segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Wozniacki encara Kvitova, Zvonareva e Radwanska no WTA Championship


Sorteio dos grupos coloca Sharapova diante de Azarenka, Stosur e Li

Por GLOBOESPORTE.COM Istambul, Turquia

A WTA sorteou, neste domingo, os grupos do WTA Championship, que começa nesta segunda-feira, e Caroline Wozniacki terá pela frente, na primeira fase, a tcheca Petra Kvitova (número 4 do mundo), a russa Vera Zvonareva (5) e a polonesa Agnieszka Radwanska (8). A dinamarquesa, atual líder do ranking, é a principal cabeça de chave do Grupo Vermelho da competição.

Wozniacki Sharapova Radwanska Stosur Li Kvitova Zvonareva Istambul (Foto: Getty Images)Da esquerda para a direita: Stosur, Kvitova, Wozniacki, Sharapova, Li, Zvonareva e Radwanska posam para a foto. Azarenka, que jogou a final do WTA de Luxemburgo neste domingo, é a ausência (Foto: Getty Images)

O Grupo Branco é encabeçado pela russa Maria Sharapova (2), que terá como adversárias a bielorrussa Victoria Azarenka (3), a australiana Samantha Stosur (6) e a chinesa Na Li (7). O formato do WTA Championship, que reúne em Istambul as oito tenistas que mais somaram pontos na temporada, é diferente dos demais torneios do circuito. As atletas jogarão contra todas de seu grupo, e as duas melhores de cada chave avançarão às semifinais.

Em 2011, Wozniacki tem retrospecto modesto contra as adversárias, já que soma apenas dois confrontos: uma derrota para Zvonareva no WTA de Doha, em fevereiro, e uma vitória diante de Radwanska no WTA de Stuttgart, em abril. A dinamarquesa não enfrentou Kvitova este ano.
Sharapova tem úmeros melhores contra suas primeiras adversárias em Istambul. A russa acumula uma vitória e uma derrota diante de Azarenka, três triunfos sobre Stosur e uma vitória sobre Li. Ao todo, são cinco vitórias e duas derrotas.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/10/wozniacki-encara-kvitova-zvonareva-e-radwanska-no-wta-championship.html

Feijoada à paraense

Com integração de ídolos, diretoria e torcida, Feijão no Fogão em Belém é um sucesso
Ídolos, diretoria e organizadores comemoram o sucesso do evento (Crédito: BFR)Ídolos, diretoria e organizadores comemoram o sucesso do evento (Crédito: BFR)

Não teve tacacá, tucupi, peixe ou comidas típicas. Foi uma saborosa feijoada que uniu ídolos, diretoria e torcedores do Botafogo em Belém. No evento alvinegro mais esperado do ano na Amazônia, cerca de mil botafoguenses de coração se reuniram no último sábado, no Computer Music Hall. Esta foi a primeira vez que o Feijão no Fogão Itinerante desembarcou na cidade, e, em vista do sucesso, tudo indica que o evento vai fazer parte do calendário anual do clube também em 2012.

Quando o evento começou e enquanto os ídolos e a diretoria não chegavam, a torcida alvinegra do Pará controlou a ansiedade com demonstrações de amor ao clube do escudo mais bonito do mundo. Como foi o que aconteceu com Pedro Paulo Motta, de 60 anos, que levou ao evento uma verdadeira exposição de objetos do clube coletados ao longo da vida. Com quase 100 souvernirs de dezenas de cidades do Brasil - entre elas Porto Alegre, Florianópolis, Campo Grande, Rio de Janeiro, Natal e Recife - suas lembranças concorreram com a exposição institucional de Loco Abreu, para se ter ideia. Os alvinegros fizeram fila para tirar fotos com as jangadas alvinegras, pipas, chaveiros, canecas, canoas da coleção que já tem 20 anos.

"Sou botafoguense desde sempre. Sou da época de Garrincha, Amarildo, aí está a minha explicação. Viajo pelo Brasil a trabalho e faço questão de cultivar objetos desse clube glorioso", comentou o Pedro Paulo. Além da ExpoLoco, o clube também esteve presente institucionalmente com o programa de sócio-torcedor, Loja Oficial e os mascotes Biriba e Biruta.

No momento da chegada triunfal dos ídolos e diretoria, os torcedores se aglutinaram em frente ao palco. Representando o presidente Mauricio Assumpção, estiveram presentes o Vice-Presidente Geral Antonio Carlos Mantuano, o VP de Patrimônio Francisco Fonseca, VP Social e de Comunicação Carlos Thiago Cesario Alvim, o VP de Esportes Gerais Caio Calumby, o Diretor-Executivo Sergio Landau, o Diretor de Marketing Marcelo Guimarães e a Diretora Social Cristina Aranha.

"Obrigado, torcedores de Belém. Continuem assim, torcendo pelo nosso Botafogo. Vocês colaboram para as nossas estáticas. É a força de vocês que nos ajuda a fechar um bom patrocínio para o nosso Glorioso", comentou Francisco Fonseca, VP de Patrimônio.

Antonio Carlos Mantuano e Carlos Thiago Cesario Alvim ergueram a taça do Carioca de 2010, para delírio dos alvinegros. "Vocês não imaginam como é impactante chegar aqui e ver um mundo de botafoguenses. Parabéns a essa imensa família botafoguense. Por que  somos isso mesmo, nossa torcida é muito família", disse Thiago. "Nação alvinegra, como é bom receber esse carinho de vocês", completou Mantuano.

GALERIA DE FOTOS: confira as melhores imagens do Feijão em Belém


O ponto alto do evento foi quando e como os ídolos Jairzinho e Túlio Maravilha surgiram: euforia generalizada. Com a taça dos títulos brasileiros de 68 e 95, respectivamente, a dupla emocionou os alvinegros.

"O Jairzinho trouxe a taça do brasileiro de 68, eu a de 95. E o Loco Abreu vai trazer a de 2011. Esse ano tudo está a nosso favor! Semelhanças diversas entre 68 e 95. Seremos campeões! E se o título não vier, ao menos a Libertadores será nossa. E digo mais: se o Jairzinho fosse de outra época e jogasse ao meu lado, eu já teria chegado facilmente aos dois mil gols na carreira", disse o irreverente Túlio Maravilha, arrancando gargalhadas e aplausos dos torcedores.

Após os discursos no palco, hora de ver o ídolo de perto. Jairzinho e Túlio Maravilha distribuíram autógrafos e posaram para fotos, cena que simbolizou o espírito e a principal mensagem do Feijão no Fogão, que é a aproximação do torcedor dos seus ídolos e consequentemente do clube.

Júlio Gracco


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/com+integracao+de+idolos+diretoria+e+torcida+feijao+no+fogao+em+belem+e+um+sucesso.asp

Na cidade do Pan, desafio é comer o prato 'mais picante do mundo'


Restaurante prepara prato com pimentas das mais fortes e tem até hall da fama para os poucos que conseguiram

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México

Restaurante pimenta Pan Guadalajara (Foto: Globoesporte.com)Com olhos vermelhos, Yoy tenta comer chilaquilles
(Foto: Globoesporte.com)

Yoy Echegollen é jogador do time B do Chivas Guadalajara e, assim, não defende a seleção do México que disputa os Jogos Pan-Americanos que acontecem na cidade. Mas se estivesse no grupo, provavelmente não teria condição de disputar a próxima partida da equipe. Depois de se submeter ao teste de provar a comida que se orgulha de ser a mais picante do mundo – realizado no restaurante Los Chilaquilles –, não resistiu.

O nome do estabelecimento se refere a um prato mexicano acrescido por cinco pimentas das mais fortes. Há oito meses o restaurante desafia seus clientes a comê-lo em 30 minutos. Quem conseguir, ganha refeições grátis por um ano. Até o momento, 370 pessoas tentaram, mas apenas 34 estão no “hall da fama” do local. Yoy Echegollen não é um deles.

- A comida não leva ingredientes químicos, é totalmente natural. Além disso, não agride o estômago - garantiu Robert, um dos gerentes do restaurante e responsável pela criação do prato.

Restaurante pimenta Pan Guadalajara (Foto: Globoesporte.com)Condimentos do restaurante em Guadalajara
(Foto: Globoesporte.com)

O Los Chlaquilles, entretanto, não comercializa apenas pratos picantes. Até por isso é um estabelecimento muito movimentado em Guadalajara, principalmente no horário de almoço. Mas aqueles que se aventuram no desafio mostram olhos em lágrimas, boca dormente e língua inchada. Tudo pelas refeições grátis e pelo orgulho de usar a camiseta que o estabelecimento entrega ao vencedor com a frase: “Soy macho”.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/na-cidade-do-pan-desafio-e-comer-o-prato-mais-picante-do-mundo.html

A menos de 24h da estreia, estádio do atletismo corre para terminar obras


Ajustes finais ainda estão sendo feitos em um dos principais palcos do Pan de Guadalajara, mas pista está pronta e já recebe ateltas para treinamento

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Desde o início, as obras do Estádio Telmex eram as que mais preocupavam nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A menos de 24 horas do início das disputas do atletismo, a instalação ainda não está completamente pronta. Enquanto Fabiana Murer e outros atletas treinam, funcionários correm para acertar os retoques finais.

estádio de atletismo do pan-americano (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)Homens ainda instalam parte elétrica do estádio (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

Neste domingo, alguns homens ainda trabalham instalando equipamentos, fazendo os últimos ajustes na parte elétrica da instalação e até pitando. Algumas áreas do estádio, como rampas de acesso ao primeiro andar, estão interditadas.
estádio de atletismo do pan-americano (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)As rampas de acesso ainda estão sendo pintadas
(Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

Outro detalhe que chama a atenção no bonito estádio é a sujeira. Por todos os lados, existem restos de obra espalhados. Latas de tinta, ferramentas, carrinhos e outros materiais são frequentes pelos corredores. Muitas pessoas também trabalham na arrumação das lojas de conveniência.
A pista, porém, parece estar pronta para receber os atletas. Alguns deles já treinaram normalmente no estádio na tarde deste domingo. A campeã mundial Fabiana Murer, que fez seu primeiro treino em Guadalajara, achava que iria encontrar o local de competição ainda mais atrasado.

Fabiana Murer treinando  pan-americano Guadalajara (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)Fabiana treinou pela primeira vez no estádio (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

- Pelo o que eu tinha ouvido falar, ia ficar pronto bem em cima da hora. Eu sabia que a pista estaria pronta, mas as arquibancadas poderiam estar incompletas. Até colocaram umas arquibancadas provisórias do outro lado. Mas eu fiquei surpresa. Está mais pronto do que esperava. E as condições para saltar estão excelentes. Um bom materiaL, um bom colchão. Para o salto com vara, está bem legal - disse Fabiana Murer, que já compete nesta segunda-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/menos-de-24h-das-disputas-homens-correm-para-terminar-obras-de-estadio.html

Polêmicas da rodada #31: árbitros na berlinda em impedimentos e pênaltis

Jogos de times na ponta da tabela têm lances cercados de polêmica
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Na briga pela ponta, o pelotão da frente na luta pelo título viveu a 31ª rodada do Brasileirão sob forte tensão.  Os duelos do fim de semana foram repletos de polêmicas, principalmente em impedimentos marcados e não marcados pela arbitragem, que entra na berlinda também por causa dos pênaltis.
Houve apenas dois marcados, ambos no Engenhão. O de Mariano, do Fluminense, em Bernard, do Atlético-MG, e o de Alex Silva, do Flamengo, em Alan Kardec, do Santos. Ainda no duelo entre rubro-negros e santistas, o árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra deixou o jogo seguir quando Welinton derrubou Neymar dentro da área.

Paulo Godoy Bezerra flamengo x santos (Foto: Agência Estado)Paulo Henrique Godoy Bezerra erra em dois lances capitais em Fla x Santos (Foto: Agência Estado)

Mas o Flamengo também tem o que chiar: o auxiliar errou ao anular gol de Alex Silva por  impedimento inexistente. Não foi o caso em Avaí 3 x 2 Botafogo. O golaço de bicicleta de Cleverson foi em impedimento. A desculpa é que a diferença era mínima para ser percebida a olho nu. O pênalti reclamado por Loco Abreu também gerou dúvidas.

Diferente do caso de Diego Souza, do Vasco. A partida contra o Bahia estava 0 a 0 quando ele marcou um gol em condições para lá de legais, mas a arbitragem cravou impedimento. Inexistente. O Tricolor baiano lamenta um impedimento mal marcado de Júnior, que sairia de cara para o gol.  O Inter também reclama de um de Ilsinho em que Paulo André dava condições. Se o jogador seguisse, podia ter saído gol.
Numa rodada em que houve 45 cartões amarelos e cinco vermelhos, o Timão reclama que Nei, que já tinha cartão amarelo, deveria ter sido expulso por botar a mão na bola. Pouco depois, marcaria o gol dos colorados.

Confira abaixo os lances mais polêmicos da 31ª rodada:

Avaí 3 x 2 Botafogo

A emocionante partida do último sábado teve dois lances polêmicos Um deles foi o golaço de Cleverson, de bicicleta, o segundo do Avaí, aos 17 minutos do primeiro tempo. Após ser lançado por Junior Urso, no momento em que o jogador matou no peito para dar a bicicleta, estava em posição irregular, com um pé na frente de Marcelo Mattos, marcador alvinegro. Confira a análise de Leonardo Gaciba. Segundo o ex-árbitro, o lance era muito difícil de ser marcado. O impedimento era de menos de um palmo.

Outro lance que deu o que falar na partida foi um pênalti que teria sido cometido em Loco Abreu, aos 5 minutos do segundo tempo.  Ao fazer o giro na área, o atacante uruguaio se enroscou com Caçapa, seu marcador. Sandro Meira Ricci considerou o lance normal. Confira a análise de Leonardo Gaciba. Na opinião do ex-árbitro, houve o agarrão do zagueiro. Mas ele não marcaria o pênalti, pela forma como o jogador caiu na área.

Fluminense 0 x 2 Atlético-MG

Aos nove minutos do primeiro tempo, Bernard faz jogada da esquerda para o meio e cai na área após disputa com Mariano, lateral-direito do Fluminense. O juiz Jean Pierre Lima apitou a penalidade máxima, e os tricolores reclamaram. Segundo o ex-árbitro, o lance é incontestável e foi bem marcado.   Confira aqui a análise de Leonardo Gaciba. Dois minutos depois, Daniel Carvalhou bateu com precisão e marcou o primeiro gol do Galo.

Bahia 0 x 2 Vasco

A partida em Pituaçu ainda estava 0 a 0 quando Diego Souza recebeu a bola pela direita de Romulo aos 16 minutos e bateu cruzado, sem defesa para o goleiro Marcelo Lomba. O auxiliar Marrubson Melo Freitas errou ao marcar impedimento. O tira-teima mostra que Diego estava 24cm atrás do zagueiro no momento do passe. Confira a análise de José Roberto Wright no vídeo ao lado.

 A outra jogada que gerou polêmica no confronto entre Bahia e Vasco foi aos 38 minutos do segundo tempo. Júnior foi lançado por Souza, e novamente o auxiliar Marrubson errou. De início, o ex-árbitro e comentarista da TV Globo José Roberto Wright considerou que o tronco do atacante estaria na frente do homem de defesa do Vasco. Mais tarde, percebeu, pelo tira-teima, que o jogador do Tricolor estava em posição legal, por 38 cm. O lance, portanto, foi difícil.
Flamengo 1 x 1 Santos

Pouco tempo depois de marcar o primeiro gol, de pênalti incontestável em Allan Kardec, Neymar fez jogada pela direita aos 10 minutos do segundo tempo que gerou polêmica. Após driblar Welinton, o atacante foi derrubado dentro da área pelo zagueiro. Mas o árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra achou que dessa vez não houve penalidade, prejudicando o Santos na partida. Confira a análise do ex-árbitro Leonardo Gaciba, para quem não houve dúvida de que o zagueiro empurrou o atacante do Santos.

A outra jogada que gerou reclamações foi o gol de Alex Silva, aos 16 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, o jogador recebeu de cabeça de Welinton e testou firme, sem defesa para o goleiro. O bandeirinha, no entanto, achou que o zagueiro rubro-negro estava em posição irregular. Confira a análise do ex-árbitro Leonardo Gaciba. Para ele, havia dois jogadores do Santos dando condições ao zagueiro. Portanto, o gol foi mal anulado, prejudicando o Fla.

Internacional 1 x 1 Corinthians

 O Corinthians reclamou muito desse lance após a partida. Aos 21 minutos do segundo tempo, Nei matou com a mão um lançamento pela direita para bater para o gol. O ábitro Evandro Rogério Roman parou a jogada. Só que não deu o cartão amarelo. O detalhe é que o jogador já tinha recebido o primeiro na partida. Portanto, o segundo acarretaria em expulsão. E logo depois ele marcou o gol colorado, daí a queixa corintiana.

Aos 31 minutos do segundo tempo, o lateral-esquerdo Kleber, deslocado no meio-campo, viu Ilsinho livre pela direita e fez o lançamento. O jogador partia livre quando a arbitragem assinalou erradamente o impedimento. Pelo tira-teima da jogada, ficou claro que o zagueiro Paulo André, do Corinthians, dava condição ao colorado. Portanto, a jogada era legal. Ouça o comentário de Renato Marsiglia no vídeo ao lado.

Clique e assista a vídeos do Brasileirão



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/10/polemicas-da-rodada-31-arbitros-na-berlinda-em-impedimentos-e-penaltis.html

Bellucci perde mais uma posição; ranking sofre poucas mudanças

Brasil continua com apenas um tenista entre os 100 melhores do mundo


Por GLOBOESPORTE.COM Ponte Vedra Beach, EUA

Com apenas dois torneios da série ATP 250 realizados na última semana, o ranking masculino teve poucas mudanças significativas. O brasileiro Thomaz Bellucci, no entanto, não entrou em quadra e voltou a perder uma posição. O paulista de 23 anos agora ocupa o 37º posto.
O top 10 não sofreu alterações. A lista da ATP continua liderada pelo sérvio Novak Djokovic, seguido de Rafael Nadal, Andy Murray, Roger Federer e David Ferrer. Robin Soderling, Tomas Berdych, Mardy Fish, Jo-Wilfried Tsonga e Gael Monfils completam o grupo de elite.
No top 50, que mais subiu foi o francês Michael Llodra, que galgou três degraus graças ao título no Challenger de Orleans e passou a ocupar a 30ª colocação. Outra ascensão relevante foi a do americano James Blake. O veterano de 31 anos era apenas o número 173 do mundo em março e agora, após alcançar a semifinal do ATP de Estocolmo, já é o 60º da lista.
O Brasil continua apenas com Thomaz Bellucci no top 100, mas João Souza - o Feijão - e Ricardo Mello estão a poucos pontos do grupo. Rogério Dutra da Silva - o Rogerinho - também está perto.

Confira abaixo o top 10 e os melhores brasileiros.
1. Novak Djokovic (SER) - 13.860 pontos
2. Rafael Nadal (ESP) - 10.375
3. Andy Murray (GBR) - 7.825
4. Roger Federer (SUI) - 7.530
5. David Ferrer (ESP) - 4.710
6. Robin Soderling (SUE) - 3.500
7. Tomas Berdych (TCH) - 3.230
8. Mardy Fish (EUA) - 2.965
9. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.880
10. Gael Monfils (FRA) - 2.685
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37. Thomaz Bellucci (BRA) - 1.110 pontos
105. João Souza (BRA) - 524
109. Ricardo Mello (BRA) - 517
118. Rogério Dutra Silva (BRA) - 483
159. Júlio Silva (BRA) - 323
231. Marcos Daniel (BRA) - 217
258. Caio Zampieri (BRA) - 189
278. Fernando Romboli (BRA) - 173
282. Ricardo Hocevar (BRA) - 169
293. Rafael Camilo (BRA) - 159

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/10/bellucci-perde-mais-uma-posicao-ranking-sofre-poucas-mudancas.html

Ney Franco volta atrás e diz que eliminação não foi vexame


Treinador afirma que, pelas circunstâncias da partida, jogadores da Seleção sub-20 devem ir embora do Pan de cabeça erguida

Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México

vega costa rica x brasil (Foto: Reuters)Jogadores da Costa Rica comemoram (Reuters)

Depois do empate em 0 a 0 com Cuba, na última sexta-feira, Ney Franco afirmou que a possível eliminação dos Jogos Pan-Americanos antes da semifinal seria um vexame para a Seleção sub-20. Mas após a derrota por 3 a 1 para a Costa Rica, que decretou o fim da linha na competição, o treinador voltou atrás.

- Em relação àquela minha declaração, estava equivocado. Não demos vexame aqui, pelas circunstâncias da partida e por termos a equipe mais jovem da competição. O que aconteceu vai ser para vermos o que deu certo e errado. São jogadores de 18 e 19 anos que vão ganhar e perder ao longo de suas carreiras. Pedi que eles saíssem daqui com a cabeça erguida porque foram guerreiros - disse.

Ney Franco considerou injusta a expulsão do volante Lucas Zen ainda no primeiro tempo do jogo. Além de reconhecer a má atuação do Brasil ao longo de todo o Pan, o treinador enalteceu a competência da Costa Rica.

- Foi uma campanha abaixo do esperado. Acho que a equipe tinha potencial para lutar pela medalha de ouro, mas em termo de resultados, não foi satisfatório. Foi um jogo difícil, no qual sofremos um gol muito rápido. Na minha opinião, o árbitro foi rigoroso demais ao aplicar o cartão vermelho. De qualquer maneira, a Costa Rica teve competência e merece os parabéns - afirmou.

felipe anderson  brasil x costa rica futebol pan-americano (Foto: Reuters)Felipe Anderson em ação pelo Brasil (Foto: Reuters)

FONTE:

Armandão: Wellington Nem comanda o Figueira e é o craque da rodada #31

Candidato a ser uma das revelações do Brasileiro, jovem faz a diferença no triunfo dos catarinenses sobre o Palmeiras. Felipe brilha pelo líder Vasco
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Emprestado pelo Fluminense ao Figueirense no início do ano para ganhar experiência, Wellington Nem demonstra jogo a jogo que o seu talento fala mais alto do que a própria juventude. O fato de ter apenas 19 anos não intimida o meia-atacante, que tem na ousadia dos dribles a sua principal característica. Por conta de mais uma atuação "abusada", desta vez na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras no Canindé, o candidato a revelação do Brasileirão foi eleito o craque da 31ª rodada, de acordo com as avaliações do Troféu Armando Nogueira. A nota 8,5 foi obtida devido ao belo gol que marcou e ao passe certeiro para Julio Cesar deixar o seu.

O Vasco retomou a liderança e manteve a rotina de emplacar alguns de seus craques na seleção da rodada. Diego Souza brilhou mais uma vez, muito bem acompanhado do maestro Felipe. Ambos marcaram na vitória cruz-maltina por 2 a 0 sobre o Bahia, em Salvador. Quem tirou uma parte do pé da lama na competição foi o  Atlético-PR. O Furacão bateu o Ceará por 1 a 0 e teve no zagueiro Manoel e no volante Deivid os seus principais destaques.

Vale lembrar que a seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores que disputaram ao menos 13 partidas no Brasileirão. Os autores das notas são sempre os comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM.

Seleção Rodada #31 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
GOLEIRO

Se o Coritiba saiu do Morumbi com um ponto somado, muito se deve à espetacular participação do goleiro Vanderlei. Com oito defesas consideradas de alto grau de dificuldade, o arqueiro do Coxa garantiu o 0 a 0 diante do São Paulo. Reserva de Edson Bastos em boa parte do primeiro semestre, Vanderlei ganhou a posição e fez por onde mantê-la até agora. A nota 8 deste fim de semana deu ao goleiro o prêmio de melhor de sua posição pela quarta rodada diferente. Felipe foi peça-chave no triunfo do Avaí diante do Botafogo e merece ser citado. Márcio teve boa atuação, mas não conseguiu evitar a derrota do Atlético-GO para o Cruzeiro.

LATERAL-DIREITO


Sinônimo de persistência de quem um dia foi perseguido pela torcida do Internacional, Nei vem fazendo um excelente Campeonato Brasileiro. Neste fim de semana, além da eficácia no setor defensivo, o lateral-direito mostrou faro de artilheiro. Numa cabeçada em que apareceu como elemento-surpresa após cruzamento de Kléber, Nei abriu o marcador diante do Corinthians, que no fim chegou à igualdade por 1 a 1. O bom desempenho rendeu a nota 7 ao jogador colorado. Rafael Cruz (Atlético-GO), Piris (São Paulo), Leonardo Moura (Flamengo) e Mário Fernandes (Grêmio) são os demais destaques da posição na rodada.

ZAGUEIROS


A zaga da 31ª rodada intimida qualquer tipo de atacante. A juventude de Manoel (Atlético-PR) se une à rodagem de Anderson (América-MG). O xerife do Furacão foi soberano na missão de parar o perigoso atacante Washington, do Ceará. Sua eficiência resultou na vitória de sua equipe por 1 a 0 e na obtenção da nota 7. Com a mesma avaliação, Anderson livrou o Coelho da derrota diante do Grêmio, em Sete Lagoas. Numa cabeçada certeira, o veterano zagueiro garantiu o 2 a 2 no marcador. Vale lembrar que ele já havia carimbado o travessão no primeiro tempo da partida citada. Rafael Marques (Grêmio), Rodrigo Moledo (Internacional) e Dedé (Vasco) também foram bem na tarefa de defender as suas equipes.

LATERAL-ESQUERDO

A maestria está de volta e a serviço do Vasco. Cumprindo função de lateral-esquerdo, como nos tempos em que iniciou a carreira profissional, Felipe fez a diferença para que o Gigante da Colina retomasse a liderança do Campeonato Brasileiro. Um gol de extrema categoria e vários lances de efeito resumem bem o que foi a atuação do veterano cruz-maltino, que fez jus à nota 8. Thiago Carleto (América-MG), Thiago Feltri (Atlético-GO) e Heracles (Atlético-PR) sobressaíram no fim de semana.

VOLANTES


Normalmente implacável na marcação, o volante Deivid provou neste domingo que também é dono de outros predicados. Com uma excelente saída de bola, o cão de guarda do Furacão foi a válvula de escape da defesa para o ataque. A brilhante e versátil atuação proporcionou a nota 7,5 ao jogador. Seu companheiro de posição na seleção da rodada é Pierre. Desde que chegou ao Galo, o ex-jogador do Palmeiras deu mais consistência ao time treinado por Cuca. Com a sua raça habitual, conseguiu brecar o ímpeto ofensivo do Fluminense no Engenhão e ajudou o Atlético-MG no triunfo por 2 a 0. Renato (Botafogo), Fabrício (Cruzeiro) e Ralf (Corinthians) também tiveram boas aparições.

MEIAS
No melhor estilo "Dá em mim, que eu resolvo", Diego Souza mais uma vez teve papel preponderante numa vitória do Vasco neste Brasileirão. Um pouco adiantado por conta da ausência de Elton no comando do ataque, o camisa 10 fez dupla função em campo. Curiosamente, ele participou dos dois gols de maneiras totalmente distintas. No primeiro, Diego foi um autêntico pivô ao servir Felipe para o arremate. No segundo, mostrou a sua explosão física no contra-ataque e tocou de bico na saída do goleiro, como Romário costumava fazer em seus melhores tempos. Tudo isso redundou na nota 8 para o craque cruz-maltino. Outro meia com enorme destaque na rodada foi Cleverson. Seu belo gol de bicicleta colaborou decisivamente para a vitória do Avaí por 3 a 2 sobre o Botafogo. O lance ocasionou a nota 7,5 para o jogador avaiano. Daniel Carvalho (Atlético-MG), Lincoln (Avaí), Alex (Corinthians) e Cléber Santana (Atlético-PR) também se destacaram no fim de semana.

ATACANTES


O craque da 31ª rodada é Wellington Nem. O baixinho do Figueirense foi cruel com a zaga palmeirense e fez a diferença para que o clube catarinense saísse vencedor do Canindé. No primeiro gol, não tomou conhecimento do zagueiro Henrique - convocado recentemente para a Seleção Brasileira - e aplicou-lhe um drible humilhante antes de fuzilar o goleiro Deola de pé direito. Na segunda etapa, Nem fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Julio Cesar converter o segundo gol do Figueira. Com toda essa travessura, a revelação conquistou a nota 8,5. O outro atacante da seleção da rodada é Anselmo Ramon. Ele anotou dois gols e deu passe para outro no importantíssimo triunfo do Cruzeiro sobre o Atlético-GO por 3 a 2. Sua atuação fez valer a nota 8 e impediu que a Raposa terminasse a rodada na zona de rebaixamento. André Lima (Grêmio), Julio Cesar (Figueirense) e Neymar (Santos) cumpriram bem a tarefa de fazer gols e ganham menção honrosa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/10/armandao-wellington-nem-comanda-o-figueira-e-e-o-craque-da-rodada-31.html

Por Londres, goleira de handebol pensa em adiar sonho de ser mãe


Se eu sentir que a gente tem chance de medalha, vou para as Olimpíadas’, disse Chana Masson, após conquistar mais um ouro, em Guadalajara

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Chana, goleira brasileira de handebol (Foto:  Divulgação)Chana, goleira da seleção está dividida entre o
handebol e sonho de ser mãe (Foto: Divulgação)

Aos 32 anos, a jogadora da seleção brasileira de handebol Chana Masson soma três ouros pan-americanos, o último conquistado nesse domingo, em Guadalajara, e três participações olímpicas. Com um currículo tão extenso, e depois de tantos anos dedicados ao esporte, a goleira agora se prepara para se arriscar em um novo desafio: ser mãe. A paixão pelo handebol e a esperança de subir no pódio em Londres, no entanto, podem fazer a atleta adiar só mais um pouquinho a aposentadoria.

- Meu marido quer muito ser pai. Então, está pesando muito no meu casamento hoje o lado de ser mãe. Ele me apoia 100%, mas a meta era competir o Mundial no Brasil (dezembro). Então, vai depender de uma decisão minha com ele e da minha atuação. Eu também quero muito ser mãe, mas o handebol ainda me puxa muito.

Famosa na cidade de Randes, na Dinamarca, Chana Masson é a jogadora mais experiente da seleção brasileira. A goleira, que há seis anos atua na Europa, conquistou três das últimas quatro medalhas de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos. Mas a jogadora ainda guarda uma frustração: só ter ido em Olimpíadas sem chance de disputar medalha.

- Se eu sentir que a gente tem chance de medalha, vou para Londres. Eu já fui para três Olímpiadas. Mas as três vezes fui para ver as Olimpíadas. Não quero mais ver, quero ganhar. O filho pode esperar um pouquinho. Ser mãe pode esperar mais um ano - disse a goleira, que saiu de quadra após o ouro em Guadalajara chorando.

Pan handebol feminino final Brasil x Argentina (Foto: AP)O Brasil venceu a Argentina e conquistou o tetracampeonato no handebol feminino (Foto: AP)

A medalha de ouro em Guadalajara também promete pesar na decisão de adiar por mais um ano o projeto de ter filho. A “briga” em casa, porém, será difícil. Quando renovou seu contrato com o clube Rantes, atual vice-campeão da forte liga dinamarquesa, Chana chegou até a adicionar uma claúsula na qual deixava claro que poderia engravidar até 2013.

- Esse ouro é um empurrão para a minha vida. Eu sempre deixei de lado muitas coisas para jogar handebol. Essa medalha significa muita coisa para mim. E vou continuar até onde o meu corpo deixar. Não sou mais novinha, já vou fazer 33 anos. A experiência me ajuda, mas também sinto muitas dores. Então, vai depender de como vou me sentir fisicamente e de como o grupo precisa de mim para eu continuar - afirmou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/por-londres-goleira-de-handebol-pensa-em-adiar-sonho-de-ser-mae.html

Para atacante do São Paulo, Seleção sub-20 aprenderá com as cobrança


Cidinho, do Botafogo, espera receber mais oportunidades no grupo após desempenho elogiado em Guadalajara

Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México

henrique amistoso seleção sub-20 x chivas guadalajara (Foto: gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Henrique afirma que time do Brasil vive sob pressão
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

Artilheiro e melhor jogador do último Mundial Sub-20, Henrique chegou a Guadalajara como principal nome da Seleção. Mas apesar de ter marcado os dois gols da equipe no torneio, precisou falar sobre a decepção da eliminação ainda na primeira fase. O atacante do São Paulo reconheceu que é difícil fugir da cobrança por um resultado inesperado.

- Ninguém esperava isso, porque nós viemos para buscar a medalha de ouro. O Brasil sempre sofre essa cobrança porque tem ser campeão. Ainda mais quando a Seleção sub-20 vem de duas conquistas importantes no ano. Isso tudo serve como aprendizado - avaliou.

Se Henrique tem seu nome consolidado na categoria, Cidinho, pela primeira vez convocado, deixou o Pan-Americano como um dos destaques da Seleção sub-20, segundo a avaliação do técnico Ney Franco. Apesar do mau resultado, o meia espera ter iniciado em Guadalajara uma trajetória com a camisa amarela.

- Sempre quis estar na Seleção e fiquei feliz por ter vindo, mas sei que isso não me garante nas próximas convocações. Vou continuar fazendo meu trabalho no Botafogo para voltar à Seleção - disse o meia de 18 anos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/para-atacante-do-sao-paulo-selecao-sub-20-aprendera-com-cobrancas.html

Em um ano, Fabiana Murer salta para o topo e chega ao Pan como estrela


Das lesões ao título mundial, atleta conta, mês a mês, sua jornada de outubro de 2010 até agora; nesta segunda, ela estreia na competição em Guadalajara

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México

O número de passos variou conforme o tempo. Fossem 16, fossem 18, ao longo do ano Fabiana Murer sempre teve um rumo definido: queria ir além. A técnica, a tática e até mesmo as varas foram se alternando de acordo com os objetivos de cada etapa. Com o título da Diamond League, em 2010, a atleta entrou num caminho sem volta. Antes à sombra da amiga Yelena Isinbayeva, passou a sonhar com saltos maiores, mais ousados. Casou-se com o técnico Élson Miranda, treinou forte, enfrentou lesões e ainda ouvia a eterna comparação com a russa. Tudo passou sem que sumisse o sorriso característico, até que a maior conquista chegasse, em Daegu, no último dia de agosto, com o título mundial que a colocou no topo do planeta.

Ano Fabiana Elson mascote (Foto: GLOBOESPORTE.COM)Fabiana e Élson na Coreia do Sul: atleta e técnico se casaram há um ano (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

Desde outubro do ano passado, o GLOBOESPORTE.COM acompanhou, mês a mês, todos os passos da brasileira. Já com os olhos voltados para Londres, Fabiana dá o último salto de um ciclo nesta segunda-feira, em busca do bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara. Para chegar a este ponto, foi preciso passar por muita coisa. É ela própria quem conta.
header fabiana murer outubro 2010 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Voltei das férias no dia 18 de outubro, fiquei um tempo sem fazer nada. Eu precisava mesmo de um descanso, foram muitas competições. Estava bastante cansada. Fui visitar a família, descansar a cabeça. Voltei aos treinos no fim de outubro, em Bragança Paulista, mas coisas leves, mais para fortalecer a articulação e evitar as lesões. Fiz muito pouco de salto, ainda mais porque estava chovendo. Foram semanas produtivas, deu para aproveitar bastante.
header fabiana murer novembro 2010 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Ano Fabiana Murer novembro (Foto: Arquivo pessoal)Fabiana (à dir.) na festa (Foto: Arquivo pessoal)

Depois das férias em outubro, passei novembro inteiro treinando. No fim do mês, em Monte Carlo, tivemos a premiação dos dez melhores do atletismo em 2010, foi muito legal. Fizeram um bate-papo com os atletas, como a sueca Angelica Bengtsson, que foi muito bem nos Jogos da Juventude, o Sergey Bubka, a Isinbayeva. Foi bom para dar uma relaxada. Voltei para o Brasil, e foi um mês de muita expectativa, ansiedade. Fiquei muito focada nos treinamentos, mas ao mesmo tempo pensando no Prêmio Brasil Olímpico. Hoje em dia, consigo separar bem, não atrapalha, consigo ficar concentrada. Mas nos momentos de folga meus pais divulgaram, meus amigos fizeram campanha para que votassem em mim.

header fabiana murer dezembro 2010 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Durante a festa do Prêmio Brasil Olímpico, fiquei muito tranquila. Na hora do anúncio, eu estava muito nervosa, sabia que tinha chances, mas as outras meninas também tinham. Sabia que era muito complicado, mas fiquei supercontente depois de vencer. Depois do prêmio, treinei direto em São Paulo. Passei o dia 25 de dezembro treinando. No dia 31, ainda treinei de manhã, mas fui para a chácara da minha família em Jaguariúna. Sair com a família foi bom, consegui descansar a cabeça. Aí tirei uns dias de folga, mas tinha de estar concentrada e firme se quisesse ter um bom ano.

Ano Fabiana Murer janeiro (Foto: Arquivo pessoal)Fabiana Murer na limusine em Nova York, com as varas cuidadosamente embaladas (Foto: Arquivo pessoal)

header fabiana murer janeiro 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Treinei bastante no início de janeiro. Não consegui fazer um bom fim de treinamento por conta da chuva. Treinar em São Caetano atrapalha um pouco por causa disso. Então, a parte final não foi tão boa quanto eu esperava. Poderia ter sido melhor para as competições. A primeira foi em Nova York, no dia 18. Por muito pouco eu não consegui 4,84m. Bati no sarrafo e caiu. Mas foi boa, era só a primeira do ano.
header fabiana murer fevereiro 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Fui para a Alemanha, foi uma boa competição, mas na Ucrânia foi um problemaço. Não sabia como tinha me machucado, achava que tinha caído no sarrafo, mas tive uma distensão no músculo multifido, nas costas. Já tive uma lesão nesse músculo quatro anos atrás, pouco antes do Pan. O médico ficou até surpreso. Não conseguia me mexer. Achava que tinha três dias pela frente e que iria estar bem para uma competição na Polônia, mas não aconteceu, acabei desistindo. Começava a correr, sentia dor, depois foi piorando. O corpo avisava que era melhor não. O problema era que eu só fazia as consultas por computador. Tinha um fisioterapeuta lá, mas não era o mesmo sistema que eu uso no Brasil. O tratamento foi gelo e antiinflamatório. Consegui me recuperar bem para Estocolmo, fiz alguns treinos de salto. Cheguei bem lá, muito veloz, melhor que em Stuttgart. Estava muito bem, mas acabei indo mal, até mais por ter perdido duas competições. Escolhi a vara que me jogava a 4,80 m, mas não me jogou nem a 4,60 m. No dia 24, voltei ao Brasil. Foram treinos mais tranquilos, sem dor nenhuma.

Ano Fabiana Murer março (Foto: Arquivo pessoal)Fabiana com o técnico Vitaly Petrov: semana produtiva para a atleta no mês de março (Foto: Arquivo pessoal)

header fabiana murer março 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Descansei duas semanas, voltei a treinar bem devagar, fazendo toda preparação física. Vitaly Petrov ficou uma semana aqui e foi superlegal ele ter vindo nessa fase de treinos. E desta vez ele veio em uma situação diferente, sem treinar a Isinbayeva, tinha um tempo maior. Eu percebi que ele estava mais concentrado nos meus defeitos. Antes, ele ficava muito mais concentrado em coisas que a Yelena precisava do que nas coisas que eu precisava. Foi muito legal. O Élson liga direto para o Vitaly, que sempre pergunta como estou. Não existe mais aquela competitividade.
header fabiana murer abril 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Eu estava muito cansada. Foram treinos fortes, então me cansei muito, mas é um momento de diminuir os treinos mesmo. Não tive problemas de dor, mas fiz fortalecimento das costas. Foi uma preparação grande na fisioterapia também. Passei superbem pelos treinos, sem lesão. Estava me preparando para o GP Brasil, no Rio de Janeiro. Estava bem preparada, mas tinha de acertar alguns detalhes para a competição.
header fabiana murer maio 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Fabiana Murer no GP de atletismo (Foto: AP)Fabiana no GP do Brasil, no Rio (Foto: AP)

O começo de maio foi o fim da preparação para as competições. Foi um longo período de treinos e, mesmo assim, ainda não deu para saltar tão alto. O ano é bem longo e as principais competições são em agosto (Mundial) e outubro (Pan). Maio é o mês dos GPs do Brasil, e eu só participei do último GP (foram cinco etapas), no Rio. A competição foi boa, mas não consegui fazer muitos saltos, acabei cansando logo. Saltei 4,65 m, a melhor marca mundial do ano naquele momento. Fiquei contente com os meus saltos. Logo depois, começou minha maratona de viagens.
header fabiana murer junho 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Fui para o Sul-Americano em Buenos Aires. Estava bem frio, foi um pouco difícil de aquecer, mas mesmo assim consegui uma boa marca: fiz 4,70m, ganhando a competição e novamente melhorando a melhor marca do mundo. Naquela noite viajei para Eugene, nos EUA, para uma etapa da Liga de Diamante. Acabei saltando 4,48 m, tentei 4,68 m mas não passei, terminei em terceiro. Lógico que não gostei do resultado, mas foi uma competição importante. De Eugene, viajei para Oslo, para uma nova etapa da Liga de Diamante. Fiquei um pouco gripada, com dor de garganta, mas sabia que tinha que me manter firme. No dia da prova, estava chovendo e um pouco frio. Saltei 4,60 m e ganhei a competição. Foi bom ter vencido. Depois segui para Formia, na Itália. Fiquei treinando o mês de junho inteiro. Consegui me recuperar, não treinei muito forte, não foram muitos saltos. Eu precisava desse tempo para me recuperar fisicamente e chegar bem a Birmingham, para mais uma etapa da Liga.

Ano Fabiana Murer junho (Foto: Arquivo pessoal)Em Formia, na Itália, haja gelo para recuperar a condição física da saltadora (Foto: Rodrigo Iglesias / BM&F)

header fabiana murer julho 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Em Birmingham, eu estava bem, mas foi estranho, errei meu primeiro salto. Começou a chover, ficou realmente complicado e acabei ficando em terceiro. Saí um pouco decepcionada, o tempo não ajudou. Voltei para Formia e fiquei um período treinando só com o Vitaly, já que o Élson voltou para o Brasil. Depois, fui para Estocolmo, para a Liga. O vento estava bem forte, precisei de certa paciência para conseguir saltar. Gostei da competição, mas não do resultado. Saí contente porque estou bem tecnicamente. Essas competições servem mesmo para acertar detalhes para o Mundial e para o Pan. A Yelena voltou e fez a melhor marca. Está saltando bem, mas não tão bem quanto antes.
header fabiana murer agosto 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
No início de agosto, fui para Londres, última etapa da Liga antes do Mundial. Estava muito segura, o tempo estava superbom para competir. Foi ali que consegui confiança técnica para o Mundial. O Vitaly foi comigo, porque o Élson voltou para o Troféu Brasil. Foi legal ter o Vitaly por lá também. Fazia tempo que ele não me via competir. Tivemos de adaptar algumas coisas e acabei sendo muito conservadora. Não saltei muito alto, mas senti confiança.

atletismo fabiana murer salto com vara mundial daegu (Foto: Agência Reuters)No Mundial de Daegu, Fabiana salta para a maior glória de sua carreira (Foto: Agência Reuters)

Depois, fui para Formia e terminei a preparação para o Mundial. Fui ganhando confiança, correu tudo bem durante os treinos. Saí dia 18 da Itália e cheguei à Coreia do Sul no dia 19. Foi um voo longo, mas cheguei superanimada. Era a competição na qual eu estava me focando o ano. Também fiquei contente ao ver os outros brasileiros, já que não via ninguém. Foi aumentando a ansiedade, a espera, os outros chegando. Cheguei muito confiante, mas é importante ter uma certa insegurança também. Eu sabia que estava com uma boa técnica, estava calor, tudo isso ajuda. E acabou dando tudo certo. Consegui 4,85m, recorde sul-americano.

Ano Fabiana Murer agosto (Foto: Arquivo pessoal)Fabiana e a faixa que ela levou para casa após o
título mundial em Daegu (Rodrigo Iglesias/BM&F)

Quando saltei, ainda não tinha certeza do título. A alemã poderia saltar 4,90m, claro, era muito difícil ela me passar. Tentei me manter concentrada nos 4,90m. Sabia que, se ela passasse, eu teria de passar também. Na hora em que acabei com minhas tentativas, aí sim pensei: “Sou campeã mundial”. Consegui realizar um sonho, depois de tanto trabalho. É legal ver que todo o trabalho foi certo.
Depois, nem fiz muita coisa. Teve uma premiação para mim com na casa dos atletas, fui para a pista assistir às outras competições, conheci um pouquinho da cidade. Até roubei uma das minhas faixas que estavam espalhadas pela cidade (risos).
E teve toda aquela espera pela entrega da medalha, né? É sempre no dia seguinte, porque salto é uma prova que demora muito. É muito legal voltar e receber a medalha, todo aquele reconhecimento. Tinha a questão de ver se a Yelena ia se recuperar depois do Mundial, aí me colocaram como a principal rival (“Who is the highest?”), muito legal.

header fabiana murer setembro 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
No dia 8, já tinha Zurique, pela Liga. Eu me senti muito cansada. As condições não estavam muito boas, mas ainda assim por muito pouco não saltei 4,82m. Fiquei em terceiro. Terminei contente, sabia que não tinha me recuperado muito bem do Mundial. No Brasil, foi ótimo ter aquela recepção toda no aeroporto, com a minha família. Fui para casa deles no domingo, toda a família, todo mundo queria ver a medalha, tirar foto. E para eles eu mostrei, né? (na chegada, Fabiana não mostrou a medalha para a imprensa, porque haveria uma entrevista coletiva no dia seguinte). Foi bem gostoso curtir aquilo tudo.
Fabiana Murer medalha escondida desembarque (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)No desembarque, a medalha de ouro escondida (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

header fabiana murer outubro 2011 (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Acho que dá para ir bem no Pan, mesmo sendo fim de temporada. Nessa época, eu estaria de férias, talvez até começando a treinar para o próximo ano. Mas dá para pensar no recorde da competição. Primeiro, quero ganhar. Sei lá, vou tentar meu melhor salto. Estou tão tranquila, quem sabe não sai um bom resultado?

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/em-um-ano-fabiana-murer-salta-para-o-topo-e-chega-ao-pan-como-estrela.html

Com arrancada no fim, Adriana da Silva conquista o ouro da maratona


Brasileira ultrapassa mexicana faltando quatro quilômetros, cruza a linha
de chegada na frente e de quebra ainda bate o recorde pan-americano

Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México

As ruas de Guadalajara têm uma nova dona, ao menos neste domingo: Adriana da Silva. Com uma arrancada espetacular nos últimos quatro quilômetros, a brasileira conquistou o ouro na maratona, com a marca de 2h36m37s. De quebra, ainda bateu o recorde Pan-Americano, que pertencia a chilena Erika Oliveira (2h37m41s) desde o Pan de Winnipeg (Canadá), em 1999. A mexicana Madai Perez, que dominou a prova desde o início, sentiu o cansaço no fim e teve de se contentar com a prata (2h38m03s). Lucy Tejeda, do Peru, garantiu o bronze (2h42m39s).
- Foi uma prova dura, com as dificuldades da altitude e do calor, mas preparei a cabeça para suportar isso. Trabalhei na altitude antes de vir e isso deu confiança. Meu modo de correr é assim, saindo de trás e alcançar a frente na segunda metade da prova. Por causa do clima, nao deu para fazer uma prova forte desde o inicio, teve que ser uma corrida de estrategia, e deu certo - disse a brasileira.

Pan maratona Adriana da Silva (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Adriana cruza a em primeiro lugar e festeja o ouro (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Adriana passou os 20 primeiros quilômetros de prova lutando pela terceira posição e tentando superar o forte calor de Guadalajara. Na segunda metade dos 42 km, no entanto, a fundista brasileira apertou a sua passada e deixou a mexicana Paula Apolônio para trás. Em seguida, mostrou fôlego ao ultrapassar a peruana Gladys Tejeda e pular para a segunda
A 10 km para o fim da corrida, ela aumentou o ritmo e viu a diferença construída pela mexicana, Madai Perez, que era de quase três minutos, cair para apenas 30 segundos. No km 38, Adriana deslachou de vez. Passou a líder com tranquilidade e cruzou a linha de chegada na frente, com uma bandeira do Brasil e beijou o chão. Foi o primeiro ouro do atletismo brasileiro neste Pan.
- Quando cheguei, lembrei do tempo difícil de treinamento e o beijo no chão foi em agradecimento depois de tanto sacrifício.Os treinos da altitude mostraram que era possível fazer uma boa prova. O calor prejudicou todo mundo, e desde a larga senti a boca seca. Então, durante a prova tive que me hidratar muito para amenizar. Nunca tinha corrido uma maratona as quatro da tarde, mas desde que soube do horário me preparei pra isso - disse.

Adriana da Silva Maratona Pan (Foto: Reuters)Adriana da Silva em ação na prova (Foto: Reuters

Com a vitória no Pan de Guadalajara, Adriana ganhou mais ânimo para lutar por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Ainda assim, a corredora admite que vai ser difícil atingir o índice de 2h30m07s.
- É uma marca muito forte, mas vou trabalhar pra estar lá. No inicio do ano que vem vão ter algumas maratonas propicias pra conseguir o índice, como Roterdã, Viena e Londres. Vou definir com meu treinador a melhor.

O técnico de Adriana, Cláudio Castilho, destacou a preparação da atleta, que passou 35 dias treinando na cidade de Paipa, na Colômbia, que fica a 2.600m de altitude.
- Lá, fizemos alguns treinos que eram a 3.200 metros. Depois, ficamos mais duas semanas em San Luis de Potosi, no México. Tudo para que a Adriana pudesse se preparar da melhor maneira possível. Também estudamos as condições meteorológicas e sabíamos que estaria muito quente. É quase desumano correr uma maratona com essa temperatura e o clima tão seco. Mas nos preparamos para o pior das condições - disse.

Sobre a arrancada de Adriana nos último quatro quilômetros de prova, Castilho contou que foi tudo muito bem ensaiado durante os treinamentos.
- Sabíamos que a mexicana seria a adversária a ser batida. Mas definimos uma estratégia e ela foi cumprida a risca, com precisão. Foram sete semanas de muito sacrifico. Então, hoje, vamos sair para ela comer uma pizza - encerrou.

FONTE::
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/com-arrancada-no-fim-adriana-da-silva-conquista-o-ouro-da-maratona.html

Brasil bate a Argentina no handebol, conquista o tetra e vai a Londres


Em jogo tenso nas provocações e fácil no placar, meninas superam as hermanas e garantem a medalha de ouro nos Jogos de Guadalajara

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Pode ser no futebol, no handebol ou em qualquer outro esporte: Brasil e Argentina é sempre um jogo tenso. Mas seja com a bola nós pés ou nas mãos, o domínio segue verde-amarelo. Formando uma muralha na defesa e contra-atacando com maestria, a seleção feminina de handebol venceu as hermanas por 33 a 15 e conquistou neste domingo, em Guadalajara, o quarto título pan-americano consecutivo. Junto com ele, veio o mais importante: o carimbo no passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

Pan handebol feminino final Brasil x Argentina (Foto: AP)Festa das meninas do Brasil ao fim da partida: sem sustos, veio o tetra na quadra (Foto: AP)

- A gente vem lutando muito por isso. É muito esforço que a gente passa para defender o esporte brasileiro. A gente vem lutando há muitos anos lá fora por esse reconhecimento. Hoje estou chorando de emoção. Nós mostramos mais uma vez que não tem para ninguém aqui na América. Nós comos campeãs - afirmou a goleira Chana, de 32 anos, a mais experiente do grupo, muito emocionada após a partida.

Pan handebol feminino final Brasil x Argentina (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Apesar do placar amplo, o jogo teve momentos de
tensão (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Alê festejou o título e já está pensando nos próximos passos.
- Inexplicável a sensação que estamos tendo. O objetivo era esse mesmo, conquistar o ouro e a vaga. Agora é o Mundial no fim do ano e o projeto para 2012 - afirmou a jogadora.

Diplomacia, só antes do jogo
Antes do jogo, imperou a diplomacia. No centro da quadra, brasileiras e argentinas se cumprimentaram. Mas foi só o juíz apitar o início da partida para as duas seleções entraram em ação com sangue nos olhos. Como em qualquer confronto entre Brasil e Argentina, a final do handebol feminino de Guadalajara foi marcada por emoção e disputas que muitas vezes beiraram a agressão.

Em menos de dois minutos de partida, Alexandra Nascimento já deu o seu cartão de visita marcando o primeiro gol para o Brasil. As argentinas não conseguiram acompanhar e muito menos parar a ponta-direita de 30 anos, a não ser forçando tiros de sete metros, que a própria brasileira fazia questão de não desperdiçá-los. Fortes na defesa e velozes no contra-ataque, a seleção verde-amarela fechou sem sustos a primeira parcial em 15 a 5, sendo seis gols de Alê, o grande nome do jogo.

O clima tenso saiu de quadra para dar lugar às mascotes do Pan no intervalo. Enquanto isso, nas arquibancadas, um grupo de dançarinos fantasiados fez uma apresentação ao som de música africana para a plateia que lotou o Ginásio San Rafael. Questionada sobre o motivo de um show com tema africano no México, uma voluntária informou que achava se tratar de uma homenagem ao Brasil. De uma forma ou de outra, a combinação México, África e Brasil deu certo, e a torcida “vestiu” a camisa verde-amarela.

diniz handebol feminino medalha de ouro (Foto: Reuters)Cena repetida 35 vezes durante o jogo de domingo: gol do Brasil contra a Argentina (Foto: Reuters)

Logo nos primeiros cinco minutos do segundo tempo, o jogo voltou a ficar nervoso. Com o Brasil pressionando no ataque, as hermanas começaram a errar a mão na marcação. A brasileira Fabiana Diniz e a argentina Solange Tagliavini chegaram a se estranhar, e o juiz precisou intervir. Nada que atrapalhasse, porém, o caminho do Brasil até a vitória por 33 a 15 somando o quarto título pan-americano consecutivo do país.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-bate-argentina-no-handebol-conquista-o-tetra-e-vai-londres.html