segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Instável, Maria Sharapova leva susto, mas estreia com vitória no US Open

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Russa erra muito, perde primeiro set, mas se recupera e derrota britânica Heather Watson, de 19 anos, por 2 sets a 1



Por GLOBOESPORTE.COM Nova York, Estados Unidos

Maria Sharapova us open (Foto: AP)Maria Sharapova comemora durante sua vitória no
US Open (Foto: AP)

Maria Sharapova levou um susto na sua estreia no US Open, nesta segunda-feira. Jogando no Arthur Ashe Stadium, a número 4 do mundo errou muito (58 erros não forçados), encontrou muitas dificuldades contra a britânica Heather Watson, 104ª do ranking, e chegou a perder o primeiro set. Mas a distância de cinco anos entre a russa e a rival de 19 anos fez diferença, e a musa conseguiu a virada, vencendo por 2 sets a 1, parciais de 3/6, 7/5 e 6/3.

Na segunda rodada, quem vencer vai enfrentar a vencedora do confronto entre a bielorrussa Anastasiya Yakimova (84ª do ranking) e a tailandesa Noppawan Lertcheewakarn (156ª).

O jogo começou bom para Watson, que quebrou o saque de Sharapova e abriu 2/0. A russa acordou e devolveu a quebra no terceiro game, mas foi dominada em quadra e perdeu novamente o saque no quinto. A quarta colocada do ranking melhorou na sequência, diminuindo o número de erros não forçados e aplicando mais bolas vencedoras, e chegou a salvar dois set points, mas não conseguiu evitar que a britânica fechasse a parcial em 6/3.
Sharapova começou mal também o segundo set: teve seu saque quebrado logo no primeiro game, após estar liderando por 40/15. Só que a russa virou o placar com duas quebras seguidas e abriu 4/2. Entretanto, a instabilidade da russa voltou a aparecer e ela sofreu mais uma quebra, desta vez no sétimo game. A parcial ficou empatada em 5/5, até que a número quatro do mundo encaixou seu saque e contou com os erros da britânica para fechar em 7/5.

A vitória pareceu dar novo ânimo à tenista da Rússia, que voltou com tudo para o terceiro set e, depois de quebrar o saque da rival, abriu 3/0. Mas o triunfo, que parecia fácil, teve outro susto. A britânica conseguiu uma quebra no sétimo game e encostou no placar (4/3). Maria Sharapova, porém, respondeu rapidamente e venceu os dois games seguintes para fechar o set em 6/3, e a partida em 2 sets a 1.

Maria Sharapova us open (Foto: Getty Images)Tenista russa teve muito trabalho para derrotar a britânica Heather Watson na estreia (Foto: Getty Images)

Kvitova é eliminada
Quem acabou surpreendida nesta segunda-feira foi a tcheca Petra Kvitova. Campeã em Wimbledon e cabeça de chave número 5 no US Open, a número 7 do mundo foi eliminada pela romena Alexandra Dulgheru, que venceu por 2 sets a 0, parciais de 7/6(3) e 6/3.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/08/instavel-maria-sharapova-leva-susto-mas-estreia-com-vitoria-no-us-open.html

Com estiramento na coxa, Antônio Carlos para por 20 dias


Zagueiro se lesionou no clássico contra o Fluminense, no sábado

Por Fabio Leme Rio de Janeiro

Antonio Carlos comemora go do Botafogo contra o América-MG (Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif )Antonio Carlos está fora do início do segundo turnodo Brasileiro(Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif )

Em meio a boa campanha no Campeonato Brasileiro, uma notícia ruim para todos dentro do Botafogo. Com uma lesão, grau dois, na parte posterior da coxa esquerda, Antônio Carlos desfalcará a equipe por aproximadamente três semanas. O zagueiro sentiu o problema durante a vitória no clássico contra o Fluminense, por 2 a 1, no último sábado, no Engenhão.

Sem Antônio Carlos, Gustavo deve ter nova oportunidade no time titular. O zagueiro substituiu o camisa 3 contra o Fluminense. Além disso, teve chances na equipe quando Fábio Ferreira estava lesionado, no início do mês, e foi bem, agradando o técnico Caio Júnior.

Com Antônio Carlos fora, Caio Júnior perde um de seus jogadores de confiança para o início do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Na semana passada, inclusive, o treinador chegou a sugerir a convocação do zagueiro para os amistosos da Seleção Brasileira contra a Argentina, em setembro, quando apenas jogadores que atuam no Brasil serão chamados por Mano Menezes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/08/com-estiramento-na-coxa-antonio-carlos-para-por-20-dias.html

Beleza em campo: Candidatas ao Miss Universo jogam partida de futebol


Time de Priscila Machado vence por 3 a 0, e brasileira dedica seu único gol ao Grêmio.
Renata Sakai do EGO, em São Paulo

getty images/Getty Images

O time verde (Glamazons) e o amarelo (Golden Girls) posicionados para a partida, e cafu dando o pontapé inicial na bola

É do Brasil! A partida disputada entre as misses nesta segunda, 29, no estádio do Pacaembu, em São Paulo foi vencida pelo time de Priscila Machado, a Miss Brasil, que marcou um gol e ainda deu um passe para o segundo. Craque, a gaúcha ganhou elogios de Cafu, convidado especial do jogo. "Boa de bola? É sim, muito boa!", disse o ex-lateral da seleção brasileira abusando do duplo sentido.

Priscila, que treina futebol de salão desde criança e adora esporte, dedicou seu gol ao time que torce. "Dedico esse gol a todos os gremistas de coração assim como eu", disse ela.

A outra artilheira da partida foi Johanna Solano, a Miss Costa Rica, autora de dois dos três gols da partida. "A situação foi favorável. Tive sorte, a bola estava no meu pé e eu chutei", disse ela.

Apesar de modesta, a candidata da Costa Rica é mesmo boa de bola, jogou por um ano como profissional quando adolescente e demonstrou todo seu talento ao fazer uma série de embaixadinhas ao fim da partida. "É meu esporte favorito."

O time de Priscila Machado e Johanna Solano - chamado Golden Girls - venceu por 3 a 0 e tinha ainda em seu elenco as misses de Honduras, Finlândia, Canadá, Austrália, Dinamarca, Guam e Ilhas Virgens. O outro, de camisa verde, foi chamado de Glamazons e era formado pelas misses do México, Santa Lúcia, Coréia, Turcos e Caicos, Tanzânia, Irlanda, Malásia, Polônia, Alemanha, Nova Zelândia, Ucrânia, Ilhas Cayman e Guiana.
 
Veja galeria de fotos do jogo 


Iwi Onodera/- EGO

Tombos e faltas fizeram parte do jogo

Iwi Onodera/- EGO

O time campeão, Golden Girls, comemora com dancinha

Iwi Onodera/- EGO

Priscila Machado comemora a vitória

Iwi Onodera/- EGO

A Miss Brasil ganha camiseta autografada de Cafu

Iwi Onodera/- EGO

Golden Girls cansadas após 20 minutos de jogo e a vitória de 3 a 0

Iwi Onodera_EGO/- EGO

Johanna Solano, a Miss Costa Rica, autora de dois dos três gols da partida

Jogos que eu vi: Flu 1 x 2 Botafogo - Lédio Carmona




C
Foi um grande clássico no Engenhão, com pouco mais de 17 mil pagantes (22 mil presentes). Não chegou a ser rico em técnica, com dois times ansiosos, forçando passes e errando 64 deles. Mas não dava para respirar. A bola não parava. Intensidade plena e absoluta. A diferença que levou ao placar final é límpida e transparente. E explica bem porque o Botafogo (53%) venceu 10 jogos no Brasileirão, enquanto o Fluminense perdeu os mesmos 10 (53%). O time alvinegro não é só melhor do que o tricolor – tal detalhe só um fanático com venda nos olhos não enxerga. É também pronto, ajustado, com plano de jogo definido, suplentes mais integrados ao elenco e, principalmente, jogadores em forma técnica exuberante. O Fluminense não se entrega, luta até o fim, mas está enfraquecido. No papel e na ação do jogo. Abel tenta impor padrão, você nota a evolução, mas o maior pecado do momento é a péssima (ou burocrática) fase técnica de alguns jogadores. A cabeça quer, os pés não respondem. E os atuais campeões se resignam a uma gangorra modorrenta de perde-e-ganha que promete confiná-lo no ostracismo do meio da tabela.

A única lembrança que o atual time do Fluminense traz daquele que foi campeão brasileiro de 2010 é o lado guerreiro da questão. Joga com raça, se esforça, vendeu caro cada uma dessas inexplicáveis 10 derrotas. Mas, como disse Loco Abreu no intervalo, lutar é pouco. Trata-se de obrigação. Seria mais verdadeiro que Gum voltasse a ser um zagueiro seguro. Que Márcio Rosário não fosse titular. Que Carlinhos sentasse no banco enquanto os torcedores aguardam o retorno do seu futebol perdido. Que o bom Lanzini, com apenas 18 anos, não fosse âncora de salvação. Que Fred não vivesse de sombras e lembranças. E que Rafael Moura, artilheiro e sempre útil, não precisasse olhar tanto para o alto, após 23 (a maioria inúteis) bolas levantadas sobre área à espera de uma cabeçada milagrosa.
O Fluminense joga para não perder. Até acho exagerado esse número de 10 derrotas. Mas joga pouco para ganhar. O jeito que o time atua chama empate. Seria mais razoável que os tricolores tivessem 10 empates. Mas o futebol é tão caprichoso que o menos aconteceu  com o clube no Brasileirão foi empatar (apenas uma vez). Enfim, Abel busca o caminho. Mas sem os jogadores responderem em campo (e só garra não adianta) será difícil sair do marasmo.

O Botafogo voa em campo. É coletivo, solidário e ousado. Ontem, nem fez uma partida soberba. Contra o Atlético Mineiro, no sábado passado, jogou mais. Mas está tão ajustado que consegue se livrar de situações complicadas. Ontem, por exemplo, começou melhor. Perdeu três gols de cara e cedeu campo ao Fluminense, que terminou melhor o primeiro tempo. No segundo, a defesa errou no alto e Fred, de cabeça, fez 1 a 0. Um minuto depois, Márcio Rosário deu o bote errado e Elkeson, excelente, empatou o jogo, após bonita jogada individual. E, sete minutos depois, um golaço de contra-ataque. Retrato fiel do time de Caio Junior, Rápido, moderno, coletivo e mortal.
Jefferson fica com a bola e repõe com rapidez para Loco Abreu na intermediária do Botafogo. O uruguaio arrancou, sempre de cabeça erguida, com uma avenida larga e deserta à disposição. Do lado direito, Lucas, em desabalada carreira, pedia a bola. Loco segurou até o momento certo. E deu o passe. Lucas entrou, ajeitou e, no segundo passo, soltrou o chute seco, rasteiro e indefensável. Aula de contra-ataque.
Gol que marcou e decidiu o jogo. A partir daí, o Botafogo mandou, Renato assumiu de vez o meio de campo e o Fluminense só tentava levantar bola na área. Os alvinegros mereciam mais gols. Mas não foi preciso. Ganhou o Botafogo. De novo. Perdeu o Fluminense. De novo. 

FONTE:

Ricardo e Pedro Cunha viram sobre holandeses e ganham o ouro em Haia

Circuito Mundia de Vôlei de Praia (Masculino)


Russos Semenov e Koshkarev batem tchecos e levam a medalha de bronze



Por SporTV.com Haia, Holanda

A bobeada no final do primeiro set não comprometeu, e Ricardo e Pedro Cunha mostraram que, assim como as meninas do Brasil, também sabem crescer nos momentos adversos. Na decisão da etapa de Haia no Circuito Mundial, a dupla verde e amarela manteve a cabeça fria após a derrota parcial para os holandeses Nummerdor e Schuil e virou para conquistar, em 2 sets a 1 (15/21, 21/18 e 15/8), seu segundo título. Os russos Semenov e Koshkarev completaram o pódio.
- Não me canso de vencer. Cada conquista tem o seu valor. Estou muito feliz e orgulhoso porque já conseguimos dois títulos em tão pouco tempo de parceria - disse Ricardo.

pedro cunha ricardo vôlei de praia circuito mundial haia (Foto: getty Images)Pedro Cunha e Ricardose abraçam após conquista da etapa de Haia do Circuito (Foto: Getty Images)

Pedro Cunha também mostrou satisfação total com o entrosamento dos dois.
- Muitas coisas aconteceram este ano, com várias mudanças de parceria envolvendo duplas brasileiras. Mas estou feliz agora, pois não poderia ter um parceiro melhor que o Ricardo.

Ricardo vôlei de praia circuito mundial haia (Foto: Getty Images)Ricardo ganha disputa na rede (Foto: Getty Images)

O início do primeiro set foi bastante equilibrado, mas os brasileiros deixaram os holandeses escaparem na segunda metade, e a parcial terminou com 21/15 a favor dos donos da casa. Na segunda etapa, a dupla verde e amarela abriu três pontos de frente desde o início e administrou a vantagem com segurança para forçar o tie-break: 21/18. No desempate, Ricardo e Pedro Cunha sobraram e selaram a conquista com 25/18 no placar.

Na disputa pelo terceiro lugar, os russos Semenov e Koshkarev se mostraram recuperados após a derrota na semifinal, disputada horas antes, contra Ricardo e Pedro Cunha. No jogo com os tchecos Benes e Kubala, levam a melhor em 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/19.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/08/ricardo-e-pedro-cunha-viram-sobre-holandeses-e-ganham-o-ouro-em-haia.html

Armandão: Diego tranca o gol do Ceará e vira o craque da rodada#19


Goleiro do Vozão teve atuação espetacular na vitória sobre o Bahia. Montillo decide jogo contra o Galo e também é destaque no fim de semana

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Desacreditado desde que deixou o Flamengo, Diego tem demonstrado o seu valor com a camisa do Ceará. Com uma atuação inesquecível, o goleiro foi o principal responsável pelo triunfo do Vozão por 3 a 0 sobre o Bahia. As grandes defesas que praticou proporcionaram o prêmio de craque da 19ª rodada com base nas avaliações do Troféu Armando Nogueira. O arqueiro recebeu nota 9. O clube cearense emplacou mais dois atletas na seleção da rodada: Vicente e Osvaldo.

Montillo e Luan foram decisivos nas vitórias de seus clubes nos clássicos contra Atlético-MG e Corinthians, respectivamente,  e são outros jogadores muito bem avaliados na rodada. Juninho Pernambucano foi a melhor figura do Vasco no confronto com o rival Flamengo, mas a sua bela exibição não foi capaz de alterar o marcador inicial da partida.

Vale lembrar que a seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores que disputaram ao menos 13 partidas no Brasileirão. Os autores das notas são sempre os comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM.

chamada seleção da 19ª rodada brasileirão (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)Diego, goleiro do Ceará, foi o craque da 19ª rodada (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)
GOLEIRO

A 19ª rodada ficou marcada pela excelente atuações de vários goleiros. Porém, ninguém se destacou tanto quanto Diego. O camisa 1 do Ceará fez pelo menos quatro defesas do mais alto grau de dificuldade e se tornou um paredão intransponível para o ataque do Bahia. A defesa mais impressionante aconteceu depois do chute à queima-roupa de Diones. No rebote, Diego voltou a defender, desta vez numa cabeçada de Júnior. A exibição de gala rendeu a nota 9 ao goleiro do Vozão e o prêmio de craque da rodada. Felipe (Flamengo), Rafael (Santos), Felipe (Avaí) e Wilson (Figueirense) também se destacaram intensamente.

LATERAL-DIREITO


Em constante revezamento com Alessandro na lateral dierita do Botafogo, Lucas parece ter definitivamente ter conquistado a condição de titular. A decisiva atuação no clássico diante do Fluminense pode ser um trunfo para que isso aconteça. Além de ter sido uma das principais armas ofensivas da equipe de Caio Júnior, Lucas bloqueou bem as subidas de Carlinhos. No segundo tempo, o lateral ainda encontrou fôlego para um pique de quase 40 metros e um belo chute cruzado - após passe açucarado de Loco Abreu - que selou o triunfo alvinegro por 2 a 1, de virada. Fez valer a nota 7,5. Arlan (Avaí), Mário Fernandes (Grêmio) e Piris (São Paulo) jogaram muito bem na rodada.

ZAGUEIROS


A dupla de zaga do fim de semana é tricolor. Rhodolfo, do São Paulo, se desdobrou para o fortíssimo ataque do Santos. O xerifão ganhou praticamente todas as jogadas pelo alto e foi impecável nas antecipações no empate por 1 a 1 na Vila Belmiro. Numa delas, impediu o que poderia ser um gol de placa do craque Neymar. Por dar conta da dura missão, recebeu a nota 7,5. Saimon, do Grêmio, também teve a tarefa complicada de parar Leandro Damião e a cumpriu com brilhantismo. O jovem defensor também marcou presença no ataque e chegou a sofrer um pênalti, ignorado pela arbitragem. O seu esforço foi premiado com a nota 7.  Henrique (Palmeiras), Naldo (Cruzeiro) e Emerson (Coritiba) são outros zagueiros de destaque na rodada 19.

LATERAL-ESQUERDO


Um dos destaques do Vozão desde o primeiro semestre, quando foi campeão estadual e semifinalista da Copa do Brasil, o lateral-esquerdo Vicente impressiona pela sua capacidade de apoio ao ataque. Com boas jogadas de ultrapassagem, ele foi um tormento para a defesa do Bahia. Num lindo drible em Marcos, quase deixou a sua marca ainda na primeira etapa. Sua atuação valeu a nota 7. Juan (São Paulo), Gabriel Silva (Palmeiras) e Júlio Cesar (Grêmio) ganham menção honrosa pela atuação que tiveram.

VOLANTES


Em seu primeiro Clássico dos Milhões desde que retornou ao futebol brasileiro, Juninho Pernambucano ficou por um triz de ser novamente o herói vascaíno. O empate sem gols pode ser até considerado injusto diante da boa atuação do Reizinho de São Januário. Suas eficientes cobranças de falta por pouco - uma delas carimbou a trave - não decretaram o que seria a segunda derrota do Flamengo na competição. Juninho faturou a nota 7,5. O Atlético-GO chegou ao seu quarto triunfo consecutivo no Brasileiro e tem em Bida um de seus pilares nesta série. O volante mais uma vez teve participação crucial para a vitória por 2 a 1 sobre o América-MG, em Sete Lagoas. Eficiente na marcação e competente na saída de bola, ganhou a nota 7 pela boa aparição. Wellington (São Paulo), Danilo (Santos), Fillipe Soutto (Atlético-MG) e Marcos Assunção são os demais volantes que chamaram a atenção na rodada.

MEIAS


Montillo é o dono de Minas Gerais nesta semana. O argentino mostrou o seu poder de fogo e chamou para si a responsabilidade de definir a vitória do Cruzeiro sobre o eterno rival Atlético-MG. Com belos dribles, muita categoria e dois gols decisivos, o camisa 10 celeste aumentou a crise do Galo e ganhou imponente nota 8,5. Muito criticado pela torcida do Palmeiras e sempre respaldado pela confiança do técnico Felipão, Luan foi decisivo para a expressiva vitória alviverde no dérbi com o Corinthians (2 a 1). Com muita personalidade, ele deu muito trabalho à retaguarda corintiana e ainda deu o chute certeiro que iniciou a reação de sua equipe. Merece a nota 8. Lucas (São Paulo) e Elkeson (Botafogo), que fizeram golaços diante de Santos e Fluminense, respectivamente, têm que ser lembrados e exaltados pelo que realizaram.

ATACANTES


Apesar de ter apenas 1,70m, Osvaldo vem demonstrando futebol de gente grande. Com muita velocidade e ousadia nos dribles, ele infernizou a zaga do Bahia. Sua jogada no segundo gol do Ceará foi algo sensacional. Depois de partir de antes da linha que divide o campo, o baixinho driblou Diones, deu ua meia-lua em Titi na corrida e tocou na medida para Felipe Azevedo balançar a rede. Sua grande atuação rendeu-lhe a nota 8,5. Tem coisa melhor para um atacante do que ser decisivo num clássico na casa do grande rival? Esse script foi protagonizado por William no Estádio Orlando Scarpelli. Quando o Avaí vinha sendo derrotado por 2 a 1 pelo Figueirense, o camisa 9 mostrou o seu faro de artilheiro e colocou os ventos a favor de sua equipe com dois gols. Fez jus à nota 8. Juninho (Atlético-GO) e Julio Cesar (Figueirense) também brilharam no fim de semana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/armandao-diego-tranca-o-gol-do-ceara-e-vira-o-craque-da-rodada19.html

Montillo faz dois gols e decide o clássico mineiro

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A

Craque argentino conquistou pela primeira vez uma vitória sobre o maior rival do Cruzeiro

Gol do Montillo - Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Ramon Bitencourt) Montillou marcou duas vezes e decidiu o jogo (Foto: Ramon Bitencourt)

LANCEPRESS!
Publicada em 28/08/2011 às 19:58
Sete Lagoas (MG)

Com dois gols de Montillo, o Cruzeiro superou o Atlético-MG, por 2 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na noite deste domingo, em partida válida pela 19ª rodada do Brasileiro. Com o resultado, o Galo permanece com 15 pontos e está na 19ª colocação, na zona de rebaixamento. Já o Cruzeiro com 27 pontos, está na sétima colocação
Próximos confrontos

Agora, na abertura do returno do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG viaja até Curitiba, às 20h30, na quarta-feira, onde encara o Atlético-PR na Arena da Baixada. No mesmo dia e horário, Cruzeiro, em Ipatinga, no Lamegão, encara o Figueirense.



O jogo
Empurrado pela torcida, o Galo começou o jogo melhor, explorando as jogadas pelo lado esquerdo de ataque. Logo aos dois minutos, Eron avançou e cruzou rasteiro. Guilherme se adiantou aos cruzeirenses e finalizou de canhota, a bola passou raspando a trave de Fábio. A Raposa não se intimidou com a pressão do adversário e dos torcedores e tentava explorar os contragolpes. Aos seis minutos, após corte falho da zaga atleticana, Wellington Paulista chutou de fora da área, mas a bola subiu demais. Seis minutos depois, o Cruzeiro aproveitou a defesa desarrumada do Alvinegro para abrir o marcador. Wellington Paulista deu belo passe para Montillo, em posição duvidosa, deslocar Renan Ribeiro com um toque. Esse foi o primeiro gol do argentino em confrontos contra o Galo. Irritado, um torcedor atirou um tênis no gramado.

Partida foi bastante disputada (Foto: Ramon Bitencourt)


Os mandantes tentaram empatar na sequência. Serginho fez boa jogada pela direita e cruzou para a área, a bola passou na frente da meta, sem ninguém para empurrar para as redes. A Raposa seguia mais tranquila na partida. Em boa tabela com Wellington Paulista, Anselmo Ramon finalizou quase sem ângulo, Renan Ribeiro fez a defesa parcial e Réver afastou o perigo. No lance seguinte, Paulista sentiu uma lesão na coxa em disputa de bola com Leonardo Silva. O cruzeirense foi substituído por Charles.

Cruzeiro mais defensivo com a substituição
Com apenas um homem no ataque, o time celeste ficou mais retraído. Os alvinegros aproveitaram a postura defensiva do rival e partiram para cima. Aos 25 minutos, Serginho aproveitou rebote da zaga cruzeirense e levantou a bola na área. O centroavante André, sozinho, cabeceou fraco e no centro do gol, Fábio defendeu com segurança. Richarlyson, aos 28, arriscou de longa distância, o chute saiu muito torto. A torcida atleticana perdeu a paciência com Ricky e esboçou algumas vaias quando o volante pegava na bola.

FOTOS: Veja as imagens do clássico mineiro

A Raposa seguia com um meio de campo muito compacto, confiando nas roubadas de bola e nos contra-ataques. Montillo e Anselmo Ramon tentavam usar da velocidade para superar os zagueiros atleticanos. Em uma dessas chegadas, Anselmo abriu pela ponta esquerda e cruzou para área, o camisa 10 celeste subiu muito, mas cabeceou nas mãos de Renan Ribeiro.
Aos 43 minutos, Guilherme e Serginho inverteram posições. O atacante foi para direita e centrou para o lateral, no comando da área, que cabeceou bem, mas Fábio fez grande defesa, evitando o empate. No final da primeira etapa, Diego Renan também sentiu lesão. O lateral-esquerdo teve que ceder posição para Gilberto.

Segundo tempo
O técnico Cuca resolveu arriscar e voltou do intervalo com duas substituições ofensivas: Neto Berola e Daniel Carvalho entraram no lugar de Eron e Caio, respectivamente. A etapa final, entretanto, começou morna, com muitos erros de passes de ambas equipes. A bola parecia queimar no pé dos jogadores.
O Cruzeiro abusava dos chutões, o que facilitava o desarmes dos altos zagueiros atleticanos. A situação fez com que o Atlético pressionasse bastante a equipe da Toca da Raposa. Aos cinco minutos, o Galo já criou uma situação de perigo. Filipe Soutto cruzou para área, Neto Berola e Fábio não acharam a bola, que saiu pela linha de fundo.

Empate alvinegro
Aos 11, a pressão alvinegra surtiu efeito. O volante Filipe Soutto teve liberdade para avançar pela intermediária e soltou um foguete, Fábio sequer esboçou reação e a bola morreu nas redes cruzeirenses. Um golaço! Dessa vez, eufórico, um torcedor jogou o chinelo próximo ao goleiro celeste.

Fillipe Soutto marca para o Atlético-MG (Foto: Ramon Bitencourt)


A torcida do Atlético incendiou e começou a cantar bastante. O time seguiu a animação vinda das arquibancadas e mandava na partida. A Raposa, muito tímida, não encontrava opções para criar jogadas ofensivas. O meio de campo azul e branco se posicionava muito distante dos homens de frente.
Aos 25, Naldo salvou um gol claro. André ajeitou de cabeça para trás, Magno Alves soltou a bomba da marca do pênalti, o zagueiro celeste colocou a coxa e evitou o empate. Joel Santana tentou corrigir a postura defensiva cruzeirense e colocou mais um atacante em campo. Ortigoza entrou no lugar de Roger. Montillo, que estava no ataque, voltou para a função de armador. Aos 37, Filipe Soutto, melhor jogador em campo pelo Atlético, cobrou falta com muita força, o goleiro do Cruzeiro só acompanhou a saída da bola.

Craque decide
Montillo, aos 42 minutos, fez falta e recebeu cartão amarelo. O jogador não irá atua contra o Figueirense. No lance seguinte, o argentino mostrou que craque decide jogo. O camisa 10 driblou o seu marcador e finalizou de longe, Renan Ribeiro demorou a pular na bola e permitiu a vitória celeste. O goleiro foi ofendido pelos torcedores alvinegros, que se dirigiram para atrás da meta atleticana
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 2 CRUZEIRO
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data-Hora: 28/8/2011 - 18h (horário de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Helbert Costa Andrade (MG)
Renda e público: R$ 85.640,00 / 16.726 pagantes
Cartões amarelos: Serginho (Atlético-MG), Fabrício, Fábio, Montillo e Naldo (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: -
Gols: Walter Montillo (12´, 1ºT e 43´ 2ºT) e Filipe Soutto (11', 2ºT)
ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Serginho, Réver, Léo Silva e Eron (Daniel Carvalho, intervalo); Pierre, Richarlyson, Filipe Soutto e Caio (Neto Berola, intervalo); André e Guilherme (Magno Alves, 17´ 2ºT). Técnico: Cuca.
CRUZEIRO: Fábio; Vitor, Léo, Naldo e Diego Renan (Gilberto, 42´1ºT); Marquinhos Paraná, Fabrício, Roger (Ortigoza, 28' 2ºT) e Montillo; Anselmo Ramon e Wellington Paulista (Charles, 20´1ºT). Técnico: Joel Santana.

FONTE:

Juliana e Larissa voltam a bater Walsh e May e conquistam a etapa de Haia

Circuito Mundial de Vôlei de Praia


Talita e Maria Elisa humilham dupla chinesa e completam o pódio com o bronze



Por SporTV.com Haia, Holanda

Walsh e May ainda não aprenderam a lição. Pouco mais de dois meses após Juliana e Larissa conseguirem uma virada histórica e serem campeãs mundiais, as americanas voltaram a desperdiçar uma boa vantagem e assistiram, de camarote, a mais uma conquista das brasileiras. Na manhã deste domingo, a dupla verde e amarela mostrou mais uma vez seu poder de superação e, por 2 sets a 0 (21/17 e 21/15) sagrou-se campeã da etapa de Haia do Circuito Mundial. Para completar a festa, Talita e Maria Elisa humilharam as chinesas Chen Xue e Zhang Xi e ficaram com a medalha de bronze.

- Gostamos muito de jogar contra Walsh e May pois cada jogo com elas se define de forma diferente, é sempre um grande desafio para nós. São partidas do mais alto nível e aprendemos muito nelas. Larissa fez a diferença na final, sacando muito bem - disse Juliana.
juliana larissa vôlei de praia circuito mundial haia (Foto: Getty Images)Juliana observa Larissa que brilhou na final, ser carregada pelo técnico da dupla,  (Foto: Getty Images)

O título deste domingo deixou a parceria brasileira em situação confortável em busca do hepta do Circuito. Caso terminem em quarto na etapa da Tailândia, no início de novembro, Juliana e Larissa serão campeãs independentemente dos resultados das rivais.

juliana larissa vôlei de praia circuito mundial haia (Foto: Getty Images)Juliana se esforça na defesa (Foto: Getty Images)

Durante toda a metade inicial do primeiro set, Walsh e May administraram uma vantagem que variou entre dois e três pontos. Mas, com paciência, Juliana e Larissa conseguiram furar a defesa americana e, após uma série incrível, viraram para encerrar a parcial em 21/17. Na segunda etapa, as brasileiras se impuseram desde o princípio. As rivais até igualaram o placar em 6/6, mas sofreram revezes seguidos e viram o título da etapa holandesa ser pintado de verde e amarelo: 21/15.

Na disputa pela medalha de bronze, Talita e Maria Elisa simplesmente não tomaram conhecimento das chinesas Chen Xue e Zhang Xi. Em apenas 26 minutos, a parceria brasileira venceu por 2 set a 0, com parciais de 21/11 e 21/10, e comemorou o pódio ao lados das compatriotas.

Talita Maria Elisa vôlei de praia circuito mundial haia (Foto: Getty Images)Talita e Maria Elisa se emocionam ao comemorarem pódio na etapa de Haia do Circuito (Foto: Getty Images)

FONTE:

Em dia ruim, Brasil para nos EUA e fica com a prata no Grand Prix

VÔLEI INTERNACIONAL 2011


Seleção comandada por José Roberto Guimarães joga mal e é facilmente superada pelas americanas, que aplicam um sonoro 3 a 0 e ficam com o bi



Por GLOBOESPORTE.COM Macau, China

 
O Brasil chegou à final do Grand Prix em alta. À beira da perfeição, deixou a Rússia, atual campeã mundial, pelo caminho na semifinal de sábado. No último desafio, no entanto, não soube manter o ritmo. Diante dos EUA, a seleção de José Roberto Guimarães foi mal. E o sonho de conquistar o seu nono título da competição, mais uma vez, ficou pelo caminho. Neste domingo, em Macau, as meninas da seleção viram as americanas levarem o segundo título seguido e o quarto no total com uma vitória incontestável por 3 sets a 0 (26/24, 25/20, 25/21). Invictas até a decisão, as brasileiras não conseguiram parar o time comandado por Logan Tom, Destinee Hooker e Heather Bown. No outro jogo do dia, a Sérvia bateu a Rússia e conquistou o bronze.

Brasil EUA vôlei Natália Grand Prix (Foto: Divulgação / FIVB) Natália fica no bloqueio americano na final do Grand Prix (Foto: Divulgação / FIVB)

Destinee Hooker foi a maior pontuadora da partida, com 16 pontos. Pelo Brasil, Natália cresceu no set final e terminou a partida com 11 pontos, insuficientes para impedir a derrota para as americanas.

Melhores desde o início, EUA arrasam o Brasil
destinee hooker estados unidos vôlei grand prix (Foto: Divulgação / FIVB)Destinee Hooker comemora um de seus 16 pontos
na decisão deste domingo (Foto: Divulgação / FIVB)

Os EUA começaram melhor e logo abriram 3 a 0. O primeiro ponto brasileiro só foi obtido após um erro de saque de Logan Tom. Ao sofrer 5 a 1, o técnico José Roberto Guimarães pediu o primeiro tempo técnico. A bronca não surtiu muito efeito e as americanas seguiram melhores em quadra, chegando a abrir 9 a 3 e, depois, 11 a 5. Nervosa, Thaísa errava muito, principalmente nas disputas na rede com Hooker.
Depois do 12º ponto das americanas, o Brasil começou sua reação, e conseguiu a virada em um rali após erro de ataque de Logan Tom. O jogo seguiu disputado ponto a ponto e, percebendo uma desvantagem na rede, José Roberto Guimarães colocou Fabíola e Tandara no lugar de Dani Lins e Sheila. Logo em sua primeira participação, a oposto conseguiu bloquear ataque americano. Porém, as americanas foram mais eficientes e fecharam o set em 26 a 24, em 31 minutos.
A segunda parcial seguiu parelha, com as equipes se alternando na ponta do placar. No melhor rali da partida, Natália cravou o 11º ponto brasileiro. Na segunda metade do set, porém, os EUA chegaram a abrir 19 a 15. Zé Roberto parou o jogo, o time voltou mais forte e logo fez dois pontos com Thaísa e Natália: 19 a 17. Só que, comandado por Akinradewo, os EUA voltaram a se impor em quadra e, em ponto final anotado por Logan Tom, marcaram 25 a 20.

josé roberto guimarães brasil vôlei grand prix (Foto: Divulgação / FIVB)Zé Roberto para o jogo várias vezes, mas meninas não reagem (Foto: Divulgação / FIVB)

Assim como os sets anteriores, o terceiro período começou extremamente equilibrado. Quando as americanas abriram dois pontos de frente pela primeira vez, o nervosismo verde e amarelo aflorou. Tom Logan cresceu, e uma sequência de erros das ponteiras brasileiras permitiu a arrancada das rivais: 16 a 10. A seleção até esboçou uma reação, mas já era tarde. As americanas deram o troco pela derrota na fase final e, com categoria, impediram, pelo segundo ano consecutivo, a conquista do nono ouro brasileiro no Grand Prix.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/08/brasil-e-superado-pelos-eua-e-sonho-do-eneacampeonato-e-adiado.html

Social Alvinegra

Saiba o que rolou nos camarotes no clássico entre Botafogo e Fluminense
Mantuano e Mayara no camarote da presidência (Crédito: BFR)Mantuano e Mayara no camarote da presidência (Crédito: BFR)

A Social Alvinegra dos bastidores da bela vitória do Botafogo sobre o Fluminense, por 2 a 1, no Estádio Olímpico João Havelange, no último sábado, destaca a candidata a Musa do Brasileirão, Mayara Valentim, que assistiu ao jogo dos camarotes a convite do vice-presidente Geral Antônio Carlos Mantuano.

Apesar de não ter se classificado para a fase final da competição, Mayara comemora o fato de ter avançado às semifinais, o que para ela é uma grande satisfação. Na escolha da grande campeã, a candidata de Juiz de Fora espera que as musas sejam avaliadas pelo conteúdo, não só pelo corpo.

"Estou feliz por ter ido à semifinal. Que na escolha final não avaliem só corpo. Uma Musa tem que conhecer o time, acompanhar os jogos, estar sempre presente, ser inteligente. Tem que saber o que está falando. Não é só comprar silicone e ficar com o corpo maravilhoso", afirmou.

Mayara acompanhou o jogo do camarote da presidência, de onde sofreu com o primeiro gol tricolor, mas foi recompensada com os gols de Elkeson e Lucas na virada sensacional. Feliz com o triunfo e com a arrancada do time rumo ao topo da tabela, Mayara fez juras de amor ao Glorioso.

"Uma honra ter tentado representar um time que é a minha paixão", encerrou a modelo, que também aproveitou para tirar fotos com os atacantes Caio e Willian, que não foram relacionados para o jogo.

Júlio Gracco


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/saiba+o+que+rolou+nos+camarotes+no+classico+entre+botafogo+e+fluminense.asp

Em jogo movimentado, Fla e Vasco ficam no empate

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Em jogo recheado de ingredientes de uma decisão, times fazem jogo emocionante no Engenhão com polêmica no fim




Dedé e Ronaldinho - Flamengo x Vasco (Foto: Cléber Mendes) Dedé marcou Ronaldinho de perto neste domingo - Flamengo x Vasco (Foto: Cléber Mendes)

LANCEPRESS!
Publicada em 28/08/2011 às 17:58
Rio de Janeiro (RJ)

Num jogo recheado de ingredientes de uma verdadeira decisão de turno, Flamengo e Vasco empataram em 0 a 0 neste domingo, no Engenhão, em partida válida pela 19ª rodada do Brasileirão. O Cruz-maltino não soube aproveitar a superioridade numérica na etapa final e perdeu muitas oportunidades durante o jogo.
Com o empate, o Flamengo terminou o primeiro turno em segundo lugar. Já o Cruz-Maltino termina em quarto. Na próxima rodada, o Vasco encara o Ceará, na quarta-feira, em São Januário. Já o Flamengo viaja para encarar o Avaí também na quarta-feira, na Ressacada.

O primeiro tempo entre Flamengo e Vasco teve todos os ingredientes de um clássico da importância do deste domingo. Chances perdidas para os dois lados, um jogo movimentado, com reclamações dos jogadores adversários e um número excessivo de amarelos. Teve direito até mesmo a cartão vermelho de Welinton no fim do primeiro tempo. Alex Silva sentiu o joelho aos dez minutos após dividida com Alecsandro e teve de ser substituído. Ronaldo Angelim entrou.


O Vasco teve atuação superior. Durante a primeira etapa esteve perto de fazer gol em três oportunidades. Os dois times começaram se estudando, mas logo o Cruz-Maltino achou espaço para tramar boa jogada. Na direita, Fagner cruzou para área, Juninho dividiu e na sobra, Eder Luis emendou. A bola triscou a trave, levantando a torcida vascaína no Engenhão.


Logo em seguida, o Flamengo respondeu. Na intermediária, Ronaldinho conseguiu achar espaço e deu lindo passe para Léo Moura entre os zagueiros. O lateral-direito chegou livre para finalizar, mas Fernando Prass, atento, saiu para fechar o ângulo e fazer a defesa.

Alex Silva deixa o clássico machucado (Foto: Cléber Mendes)

Depois do começo movimentado e com muitas chances, o Flamengo não conseguia chegar com perigo à intermediária do adversário. O Vasco cadenciava e esperava o momento certo para encaixar o contra-ataque. E em novo cruzamento de Fagner, Alecsandro cabeceou com perigo e Felipe se esticou todo para fazer a defesa. No lance seguinte, Felipe salvou de novo. Desta vez em cabeçada de Eduardo Costa.


Até o fim do primeiro tempo, o Vasco era mais perigoso e assustava com lançamentos longos para Diego Souza e Eder Luis. A defesa do Flamengo tentava se virar. Quatro jogadores foram punidos por entradas fortes e reclamações. Welinton acabou sendo expulso após puxar Diego Souza na entrada da área. Apesar do maior volume, o Vasco só conseguiu assustar num chute de Alecsandro e na cobrança de falta de Juninho, que explodiu na trave. No último lance do jogo, Ronaldinho cobrou falta sofrida por Junior Cesar e obrigou Prass a fazer boa defesa.


Flamengo segura o empate


Sem Welinton, o técnico Vanderlei Luxemburgo tirou Bottinelli e Deivid e colocou Muralha e Negueba. Recuou Willians para a zaga e apostou na velocidade de Negueba para puxar os contra-ataques.  Com um jogador a mais, o Vasco teve amplo domínio da etapa final e voltou a criar algumas chances de gols.


Mas o segundo tempo teve um ritmo bem mais lento do que no primeiro tempo. O Flamengo não conseguiu encaixar contra-ataques até a metade. A primeira boa chance foi numa jogada individual de Diego Souza, que cortou Léo Moura e chutou forte. Felipe defendeu.


FOTOS: Veja as imagens do clássico entre Fla e Vasco


O Vasco tinha mais a posse de bola e conseguia chegar à área do Flamengo com certa facilidade. Willians conseguiu se virar com Angelim e não permitia os jogadores finalizarem. O Vasco só foi perigoso em bola parada.


Juninho cobrou falta, aos 16 minutos, a bola quase foi na direção do gol. O Cruz-Maltino continuou em cima do Flamengo. Depois de escanteio cobrado por Juninho, Dedé subiu mais alto e cabeceou forte. Felipe fez linda defesa. O Flamengo começou a esboçar uma reação, com lances de velocidade de Negueba e Léo Moura pela direita.


Num cruzamento de Negueba, Léo Moura apareceu de centroavante para cabecear para o gol. A bola passou perto. O time do Flamengo passou a chegar mais frequentemente ao campo de ataque, mas com poucos jogadores. Isso facilitava para a defesa do Vasco.

Ricardo Gomes se sentiu mal e saiu de ambulância (Foto: Paulo Sérgio)

Ricardo Gomes sai de ambulância e polêmica
O técnico do Vasco, Ricardo Gomes, teve de sair de ambulância para o Hospital Pasteur, próximo ao Engenhão, porque estava passando mal.
Nos fim do jogo, uma chance clara para cada lado. Elton, de calcanhar, obrigou Felipe a fazer linda defesa. Negueba também perdeu oportunidade ao errar passe para Ronaldinho. No último lance, a maior polêmica do jogo: Bernardo foi derrubado por Léo Moura dentro da área e o árbitro Péricles Bassols ignorou o pênalti. Muita reclamação entre os vascaínos.


FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 0  X 0 VASCO


Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 26/8/2011 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Pericles Bassols Cortez (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Luiz Muniz de Oliveira (RJ)
Renda e público: R$ 831.640,00 / 28.765 pagantes / 33.206 presentes
Cartões amarelos: Willians, Felipe e Junior Cesar (FLA); Jumar, Fagner e Dedé (VAS)
Cartões vermelhos: Welinton 41'/1ºT (FLA)


FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Alex Silva (Ronaldo Angelim 10'/1ºT), Welinton e Junior Cesar; Willians, Luiz Antonio, Renato e Bottinelli (Negueba - Intervalo); Ronaldinho e Deivid (Muralha - Intervalo) - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho (Leandro 28'/2ºT) e Diego Souza (Bernardo 39'/2ºT); Eder Luis e Alecsandro (Elton 11'/2ºT) - Técnico: Ricardo Gomes.

FONTE:

Pacotão da rodada#19: golaço, mico, drible e destaques do Brasileirão

Confira estatísticas e seleção de melhores e piores momentos dos jogos


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Recheada de clássicos, a 19ª rodada marcou o fim do primeiro turno e a manutenção do Corinthians como líder do Campeonato Brasileiro. Mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, o Timão manteve-se à frente do bloco de times que o ameaçam na ponta da tabela. Mas o grande beneficiado foi mesmo o Botafogo: com a vitória no sábado sobre o Fluminense por 2 a 1 e os empates nos clássicos entre Santos e São Paulo e Flamengo e Vasco, o Glorioso colou nos líderes e agora está a apenas três pontos do Corinthians.

O clássico que envolveu o líder do Brasileirão diante do Palmeiras foi o de maior público da rodada, com 36.299 pagantes. Número bem diferente dos apenas 1.256 que assistiram à derrota do lanterna América-MG para o Atlético-GO por 2 a 1. O jogo entre Flamengo e Vasco teve o goleiro com mais defesas difíceis e o maior ladrão de bolas. Felipe, do time rubro-negro, salvou a equipe em cinco oportunidades, e Jumar, do clube cruz-maltino, fez sete desarmes.

Os atacantes Neymar, do Santos, e Kleber, do Palmeiras, foram os mais caçados da rodada: cada jogador recebeu seis faltas. E o rei dos passes errados foi Rafael Cruz, do Atlético-GO, com impressionantes 13. Mas, por ironia do futebol, foi dos pés dele que saiu o passe para o gol da vitória contra o América-MG.

O GLOBOESPORTE.COM mostra as estatísticas e os selos da 19ª rodada. Confira!

info Pacotão da Rodada 19 (Foto: ArteEsporte)
header pacotao golaço da rodada (Foto: arteesporte)
 Lucas, do São Paulo
No Sansão, o camisa 7 do São Paulo fez um golaço digno da tradição do clássico. O meia-atacante recebe a bola, girou para tirar Durval da jogada e avançou. Na entrada da área, o são-paulino deu uma meia-lua em Edu Dracena e chutou cruzado. Pará tentou evitar o tento, mas não conseguiu.
header pacotao defesa da rodada (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Diego, do Ceará

O arqueiro teve uma noite brilhante na vitória do Vozão contra o Bahia. No primeiro tempo, o camisa 1já havia salvado o time, mas na segunda etapa, Diego fez duas defesaças na mesma jogada. Na primeira, Jones chutou à queima-roupa e obrigou o goleiro a fazer uma grande intervenção. Na sequência, Junior cabeceou e o Diego fez outra defesa.
header pacotao frango da rodada (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Renan Ribeiro, do Atlético-MG


No gol da vitória do Cruzeiro, o goleiro do Galo falhou no lance que decidiu a partida. Montillo driblou Leonardo Silva e soltou uma bomba de longe. A bola passou por baixo dos braços do arqueiro, que ainda tentou fazer a defesa, mas não conseguiu impedir o gol.header pacotao mico da rodada (Foto: arteesporte)

Carlinhos Paraíba, do São Paulo

Em doze minutos em campo, Carlinhos Paraíba roubou a cena. O volante cometeu duas faltas e foi advertido com o dois cartões amarelos, e depois o vermelho, pelo árbitro Wilson Luiz Seneme ainda no primeiro tempo.header pacotao gol mais perdido da rodada (Foto: arteesporte)

Ygor e Edson Silva, do Figueirense

Em um dos melhores jogos da rodada, o alvinegro catarinense perdeu uma grande chance no clássico contra o Avaí. Após cobrança de escanteio, Ygor cabeceou e Felipe salvou. No rebote, Júlio César desviou, Edson Silva, com o gol vazio, tentou de cabeça e a bola explodiu no travessão.
header pacotao erro da rodada (Foto: arteesporte)
 Marcelo de Lima Henrique, árbitro de Grêmio 2 x 1 Inter, e Péricles Bassols Pegado Cortez, juiz de Flamengo 0 x 0 Vasco
Na partida do Olímpico, o árbitro carioca deixou de marcar dois pênaltis a favor do tricolor gaúcho. Na primeira etapa, Índio derrubou Saimon na área e nada foi marcado. Nos últimos 45 minutos, Mário Fernandes driblou Muriel, que o derrubou, mas a partida continuou. No Engenhão, o juiz também falhou em um lance capital. Léo Moura fez falta em Bernardo dentro da área, e o árbitro não marcou a infração.header pacotao drible da rodada (Foto: arteesporte)
Neymar, do Santos

Após o lindo chapéu que deu em Lanzini na última quarta-feira, Neymar mostrou mais um drible de seu vasto repertório. O atacante santista deu uma belíssima caneta de letra em Piris, entrou na área e driblou Wellington. Porém, Rhodolfo deu um chutão e mandou a bola para escanteio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/pacotao-da-rodada19-golaco-mico-drible-e-destaques-do-brasileirao.html

Larri se comove após perder a calma com Bellucci e lembra de Guga


Técnico protagonizou cena curiosa em Cincinnati, quando foi flagrado pelas câmeras de TV enquanto esbravejava depois de ver uma falha de seu pupilo

Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Larri Passos tênis Cincinnati boné (Foto: Reprodução de TV)Larri Passos, sem paciência após falha crucial de
Thomaz Bellucci (Foto: Reprodução de TV)

Thomaz Bellucci vencia por 4/1 o tie-break do segundo set contra Fernando Verdasco no Masters 1.000 de Cincinnati, há pouco mais de dez dias. Com o ponto sob controle, o brasileiro tentou uma paralela e mandou a bola longe. A péssima escolha tática acabou com a paciência de Larri Passos, seu técnico, que assistia ao jogo. O gaúcho foi mostrado pelas câmeras de TV reclamando muito e batendo agressivamente com o boné em sua própria perna. Bellucci não venceu mais nenhum ponto e acabou derrotado (veja o lance aqui).
Ninguém viu o que aconteceu fora da quadra, mas o treinador garante que a conversa após aquele revés não foi nada amistosa. Larri deu um belo puxão de orelhas em Bellucci. Tanto pela paralela mal executada como pelo ponto seguinte, perdido de forma igualmente boba. O pupilo também considerou inadmissíveis os erros, e o diálogo acabou em tom emotivo.
- Eu cheguei, peguei ele bem duro, mostrei as duas jogadas: "Vamos prestar bem atenção". Contei para ele a história do boné. Ele começou a dar risada, falou "vou ver essa cena". "Tu não vai acreditar", eu falei para ele. Sabe o que aconteceu? Terminou o jogo, tava passando o tie-break e os técnicos parados junto comigo vendo o tie-break. Aí os meus amigos começaram a rir quando apareceu a cena do boné. Foi muito engraçado. E ele (Bellucci) não viu nada. Essas histórias é que fazem a gente ter a emoção de ser um técnico de tênis. Mexer com a cabeça do jogador, poder fazer o jogador chorar, meter a emoção para fora. Técnico e jogador chorar. A gente se abraçou também, foi uma coisa bonita - relatou Larri.

O treinador, que levou Gustavo Kuerten a três títulos de Roland Garros e ao posto de número 1 do mundo, lembrou que viveu momentos semelhantes com o tenista catarinense.

- Com o Guga, eu comecei (a treiná-lo) com 14 anos. A gente se beijava, se abraçava, chorava, rezava junto, fazia uma monte de coisa que a imprensa nunca teve contato. Essa coisa de tirar de dentro do Thomaz essas coisas foi bacana. Foi o primeiro momento que a gente teve assim, nós dois. Foi bacana. Acho que isso aí só fortalece.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/08/larri-se-comove-apos-perder-calma-com-bellucci-e-lembra-de-guga.html

Por função tática, técnico do Bota aplaude Mago: 'O mais importante'


Caio Júnior confirma que pediu para que o camisa 7 detivesse Mariano, gostou do que viu e lamenta não ter celebrado um gol do pupilo

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Caio Junior no treino do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)Treinador ressaltou que anulou uma das peças-chavedo Flu (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)

Ao estudar o Fluminense por quatro dias, Caio Júnior chegou à conclusão de que Cortês, sozinho, poderia sofrer mais para impedir as jogadas de Mariano pela direita. Por isso, reforçou a contenção ao setor com Maicosuel, que passou a ter a obrigação de atacar e vigiar os avanços do lateral tricolor. Por essa razão, o técnico aplaudiu muito o pupilo ao substituí-lo e enalteceu seu desempenho tático especial.

- Queria ressaltar algo que pedi no vestiário: Maicosuel precisou ter uma função tática diferente. Cada jogo tem uma história, e vi que o Mariano seria uma peça-chave. Poderíamos ter dificuldade com ele. E falei para ele (Maicosuel) tentar jogar também, não só ficar preso. Para mim, foi o jogador mais importante em campo, pena que não tenha feito gol - comentou o comandante alvinegro, que lembrou que a cobrança será cada vez maior.

- Está bonito de se ver, terminamos uma etapa, mas o mais difícil é manter. Vocês (jornalistas) vão enaltecer a equipe, mas vamos manter os pés no chão e seguir com a pegada isso, o que é difícil. Vou cobrar muito dos jogadores - avisou.

A evolução para o segundo turno já tem um alvo: ser mais efetivo longe de casa. Quatro das cinco derrotas do Botafogo na competição aconteceram fora do Rio de Janeiro.

- Melhorar o rendimento fora de casa é fundamental, não podemos oscilar tanto. Foram poucas vitórias. Só me lembro de Cruzeiro e São Paulo - disse Caio Júnior, em correta referência.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/08/por-funcao-tatica-tecnico-do-bota-aplaude-mago-o-mais-importante.html

Empate na Vila breca ascensão de Santos e São Paulo no Brasileirão

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 1011 - Série A


Lucas faz golaço, mas Tricolor, com um a menos desde 1º tempo, cede empate em gol de Ganso.



Por Adilson Barros Santos, SP

dagoberto são Paulo Edu Dracena Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Dagoberto, do São Paul, contra Dracena, do Santos
(Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)

Um empate que serviu apenas para brecar a ascensão da dupla San-São. Para o São Paulo, era a chance de alcançar o Corinthians, que lideraria do mesmo jeito pelos critérios de desempate. Para o Santos, seria a terceira vitória consecutiva e a prova da reabilitação no torneio. O 1 a 1, porém, acabou tendo uma ponta de frustração para os dois times. A equipe do Morumbi permaneceu em terceiro, agora com 35 pontos. O Peixe, com 22 no 14º lugar, perdeu a oportunidade de se distanciar ainda mais dos últimos colocados.
O prejuízo tricolor pode ser considerado menor. Afinal, passou boa parte do jogo com um a menos (Carlinhos Paraíba foi expulso, por acúmulo de dois cartões amarelos por falta) e, mesmo assim, conseguiu sair na frente, já no fim do primeiro tempo, com um golaço de Lucas.

No entanto, o Tricolor não segurou a pressão e acabou permitindo o empate ao Peixe no fim do jogo, numa bomba certeira de Ganso. O clássico foi acompanhado na Vila Belmiro por 12.948 pagantes, que geraram renda de R$ 301.515,00.

Peixe pressiona, Tricolor abre o placar
O Santos dominou o primeiro tempo, rondou a área do São Paulo, trocou passes, envolveu o adversário com rapidez, cavou a expulsão de Carlinhos Paraíba (que exagerou nas pancadas no meio de campo), tentou intensificar a pressão com um jogador a mais, com o meia Felipe Anderson entrando no lugar do volante Adriano. Só que o Tricolor é quem foi descansar no intervalo com a vantagem no placar.
Por quê? Primeiro porque a equipe da Vila Belmiro simplesmente abdicou dos chutes de fora. Rogério Ceni só apareceu em uma falta cobrada por Neymar, logo no início da partida. Os santistas preferiam entrar tocando pelo meio da área. As tabelas, porém, não funcionaram. E segundo porque Lucas foi mortal.
Lucas, do São Paulo, e Henrique, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Lucas, do São Paulo, disputa a bola com Henrique, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)

Se Neymar correu, driblou, se enrolou com Piris, seu marcador, e não conseguiu dar sequência aos lances, Lucas fez um primeiro tempo discreto. Quietinho. Até que, no último minuto, recebeu na meia direita, tirou Durval, partiu em velocidade e deu uma meia-lua em Dracena e chutou na saída de Rafael. Pará ainda tentou desviar, mas acabou marcando contra.
Um castigo para os santistas, que pareciam ter a impressão de que fariam um gol a qualquer momento. Um prêmio para os são-paulinos, que mesmo com um a menos, souberam se fechar bem, bloqueando a entrada de sua área, sem se desesperar.

Tricolor perde chance de matar o jogo
Casemiro, do São Paulo, e Danilo, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Casemiro e Danilo: dois campeões mundiais
Sub-20 (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)

O São Paulo mostrou no segundo tempo que "menos pode ser mais". Muito bem posicionada, a equipe tricolor era firme na marcação e perigosa nos contra-ataques. O Santos, mesmo com um a mais, foi um time enrolado, confuso, com Felipe Anderson perdido pelo lado direito, sem função em campo.
O Peixe continuava insistindo nas jogadas pelo meio. Neymar, implacavelmente marcado por Piris, passava mais tempo pedindo faltas e discutindo com a arbitragem. Ganso não conseguia aprofundar as jogadas. Sempre havia um são-paulino no meio do campo para cortar os seus passes. As camisas tricolores se multiplicavam.
Quando dominava a bola no meio de campo, o São Paulo levava extremo perigo. Dagoberto e Wellington se aproveitaram de buracos na defesa santista e saíram na cara do gol. Só não marcaram porque Rafael fez duas grandes defesas.
Quando parecia que a bola santista não entraria de jeito nenhum, veio a bomba certeira, matemática, de Paulo Henrique Ganso. A jogada foi de Alan Kardec, que fez o papel de pivô e rolou para o camisa 10. Na meia esquerda, ele mandou um tiro de primeira. A bola entrou no ângulo direito alto. Rogério Ceni, parado, só observou a bola entrar. Foi o primeiro gol de Ganso desde que ele se recuperou da lesão muscular na coxa direita sofrida na primeira partida final do Paulistão, contra o Corinthians, aos 35 minutos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/empate-na-vila-breca-ascenscao-de-santos-e-sao-paulo-no-brasileirao.html