Mauricio Assumpção rebate La U e diz que não tem medo de processo

Presidente do Botafogo afirma que clube se apoiou em protocolo médico de admissão de jogadores para vetar a contratação do lateral chileno Rojas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, resolveu se pronunciar para rebater as críticas vindas do Chile em relação ao veto à contratação de José Rojas, que seria comprado junto a La U, mas apresentou um problema cardíaco em exame realizado no Rio. Após ser tachado de "irresponsável" pelo mandatário do rival, Federaico Valdés, e de saber que poderá enfrentar um processo legal pela desistência na negociação, a direção do clube alvinegro garante que não teme as ameaças e que mantém a postura de rezar por sua cartiilha médica.

- O Botafogo tem um protocolo de admissão de jogadores pelo qual qualquer um tem de passar. Fizemos uma série de exames em uma das melhores clinicas do Rio. O Botafogo tem um laboratório de análise médica e fisiológica, e o resultado que apareceu foi diferente do considerado normal. Mostramos os exames para o atleta e, com base nessas condições, ele não foi aprovado - argumentou Assumpção, à Rádio Globo.

Mauricio Assumpção saiu em defesa da decisão dos departamentos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

- O empresário do jogador está ameaçando levar o caso para a Justiça, mas o Botafogo está muito tranquilo em relação a isso e, se ele quiser, vamos tratar o assunto onde ele deve ser tratado. Não tememos nenhum tribunal do mundo. Se não tivéssemos apreço e cuidado pelo jogador, posso te garantir que a história iria acabar muito do pior do que foi. Tanto que ele agradeceu pelo Twitter ao (gerente) Anderson Barros. Fizemos tudo o que tínhamos de fazer. O Botafogo está documentado e garantido em tudo o que fez. Mas não posso ficar calado quando ouço que o Botafogo não teve responsabilidade. Ele está falando de uma instituição centenária e, quando alguém dá uma declaração deste tipo, o presidente não pode ficar calado - rebateu.

A liberação para voltar a treinar e jogar na equipe chilena, oficializada nesta quinta-feira pelos médicos chilenos, de acordo com o presidente, já não diz respeito ao clube carioca, que jamais afirmou que Rojas estivesse impedido de jogar futebol.

Agora, com o caso encerrado, ao menos dentro de campo, as atenções se voltam para a chegada de um novo nome que substituiria o lateral-esquerdo, que também poderia atuar como zagueiro. Assumpção. no entanto, despistou sobre o assunto, ainda que indique a necessidade nos dois lados - Lucas e Márcio Azevedo são os únicos experientes por ora.

- Não é só o Botafogo que procura um lateral esquerdo e direito. Vamos contratar dentro das necessidades que o treinador encontrar, e ele está conhecendo agora o elenco de uma forma mais realista. Nós temos um compromisso dificílimo no domingo, contra o Nova Iguaçu, e são com essas situações que o treinador poderá conhecer melhor o elenco. Vamos correr atrás do que a gente quer que é ser campeão - disse.

Rojas corre atrás de Alecsandro, no confronto entre Universidad de Chile e Vasco, em 2011 (Foto: Reuters)

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/mauricio-assumpcao-rebate-la-u-e-diz-que-nao-tem-medo-de-processo.html

Brasil é campeão sobre a Argentina com gol de bicicleta na casa do rival

Seleção suporta pressão, vence por 1 a 0 e conquista a Copa Partido de La Costa. Resultado mantém freguesia dos hermanos: 53 derrotas em 54 jogos

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

Os goleiros Mão e Rafael posam com o troféu de
campeão na casa do rival (Foto: Arquivo Pessoal)

Mesmo na casa do rival, a freguesia continua. Na tarde desta quinta-feira, a seleção brasileira de futebol de areia derrotou a Argentina por 1 a 0, em Buenos Aires, e conquistou a Copa Partido de La Costa. O atacante Souza, de bicicleta, aproveitou rebote do goleiro adversário e marcou o gol do título. Com o resultado, o Brasil mantém o amplo domínio no confronto: em 54 jogos, são 53 vitórias e apenas um revés, em 2001, quando perdeu por 4 a 2 no Campeonato Mundial, na Costa do Sauípe (BA).
Mas o time do técnico Guga Zloccowick não vai ter muito tempo para comemorar. Neste fim de semana, o Brasil segue para Corrientes, outra cidade portenha, onde participa da Copa Mercosul Taça de La Pátria.

- A seleção está muito concentrada e aplicada nos treinamentos neste início de ano. Vivemos qualquer campeonato como se fosse uma Copa do Mundo. Ficamos felizes pelas vitórias estarem chegando, mas sabemos que ainda podemos melhorar muito. A comissão tem nos passado confiança e estamos retribuindo isso dentro de quadra - comemorou Fernando DDI.

O Brasil faturou o quadrangular amistoso com 100% de aproveitamento. Nos dois primeiros jogos, o time bateu o Uruguai por 4 a 2 e atropelou o Paraguai, com uma goleada por 10 a 1. Este é o segundo título verde-amarelo este ano: no último fim de semana, a equipe superou a seleção do mundo por 4 a 2 e venceu o Desafio Internacional de futebol de areia.

Confira a tabela da Copa Partido de La Costa:
Dia 24 (Terça-feira)
BRASIL 4 x 2 Uruguai
Argentina 3 x 1 Paraguai

Dia 25 (Quarta-feira)
BRASIL 10 x 1 Paraguai
Argentina 2 x 0 Uruguai

Dia 26 (Quinta-feira)
Uruguai x Paraguai
Argentina 0 x 1 BRASIL


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2012/01/brasil-e-campeao-sobre-argentina-com-gol-de-bicicleta-na-casa-do-rival.html

Botafogo anuncia parceria com o Macaé e jogará a Liga Futsal

Atual campeão carioca, clube alvinegro já tinha união com a Casa de España. Fernando Malafaia será o treinador da equipe nesta temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Dirigentes posam com a camisa do futsal alvinegro
(Foto: Divulgação/Site Oficial do Botafogo)

Campeão carioca de futsal em 2011, o Botafogo vai partir para voos maiores neste ano. O clube alvinegro anunciou nesta quinta-feira uma parceria com o Macaé - já tinha com a Casa de España - e agora se prepara para a disputa das principais competições nacionais, como a Liga Futsal, Liga Sudeste e Taça Brasil.
- Estou muito orgulhoso de estar presente no anúncio dessa parceria. O Botafogo não pode entrar simplesmente para fazer figuração. Entramos para estar entre os melhores, para ser campeão. Confiamos plenamente nas pessoas que estão tocando o projeto - afirmou o vice-presidente de Esportes Gerais, Caio Calumby, ao site oficial do clube.

Junto com a oficialização da parceria, o Botafogo também confirmou que o experiente Fernando Malafaia será o técnico da equipe em 2012. O técnico dirigiu o Umuarama na última temporada e esteve muito próximo de acertar com o Vasco, em dezembro.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/liga-futsal/noticia/2012/01/botafogo-anuncia-parceria-com-macae-e-jogara-liga-futsal-em-2012.html

Meu Jogo Inesquecível: Chico César canta o Hino em pelada da Seleção

Compositor se emociona diante de 45 mil japoneses na vitória da Seleção em jogo fraco. Depois, ganha camisa autografada, mas ex-faxineira lava

Por Phelipe Caldas João Pessoa

A paixão de Chico César por futebol é antiga. Botafoguense, o músico de 47 anos se encantava desde menino com as arrancadas e os gols do ídolo Jairzinho, tricampeão mundial em 1970 pela Seleção Brasileira. A Copa no México, no entanto, nem foi tão marcante assim para o atual secretário de Cultura da Paraíba. Na época, com apenas seis anos, nem tinha TV. O batizado em Mundiais foi quatro anos depois, quando viu a  famosa Laranja Mecânica holandesa de Cruyff, Neskeens & Cia. assombrar o mundo com o futebol total que, no entanto, foi atropelado pela Alemanha anfitriã de Beckenbauer e Breitner.

De lá para cá, Chico César viu o Brasil ganhar mais duas Copas, as de 1994 e 2002. Mas nenhuma dessas campanhas o fez superar a grande emoção que sentiu ao cantar o Hino Nacional Brasileiro em jogo de Seleção fora do país. Foi num amistoso internacional entre Brasil e Japão, realizado em 13 de agosto de 1997, na cidade de Osaka.

A equipe do Velho Lobo Zagallo ainda se preparava para a Copa da França de 1998. O time venceu os nipônicos por 3 a 0, finalizando excursão pela Ásia que incluiu também partida contra a Coreia do Sul (vencida três dias antes pelo Brasil por 2 a 1). O jogo foi fraco. Uma pelada. Mas Chico teve muitos motivos para nunca mais esquecer aquele dia (assista ao vídeo acima).

Além de cantar o Hino Nacional diante de 45 mil japoneses, virou amigo do então meia Leonardo, na época ainda jogador do Paris Saint-Germain, time em que hoje, 15 anos depois, é dirigente.
- Foi uma sensação muito forte. Estava pela Ásia em uma excursão, em que fiz 16 shows em 25 dias, e as datas acabaram coincidindo. Fiquei muito feliz com o convite da CBF para cantar o hino no jogo e vivi um dos momentos mais incríveis de minha vida – relembrou.

Foi mesmo emocionante. O estádio lotado e eu, aquele baixinho de Catolé do Rocha, cantando o hino do meu país"

Chico César

O time titular do Brasil naquele dia realmente era muito diferente do que acabaria jogando como titular a Copa do Mundo da França um ano depois e ficaria com o vice-campeonato. No gol, por exemplo, estava Carlos Germano (reserva na Copa), e, no ataque titular, Sonny Anderson, que jogou pouquíssimas partidas pela amarelinha ao longo de toda a carreira. Além de nomes como Dodô e Donizetti, o Pantera. Por outro lado, tinha Ronaldo Fenômeno, que aos 20 anos ainda se preparava para jogar sua primeira partida de Copa do Mundo (foi tetra em 94 na reserva, sem ter atuado em qualquer um dos sete jogos).

Os gols foram marcados por Flávio Conceição, aos 20 do primeiro tempo e 14 do segundo, e pelo zagueiro Júnior Baiano, que fechou o placar aos 18. Chico César, no entanto, estava numa espécie de hipnose desde bem antes do início da partida. Na verdade, toda a sua tensão começou no dia em que recebeu o convite.
- Sabia que o jogo seria transmitido pela TV Globo para todo o Brasil. Então, eu não poderia errar. Treinei à exaustão durante vários dias para garantir que não erraria o hino. Foi mesmo emocionante. O estádio lotado e eu, aquele baixinho de Catolé do Rocha (pequena cidade do interior paraibano), cantando o hino do meu país.

Chico relembrou que, ainda na entrada do time em campo, muitos dos jogadores brasileiros o olhavam e simplesmente não sabiam quem era. Exceto Leonardo, que conhecia bem o trabalho do compositor.
- Leonardo me levou ao vestiário, me apresentou ao time e me deu uma camisa oficial da Seleção autografada por todos os jogadores. Acabamos ficando amigos. Foi muito bom conhecer de perto muitos dos craques do futebol brasileiro na época.

Chico César relembra o dia em que 45 mil torcedores silenciaram para reverenciar o hino cantado por ele
(Foto: Phelipe Caldas)

A tal camisa, contudo, não existe mais. Pelo menos não como lhe foi dada. E a culpa é de Dona Anita, antiga faxineira do cantor que ficou com pena do “Seu Chico”, que teve uma de suas camisas “rabiscadas” por sabe-se lá quem.
- Certo dia, quando cheguei em casa, estava a camisa lavada. Dona Anita, toda orgulhosa, me disse que tinha dado um jeito nela, depois de ter ficado com pena ao vê-la 'naquele estado'. Lamentei muito, mas são coisas que acontecem na vida – explicou, aos risos.

O compositor contou também sobre o fascínio dos japoneses pelo futebol brasileiro. Segundo Chico César, a torcida local continuou fazendo festa e cantando mesmo depois de sacramentada a derrota.
- Os japoneses foram muito respeitosos e reverentes tanto ao Hino Nacional como ao futebol brasileiro. Torciam mesmo era pela festa. Foi tudo muito bacana, principalmente porque depois de cantar o Hino assisti ao jogo da beira do campo, bem pertinho de onde a bola estava rolando.

Paixão antiga pelo futebol
Chico César diz que o momento é ainda mais marcante por causa de sua história com o futebol. Como muitos brasileiros, se diz apaixonado por futebol, e por isso foi fascinante viver tão de perto a “emoção do jogo”. Mais ainda pelo lado “nacionalista” de se cantar o hino.

Nascido em Catolé do Rocha, um pequeno município de interior, o músico paraibano explica que começou a se interessar por futebol pelo rádio e pelo jogo de botão. Seu maior ídolo sempre foi o botafoguense Jairzinho.

Chico César com Franz Beckenbauer em Berlim
(Foto: Chico César / Acervo Pessoal)

Com seis anos de idade, não pôde assistir à Copa do Mundo de 1970 pela TV porque o único aparelho de televisão da cidade ficava na praça no Centro da cidade, enquanto morava e já trabalhava num sítio a vários quilômetros de distância. É por isso que, mesmo sendo da época, a Copa que o marcou não foi a de 1970, mas sim a de 1974.
- Fiquei profundamente encantado com a forma de jogar da seleção holandesa, vice-campeã mundial daquele ano. Era um time espetacular e esteve presente em meu imaginário durante muitos anos. Foi meu primeiro encantamento com o futebol. E ali tomei o meu primeiro porre também – brincou.

A “Laranja Mecânica” de 1974 marcou tanto o músico que, 32 anos depois, quando foi convidado a fazer show na Alemanha às vésperas da final da Copa do Mundo de 2006, ele foi extremamente honesto com Franz Beckenbauer, maior ídolo do futebol alemão e organizador local daquela Copa.
Após o show, ao se encontrar e abraçar o capitão do bicampeonato alemão, Chico César teve que confessar sua magia pelo Carrossel Holandês. Para Chico, Beckenbauer vai ser sempre o “imerecidamente campeão da Copa 74”.

Japão 0 x 3 Brasil

Kawaguchi, Narahashi (Watanabe), Akita, Ihara e Saito; Soma (Michiki), Yamaguchi (Takagi), Honda e Hirano (Jo); Nakata e Kazu.	Carlos Germano, Cafu, Júnior Baiano, André Cruz e Roberto Carlos; Dunga (César Sampaio), Flávio Conceição, Leonardo (Juninho Paulista) e Denilson; Sonny Anderson (Dodô) e Ronaldo (Donizetti).
Técnico: Shu Kamo.	Técnico: Zagallo.
Gols: Flávio Conceição, aos 20 minutos do 1º tempo e aos 14 do 2º tempo; e Júnior Baiano, aos 18 minutos do 2º tempo.
Local: Estádio Nagai, em Osaka (Japão). Competição: Amistoso Internacional. Árbitro: Pirom Unprasert (Tailândia). Público: 45.754 pagantes. FONTE: http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2012/01/meu-jogo-inesquecivel-chico-cesar-canta-o-hino-em-pelada-da-selecao.html

Mourinho: 'Ouvi no vestiário que era impossível ganhar no Camp Nou'

Técnico diz que os próprios jogadores do Real Madrid não acreditavam que poderiam fazer uma partida de igual para igual com o Barça na Catalunha

Por GLOBOESPORTE.COM Madri

Benzema fez o segundo gol do Real (Foto: AFP)

Ainda não foi dessa vez. Mas por muito, muito pouco. O Real Madrid sufocou o Barcelona em pleno Camp Nou, jogou melhor, e arrancou um empate, por 2 a 2, na última quarta-feira dentro da casa do adversário. Faltou somente um gol para eliminar o rival nas quartas de final da Copa do Rei. Mas o técnico do time da capital espanhola, José Mourinho, afirmou que antes do jogo o clima não era de otimismo. Pelo contrário. Segundo ele, houve até jogadores que disseram ser "impossível" ganhar do arqui-rival na Catalunha.

Talvez motivados pelo recente retrospecto, de apenas uma vitória nos últimos nove jogos, ou então pelo tabu de quatro anos sem ganhar no Camp Nou... Os motivos Mourinho não sabe, mas revela claramente que o time entrou em campo pressionado psicologicamente - e após a partida, é claro, percebeu que o Barcelona não é imbatível.

- Ouvi no vestiário que era impossível ganhar aqui. Perguntem a eles. Mas já joguei aqui com Inter, Chelsea e agora com o Real Madrid, pela Champions League. É uma situação familiar para mim. Sabíamos que seria difícil, mas eu vim com esperanças de conseguir a classificação e por pouco não alcançamos nosso objetivo - afirmou o treinador.

Depois do apito final, era claro o abatimento dos jogadores do Real. Mas não por terem sido, outra vez, eliminados impiedosamente. Não. A tristeza era por ter jogado melhor e não ter conseguido a vitória. O lateral Arbeloa ressaltou que o time perdeu a ansiedade e merecia ter melhor sorte.
- Conseguimos nos livrar do lado psicológico, do medo de perder para o Barcelona. É difícil sair com força após uma eliminação, mas acho que este jogo mostrou que podemos ganhar deles. Estou esperando já o próximo confronto - afirmou o defensor, que teve o discurso apoiado pelo zagueiro
Pepe.
- Mostramos o espírito "madridista", o espírito de um grande grupo. Hoje fomos muito superiores ao Barcelona e estamos orgulhosos por termos feito o que fizemos. Os torcedores também podem se orgulhar desse time - completou.

O próximo confronto já marcado entre Real Madrid e Barcelona ainda vai demorar bastante para acontecer: somente no dia 22 de abril, novamente no Camp Nou, pela 35ª rodada do Espanhol. Caso mantenha os cinco pontos de frente na liderança até lá, o jogo pode até valer o título antecipado da liga espanhola para o Real.

FONTE:
que-era-impossivel-ganhar-no-camphttp://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2012/01/mourinho-ouvi-no-vestiario--nou.html

Nadal bate Federer em novo clássico de mais de 3h e vai à final na Austrália

Número 2 do mundo espera Novak Djokovic ou Andy Murray na decisão

 Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália

Não foi a final, mas a partida desta quinta-feira teve todos os elementos de um Federer x Nadal típico. Jogadas espetaculares, sets equilibrados, tie-breaks, mais de três sets e 3h42m muito tensas de duração. Coube a Rafael Nadal, preciso nos pontos mais importantes, consistente em toda a partida e brilhante quando necessário, triunfar - como fez na maioria das partidas contra seu rival mais antigo. Por 6/7(5), 6/2, 7/6(5) e 6/4, o número 2 do mundo bateu Federer e conquistou a primeira vaga na final do Australian Open.

Nadal agora tem duas vitórias em dois encontros com o suíço em Melbourne. Na primeira vez, em 2009, os dois jogaram pelo troféu, e Federer derramou lágrimas na cerimônia de premiação. Em todo o histórico de confrontos, o espanhol aumenta sua vantagem e agora acumula 18 vitórias e nove derrotas.

O adversário de Nadal só será conhecido na sexta-feira. A partir das 6h30m (de Brasília), Novak Djokovic, número 1 do mundo, e Andy Murray, quarto colocado no ranking, duelam. O sérvio, campeão em 2008 e 2011, tenta seu terceiro título em Melbourne, enquanto o escocês, vice em 2010 e 2011, ainda busca seu primeiro troféu em um Grand Slam.

Blog Saque e Voleio: "Nadal, Federer e o lugar-comum". Leia e opine!


Federer começou o jogo mais afiado, atacando com precisão e dando pouco tempo de reação a Nadal. Em três games, o suíço liderava por 3/0 e parecia rumar para vencer fácil a parcial. O espanhol, aos poucos, foi entrando no jogo, conseguindo impor seu saque e as trocas do fundo de quadra. No sétimo, game, Federer bobeou, com seguidos erros junto à rede. Nadal aproveitou e, com uma passada cruzada de forehand, devolveu a quebra. Parelho e em alto nível, o set foi para o tie-break. Logo no começo do game de desempate, uma devolução de Federer fez a diferença, dando a ele o mini-break. Os dois tenistas não perderam outro ponto de saque e, quando Nadal mandou uma esquerda para fora, o suíço fez 7/5 e fechou.

Federer esteve à frente no terceiro set, mas
deixou a vantagem escapar rapidamente (Foto: AP)

O número 3 aproveitou o bom momento e abriu o segundo set com uma quebra. A vantagem, porém, durou pouco. Com seguidas falhas no segundo game, Federer também perdeu o saque sem fazer um ponto sequer. O jogo seguiu parelho até o sexto game, quando Nadal, enfim, brilhou. Primeiro, encaixou uma passada espetacular, posicionado três metros para fora da quadra, ao lado da linha lateral. Logo depois, acertou um backhand paralelo para quebrar novamente o saque de Federer. A partida foi interrompida para a queima de fogos do Australia Day, feriado nacional, e, na volta, o suíço voltou a jogar mal. Cometeu uma dupla falta e outros dois erros para perder o saque e o set: 6/2.

Federer começou igualmente errático o terceiro set, dando três break points para o rival já no segundo game. Nadal não conseguiu converter e, aos poucos, o suíço foi se reencontrando no jogo. No sétimo game, Federer enfim teve chances. Perdeu três break points, mas converteu o quarto graças a uma bola na rede de Nadal. Mais uma vez, porém, o número 3 deixou a vantagem escapar. Fez uma dupla falta e não conseguiu defender um forehand do espanhol. Federer ainda salvaria um set point no 12º game antes de forçar o tie-break. O game de desempate trouxe mais drama. Nadal abriu 6/1, mas viu Federer jogar belos pontos em sequência e reduzir a vantagem para 6/5. Com o saque, porém, o número 2 do mundo controlou o 12º ponto e forçou um erro do suíço para fechar a parcial: 7/6(5).

Lob salva Nadal no fim
No quarto set, os dois tenistas continuaram revezando-se em grandes jogadas, e ambos tiveram chances de ameaçar o saque do adversário. Primeiro, Nadal perdeu um break point no terceiro game. Depois, Federer chegou a uma chance de quebra no oitavo, mas arriscou uma direita e mandou para fora. A partida passava de 3h30m, e os dois continuavam trocando jogadas incríveis. No nono game, uma passada de forehand na cruzada deu a Nadal mais uma chance de quebra. Federer, então, jogou uma esquerda para fora e perdeu o saque.
Tão bom e típico de um Nadal x Federer, o duelo não poderia acabar sem uma pitada de drama. Sacando para o jogo, o espanhol teve de encarar dois break points. No primeiro, o suíço atacou com uma direita aparentemente indefensável, mas Nadal buscou e deu um lob defensivo. A bola quicou perto da linha de fundo de Federer, que fez um smash para fora. Quatro pontos depois, com uma direita longa do número 3, Nadal ergueu os braços e festejou mais uma vitória sobre o rival.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/01/nadal-bate-federer-em-novo-classico-de-mais-de-3h-e-vai-final-na-australia.html

MP abre inquérito para investigar arbitragem carioca

DE PRIMA
Publicada em 25/01/2012 às 06:00 

O MP-RJ abriu inquérito para investigar denúncias dos auxiliares Marçal Rodrigues Mendes e Vinícius Nascimento sobre suposta manipulação da arbitragem no Rio de Janeiro. A própria federação mandou um ofício à Procuradoria pedindo investigação sobre as denúncias. A Ferj será a investigada por ser a organizadora dos campeonatos estaduais. No inquérito será investigado se houve ou não pressão indevida sobre os árbitros.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/de-prima/MP-inquerito-investigar-arbitragem-carioca_0_633536774.html

Vale a pena ficar de olho: os 20 destaques da Copa São Paulo

GLOBOESPORTE.COM seleciona os jogadores que mais chamaram atenção no campeonato. Semifinalistas têm dois representantes cada

Por Igor Gonçalves Rio de Janeiro

A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencida pelo Corinthians diante do Fluminense, reuniu também os dois principais destaques do torneio: o meia Matheus, pelo lado paulista, e o atacante Marcos Junio, pelo carioca. Outros jogadores, no entanto, também merecem atenção depois de 22 dias e 175 jogos. O GLOBOESPORTE.COM aponta 20, desde alguns que conseguiram sobressair apesar da eliminação precoce de seus times até quem conseguiu ir longe, com título ou não.

Cada semifinalista teve dois representantes na lista. No campeão, além de Matheus, destacou-se Denner, que será promovido ao time profissional. No ano passado, ele já teve essa experiência e foi elogiado pelo técnico Tite, que disse que ele aprendeu muito nos treinamentos e passou a marcar melhor.

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• Corinthians marca aos 44 do segundo tempo e bate o Fluminense na final

- Querendo ou não, pega experiência jogar a Copa São Paulo. Desci (do profissional para os juniores) tranquilo para fazer meu futebol e confiando que ia dar tudo certo - afirmou o lateral-esquerdo.

No Fluminense, merecem atenção o meia Higor, que chegou do Inter, e o atacante Marcos Junio, cria da base (assista abaixo a um gol dele na Copinha).

- É um grande jogador. Tem que deixar esse cara com o Fred, tem que ir para o profissional. Põe o moleque no banco em alguns jogos e depois coloca para jogar com os "cobras criadas". Dá para colocar no grupo. O meia Higor também é muito bom, um motorzinho no meio de campo - avaliou Luiz Ademar, comentarista do SporTV.

Os paranaenses, derrotados nas semifinais, também contribuíram com dois representantes, cada. No Coritiba, foram selecionados o goleiro Vitor Brandão e o meia Thiago Primão. No Atlético-PR, os principais nomes foram o atacante Taiberson e o volante Rosetto.

- O Rossetto tem um posicionamento bacana, uma saída de bola boa. É desses volantes mais modernos, tem um bom primeiro toque e chega muito bem na articulação também, o que o torna um jogador muito interessante - analisou Vagner Vilaron, do SporTV.

Garotos já são aproveitados no profissional
Desde que a Copa São Passou deixou de ser sub-20 para ser disputada apenas por jogadores que tenham até 18 anos, dificultou a saída imediata dos jovens para os profissionais. Entretanto, alguns talentos superaram essa barreira e, mesmo em equipes que não se saíram tão bem na competição, conseguiram uma chance no time principal.

É o caso do atacante Bruno Mendes, do Guarani, autor de três gols na Copinha. Após a eliminação do time de Campinas, o jovem subiu a pedido do técnico Vadão e já até participou do gol que deu a vitória sobre o Oeste, na estreia do time no Paulistão, no último domingo (assista no vídeo abaixo).

Quem também recebeu uma oportunidade foi o lateral-direito Claúdio Winck, aproveitado pelo técnico Dorival Júnior durante os 90 minutos no time B do Inter diante do Avenida, pelo Gauchão.

- A oportunidade que esses meninos estão tendo é ímpar. Tive o primeiro contato com o Winck, é um menino que tem muito futuro. Bate bem na bola, tem personalidade - afirmou o zagueiro Bolívar.
O mesmo aconteceu com o meia Jhon Cley, que passou a treinar com os profissionais do Vasco e foi relacionado por Cristóvão Borges para o jogo contra o Americano, na primeira rodada do Carioca - mas não saiu do banco de reserva

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/Copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2012/01/vale-pena-ficar-de-olho-os-20-destaques-da-copa-sao-paulo.html

Gata do dia na Austrália: Martina Hingis brinca com animal típico

Ex-número 1 do mundo posa para fotógrafos ao lado de um bandicoot

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália

A bela suíça Martina Hingis, que jogou o torneio de "lendas" do Australian Open, posou para fotos nesta quinta-feira ao lado de um bandicoot, marsupial típico da Austrália. O animal foi levado até o torneio pelo Healesville Sanctuary, uma espécie de zoológico em céu aberto localizado a uma hora de Melbourne (fotos: Getty Images).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/01/gata-do-dia-na-australia-martina-hingis-brinca-com-animal-tipico.html

Carência de levantadoras explica retorno de Venturini, diz comentarista

Carlos Eduardo Eboli, da rádio CBN, elogia desempenho da levantadora de 41 anos na Superliga de vôlei: 'É a maior que a minha geração viu jogar'

Por SporTV.comRio de Janeiro

As atuações destacadas da levantadora Fernanda Venturini, 41 anos, na Superliga, foram associadas pelo comentarista da rádio CBN, Carlos Eduardo Eboli, à carência da posição no Brasil. A jogadora retornou às quadras em dezembro, após quatro anos de aposentadoria, para disputar a temporada 2011/2012 da competição. Nesta terça-feira, ela foi uma das melhores dos destaques na vitória do Rio de Janeiro sobre o Vôlei Futuro.

- É um retorno movido pela carência que existe nesta posição no vôlei feminino. A gente vê o sofrimento do José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina, para arrumar uma levantadora titular, principalmente depois que a Fofão saiu da seleção. E esse sofrimento explica esse retorno positivo da Fernanda Venturini - disse Eboli no "Redação SporTV" desta quarta-feira.

O jornalista da CBN confiava no talento da levantadora, mas imaginava que não haveria tanto compromisso da jogadora.

- Eu fiquei um pouco com o pé atrás. E ela cresceu. Ganhou gosto pelo retorno e está jogando muito. O talento dela é impressionante. É a maior levantadora do vôlei feminino que a minha geração viu jogar. E ainda tem experiência, o que ajuda a atleta a dosar a energia. A movimentação é inteligente, tudo é mais inteligente. Tem um timaço nas mãos. Um time que começou rateando e que agora engrenou - disse Eboli.

Assista aos vídeos do programa


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sportv/programas/redacao-sportv/noticia/2012/01/carencia-de-levantadoras-explica-retorno-de-venturini-diz-comentarista.html

Andrés afirma que Adriano 'não tem mais jeito' e revela blefe sobre estádio

Em entrevista à 'GQ Brasil', ex-presidente diz que Imperador 'foi um erro'. Dirigente lembra também que recusou projeto de arena sem ter carta na manga

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

Andrés Sanches é diretor de seleções da CBF
(Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)

Hoje diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol, Andrés Sanches ainda não esqueceu completamente os tempos de presidente do Corinthians. Em entrevista à revista GQ Brasil, o dirigente exalta Ronaldo como o ponto alto de sua gestão, mas diz que errou ao tentar repetir a estratégia com Adriano. Em um ano, viu o jogador fazer apenas um gol e não dar o retorno esperado.

- Assumo riscos, né? Quem traria o Ronaldo, por exemplo, que estava há quatro meses no Flamengo? Ele veio, todo mundo desceu o pau, mas tinham medo de criticar porque o cara se reergueu várias vezes. E ele resgatou a torcida. Tem um Corinthians antes e um depois do Ronaldo. Trouxe ainda o Adriano, aí nego meteu menos o pau. Mas hoje ele não tem mais jeito, investi, mas deu errado - comentou.

Ao comentar seu gosto pelo pôquer, o mandatário também revelou ter utilizado um artifício de jogador para recusar um projeto de estádio, em um período em que ainda não existia o plano de erguer uma arena em Itaquera.

- Um blefe meu foi quando teve um projeto de estádio e falei que não podia ser aquele porque existia um melhor. E não tinha nenhum outro, mas tive de convencer o Conselho a esperar. Esse foi o maior risco que corri. Ter um estádio na mão, não interessando se era caro ou barato, e negá-lo - disse Andrés na entrevista da edição deste mês.

Para Andrés, Ronaldo era o melhor nos campos e no pôquer, pois tinha sorte. Porém, ao ser questionado sobre os jogos de baralho na concentração, o ex-presidente fez questão de negar que os atletas jogassem enquanto estivessem reclusos.

- É dificil ter jogo de pôquer ou jogo de baralho, hoje em dia, nas concetrações. Hoje tem a Bíblia, tem os evangélicos, tem os católicos, tem os que jogam videogame. Mas essa história veio porque nós - um grupo de jogadores, amigos e pessoas que não eram nem do Corinthians - fazíamos uma reunião quinzenal na casa de um. A gente costumava pedir pizza e jogar pôquer a mil reais. Quem perdesse mais perdia mil reais.

Andrés concedeu a entrevista dois dias antes de deixar a presidência do clube, no escritório do Parque São Jorge.

Ronaldo foi peça fundamental na gestão do ex-presidente corintiano (Foto: Reprodução/Twitter)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2012/01/andres-revela-blefe-sobre-estadio-e-diz-que-adriano-nao-tem-mais-jeito.html

Mulher e conselheira, Maria Leide ajuda Marcelo Mattos como pode

Mesmo dizendo não entender de futebol, ela tenta convencê-lo a assistir às reprises. Jogador passou pela experiência depois de enfrentar o Resende

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Volante Marcelo Mattos no treino do Botafogo
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

As mulheres dos jogadores de futebol costumam viver à sombra do sucesso de seus maridos, mas podem se transformar em personagens importantes em suas carreiras. Ao lado do volante Marcelo Mattos há sete anos, seis deles de casamento, Maria Leide procura ajudar como pode, incentivando como torcedora número um e até dando conselhos, mesmo afirmando não entender do esporte.
Maria foi citada por Marcelo Mattos na quarta-feira, em General Severiano. Segundo ele, sua mulher insiste para assistir às reprises dos jogos em casa, com mais calma, para poder analisar erros e acertos. Ainda não conseguiu convencê-lo, mas mostrou entender a importância da observação para melhorar o desempenho no futuro.

- Não entendo nada de futebol, mas desede que comecei a namorar o Marcelo acho importante ver onde errou, onde pode melhorar. É uma coisa que ele pode ver sempre. Vendo de fora a situação é diferente - disse Maria.

Consciente de que o futebol consome a maior parte da vida de Marcelo Mattos, ela garante que não ficaria chateada se ele resolvesse assistir a todas as reprises. Maria mostra envolvimento com a carreira do marido e se preocupa com seu sucesso, principalmente pelo estilo perfeccionista do volante.

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• Trabalho pós-jogo de Oswaldo ganha de vez os jogadores do Botafogo

- Isso faz parte da nossa vida. Não entendo, mas vejo junto, acompanho sempre do lado para ver. Ele vive para isso, é muito responsável. Não tem como não gostar - comentou Maria, mãe de Maria Laura, de 12 anos, do primeiro casamento, e de Marcelo Antônio, de quatro, filho de Marcelo.

Os dois se conheceram na época de Corinthians e foram juntos para a Grécia, onde Marcelo Mattos defendeu o Panathinaikos. Os filhos já se envolvem completamente. Marcelo Antônio não perde um jogo na televisão e acompanha a mãe e a irmã quando o pai joga no Rio.

- Ele (Marcelo Antônio) fica 24 horas vendo futebol e sabe tudo - contou Maria, que diz não torcer mais para clube algum. - O Marcelo Antônio também fala que todos os times que o pai jogou. Agora, torce mais pelo Botafogo.

A pressão de Maria tem dado certo. Depois da vitória por 3 a 1 contra o Resende na estreia no Campeonato Carioca, Marcelo Mattos assistiu ao jogo em casa novamente.

- Às vezes, você chega em casa tarde e fica difícil dormir. O mais importante é descansar. O jogo contra o Resende ainda vi depois, pois ainda estava passando. A vitória não pode esconder os nossos erros. Temos muito a melhorar ainda, foi só o primeiro jogo - comentou Marcelo Mattos.

Clique aqui e assista aos vídeos do Botafogo

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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/mulher-e-conselheira-maria-leide-ajuda-marcelo-mattos-como-pode.html

Barça leva sufoco do Real, mas segura 2 a 2 e avança na Copa do Rei

Pedro e Daniel Alves marcam para o clube catalão, enquanto Benzema e Cristiano Ronaldo anotam para os eliminados merengues

Por GLOBOESPORTE.COMBarcelona, Espanha

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• Daniel Alves e Guardiola reconhecem que Real Madrid foi superior ao Barcelona

A freguesia continua. Mas quase acabou. Atuando em casa, o Barcelona chegou a abrir 2 a 0 diante do Real Madrid, sofreu o empate, levou sufoco no fim, mas assegurou o 2 a 2 e se garantiu nas semifinais da Copa do Rei por ter vencido o jogo da ida por 2 a 1. Pedro e Daniel Alves, que anotou um golaço, marcaram para o clube catalão no Camp Nou, enquanto Benzema e Cristiano Ronaldo anotaram para os merengues.

Na próxima fase, o Barça, que não perde em casa para o Real desde dezembro de 2007 e que só foi derrotado pelo time da capital uma única vez nos últimos nove encontros, vai encarar na semana que vem o vencedor do duelo entre Valencia e Levante (4 a 1 para o time de Jonas, Soldado e companhia na ida).

Barcelona comemora mais um resultado positivo diante do Real Madrid (Foto: EFE)

Pepe é chamado de assassino

Pepe durante o aquecimento do Real (Foto: AFP)

Antes do início da partida, o zagueiro Pepe, um dos personagens do confronto por conta do pisão que deu em Messi na partida de ida, foi “bem” recebido pelos torcedores do Barcelona. Sob os gritos de “assassino, assassino”, o defensor luso-brasileiro aquecia. Logo depois, ele cumprimentou Messi, com um aperto de mão protocolar e sem troca de olhares, é verdade. Diferentemente de Pep Guardiola e José Mourinho. Apesar de não se “bicarem” muito, os dois treinadores apertaram a mão de um modo mais amigável.

Com a mesma escalação inicial que venceu no Bernabéu na semana passada, o Barcelona começou levando logo um susto. Aos dez segundos, Daniel Alves tocou errado para Piqué. Higuaín roubou a bola e, frente a frente com o goleiro Pinto, retribuiu o presente do brasileiro e chutou para fora. No banco de reservas, Mourinho não escondeu a insatisfação com o arremate errado do argentino.

Pressão merengue
O lance animou os madridistas que, na base da pressão, tentavam encurralar o Barcelona no campo de defesa. Aos seis, após bela troca de passes entre Kaká e Özil, o alemão tocou para Cristiano Ronaldo que chutou rente à trave catalã.
Aos dez, Kaká puxou contra-ataque rápido e rolou na medida para o atacante português que, mais uma vez, não conseguiu colocar a bola no fundo da rede e chutou em cima de Pinto.

Um tanto perplexo com a disposição do Real, o Barcelona só conseguiu dar seu primeiro chute aos 14, com Messi batendo de chapa para fora.

Chiadeira do Real e bomba de Özil
Aos 18, o Real reclamou de um pênalti de Busquets quer teria cortado com o braço uma cabeçada de Pepe. No entanto, o árbitro ignorou a chiadeira merengue alegando que o meia do Barça estava com o braço colado no corpo.

 Daniel Alves e CR7 na briga pela bola (Foto: EFE)

Superior em campo, deixando inclusive a torcida do Barça calada em certos momentos, o Real Madrid seguia criando chances e, aos 24, a melhor delas. Özil rabiscou um marcador pelo lado direito e, de longe, soltou a bomba. Pinto fez golpe de vista e a bola explodiu no travessão. Na sequência, Pinto saiu jogando errado nos pés de Higuaín que, mais uma vez, mostrou que a pontaria anda ruim e desperdiçou mais uma oportunidade.

Messi acorda, e Barça enterra o Real
No entanto, como diz aquele velho ditado de “quem não faz...”. Aos 42, Messi pegou a bola quase na linha do meio de campo e partiu em direção à defesa do Real até que um ponto foi cercado por quatro jogadores. Gênio, e percebendo que todos os outros atletas do Barcelona ficaram desmarcados, o argentino rolou com carinho para Pedro, que entrara minutos antes no lugar do lesionado Iniesta, deslocar Casillas e abrir o placar.
Um minuto depois, Messi deu uma pancada em Pepe e levou amarelo. Já nos acréscimos da primeira etapa, Lass Diarra, que tinha cartão, providenciou o troco. O árbitro ignorou o lance e só marcou a falta na beira da grande área.
Mas o castigo veio em seguida: após o rebote da cobrança, Daniel Alves, sem deixar a bola cair, acertou um míssil no ângulo sem chances para Casillas: 2 a 0 com gosto de cal para o Real Madrid.

 Daniel Alves comemora seu golaço diante do Real Madrid (Foto: AFP)

Ritmo de treino
Na volta do intervalo, o Barcelona impôs seu ritmo e não deixava o Real ver a cor da bola. Aos oito, o Real até conseguiu descontar com Sergio Ramos. No entanto, o tento foi anulado corretamente por conta de um puxão do próprio Ramos em Daniel Alves.
A jogada não incomodou nada os torcedores culés que logo passaram a cantar músicas tirando sarro do Real, de Mourinho ("Mourinho, te queremos, fique", numa ironia ao treinador que poderia estar deixando o time da capital no fim da temporada) e entoaram gritos de “olé” com os toques de Xavi, aniversariante do dia, Messi, Daniel Alves e companhia.

 Benzema celebra primeiro gol do Real (Foto: AFP)

No entanto, eles tiveram que engolir um belo gol de Cristiano Ronaldo aos 22. Após passe de Özil, o gajo passou no meio de Puyol e Abidal, driblou Pinto e tocou para o gol vazio.

Golaço de Benzema bota fogo no jogo
O tento animou os merengues, que voltaram a pressionar o arquirrival e, três minutos depois, foram recompensados. Piqué saiu jogando errado na cabeça de Callejón e a bola sobrou para Benzema (que havia entrado no lugar de Higuaín). O atacante francês dominou com estilo, deu um lindo lençol em Puyol – que ficou no chão – e chutou forte para empatar a partida.
O golaço incendiou o jogo. O Real partiu forte em busca da “remontada” (virada, em espanhol) e o Barcelona, por sua vez, sentiu e passou a errar passes que não costuma errar.
Disposto a manter a ótima escrita diante do Real, Guardiola sacou o atacante chileno Alexis Sánchez (que sentiu um problema no ombro) e colocou o volante argentino Mascherano para segurar o resultado. Enquanto isso, Mourinho, desesperado, deu uma de gandula para repor a bola rápido.
Nos minutos finais, Sergio Ramos pôs fim à reação do Real ao ser expulso após receber o segundo cartão amarelo por uma cotovelada em Busquets. Vendo que a eliminação era praticamente certa, os jogadores do Real começaram a distribuir pontapés e, por pouco, a partida não terminou em confusão.

Messi passou em branco na partida desta quarta-feira (Foto: AFP)

 FONTE:http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2012/01/barca-leva-sufoco-do-real-mas-garante-empate-e-se-classifica-na-copa-do-rei.html

Sharapova derruba Kvitova e pega Azarenka pelo número 1 na Austrália

Campeã do torneio em 2008, russa tenta seu segundo título em Melbourne

Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália

Foi por pouco. Em três oportunidades no terceiro set, Maria Sharapova esteve contra a parede. A russa, porém, salvou-se de quatro break points e ainda saiu de um 0/30 no nono game. Perfeita nos momentos decisivos, a ex-número 1 do mundo e atual quarta colocada no ranking converteu a única chance que teve no set decisivo, completou a vitória sobre a tcheca Petra Kvitova por 6/2, 3/6 e 6/4 e avançou à final do Australian Open.

Três anos depois, Maria Sharapova volta a disputar a final do Australian Open (Foto: AP)

O triunfo colocará Sharapova diante da bielorrussa Victoria Azarenka em um confronto direto pelo posto de número 1 do mundo. Com a derrota nas quartas de final da atual líder, Caroline Wozniacki, a campeã do Australian Open também assumirá o trono do tênis feminino. Sharapova, que levantou o troféu em 2008, tentará o bi em Melbourne. Azarenka, por sua vez, fará sua primeira aparição em uma decisão de Grand Slam.

As duas tenistas estão invictas na temporada 2012. Enquanto Azarenka, campeã do WTA de Sydney, soma 11 triunfos seguidos, Sharapova acumula as seis vitórias que anotou em Melbourne no caminho até a decisão, marcada para a noite de sábado (manhã no Brasil).

Break points pesam
O primeiro set foi de Sharapova, que entrou em quadra mais precisa. Atacando muito e errando pouco, a russa mal deu chances para que Kvitova se assentasse. A tcheca nunca pareceu à vontade - nem mesmo quando quebrou o saque da rival e empatou a parcial em 2/2. Foi o último game vencido por Kvitova no set. Sharapova se impôs, abriu larga vantagem e, depois de salvar três break points no oitavo game, fechou a parcial em 6/2.

Petra Kvitova foi melhor em boa parte do terceiro
set, mas vacilou no fim (Foto: AP)

A segunda parcial foi mais equilibrada, mas desta vez foi Kvitova que deu as cartas. Finalmente mais segura em quadra, a número 2 do mundo abriu a parcial com uma quebra e não deu chances em seu saque. Sharapova fez força para se manter no set, salvando quatro break points, mas não conseguiu mais atacar nas devoluções. Com um ace de segundo saque, Kvitova fez 6/3 e mandou a decisão para o terceiro set.

O jogo ganhou em drama e ficou nervoso. A tcheca saiu na frente, com uma quebra no terceiro game, mas cometeu erros bobos e cedeu seu próprio serviço no quarto. Kvitova teve outras ótimas chances, como dois break points no quinto game e mais dois no sétimo, mas não conseguiu converter. Sharapova ainda teve de sair de 0/30 no nono game. As chances perdidas colocaram pressão adicional em Kvitova, que cometeu quatro erros seguidos no décimo game. Ao jogar um slice longo, a tcheca viu a russa comemorar sua segunda ida à final do torneio.

No fim, as estatísticas mostravam uma enorme diferença de aproveitamento entre as duas tenistas nos momentos mais importantes do jogo. Enquanto Kvitova converteu três de 14 break points, Sharapova aproveitou todas as cinco chances que teve para quebrar a adversária.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/01/sharapova-derruba-kvitova-e-pega-azarenka-pelo-numero-1-na-australia.html

Azarenka treme, mas bate Clijsters e vai à primeira final de Grand Slam

Bielorrussa será nova número 1 do mundo se levantar o troféu na Austrália

Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália

"Minha mão pesava 200 quilos, meu corpo, uns 1.000. Tudo tremia". Victoria Azarenka, autora da frase, cometeu uma dupla falta no primeiro match point, mas conseguiu uma sofrida vitória por 6/4, 1/6 e 6/3 sobre Kim Clijsters e conquistou a primeira vaga na final do Australian Open. O triunfo marca a primeira ida de Azarenka a uma decisão em um Grand Slam.

Azarenka se emociona e comemora de joelhos a campanha inédita na carreira (Foto: AFP)

Atual número 3 do mundo, a bielorrussa de 22 anos também deu um passo gigante rumo ao posto de número 1 do mundo. Caso triunfe no sábado, dia da decisão em Melbourne, Azarenka sairá do torneio na liderança do ranking da WTA. A atual número 1, Caroline Wozniacki, foi eliminada nas quartas na Austrália e cairá pelo menos para o terceiro posto.

Azarenka agora vai encarar a russa Maria Sharapova (4 do mundo), que derrotou a tcheca Petra Kvitova (2) na outra semi. A final do Australian Open será um confronto direto pelo posto de número 1 do mundo. Quem vencer será a nova líder do ranking feminino.

Devoluções pesadas dão vantagem
O primeiro set da semifinal foi disputado em alto nível do começo ao fim. Boas devoluções de Azarenka fizeram a diferença já no terceiro game, dando uma quebra a favor da bielorrussa. Clijsters, porém, teve chances de recuperar a igualdade no game seguinte, mas a número 3 do mundo foi perfeita, salvou quatro break points - um deles, com uma rara curtinha - e manteve a vantagem. Daquele momento em diante, Azarenka nem sequer cedeu break points. No décimo game, não titubeou e fechou a parcial em 6/4.

Clijsters lutou por cada ponto, mas viveu um
momento ruim no terceiro set (Foto: Reuters)

O grande momento da bielorrussa, que cometeu só dez erros não forçados no primeiro set, não continuou na segunda parcial. Logo no segundo game, Azarenka cometeu três falhas e perdeu o saque pela primeira vez no jogo. Clijsters, que já jogava bem, viu a chance e cresceu. Tomou controle da parcial, converteu outro break point no quarto game e disparou no placar. Com apenas cinco erros no set, a belga fez 6/1 na parcial e prorrogou a partida.

O terceiro set foi o mais nervoso e com maia variações. Azarenka salvou um break point já no primeiro game e, como fez no primeiro set, encaixou devoluções excelentes para quebrar o saque de Clijsters e fazer 2/0. A bielorrussa, contudo, jogou fora a vantagem ao cometer duas duplas faltas e perder o serviço no terceiro game. Entretanto, a belga nem conseguiu empatar. Cometeu uma sequência de erros e foi quebrada mais uma vez.

Nervosismo atrapalha no fim
Azarenka parecia em controle do jogo, enquanto Clijsters vivia seu pior momento na partida. Sacando em 4/2, a número 3 do mundo teve 40/0 e ficou a cinco pontos da vitória, mas desandou a errar. Primeiro, desperdiçou cinco game points. Depois, errou um voleio fácil, jogou uma direta na rede e perdeu o saque mais uma vez.
Mas Clijsters seguia com problemas no serviço e não conseguia, com o segundo saque, se impor diante das excelentes devoluções da rival. Azarenka conquistou mais uma quebra e, desta vez, não bobeou. Até deu um susto nos fãs, cometendo uma dupla falta no primeiro match points, mas viu Clijsters cometer um erro em seguida para fechar o jogo, ajoelhar-se e comemorar sua primeira ida a uma final de Grand Slam.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/01/azarenka-treme-mas-bate-clijsters-e-vai-primeira-final-de-grand-slam.html

Gravidez faz Carol interromper parceria com a irmã Maria Clara

Filhas da ex-jogadora Isabel, atletas atuavam juntas há oito anos e formavam uma das principais duplas do país. Carioca Raquel, de 1,91m, é a substituta

Por Flávio DilascioRio de Janeiro

Juntas desde 2003, as irmãs Maria Clara e Carol não são mais parceiras no vôlei de praia. Aos 24 anos, Carolina está grávida de dois meses e se afastará do esporte por tempo indeterminado. Quinta brasileira mais bem colocada no ranking técnico da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Maria Clara fará dupla com Raquel, que vinha atuando com Luana. Filhas da ex-jogadora Isabel, Maria Clara e Carol ainda não sabem se voltarão atuar juntas após o retorno desta última.

Maria Clara e Carol formavam uma das principais duplas brasileiras (Foto: Mauricio Kaye/Divulgação)

Casada há três anos com o fotógrafo Fernando Young Brasileiro, Carol afirma que a maternidade era um sonho antigo. Feliz pela realização pessoal, ela acredita que o tempo de afastamento do vôlei de praia não prejudicará a sua carreira. O bebê deve nascer em agosto.

- Sempre tive vontade de ser mãe, mesmo que a gravidez acontecesse durante a minha carreira. Não planejei nada para agora, aconteceu. Estou muito feliz e despreocupada com o futuro. Ficarei ausente do esporte por alguns meses, mas logo estarei de volta. Não creio que essa parada vá prejudicar a minha carreira - comentou Carol.

Apesar do fim da dupla com Maria Clara, Carolina segue treinando. Mesmo sem estar se preparando para competições, a jogadora vem fazendo um trabalho específico com a ajuda da mãe, Isabel. O intuito é manter a forma e o condicionamento físico até ter de interromper totalmente as atividades físicas.

Isabel com as filhas Maria Clara (ao centro) e Carol:família unida pelo vôlei (Foto: Reprodução Facebook)

- Estou treinando em um ritmo menos puxado. Essa fase está sendo boa, pois tenho tido mais tempo para mim - ressaltou ela, que espera estar pronta para voltar à areia no fim do ano.
- Não estabeleci uma meta, vou deixar rolar. Espero já poder jogar em dezembro, ou talvez até em novembro. Tudo isso quem vai dizer são as circunstâncias - completou.

Maria Clara e Carol ainda não sabem se a parceria será reeditada após o retorno desta última. A certeza que a dupla tem é apenas de que uma sempre torcerá pela outra.

- Eu e toda a família estamos muito felizes com a gravidez da Carolina. Jogamos oito anos juntas, mas, acima de tudo, somos irmãs. Não conversamos sobre o futuro, não sabemos o que vai acontecer até lá. O vôlei de praia muda muito. Pode ser que voltemos a jogar juntas, ou talvez não. Vamos ver – disse Maria Clara.

Aos 28 anos, a jogadora vem vivendo momentos de expectativa por conta da mudança de parceira. Treinando há três semanas com Raquel, ela reconhece que o trabalho será árduo nos próximos meses, pela necessidade de se adquirir o devido entrosamento.

- É sempre difícil montar um time novo no vôlei de praia, mas acredito que temos tudo para dar certo. A Raquel vai fazer a função que a Carol fazia e eu não devo mudar muito o meu estilo de jogo – analisou ela, que explicou também que a troca de parceira não acarretará em qualquer alteração nos contratos com os patrocinadores.

A carioca Raquel, de 1,91m, já treina com a nova parceira Maria Clara (Foto: Geremias A. Junior/CBV)

Oriunda do vôlei de quadra, Raquel é uma das jogadoras mais altas das areias brasileiras. Com 1,91m, a atleta de 33 anos tem toda a confiança da nova parceira.

- A Raquel tem muita força física. Só precisamos pegar uma a manha da outra. Para isso, precisamos de muito treinamento e de uma boa sequência de jogos – finalizou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/01/gravidez-faz-carol-interromper-parceria-com-irma-maria-clara.html

Treino do Botafogo termina ao ritmo de 'Você quer', hit da Mulher Melão

Jogadores são divididos em quatro grupos de cinco e time perdedor tem de pagar uma prenda dançando o funk escolhido pelo atacante Willian

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Elkeson estava no time perdedor no treinamento
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

O técnico Oswaldo de Oliveira fez uma brincadeira no treinamento da tarde em General Severiano que terminou em festa para os jogadores do Botafogo. Eles foram divididos em quatro grupos de cinco. Cada um tinha direito a cinco toques na bola antes do cruzamento para área. Com ela no ar, não poderiam deixá-la tocar no chão antes de finalizar. O time perdedor, formado por Herrera, Elkeson, Márcio Azevedo, Vitinho e Lucas Zen, pagou uma prenda escolhida pelo atacante Willian: dançar "Você quer", hit da funkeira Mulher Melão.

Durante o treinamento, a descontração foi grande. Os torcedores presentes também se divertiram e puderam acompanhar um belo gol de bicicleta marcado por Maicosuel. Elkeson se desesperava a cada jogada perdida pelo seu time, já prevendo a brincadeira no final da atividade. O técnico Oswaldo de Oliveira também distribuiu sorrisos no comando do treinamento.
Depois da descontração, os jogadores treinaram finalizações e cobranças de falta. Andrezinho recebeu muitos aplausos dos torcedores a cada gol marcado. Os goleiros eram festejados pelas boas defesas.

Maicosuel, Jeferson, Felipe Menezes, Elkeson, Fábio Ferreira e Vitinho também participaram do treinamento de cobranças de falta.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/treino-do-botafogo-termina-ao-ritmo-de-voce-quer-hit-da-mulher-melao.html

Racionais MC's inspira Jobson em nova tatuagem: 'Vida Loka'

Suspenso por doping até março, atacante aparece em vídeo com título de música do grupo no braço direito

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Suspenso do futebol até março, Jobson aproveitou para fazer uma tatuagem na semana passada. Em um vídeo publicado na internet, ele mostra o desenho em seu braço direito, com o texto "Vida Loka", o número 11 abaixo e o seu nome acima. A escolha foi uma referência à música do Racionais MC's, que é dividida em três partes. Nas letras, o grupo de rap fala sobre os altos e baixos da vida, de quedas e voltas por cima - uma história que pode servir de inspiração para o atacante, que foi condenado por doping.

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Fã de Mano Brown, Jobson recebeu do Botafogo, no fim do ano passado, a notícia de que seria integrado ao grupo mais uma vez, com o aviso de que seria a sua última chance. Na pré-temporada, teve bom comportamento, mesmo com a liberdade para dormir fora da concentração na primeira fase de treinamentos, em General Severiano. Sempre sorridente e disposto, foi um dos destaques do time.

No vídeo, Jobson mostra a tatuagem com o texto "Vida Loka" (Foto: Reprodução/Youtube)

A diretoria do Botafogo preferiu não se manifestar sobre o caso. Os dirigentes confiam na recuperação do jogador, e seu comportamento no começo da temporada tem agradado.

Confira trechos da música "Vida Loka":

Eu sou guerreiro do rap, sempre em alta voltagem
Um por um, deus por nós, tô aqui de passagem
Vida loka, eu não tenho dom pra vítima
Justiça e liberdade, a causa é legítima
(...)

Porque o guerreiro de fé nunca gela,
Não agrada o injusto, e não amarela,
O Rei dos reis, foi traído, e sangrou nessa terra,
Mas morrer como um homem é o prêmio da guerra
(...)
Quem errou tem que pagar, se acertar
Mas eu não tô aqui pra condenar ninguém
Nem pra defender melhores condições de vida
Eu vou torcer pra mim e pra você
Meu papel vou exercer

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/racionais-mcs-inspira-jobson-em-nova-tatuagem-vida-loka.html

Jogadores ameaçam não concentrar se salário não for pago até sexta-feira

Dívida da diretoria do Vasco com elenco é de dois meses e outros quatro de direitos de imagem

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Jogadores conversam com Cristóvão nesta quarta
(Foto: Marcelo Sadio/Site Oficial Vasco da Gama)

Por mais que a intenção seja preservar o trabalho de Daniel Freitas, que no início do mês assumiu o cargo de diretor executivo, o elenco do Vasco chegou próximo do limite em relação ao atraso dos salários. Assim, nesta quarta-feira os jogadores informaram ao dirigente que se até o fim da semana a dívida não for quitada, eles não se concentrarão para o jogo contra o Duque de Caxias, neste domingo, em Macaé, pela segunda rodada do Campeonato Carioca.

O clima de insatisfação aumentou a partir da tarde da última quarta-feira, quando os jogadores tomaram conhecimento de que o vice de finanças Nelson Rocha disse, via imprensa, que o 13º salário havia sido quitado e que a dívida se resumia a dois meses. Ansiosos, alguns conferiram seus extratos à noite e constataram que nada havia mudado. Assim, o Vasco continua a dever seis pagamentos aos seus jogadores: dezembro e 13º, além de quatro meses de direitos de imagem.

Dessa forma, apesar do respaldo ao trabalho de Daniel Freitas, os jogadores comunicaram a decisão de não concentrarem antes do jogo contra o Duque de Caxias se a dívida não for quitada. Os líderes do elenco acreditam que essa é uma maneira de mostrar insatisfação sem que haja intereferência no trabalho de campo, comandado pelo técnico Cristóvão Borges, e, assim, cumprir os compromissos do Vasco com o máximo de profissionalismo.

Inicialmente, a programação do Vasco para o fim de semana é viagem de ônibus para Macaé depois do treino da manhã de sábado. Caso o protesto se concretize, a equipe poderia seguir para a cidade apenas no dia da partida contra o Duque de Caxias, num trajeto que dura, em média, três horas.

No ano passado o Vasco passou por situação semelhante. Foram dois meses de salários atrasados em meio à disputa da Copa do Brasil, da qual a equipe foi campeã. Mas os jogadores disseram entender a situação financeira do clube e colocaram a disputa do título acima de tudo. Mesmo com a paciência do elenco perto do limite no início de 2012, o diretor executivo Daniel Freitas elogiou o profissionalismo mostrado no dia a dia de trabalho e garantiu que a diretoria vem se esforçando para quitar a dívida o mais rapidamente possível.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/01/jogadores-ameacam-nao-concentrar-se-salario-nao-pago-ate-sexta-feira.html

Rubro-Negro sai na frente, sofre a virada e está em desvantagem na disputa pela vaga no Grupo 2 da Libertadores

Por Richard SouzaDireto de Potosí, Bolívia

O Flamengo saiu na frente do placar, teve fôlego para superar os 4.000 metros de altitude, mas não foi capaz de conter o perigo que vinha do alto. Depois de fazer 1 a 0, gol de Luiz Antonio, o Rubro-Negro caiu numa armadilha previsível: as bolas aéreas. Com vacilos da zaga, o time foi derrotado por 2 a 1 pelo Real Potosí, nesta quarta-feira à noite, no estádio Victor Agustín Ugarte, e está em desvantagem na disputa pela última vaga no Grupo 2 da Taça Libertadores. Os dois gols, de Centurion e Brittes, foram de cabeça.

O dia que começou festivo com o anúncio oficial da contratação de Vagner Love terminou com uma ducha de água fria.

Ronaldinho pouco fez na derrota desta quarta-feira (Foto: Reuters)

A partida de volta está marcada para a próxima quarta-feira, às 21h50m, no Engenhão. Os bolivianos vão jogar por qualquer empate. Uma vitória por 1 a 0 é suficiente para os rubro-negros. Se devolverem o placar da Bolívia, a decisão da vaga irá para os pênaltis. Qualquer triunfo do Flamengo por um gol de diferença, a partir de 3 a 2, dá a classificação ao Real Potosí pelos gols marcados fora de casa.

O Flamengo volta a jogar no próximo sábado, pelo Campeonato Carioca, contra o Macaé. Assim como na estreia, Luxa vai escalar uma equipe formada por reservas e garotos. O confronto será no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, às 17h (de Brasília).

O Real Potosí não terá qualquer compromisso antes da partida decisiva. A estreia da equipe no Campeonato Boliviano, inicialmente marcada para o dia 29, foi adiada para fevereiro. O classificado vai entrar no Grupo 2, que tem Emelec-EQU, Lanús-ARG e Olimpia-PAR.

Fla sai na frente, mas vacila na defesa

A participação do Flamengo na fase preliminar da Libertadores se iniciou com um susto. Logo no começo do jogo, o árbitro Líber Prudente anulou gol de Brittes, que cometera falta em Felipe. O Rubro-Negro começou sendo traído pela velocidade que a bola ganha na altitude e errou passes em demasia, algo comum na última temporada. Com um meio-campo com quatro volantes (Airton, Willians, Luiz Antonio e Renato), o time não mostrou qualquer criatividade.

O Potosí teve a primeira chance em chute de longe de Eduardo Ortiz, mas Felipe entrou em ação. Seria apenas a primeira de uma série de seis defesas difíceis na partida. O goleiro voltou a aparecer bem em cobrança de falta de Centurión. Ronaldinho Gaúcho percebeu a dificuldade da equipe na saída de bola e pediu ao camisa 1 que evitasse os chutões para que zagueiros e volantes saíssem jogando.

Na primeira finalização do Flamengo, Renato arriscou de longe e assustou o goleiro Henry. Em seguida, Deivid chutou rasteiro, um pouco desequilibrado, mas com perigo. O Rubro-Negro até teve mais posse de bola, com Ronaldinho tentando voltar para armar as jogadas. Mas o resultado ofensivo foi quase zero. Mesmo assim, na arquibancada, a torcida do Leão das Alturas mostrou-se preocupada e silenciou.
No entanto, o time da casa conseguia finalizar mais - e sempre com chutes de fora da área, como uma finalização de Pool que passou por cima do travessão.

Mesmo mal, o Rubro-Negro foi mais eficiente. Aos 29 minutos, Léo Moura invadiu a área, deu dois dribles desconcertantes no adversário e rolou para Luiz Antonio, perto da marca do pênalti, fazer 1 a 0. Primeiro gol do volante como profissional do clube em 14 jogos. Na comemoração, Léo foi muito festejado pelos companheiros. Durante os oito dias de preparação em Sucre, o camisa 2 se destacou pelo vigor físico e qualidade técnica.

Luiz Antonio comemora seu primeiro gol como profissional (Foto:Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Mas os brasileiros mal conseguiram comemorar. Depois de bola alçada na área, a zaga parou, Felipe não saiu, Willians não acompanhou, e Centurión, de cabeça, empatou a partida, aos 31.

Ainda no primeiro tempo, começou a chover, e a temperatura caiu para aproximadamente cinco graus. O Potosí se animou e teve nova chance. Felipe evitou o gol de Ortiz.

Ronaldinho teve atuação discreta e só apareceu bem no fim da primeira etapa, quando conseguiu uma finalização e um bom passe. O camisa 10 e Deivid passaram todo o primeiro tempo muito distantes um do outro e chegaram a discutir sobre posicionamento no fim da etapa inicial.

Antes do intervalo, o time boliviano chegou bem novamente. Felipe salvou outra vez. O Potosí conseguiu 11 finalizações contra apenas quatro do Rubro-Negro. Mas o time de Vanderlei Luxemburgo levou a melhor na posse de bola: 54% contra 46%.

Zaga também falha no segundo gol
No início do segundo tempo, o Potosí seguiu alçando a bola na área rubro-negra. O ataque rubro-negro não funcionava, Renato errava passes simples, enquanto Luiz Antonio aparecia para encostar no ataque. O lado direito do Fla se mostrava mais ativo, com Willians, Luiz Antonio e Léo Moura

O Flamengo recuou muito antes do gol, deu campo aos bolivianos e acabou punido. Aos 12 minutos, a equipe boliviana novamente se aproveitou da fragilidade da zaga rubro-negra na bola alta. Rivero teve total liberdade para olhar para a área e cruzar. Mal posicionado, David Braz deixou Brittes livre para cabecear e virar o jogo: 2 a 1.

Negueba e Bottinelli entram, e R10 joga adiantado
Vanderlei Luxemburgo tirou Airton e Deivid para as entradas de Bottinelli e Negueba, respectivamente. As mudanças surtiram pouco efeito. Ronaldinho, que no primeiro tempo participou mais da armação das jogadas, foi deslocado para o ataque e pouco produziu, sumindo em campo.

O Potosí seguiu com domínio do jogo diante de um Flamengo sem reação, com pouquíssima criação de jogadas pelo meio e sem conseguir finalizar.

O projeto Libertadores está em risco. E o sinal de alerta, ligado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2012/01/armadilha-previsivel-fla-vacila-na-bola-aerea-e-e-derrotado-pelo-potosi.html