márcio Azevedo, contra, marcou para o Voltaço. A vitória veio na base do jogo aéreo, com dois gols de cabeça, ainda que Loco Abreu, a referência do estilo, não tenha participado.

O visitante volta para casa sem o pontinho esperado e, na próxima rodada, recebe o Bonsucesso, domingo que vem, no Raulino de Oliveira. No sábado, o Glorioso vai a Moça Bonita para defender a ponta contra o Bangu, em partida que deve marcar a reestreia de Jobson. No intervalo, com as dificuldades que a equipe vinha tendo, vários alvinegros gritaram pelo atacante, que estava em um dos camarotes.

Sonolência e gols perdidos


A qualidade do jogo no primeiro tempo foi diretamente proporcional ao interesse que os torcedores demonstraram. Com estádio quase vazio, Botafogo e Volta Redonda começaram em ritmo lento, como em um amistoso. Nos primeiros dez minutos, apenas toques para os lados, muita marcação e dois cruzamentos alvinegros que não causaram perigo.

Preocupado em defender, o visitante não tinha mais do que três jogadores no campo de ataque e não conseguia ficar com a posse de bola por mais de dez segundos. Tanto que o primeiro chute só foi desferido após os 25, quando o jogo já apontava desvantagem do Voltaço. Até lá, só deu o Glorioso, que abriu o placar aos 16, sem dificuldades, com Herrera, depois de passe de Loco Abreu, pelo meio da defesa. O argentino teve o trabalho de desviar do goleiro Douglas.

A variação de esquema desta vez não fez parte do leque de Oswaldo de Oliveira. A disposição tática do tradicional 4-4-2 ficou clara, com Fellype Gabriel pela esquerda e Felipe Menezes pela direita. As investidas do Botafogo, no entanto, predominavam pelo lado da sombra, com Herrera e Lucas. Foi com esta tabelinha que quase saiu o segundo. Mas o camisa 17 desperdiçou a bola rolada por Menezes, que agiu como um pivô, fazendo a função de Loco Abreu, aos 24.

Logo depois, sempre com o miolo de zaga aberto, de novo Herrera saiu na cara do goleiro, mas chutou à esquerda. Em lance idêntico, Loco, aos 32, se enrolou todo e parou em Douglas. E o caminhão de chances desperdiçadas acabou pesando nas costas quando Márcio Azevedo e Jefferson não afastaram a cabeçada do zagueiro Robson, aos 39, e a bola ultrapassou a linha. Empate, e gol contra anotado para o lateral alvinegro.

Diferentemente de outras ocasiões, em que se recuperou rapidamente do baque, o time de Oswaldo de Oliveira sentiu e baixou a cabeça, abrindo caminho para a evolução do Voltaço, que equilibrou o duelo. Até o fim da etapa, mais uma cabeçada para fora de seu centroavante e só. A monotonia contagiou até a torcida do Botafogo, que mal se manifestou na saída para o intervalo.

Pressão aérea define
A proposta de contragolpe da equipe do Vale do Aço foi ratificada com a substituição do atacante Jhonnattann pelo meia Julio Cezar. Mesmo assim, o único invicto do Carioca sofria para impor seu ritmo e não pressionava. Felipe Menezes se esforçava para armar, mas errava muito mais do que acertava. Herrera, o mais participativo, sumiu. A bola aérea, então, passou a ser o desafogo.
Antônio Carlos, de bicicleta e mais tarde de cabeça, e Fábio Ferreira, de cabeça, assustaram, assim como dois chutes de Menezes, que pararam na zaga, já na pequena área, e na ponta dos dedos de Douglas, em pancada de longe. Aos poucos, o Alvinegro voltou a se acertar e animou sua torcida, que, em número bem reduzido, fazia o possível para empurrar. A entrada do veloz Caio no lugar do inoperante Fellype Gabriel, antes da parada técnica, surtiu efeito.

A superioridade se transformou em gol aos 31 minutos. Em nova bola cruzada, Antônio Carlos, em posição irregular, tocou de cabeça para Herrera voltar a brilhar e fazer 2 a 1. A desvantagem fez com que o Voltaço precisasse abandonar a postura retraída, mas a qualidade técnica não permitia sequer que o goleiro Jefferson fosse incomodado.

Ambos os lados ainda mudaram duas vezes, mas nada que mexesse com a estrutura da partida. Aos 43, Antônio Carlos, de tanto insistir no ataque, deixou o seu, também de cabeça, o primeiro gol dele na temporada, e deu números finais ao suado tr

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/04-03-2012/botafogo-volta-redonda.html

As grandes frases folclóricas do futebol que ninguém disse


Após o 'só bate quem erra' de Mateus, pérolas antigas têm autoria negada por Nunes e Jardel, que já processou até revista. Peu assume: 'Errei, errei'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Mateus não estava em Belém "orgulhoso por jogar na terra em que Jesus Cristo nasceu". O volante do Caxias nem considerou que "clássico é clássico e vice-versa" ou saiu de campo dizendo que a "quando o jogo está a mil, a naftalina sobe". Sequer reclamou da arbitragem afirmando que "é caso de Polícia Federal, de FMI". Também não tentou justificar o pênalti perdido contra o Novo Hamburgo, na final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, em duas palavras: "A zar." Mas, ao afirmar que "só bate quem erra", também virou folclore dos "grandes frasistas" do futebol.

O time poderia, caso fossem confirmadas as autorias, ser escalado com Manga, Fábio Baiano, Fabão, Valdson e Marinho Chagas; Biro-Biro, Peu e Pelé; Garrincha, Nunes e Jardel. No banco, Claudiomiro, Dimba, Dadá Maravilha, Zanata, Mengálvio e até um português, João Pinto. Uma seleção à qual é atribuído vasto repertório de tropeços no idioma, confusões e tiradas divertidas. Afinal, após os 90 minutos de uma partida - ou até antes -, tudo é possível diante dos microfones da TV e do rádio ou dos gravadores de jornais, revistas e sites.

ilustração frases futebol (Foto: arte Esporte / Cláudio Roberto)Excesso de microfones cria tensão e leva ao erro, dizem jogadores (Foto: arte Esporte / Cláudio Robert
o)
É claro que alguns casos, com o tempo, nem são tão confiáveis por serem creditados a mais de um jogador. E poucos assumem a autoria. Alguns ex-atletas a negaram com veemência, como Nunes, atacante do Flamengo nos anos 1980, e Jardel, decisivo no Vasco, Grêmio e Porto. Quem reconheceu a "culpa" não escondeu a tensão com o forte assédio por uma declaração bombástica que acaba sendo por vezes trágica.

- Eu ficava nervoso mesmo, confesso. Já era gago, o que me complicava ainda mais. Quando via aquela quantidade enorme de repórteres  em cima de mim, me enrolava todo. Uma vez, o Kleber Leite (ex-presidente do Flamengo), na época repórter, veio me entrevistar. Fez tanta pergunta que eu me enrolei. E aí acabei dizendo que perdi muitos gols, mas não tive oportunidade nenhuma. Na outra vez, com o mesmo Kleber, eu gaguejei na primeira resposta: 'Eu gggggg...' Ele fez outra pergunta: 'Eu aaaaaa.....' Ele desistiu e disse 'É isso aí, Peu, muito obrigado!'. Fazer o quê? Errei, errei - disse o ex-jogador do Flamengo nos anos 1980.

peu festa flamengo mundial festa (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Peu confessa erros ao microfone: 'Eu me enrolava
todo' (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Peu era vítima de várias pegadinhas dos jogadores do Flamengo. Zico, Junior, Raul e Leandro sempre gostavam de brincar com o então garoto que chegou de Maceió. Histórias como a do avião, em que Junior, na viagem para a decisão do Mundial de Clubes em Tóquio, convenceu o alagoano a raspar o bigode que seria proibido no país do Oriente, ajudaram a dar mais sabor ao folclore. Tudo no maior bom humor.

- Muita coisa eu falava errado porque não conhecia. Uma vez eles me levaram para a sauna. Ficaram batendo papo, e aquele vapor aumentando. Eu não sabia daquilo. Comecei a reclamar do calor. Eles continuavam conversando. Aí, teve uma hora que eu estava tão preocupado e perguntando se aquilo era normal que eles caíram na gargalhada - afirmou Peu, aos risos.

jardel ex-atacante (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)Jardel nega pérolas e levou caso à Justiça (Foto:
Janir Junior/Globoesporte.com)

Outro considerado ingênuo no mundo da bola que não ligava para as brincadeiras era Garrincha. Em 1958, na Copa da Suécia, quando estava prestes a comprar um rádio e trazer para o Brasil, foi convencido a mudar de ideia porque o rádio não "falaria português". E se Dadá Maravilha, artilheiro e ídolo do Atlético Mineiro e de tantos grandes clubes, batia no peito para confirmar a autoria da frase de que "só três coisas param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá", Jardel, outro bom de cabeça nas áreas adversárias, nega frases polêmicas que lhe foram atribuídas, como "clássico é clássico e vice-versa", "quando o jogo está a mil, a naftalina sobe", e "eu, Paulo Nunes e Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja".

- Não falei nada disso. Nem sei de onde veio. Eu até processei a revista, botei na Justiça. Não lembro de ter dito essas coisas. Mas é claro que, após uma partida, ali no calor, em meio ao assédio dos repórteres, tem gente que se confunde. Acontece. Às vezes o atleta fala o que não deve - disse o ex-jogador, ídolo do Porto, que está em Fortaleza e afirmou não ter faturado ainda a causa.

Quem também não gostou nada dos créditos às "pérolas" foi Nunes. A ele, têm sido atribuídas as frases "A bola ia indo, ia indo, e iu...", "o meu estado não inspira gravidez" e "tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana".

Flamengo Campeões de 81 - Adilio e Nunes (Foto: Fábio Borges/Vipcomm)Nunes (D) nega frases atribuídas a ele. 'Sou macho para assumir o que digo' (Foto: Fábio Borges/Vipcomm)

- É brincadeira. Nunca falei nada disso. Não sei de onde vieram essas histórias. Sou macho o suficiente para assumir o que digo e garanto: jamais declarei isso - afirmou o ídolo rubro-negro, que nem quis comentar sobre a declaração de Mateus, a última a entrar, definitivamente, para a lista das grandes frases do futebol que ninguém disse.

AS GRANDES FRASES QUE NINGUÉM DISSE
"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."

"Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja."

"O interessante é que aqui no Japão só tem carro importado."

(Atribuídas a Jardel, ex-atacante do Grêmio, Vasco, Porto e Seleção Brasileira. Na primeira frase, trocou adrenalina por naftalina. Na segunda, errou nas contas. Na terceira, esqueceu que estava em outro país).


"Perdi muitos gols, mas não tive oportunidade nenhuma."

"Eu ggggggg... Não, eu vou completar: Eu aaaaaa..."

(Peu, ex-atacante do Fla. Primeiro, tentando justificar os gols perdidos. Depois, gaguejando após pergunta do repórter).

"O que eu achei do jogo? Eu não achei nada, mas o negão ali achou um cordão de ouro no gramado..." (Atribuída a Josimar, ex-lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira).

"O que aconteceu aqui é caso de Polícia Federal, de FMI. Voltar pênalti porque a torcida está gritando é brincadeira."

(Dimba, ex-Botafogo e Flamengo, queria se referir ao FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, ao fazer o seu protesto contra a arbitragem. Mas confundiu o FBI com o Fundo Monetário Internacional)


"Estou de regime. O doutor me proibiu de comer bicarbonato."

"A senhora, além de muito bonita, é uma troglodita muito inteligente.
"
"Deixa de ser burro, Renato. Não existe baleia macho, a baleia transa com o tubarão para ter filhotes!"

"Não sabia que esse negócio de bilhete de bondinho dava tanto dinheiro."

(Atribuídas a Fabio Baiano, ex-Flamengo e Vasco. A primeira frase foi ao justificar não poder comer a macarronada. A segunda, no avião, após saber que a bonita aeromoça era poliglota. A terceira, ao ver um documentário sobre a vida das baleias e ao ouvir Renato Gaúcho comentar que a baleia macho e a fêmea viviam em perfeita harmonia com o filhote. A quarta, ao ouvir do jogador Jamir que o milionário Abílio Diniz era o dono do Pão de Açúcar. Mas do grupo de supermercados...)
"Só posso resumir essa derrota com duas palavras: A-zar!"
(Atribuída a Marinho Chagas, o Bruxa, ex-Botafogo, Fluminense, São Paulo e Seleção Brasileira, após uma derrota do Botafogo)

"A bola ia indo, ia indo, ia indo... e iu!"

"Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana."

"Não moço, meu estado não inspira gravidez".

(Atribuídas a Nunes, ex-Fla, Flu e Atlético-MG. A primeira frase foi sobre uma chance desperdiçada; a segunda foi antes da despedida de Zico; e a terceira, após sair contundido de uma partida).

"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Jesus Cristo nasceu."
(Atribuída a Claudiomiro, ex-Inter de Porto Alegre, ao chegar a Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 1972).

"The football is a little box of surprise."
(Atribuída a Pelé, o Atleta do Século 20, após uma vitória de virada para o Santos, traduzindo o futebolês ao pé da letra. A frase conhecida em português é "o futebol é uma caixinha de surpresas").

"Que campeonatinho mixuruca, nem tem segundo turno!"
(Atribuída a Garrincha, gênio do Botafogo e da Seleção Brasileira, durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 1958).

"O meu clube estava à beira do abismo, mas tomou a decisão correta e deu um passo à frente."
(Atribuída a João Pinto, ex-Benfica de Portugal).


"A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar para minha avó."
(Atribuída a Biro-Biro, ex-Corinthians, ao responder a um repórter o que faria com o "Motorádio" que ganhou como melhor jogador da partida).

O difícil, como vocês sabem, não é fácil.”

"Quero agradecer à Antarctica pelas brahmas que nos enviou..."

"O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável."

"Depois da tempestade vem a ambulância"
"Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático"
(Atribuídas a Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians, ao recusar a oferta dos franceses pelo jogador).

"Não venham com problemática que eu tenho a solucionática."
(Atribuída a Dadá Maravilha, ex-Atlético Mineiro, Inter, Fla, Bahia, Sport e Seleção Brasileira)

"A partir de agora, meu coração tem uma cor só: é rubro-negro."
(Atribuída a Fabão, ex-Fla e São Paulo, ao chegar ao clube carioca)

"As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe."
(Atribuída a Dunga, ex-técnico da Seleção Brasileira)


Ô, Tovar!…Me traz lá do supermercado um frasco do desodorante IÔIÔ.”
(Atribuída a Manga, ex-Botafogo, Inter e Seleção Brasileiro, ao pedir ao meia colorado que comprasse o desodorante 1010)

"Estou muito feliz de jogar na Sociedade Esportiva Corinthians.”
(Atribuída a Gustavo Nery, ex-Corinthians e Flu, na apresentação no Timão, confundindo o nome do clube com o do Palmeiras, maior rival)..

Eu disconcordo com o que você disse.”
(Atribuída a Vladimir, ex-Corinthians, discordando do repórter. A ironia é que existe o verbo desconcordar, e não disconcordar, e o jogador foi muito criticado pela frase).

"Assinar eu ainda não assinei, mas já acertei tudo bocalmente."
(Atribuída a Pitico, ex-Santos, após acertar a renovação do contrato)

Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar."
(Atribuída a Zanata, ex-lateral do Flu, ao falar sobre a hospitalidade do povo baiano).

"Estou realizando meu sonho de ir jogar no futebol europeu."
(Atribuída a Váldson, ex-Bota e Fla, ao trocar o Fla pelo Querétaro, do México).

"Realmente, minha cidade é muito facultativa."
(Atribuída a Elivelton, ex-Cruzeiro e São Paulo, sobre a quantidade de faculdades existentes em sua cidade natal).

"Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da Varig..."
(Atribuída a Mengálvio, ex-Santos, ao avisar à família sobre sua chegada de excursão à Europa)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/grandes-frases-folcloricas-do-futebol-que-ninguem-disse.html

Antes do filé, Flu rói o osso e bate o Nova Iguaçu com facilidade por 3 a 0

Antes do filé, Flu rói o osso e bate o Nova Iguaçu com facilidade por 3 a 0


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O Fluminense fez de tudo neste sábado, em Volta Redonda, para esquecer o jogo de quarta-feira contra o Boca Juniors, na Bombonera, pela Libertadores. E, mesmo atuando em ritmo lento, o Tricolor venceu o Nova Iguaçu por 3 a 0, com gols de Sobis (dois) e Matheus Carvalho.

Antes do filé mignon da quarta-feira, o Tricolor roeu o osso para vencer diante de reduzido número de torcedores - 1.123 pagantes, 1.981 presentes e renda de R$ 19.365,00. O gramado molhado pela chuva foi um temor a mais para os jogadores, que temiam lesões às vésperas do jogão. O Flu se poupou e confirmou a vitória na segunda etapa.

Com o resultado, o time de Abel Braga soma os primeiros três pontos no segundo turno. O Nova Iguaçu fica com os mesmos três. O próximo compromisso tricolor pelo Estadual é domingo, contra o Flamengo, no Engenhão. O Nova Iguaçu recebe o Duque de Caxias, sábado, no Laranjão.

Quando Fred tirou o pé de uma dividida, logo no início do jogo, os torcedores tiveram um retrato do comprometimento tricolor da partida. Não que o time não estivesse concentrado na vitória, mas a cabeça estava na Argentina. Depois da derrota com os reservas na estreia da Taça Rio, o Tricolor foi com os titulares para vencer o Nova Iguaçu, mas demorou a engrenar
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rafael sobis fluminense x nova iguaçu (Foto: Photocamera)Tricolores cercam Sobis na comemoração do primeiro gol da partida (Foto: Photocamera)

Com o temor das lesões, o único reserva em campo foi disparado o que mais correu. Rafael Sóbis, escalado na vaga de Thiago Neves, poupado com dores, lutava muito pela bola. Depois de levar perigo em dois chutes, Sobis teve uma chance de ouro para abrir o placar aos 24. Deco fez lançamento preciso, longo, e o atacante partiu para, na cara do goleiro Jefferson, chutar mal para fora. Quando a torcida ainda lamentava a chance perdida, Fred tabelou com Deco e foi ao fundo para cruzar para trás e encontrar Sobis, que só teve o trabalho de tocar e fazer 1 a 0.

A vantagem no placar fez o Flu reduzir a marcha, abrindo espaço para o Nova Iguaçu crescer. Com muita facilidade de chegar na área tricolor, o time da Baixada Fluminense passou a ter mais a bola, mas encontrava imensa dificuldade nas finalizações. A zaga tricolor, insegura, não levava vantagem nas bolas altas, concluídas sem precisão pelo time da Baixada. E, com a bola nos pés, a deficiência ficou ainda mais nítida. Por duas vezes, com Dirceu e Zambi, o Nova Iguaçu teve muita liberdade na área. Sozinhos, eles concluíram para fora, desperdiçando boas chances.

Com reservas, Flu mata o jogo no segundo tempo
Preguiçoso em campo, o Flu via em Sobis e exceção. A prova foi a correria do atacante numa cobertura de Carlinhos já no fim da primeira etapa. O panorama no segundo tempo mudou pouco. A maior diferença foi a maior participação de Bruno pela direita. Dos pés do lateral passaram a nascer as principais jogadas do Flu. Duas delas Fred concluiu de cabeça e quase fez. Uma foi no travessão e outra teve bela defesa de Jefferson.

rafael sobis fluminense x nova iguaçu (Foto: Photocamera)Rafael Sobis deixa a sua marca duas vezes contra o Nova Iguaçu (Foto: Photocamera)

Mas, como num passe de mágica, o Tricolor voltou a jogar com muita lentidão, trocando passes sem destino. Faltava um toque de vontade. E essa característica sobra em Rafael Sobis. Aos 30 minutos, o atacante recebeu na entrada da área e soltou o pé. A bola desviou em Marcelinho e encobriu o goleiro Jefferson: 2 a 0.

Souza e Matheus Carvalho entraram nas vagas de Deco e Wellington Nem. E a dupla chegou com tudo quando Souza deu belo passe de calcanhar para o atacante aparecer frente a frente com o goleiro e bater rasteiro para fazer 3 a 0.

Se com a vantagem mínima o Flu já jogava relaxado, com a ampla margem ficou fácil para trocar passes e só esperar o apito final. Antes, ainda deu para ver Sobis, o melhor em campo, mandar uma bola no travessão. Agora, o time vai poder abrir alas para o jogo contra o Boca Juniors.

fFONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/03-03-2012/fluminense-nova-iguacu.html

Em ‘teste de luxo’ para Libertadores, Inter vence Ypiranga-RS no Beira-Rio

Oscar e Leandro Damião marcam os gols da vitória na estreia no returno

 A CRÔNICA
por Diego Guichard
Em jogo que serviu como preparação para o duelo contra o Santos, pela Taça Libertadores, o Inter mostrou dificuldades na vitória por 2 a 1 sobre o Ypiranga-RS, na noite deste sábado, no Beira-Rio, em sua estreia na Taça Farroupilha, segundo turno do Campeonato Gaúcho. Oscar e Leandro Damião marcaram os gols da vitória, e Anderson Santos descontou para os visitantes. De positivo, as entradas no segundo tempo de Nei e Dátolo, que acrescentaram qualidade ao time.

Com o resultado, o Colorado larga na frente no returno, com três pontos. Pelo estadual, o time volta a campo no próximo domingo, dia 11, contra o Santa Cruz, às 16h (de Brasília), no Estádio dos Plátanos. Mas agora as atenções estão voltadas à Libertadores. A equipe gaúcha enfrenta o Santos nesta quarta-feira, às 19h45m (de Brasília), na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Grupo 1. O Colorado soma três pontos, enquanto o Peixe ainda não pontuou - o boliviano The Strongest é o líder, com seis.

Vice-lanterna do Grupo 1 na Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão, o Ypiranga-RS busca a recuperação em casa, no Colosso da Lagoa, onde recebe o São José-RS, no domingo, às 17h.

Oscar faz gol de falta (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)Oscar abriu o placar com gol de falta (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

O Inter entrou em campo sabendo que tinha pela frente um teste de luxo para o confronto diante do Peixe, atual campeão da Libertadores. O próprio técnico Dorival Júnior alertou para isso, instantes antes do apito incial.

- Espero que a equipe realmente responda àquilo que foi treinado. É uma preparação para um jogo tão complicado e tão difícil que será quarta-feira - afirmou o treinador, que comandou o Santos nos títulos do Paulistão e da Copa do Brasil em 2010.

A instrução de Dorival para os jogadores colorados era para marcar sob pressão. O time se movimentava bem, mas iniciava sem penetração necessária para criar chances de gol. E o que se via era um jogo truncado, por vezes chato.

Oscar toma conta do jogo

Oscar, mais uma vez, era o destaque do time. O jogador dos dribles curtos e lançamentos. Sem D’Alessandro, poupado, ele assumiu a responsabilidade pela armação das jogadas. Aos 21 minutos, lançou na área para Dagoberto, e este rolou para Leandro Damião. Só que o centroavante demorou para concluir e acabou chutando mascado. A bola ainda sobrou para João Paulo bater cruzado. O zagueiro Éder Gaúcho salvou em cima da linha, só que com a mão. O árbitro mandou seguir.

O Inter incendiou, partiu para cima. Finalmente, o jogo estava aceso. Aos 25, Oscar construiu jogada pela esquerda e achou Dagoberto. Bem posicionado na grande área, desferiu potente chute, bem espalmado por Vizzotto. Na jogada seguinte, o goleiro ainda defenderia batida de Damião.

Inter x Ypiranga pelo Gauchão (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)Inter largou na frente no returno
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

Mas Vizzotto não foi perfeito. Aos 28, ficou cego pela barreira e, parado no meio do gol, viu a bola entrar. A batida tinha sido de Oscar, em bela cobrança de falta frontal. O jovem meia era o melhor em campo.

O Ypiranga não se entregou. Três minutos depois do gol de Oscar, Anderson Santos desviou cobrança de falta e empatou o jogo.

Dátolo e Nei melhoram o time

Com o objetivo de dar “ritmo de jogo”, Dorival promoveu mudanças para a segunda etapa. Colocou Dátolo e Nei, que foram liberados pelo departamento médico nesta semana, nas vagas de João Paulo e Bolatti. Elton passaria, então, a atuar como volante.

O argentino entrou bem na partida, acelerou o jogo, dividiu a responsabilidade da armação com Oscar. Na primeira jogada, criou chance de gol. Cruzou da ponta esquerda, Damião recebeu, girou e bateu nas redes, só que pelo lado de fora. Instantes depois, cobrou falta, e, quase na pequena área, Dagoberto não conseguiu desviar. Apenas raspou de leve na bola.

Aos nove minutos, mais uma vez Vizzotto evitou o gol. Dátolo recebeu na área, bateu colocado, mas o goleiro salvou com os pés. O argentino ainda teve oportunidade de cabeça, após cruzamento de Nei.

Leandro Damião (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)Leandro Damião fechou o placar (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

Damião já tinha perdido uma, duas chances claras, quando voltou a mostrar o faro de gol. Recebeu bola de Elton, na grande área, truncou com os zagueiros e bateu de bico. Colocou novamente o Inter na frente do placar.

Desta vez, o Ypiranga não mostrou o mesmo ímpeto para buscar o empate. Ainda assustou o Inter, no finzinho, quando Lucas Silva recebeu na área e bateu prensado. O atacante ainda teve a camiseta puxada por Moledo, mas o juiz deixou passar. O placar não se alterou, e o Colorado conseguiu segurar a vitória e os três pontos. No entanto, mostrou dificuldades para um time que terá o complicado Santos pela frente.

http://globoesporte.globo.com/jogo/gaucho-2012/03-03-2012/internacional-ypiranga-rs.html

Comparado a Zico, Fellype Gabriel não reclama do destino: 'Estou novo'


Meia eleva importância de ida do Japão para retomar confiança e cita Oswaldo de Oliveira como fundamental na luta para alavancar sua carreira de novo

Por André Casado Rio de Janeiro

De 2004 para 2005, ainda com 18 anos, Fellype Gabriel surgia no Flamengo como a principal aposta da base para ajudar no bicampeonato carioca. Foi titular por mais de 30 partidas e chegou a ser comparado a Zico, pelo físico esmirrado e até estilo técnico, rápido e driblador, mais pelo que poderia se tornar. Em sete temporadas, no entanto, o meia não correspondeu às expectativas. O recomeço no futebol brasileiro acontece a alguns quilômetros da Gávea, no rival Botafogo, e a resposta para a frustração está na ponta língua. Mas Fellype, que sofreu com sérias lesões, não reclama do que conquistou. O destino, para ele, ainda está por vir.

- Tive um momento bom no meu começo, animei muita gente e sabia do que era capaz. Mas tive uma lesão grave no joelho que me prejudicou muito. Estava indo para a Seleção. É difícil lidar com isso, ter confiança novamente. Além do tempo parado ter atrapalhado, depois tive um problema com a diretoria e não joguei mais pelo Flamengo. Tomei meu rumo e busquei meu espaço em outros lugares. Quando você vai ver, já se passaram alguns anos - explica o jogador, que passou por problemas fisiológicos, também, que o fizeram vomitar em campo duas vezes.

Fellype Gabriel botafogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Fellype analisou a carreira e quer confirmar volta por cima (Foto: André Casado/GLOBOESPORTE.COM)

Mesmo assim, o último contratado do Glorioso não ficou marcado e ainda tinha quem acreditasse em seu potencial. No Cruzeiro, não rendeu. Mas no Nacional-POR e mais ainda na Portuguesa viu sua estrela brilhar, apesar da queda para a Série B em 2008. Foram mais de 50 jogos até a contratação pelo Kashima Antlers, do Japão, em 2010, por indicação e reconhecimento de quem o conhecia da época de Rubro-Negro: o técnico Oswaldo de Oliveira, por quem nutre carinho especial por alavancar sua carreira de novo.

- Perdi muito tempo para me recuperar e pensar no que fazer. Minha ida para o Japão foi fundamental. Uma cultura diferente, mais disciplina, não tive problema de lesão e só cresci. Claro, trabalhei com professor Oswaldo, um cara bastante inteligente, que acreditou em mim e que me ensinou muito dentro e fora de campo. Ainda estou novo e tenho muito para dar ao Botafogo - avisou Fellype Gabriel, de recém-completados 26 anos, com a esperança de confirmar os elogios do passado e provar que não era só uma promessa.

O segundo compromisso do meia será neste domingo, contra o Volta Redonda, às 16h, em São Januário. O Alvinegro estreou com o pé direito na Taça Rio, ao bater o Americano na quinta-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/comparado-zico-fellype-gabriel-nao-reclama-do-destino-estou-novo.html

Confira os resultados deste sábado nos estaduais por todo o Brasil


Nacional-AM bate o Fast pela contagem mínima e está na decisão do primeiro turno do Amazonense. Gama vence clássico contra o Brasiliense

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Campeonato Paulista 2012: (Primeira fase - 12ª rodada)
Ituano 2 x 3 Linense
Bragantino 1 x 0 Guarani
Portuguesa 0 x 0 Catanduvense

Campeonato Paulista Série A2 2012: (Primeira fase - 12ª rodada)
São Bernardo 2 x 1 Monte Azul
União Barbarense 2 x 1 São Carlos
Barueri 2 x 2 São José
América 2 x 3 Atlético SorocabaRio Claro 1 x 2 Santacruzense
Noroeste 5 x 3 RB Brasil

Campeonato Paulista Série A3 2012: (Primeira fase - 10ª rodada)
Juventus 4 x 0 Taubaté
Capivariano 0 x 5 Guaçuano
São Bento 0 x 0 Taboão da Serra
Sertãozinho 3 x 2 Itapirense
Francana 0 x 3 Barretos
Marília 3 x 2 Osvaldo Cruz

Campeonato Carioca 2012: (Taça Rio - 2ª rodada)
Olaria 0 x 2 Vasco
Friburguense 0 x 0 Resende
Fluminense 3 x 0 Nova Iguaçu


Campeonato Carioca Série B 2012: (Primeira fase - 7ª e 8ª rodadas)
São Cristóvão 0 x 2 Rio Branco
Ceres 2 x 0 Barra Mansa
Quissamã 1 x 1 Artsul
Tigres 0 x 3 Serra Macaense
Teresópolis 0 x 3 Mesquita
Imperial 3 x 1 Audax Rio
Goytacaz 3 x 0 Angra dos Reis
Portuguesa 0 x 0 Sampaio Correa
São João da Barra 3 x 2 Juventus-RJ
Cabofriense 3 x 3 América

Campeonato Mineiro 2012: (Primeira fase - 5ª rodada)
Cruzeiro 2 x 0 América-TONacional-MG 1 x 0 Guarani-MG

Campeonato Mineiro 2012 - Módulo II: (Primeira fase - 3ª rodada)
Funorte 0 x 2 Araxá
Ipatinga 5 x 0 Tricordiano
Formiga 2 x 2 Tombense
Patrocinense 0 x 0 Mamoré

Campeonato Gaúcho 2012: (Taça Farroupilha - 1ª rodada)
Avenida 1 x 0 Caxias
São José 1 x 0 Lajeadense
Internacional 2 x 1 Ypiranga-RS

Campeonato Gaúcho Série B 2012: (1ª rodada)
14 de Julho 0 x 0 Guarany de Camaquã

Campeonato Paranaense 2012: (Segundo turno - 2ª rodada)
Atlético-PR 5 x 0 Operário-PR

Campeonato Catarinense 2012: (Segundo turno - 2ª rodada)
Figueirense 3 x 1 Atlético Ibirama

Campeonato Baiano 2012: (Primeira fase - 13ª rodada)
Bahia de Feira 3 x 0 Juazeirense

Campeonato Pernambucano 2012: (Primeira fase - 14ª rodada)
Náutico 3 x 0 Araripina

Campeonato Cearense 2012: (Primeira fase - 13ª rodada)
Ferroviário 1 x 4 Horizonte

Campeonato Goiano 2012: (Primeira fase - 11ª rodada)
Crac 1 x 1 Goiás

Campeonato Brasiliense 2012: (Primeira fase - 4ª rodada)
Ceilândia 1 x 0 Sobradinho
Capital 1 x 2 Luziânia
Gama 3 x 2 Brasiliense

Campeonato Capixaba 2012: (Primeira fase - 10ª rodada)
Serra 2 x 0 Real Noroeste
Conilon 1 x 1 Vitória-ES
Aracruz 2 x 1 Rio Branco-ES

Campeonato Mato-Grossense 2012: (Primeira fase - 13ª rodada)
Mixto 2 x 1 Sorriso
Vila Aurora 3 x 1 Barra do Garças

Campeonato Sul-Mato-Grossense 2012: (Primeira fase - 4ª rodada)
Cene 1 x 0 MS Saad
Chapadão 0 x 0 AquidauanenseSete de Dourados 2 x 2 Águia Negra

Campeonato Amazonense 2012: (Taça Estado do Amazonas - Semifinal - jogos de volta)
Nacional 1 x 0 Fast


Campeonato Potiguar 2012: (Copa Rio Grande do Norte - 2ª rodada)
Alecrim 3 x 1 Caicó

Campeonato Paraense 2012: (Taça Estado do Pará - 2ª rodada)
Independente-PA 2 x 0 Cametá
Águia de Marabá 2 x 1 Tuna Luso

Campeonato Tocantinense (Primeiro turno - 2ª rodada)
Gurupi 2 x 1 Interporto
Guaraí 2 x 0 Tocantins
Colinas 0 x 2 Tocantinópolis
Palmas 1 x 2 Paraíso

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/confira-os-resultados-deste-sabado-nos-estaduais-por-todo-o-brasil.html

Botafoguenses exaltam paciência da torcida: 'Estão vendo nossa doação'


Lucas e Marcelo Mattos lembram de aplausos após eliminação para o Flu, veem confiança no trabalho de Oswaldo e esperam corresponder com título

Por André Casado Rio de Janeiro

Torcedores Botafogo entrada Engenhão (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Torcedores enchem entrada do Engenhão: última
vez  em outubro (Foto: Thiago Fernandes/GE.COM

A desconfiança dos torcedores do Botafogo no começo da temporada não vem se traduzindo nas arquibancadas. Apesar de um turno já ter ficado pelo caminho - assim como a vaga na Libertadores, após má reta final de Brasileirão -, os jogadores já exaltam o apoio que têm sentido. A exceção foi no empate com o Madureira, no início de fevereiro, em que protestos isolados marcaram a semana. Para o volante Marcelo Mattos, a confiança na figura do técnico Oswaldo de Oliveira e a disposição do time são fatores positivos.

- Eles estão vendo a nossa doação, mesmo na eliminação na semifinal, lembraram da dedicação e da melhora que tivemos durante a Taça Guanabara. Agora é dar sequência, se não continuarmos vencendo, isso não dura. Nosso objetivo é o título, sempre. E não é só não vaiar, temos que fazer com que eles confiem mais ainda na equipe e venham ao estádio. A qualidade está aí e ter um treinador com o currículo do Oswaldo é muito importante também - avaliou o camisa 5.

O lateral-direito Lucas acredita que os fantasmas foram deixados de vez para trás.

- A torcida sabe que é um ano diferente, a chance de muitos aqui ganharem um título. Treinador novo, novas motivações, tudo têm se traduzido nessa relação. Vimos e comentamos entre nós que muitos aplaudiram mesmo após a eliminação e o espírito é esse. Eles estão jogando junto, vibrando. Ajuda demais em campo. A gente espera que seja assim ao longo do ano todo - disse.

Mesmo assim, nenhum jogo do Botafogo registrou público maior do que 15 mil pessoas ainda em 2012. A última vez em que o Engenhão lotou para o Glorioso foi no início de outubro, quando a equipe ainda estavva na briga pelo título. Na estreia da Taça Rio, o Godofredo Cruz, em Campos, estava cheio, com quase 4 mil alvinegros. Por enquanto, o apoio ainda vem com um pé atrás.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/botafoguenses-exaltam-paciencia-da-torcida-estao-vendo-nossa-doacao.html

Remendado, Botafogo pega o Volta Redonda para sustentar a liderança


Sem três peças ofensivas, time recebe 'pedra no sapato', em São Januário, espera embalar na Taça Rio e ser o único a manter invencibilidade no ano

Por André Casado Rio de Janeiro

Botafogo e Volta Redonda estrearam com o pé direito na Taça Rio e põem a liderança de seus grupos em jogo a partir das 16h, neste domingo, em São Januário. Após bom início, ambos têm de provar que podem manter a campanha em solo neutro, já que o Engenhão está fechado para um festival de shows. A equipe alvinegra, no entanto, apesar do favoritismo, precisa superar alguns obstáculos. Mais uma vez, o técnico Oswaldo de Oliveira faz de seu setor ofensivo um quebra-cabeça, com três desfalques. Além disso, o rival é uma verdadeira pedra no sapato: no século, ocorreram nada menos do que quatro vitórias do time do Vale do Aço.

Se for capaz de evitar a derrota, o Glorioso estenderá para dez o número de partidas de invencibilidade na temporada, o único dos grandes a atingir tal feito.

A TV Globo transmite a partida para todo o estado do Rio de Janeiro. O Premiere Futebol Clube (PFC) exibe o jogo para todo o país, atráves do sistema pay per view. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará o duelo, em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir das 15h30m. João Batista de Arruda apita a partida, auxiliado por Dibert Pedrosa Moises e Luiz Antonio Muniz de Oliveira.

header as escalações 2
Botafogo: o sistema defensivo mantém-se o mesmo, mas na linha de frente o técnico Oswaldo de Oliveira terá de variar o esquema 4-2-3-1 para adaptar Herrera e Loco Abreu novamente juntos, a exemplo da semifinal da Taça Guanabara. Felipe Menezes tem nova chance, e Fellype Gabriel, em alta após a estreia com gol no triunfo sobre o Americano, está mantido. A formação, portanto, é a seguinte: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes, Fellype Gabriel e Herrera; Loco Abreu.

Volta Redonda: Com a volta de Marquinhos, Rafael Granja, autor de um gols sobre o Madureira, na quarta-feira, retorna ao meio de campo. O técnico Ricardo Drubscky, porém, tem dúvida na lateral esquerda: João Paulo e Tiago Costa disputam posição. O time é Douglas; Marquinhos, Naldo, Róbson, João Paulo (Tiago Costa); Roberto, Manteiga, Glauber e Rafael Granja; Jhonnattann e Joabe.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Botafogo: de última hora, Andrezinho teve detectada uma lesão na coxa direita, mesmo local onde já sentiu dores por dez dias, em fevereiro. Não há previsão de volta, mas o meia está vetado para o jogo em São Januário. Também do setor, Maicosuel sofreu estiramento na coxa direita e só retorna numa eventual semifinal de turno. Elkeson, após uma forte pancada na panturrilha esquerda, foi poupado e estará à disposição apenas na próxima rodada.

Volta Redonda: o volante Rodrigo Thiesen não foi relacionado.

header fique de olho 2

Botafogo:
quando atuou um pouco mais longe da área, com a presença de Loco Abreu, neste Carioca, Herrera fracassou. A ocasião foi o empate em 1 a 1 com o Flu, que, nos pênaltis, eliminou o clube da Taça GB. Será preciso o argentino se adaptar ao esquema para conseguir a produção que vem tendo sem o companheiro uruguaio. São cinco gols no Carioca.

Volta Redonda: titular absoluto, Jhonnattann não tem se destacado apenas pelo nome com a grafia diferente. Já são cinco gols na competição e muito trabalho para as defesas adversárias.

header o que eles disseram

Marcelo Mattos, volante do Botafogo:Os pequenos tiveram bons momentos na Taça Guanabara e agora vêm com força também. Não tem equipe boba mais, apesar de os clubes grandes terem igualado a parte física. Temos de entrar ligados, não pode ficar pensando antes em iluminação, gramado, porque a rapaziada passa por cima, não quer saber. Muitos estão acostumados com dificuldades assim. Existe a consciência de que não há jogo fácil, todos vão nos dificultar, é isso que o Oswaldo sempre ressalta. Vamos estar preparados"



Rafael Granja, meia do Volta Redonda: “A equipe está muito motivada depois do resultado que fizemos na última partida (vitória sobre o Madureira). Vamos para o jogo contra o Botafogo com muita vontade e consciência de que podemos sair de campo com pelo menos um ponto a mais na classificação dessa Taça Rio”.
header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
* Faz 36 anos que Botafogo e Volta Redonda se enfrentaram pela 1ª vez na história do Campeonato Carioca. Com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, o Voltaço era uma das novidades do futebol carioca. No dia 14/03/76, o Volta Redonda derrotou o Botafogo por 3x2 na Cidade do Aço em sua estreia na competição.

* A maior goleada da história do confronto entre Botafogo e Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca, aconteceu no dia 15/09/91, quando o Botafogo venceu por 6x1, em Volta Redonda. E registra apenas mais duas goleadas, ambas do Botafogo, que venceu por 4x0 em 1995, em Volta Redonda, com 4 gols de Túlio, e 5x2 em 2003, em São Januário.

* Depois do vice-campeonato estadual em 2005, o Volta Redonda não conseguiu mais repetir uma grande campanha e vem se aproximando perigosamente da zona de rebaixamento. Em 2006, o Voltaço terminou na 7ª posição; em 2007, ficou num bom 5º lugar; em 2008, terminou na 10º colocação; em 2009 em 14º; em 2010 em 10º lugar e ano passado, em 12º.
header último confronto v2
A estreia do Botafogo na Taça Rio do ano passado foi bem parecida com a deste ano. Os mesmos 4 a 2, só que em ordem diferente, marcaram o duelo de 2011 entre o Alvinegro e o Volta Redonda. Os gols foram democráticos: Herrera, Caio, Rodrigo Mancha e Alex. Gláuber e Ávalos descontaram, no Engenhão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/03/remendado-botafogo-pega-o-volta-redonda-para-sustentar-lideranca.html