quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Às vésperas do ano olímpico, Juliana garante não ter medo de nova lesão

Atleta do vôlei de praia ficou de fora dos Jogos de Pequim ao se machucar dois meses antes da competição. Mas chega com força total em 2012

Por Luna Vale Rio de Janeiro
 
Juliana e Larissa na etapa de João Pessoa (Foto: Divulgação)Juliana (de pé) e Larissa na etapa de João Pessoa
(Foto: Divulgação)
 
A um mês do início do ano olímpico, Juliana faz questão de afirmar que o trauma de 2008 está superado. Naquele ano, a atleta do vôlei de praia ficou de fora dos Jogos de Pequim ao romper os ligamentos do joelho direito dois meses antes da competição. Até o último minuto, a atleta tinha esperança de se recuperar, mas não deu tempo.
Hoje, três anos e meio depois, ela garante que a decepção ficou no passado. Para evitar novos problemas, a atleta se diz frequentadora assídua do departamento de fisioterapia. Com dor ou não, ela garante estar sempre se tratando, alterando entre massagens e compressas com gelo e explica que, neste momento, sentir dores é normal, devido ao desgaste da temporada. Bem resolvida, Juliana afirma que não tem medo de se machucar de novo.

- Olhando para trás, percebo que foi ruim mas só vieram milhões de coisas maravilhosas na minha vida depois. Eu não tenho medo não, tenho mais é que celebrar tudo de bom de está acontecendo - contou por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

De fato, Juliana tem muitos motivos para celebrar. Só em 2011, foi campeã brasileira, pan-americana e mundial ao lado da parceira Larissa. Além de ter sido eleita a melhor jogadora no Circuito Mundial. A dupla busca agora a única medalha que falta, a olímpica.
Mas a santista de 28 anos ainda não quer pensar no ano que vem. Na próxima semana, ela disputa com Larissa a última etapa do Circuito Brasileiro, em Fortaleza. Depois, férias e descanso. Juliana lamenta que não poderá passar um mês fora do Brasil, por conta de alguns compromissos, mas conta que aguarda ansiosamente pela folga prolongada.


- 2011 ainda nem acabou, como você quer que a gente pense em 2012? (risos) Ainda estamos pensando em descansar, recarregar as baterias. Só ano que vem vamos pensar nisso (preparação para as Olimpíadas). Acaba que não comemoramos o que a gente ganha, porque sempre tem muita coisa para pensar. Temos que dar uma descansada, celebrar, afinal a gente conquista tudo com muito suor - explica.

Entre as concorrentes mais fortes no caminho da dupla brasileira em Londres, chinesas, alemães e holandesas. Mas a principal briga deve ser contra as americanas Walsh e May, atuais campeãs olímpicas e principais rivais de Juliana e Larissa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/vesperas-do-ano-olimpico-juliana-garante-nao-ter-medo-de-nova-lesao.html

Djokovic é eleito personalidade do ano na Bósnia-Herzegovina

Sinto que sou um representante de todos os povos da antiga Iugoslávia'

Por Agências de notícias Sarajevo, Bósnia
 
tênis Novak Djokovic e presidentes de Bósnia e Sérvia (Foto: Reuters)Novak Djokovic com os presidentes Boris Dodik
(esquerda) e Boris Tadic (Foto: Reuters)
 
Número 1 do tênis, o sérvio Novak Djokovic foi eleito nesta quarta-feira, em Banja Luka, a personalidade do ano na Bósnia-Herzegovina. A eleição foi feita pelo jornal local "Nezavisne Novine". Antes da cerimônia, o tenista encontrou com Milorad Dodik, presidente da Bósnia, Boris Tadic, da Sérvia, durante a inauguração de uma rodovia que liga os países.
- O esporte une as pessoas, e o povo da Bósnia-Herzegovina mostrou que acredita em mim. Este prêmio tem para mim um grande significado. Sinto que sou um representante de todos os povos da antiga Iugoslávia, e quero agradecer a todos em Banja Luka – disse o tenista após receber o prêmio.
Em 1991, quando declarou independência, a Bósnia entrou em guerra com a Iugoslávia, da qual fazia parte. O país foi dividido em Bósnia, Croácia, Sérvia, Macedônia, Montenegro e Eslovênia.

tênis Novak Djokovic em premiação na Bósnia (Foto: Reuters)Djokovic dá autógrafos antes da premiação na Bósnia (Foto: Reuters)
 
FONTE:

Craque e 'novata' aos 41, Venturini se diverte com nova fase: 'Vou melhorar'

Comparada a Romário por Fabi, levantadora afirma que adaptação ao grupo do Rio de Janeiro foi rápida. Ela descarta, porém, continuar após Superliga

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo
 
Em casa, Fernanda Venturini precisou se decidir entre duas correntes. A primeira, encabeçada pelo marido, o técnico Bernardinho, pedia seu retorno às quadras depois de mais de três anos fora. Na outra, a filha mais velha, Julia, de 9 anos, implorava e dizia que não. A vontade de adicionar um novo capítulo à sua história nas quadras, porém, falou mais alto. De volta para jogar a Superliga 2011/2012, a levantadora, considerada uma das melhores de todos os tempos, vai precisar se dividir entre as tarefas de casa e os passes para as companheiras do Rio de Janeiro. E, no meio de uma equipe que alcançou a soberania do vôlei nacional, também vai ter de se adaptar ao estilo do time e às brincadeiras das outras jogadoras.

- A Julia não gosta muito, mas eu faço as vontades dela, não pode reclamar muito. Estou curtindo muito trabalhar com o grupo. Elas são muito divertidas. A Sheilla, a Natália, a Régis e a Fabi são muito brincalhonas. Estou ficando velha. Vindo para cá, ficaram dizendo que queriam sair, fazer balada não sei onde. É uma outra fase da vida. Já fui a mais nova, agora sou a mais velha – disse a levantadora, de 41 anos e que tem outra filha, Vitória.

lançamento superliga feminina fernanda venturini rio de janeiro (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)Fernanda Venturini durante o lançamento da Superliga em São Paulo (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
 
Outra referência da equipe, a líbero Fabi brinca e diz que a levantadora já tem sua posição definida no grupo, atual campeão da Superliga.

- Ela se dá bem com todo mundo e está muito tranquila. Até porque, é uma volta diferente. Vai atuar com jogadoras até 20 anos mais jovens que ela. E é bacana que ela vem se integrar, conversa com todo mundo. A gente está até brincando com ela, chamando de “novata”. Ainda acho que vai fazer a diferença.

Natália, de 22 anos, é uma das jogadoras que não poupam Fernanda das brincadeiras. Segundo a ponteira, a veterana não deixa de conversar sobre assuntos atuais com as mais jovens e terá papel fundamental durante a Superliga.

- Ainda não comecei a treinar com ela, porque estou voltando aos treinos agora. Mas ela é uma das melhores jogadoras que o mundo já teve. E, no grupo, ela vai ser muito importante. Ela tem o espírito jovem, sai para jantar com a gente, conversa sobre assuntos atuais, sobre internet e outras coisas. Faz questão de se integrar – diz Natália, outra grande contratação da equipe para a temporada.

Fabi vôlei lançamento Superliga  (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)Fabi fez elogios a Fernanda Venturini
  (João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
 
Fernanda, no entanto, admite que não terá o mesmo nível de desempenho de antes, quando era considerada uma das melhores do mundo. A levantadora diz que crescerá de produção quando ganhar ritmo de jogo, mas descarta continuar depois do fim da Superliga.

- Não vou treinar nem jogar como se tivesse 20, 30 anos. Não vou fazer 50 saltos por treino, vou fazer 20. Por estar bem fisicamente, não sinto dor. A questão, por enquanto, é de colocar a bola no lugar certo. Sei que eu ainda vou melhorar. Uma coisa é treino, outra é jogo. Mas são só esses cinco meses. Depois, acabou - garantiu.

Embora não tenha mais a força física de outros tempos, Fernanda tem a confiança das companheiras. Fabi compara a levantadora a um antigo astro dos campos e afirma que a nova jogadora ainda tem muito talento para mostrar.

- Aos 41, talvez ela não tenha a mesma força que tinha aos 20, 30 anos. Mas vai ser uma experiência prazerosa. Ela está muito motivada, um time diferente. Fiz até uma comparação outro dia. Se colocarem o Romário, que parou há, sei lá, três anos, em campo, ele pode até não acertar o pênalti. Mas dificilmente vai fazer feio. A Fernanda é assim também. São craques. Só dar uma bola que, até hoje, vão saber brincar. Ainda acho que vai conseguir fazer a diferença.

FONTE?
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/11/craque-e-novata-aos-41-venturini-se-diverte-com-nova-fase-vou-melhorar.html

Fim do sonho da tríplice coroa: La U elimina o Vasco

Cruz-Maltino bobeia no primeiro tempo e no fim ainda tem jogador expulso; Universidad pega LDU na final da Copa Sul-Americana

Galeria - Universidad de Chile x Vasco - 8 (Foto: Victor Ruiz Caballero/Reuters) Vargas marcou o segundo gol da Universidad de Chile sobre o Vasco (Foto: Victor Ruiz Caballero/Reuters)
 
LANCEPRESS!
Publicada em 30/11/2011 às 23:42
Santiago (CHI)
 
O Vasco começou bem, tentou, mas não foi páreo para a Universidad de Chile, que venceu e eliminou o Cruz-Maltino nas semifinais da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, no Estádio Santa Laura. Os gols da vitória chilena por 2 a 0 foram marcados pelos atacantes Canales e Vargas, um em cada tempo. Na final da competição, o time chileno enfrentará a LDU, que derrubou o Vélez Sarsfield.

FOTOS

> As imagens de Universidad de Chile 2 x 0 Vasco

Além de sentir falta de Felipe, que ficou no Rio poupado para o jogo decisivo de domingo contra o Flamengo, o Vasco acabou prejudicado na etapa final após expulsão do lateral-direito Fagner, que deu uma cotovelada no adversário.
Agora o Vasco, que sonhava com tríplice coroa depois da conquista da Copa do Brasil, aposta as fichas na última rodada do Campeonato Brasileiro. Em caso de vitória no clássico contra o Fla, no Engenhão, e derrota do Corinthians, no Pacaembu, o Gigante da Colina fatura o pentacampeonato nacional.

VASCO COMEÇA BEM, MAS RECUA E LA U ABRE O PLACAR
O Vasco começou o jogo melhor. Concentrando as jogadas pelo lado direito, contando com Allan e Fagner tabelando, o Cruz-Maltino chegou mais durante os 15 primeiros minutos. Logo aos dois minutos, após longo passe de Juninho, Allan demorou a cruzar e se enrolou com a bola.
A resposta da La U veio no lance seguinte. Apesar de tímida no início, a equipe chilena assustou após cruzamento da esquerda, desviado por Renato Silva, quase traindo Fernando Prass.
A primeira real chance de gol também foi para La U. Após a defesa carioca deixar o rápido Vargas sozinho, Prass teve de se virar e voar nos pés do atacante para impedir o drible. Recuado, o Vasco chamou o time chileno para cima. Aos 20, depois de ganhar de Jumar, Vargas bateu cruzado, Prass fez boa defesa e, no rebote, Canales bateu na rede pelo lado de fora.

A pressão chilena fez efeito dez minutos depois. De um cruzamento pela direita e confusão dentro da área, a bola sobrou para Aranguíz bater. Prass fez o que pôde e espalmou a bola, mas Canales, bem colocado, empurrou para as redes no rebote: 1 a 0.

Canales complicou o Vasco ainda no primeiro tempo (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)
O gol não desanimou os vascaínos. No entanto a dificuldade na ligação entre a defesa e o ataque ditou o ritmo do time nos 45 minutos iniciais. Era chutão de Dedé e Allan, Diego Souza e Alecsandro que se virassem.

O time chileno foi para o vestiário em vantagem, mas o Vasco jogou de igual para igual até o apito final do primeiro tempo.

EXPULSÃO DE FAGNER DECRETA DERROTA VASCAÍNA
O Vasco voltou para o segundo tempo com esperanças de igualar o placar e levar a partida para os pênaltis. Aos dois minutos, após jogada individual e tabela com Alecsandro, Rômulo bateu cruzado dentro da área e Herrera fez grande defesa. No lance seguinte, Dedé ainda cabeceou com perigo após escanteio batido por Bernardo.

Rômulo foi o melhor do Vasco em campo. Jogando mais adiantado, armando junto com Bernardo e deixando a marcação à cargo de Nilton, ele deu chute perigoso de longe aos 17, para mais uma grande defesa de Herrera.

Aos 23 a La U assustou pela primeira vez. Após lançamento, Vargas apareceu em velocidade e tocou por cima de Prass, mas a bola acabou saindo.
Com Leandro na vaga de Juninho, o técnico Cristovão Borges arriscou suas últimas fichas. Um lance de Fagner acabou com qualquer chance de reação cruz-maltina. Após dividir a bola com Canales no meio de campo, o lateral deu uma cotovelada no chileno e foi expulso.
No lance seguinte, o castigo. Mena foi até a linha de fundo e cruzou, justamente pela esquerda, onde deveria estar a maracação de Fagner. Livre dentro da área, Vargas teve apenas trabalho para empurrar e aumentar a vantagem da La U.

Sem Fagner, Cristovão optou pela entrada de Diego Rosa na vaga de Diego Souza. O Vasco recuou de vez. A Universidad de Chile, que não precisava de mais nada para se classificar à final, apenas administrou os 15 minutos finais.

Apesar de ter brigado de igual para igual até a expulsão de Fagner, o Vasco não conseguiu bater a Universidad de Chile, time sensação da América do Sul em 2011. Classificados para a final, os chilenos irão encarar a LDU.

FICHA TÉCNICA
UNIVERSIDAD DE CHILE 2 X 0 VASCO

Local: Estádio Santa Laura, Santiago (CHI)
Data/hora: 30/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Dario Ubriaco (URU)
Auxiliares: Mauricio Espinoza (URU) e Miguel Nievas (URU)
Cartões amarelos: O. González, Aránguiz (UCH); Renato Silva, Dedé (VAS)
Cartão vermelho: Fagner (26'/2ºT)

GOLS: Canales, 30'/1ºT (1-0); Vargas, 28'/2ºT (2-0)

UNIVERSIDAD DE CHILE: Herrera, Osvaldo González (Acevedo, 36'/2ºT), Marcos González e Rojas; Rodríguez, Aránguiz, Díaz, Mena e Canales; Vargas (Marino, 43'/2ºT) e Castro (Lorenzetti, 32'/2ºT) - Técnico: Jorge Sanpaoli.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton, Rômulo, Juninho (Leandro, 12'/2ºT) e Allan (Bernardo, intervalo); Diego Souza (Diego Rosa 28'/2ºT) e Alecsandro - Técnico: Cristovão Borges

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/vasco/freia-boa-fase-Vasco-Santiago_0_600540150.html