sexta-feira, 15 de julho de 2011

Arbitragem: Inter põe outro jogo com o Corinthians no rol de broncas


Capitão do Inter vê arbitragem sempre caseira a favor dos paulistas no Pacaembu. Mas atletas não justificam derrota pelo árbitro

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

bolivar internacional aeroporto (Foto: Alexandre Alliatii / Globoesporte.com)Bolívar: 'Árbitro costuma ser caseiro no Pacaembu'
(Foto: Alexandre Alliatii / Globoesporte.com)

Mais um jogo contra o Corinthians, mais um episódio de bronca do Inter contra a arbitragem. Depois do duelo desta quinta-feira, no Pacaembu, os gaúchos não usaram o desempenho do árbitro Ricardo Marques Ribeiro para justificar a derrota de 1 a 0 no Pacaembu. Mas viram, mais uma vez, favorecimento ao adversário.
É um novo jogo a integrar o rol de broncas dos colorados contra os apitadores em jogos envolvendo o Corinthians, especialmente fora de casa. Começou em 2005, pelo Brasileirão, com o pênalti não-marcado, por Márcio Resende de Freitas, de Fábio Costa em Tinga. Continuou em 2009, com a reclamação vermelha de que um dos gols do Timão na final da Copa do Brasil foi originado em falta batida com a bola rolando. Agora, os resmungos são por lances menores – faltas ignoradas e impedimentos invertidos.
- O árbitro costuma ser caseiro quando é o Corinthians no Pacaembu. Mas não podemos colocar a culpa no árbitro – disse o zagueiro Bolívar, capitão do time, que depois completou:
site do Corinthians (Foto: Reprodução)Site do Cornthians ironizou dossiê feito pelo Inter
em 2009 (Foto: Reprodução)

- Falo em caseiro porque a maioria dos jogos do Inter lá contra o Corinthians teve dificuldades com a arbitragem. A força do Corinthians é muito grande, mas esperamos que dê uma quebrada nessa sequência de vitórias.
O centroavante Leandro Damião também viu “alguns errinhos”, mas disse que a derrota não foi consequência da arbitragem. Depois do jogo, o técnico Falcão e dirigentes do Inter já haviam questionado o desempenho do árbitro.
O Corinthians contra-atacou com ironia ao histórico de reclamações do Inter. Em 2009, o então vice-presidente de futebol do Colorado, Fernando Carvalho, fez um dossiê, antes do segundo jogo da final da Copa do Brasil, apontando lances que teriam favorecido os paulistas. Ele apresentou o material com um DVD. Nesta quinta, logo depois da vitória pelo Brasileirão, o site oficial do Timão provocou:
- Mais um pro DVD – colocou em manchete de capa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/arbitragem-inter-poe-outro-jogo-com-o-corinthians-no-rol-de-broncas.html

Seleção comemora proximidade da torcida e pede mais partidas no Brasil


Jogadoras exaltam apoio dos torcedores em Brasília e lamentam extenso período de campeonatos na Ásia

Por Leonardo Velasco Brasília



                                              Por Leonardo Velasco Brasília

Depois de um jogo tranquilo contra o Peru, as jogadoras do Brasil finalmente tiveram trabalho. Foi uma maratona de fotos, autógrafos e abraços nos torcedores que não paravam de gritar o nome de cada uma. E ninguém reclamou. A Copa Internacional Feminina de Vôlei é a única competição que a seleção disputará no país neste ano e as atletas querem aproveitar cada segundo. Para as jogadores, que voltam à quadra doGinásio Nilson Nelson às 18h30m (horário de Brasília) desta sexta-feira contra o Japão, o ideal era poder vivenciar isso mais vezes.
Fabi, da Seleção Feminina de Vôlei (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)A líbero Fabi no 'corpo a corpo' com os torcedores (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)

- Quando acaba o jogo a gente tenta dar atenção total para eles porque o torcedor é fundamental. Eu acho que o Brasil tem condições totais de receber mais competições. Tem lugares maravilhosos, com ginásios que ficam sempre lotados – destacou a capitã Fabiana.

A opinião é unânime dentro do grupo. Todas sentem falta de jogar pela seleção no Brasil e acham que o país deveria sediar competições mais frequentemente. A esperança é viver experiência parecida com a do time masculino, que todo ano disputa ao menos seis jogos da Liga Mundial em território nacional.

- Com certeza faz diferença. Jogar em casa, com a torcida empurrando é muito bom. A gente até fica falando entre o grupo que seria bom se fosse igual à Liga Mundial, que joga aqui todo ano. A torcida é um empurrão a mais para o time jogar melhor – afirmou a levantadora Dani Lins.

Há outra opinião unânime. O tempo que a delegação passa na Ásia é desgastante. Durante quase todo mês de agosto, a seleção irá disputar o Grand Prix, passando por Coreia do Sul, Cazaquistão, Tailândia e Macau. Em novembro, o grupo vai até o Japão para a Copa do Mundo.

- O problema é que os campeonatos são lá por causa dos patrocinadores. Acho que faz falta jogar no Brasil. É um momento único que precisa ser muito aproveitado, esse contato com o público, o calor humano. Isso ajuda porque com esse relacionamento elas sentem a responsabilidade que têm na vida que escolheram – ressaltou o técnico José Roberto Guimarães.
Paula Pequeno, Seleção Brasileira de Vôlei (Foto: FIVB / Divulgação)Nascida em Brasília, Paula Pequeno teve o apoio dos familiares (Foto: FIVB / Divulgação)

Para algumas jogadoras a competição em Brasília foi ainda melhor. A levantadora Fabiola e as ponteiras Paula Pequeno e Tandara nasceram na cidade e contaram com o apoio dos familiares no Ginásio Nilson Nelson nesta quinta.

- Para mim é uma delícia Não há nada mais especial do que ter toda minha família aqui – disse Paula Pequeno.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/selecao-comemora-proximidade-da-torcida-e-pede-mais-partidas-no-brasil.html

Juliana/Larissa é único time feminino brasileiro nas semifinais em Mosc


Brasileiras suam para derrotar suíças e encaram algozes de Talita e Maria Elisa no sábado. Maria Clara e Carolina são eliminadas nas oitavas de final

Por SporTV.com Moscou

Juliana vôlei de praia Moscou (Foto: Divulgação/FIVB)Juliana defende durante o Grand Slam de Moscou
(Foto: Divulgação/FIVB)

As atuais campeãs mundiais Juliana e Larissa são as únicas representantes do Brasil que permanecem vivas no Grand Slam de Moscou, etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Nesta sexta-feira, a equipe venceu duas vezes e avançou às semifinais do torneio, enquanto Talita/Maria Elisa e Maria Clara/Carolina ficaram pelo caminho.
Juliana e Larissa também estiveram ameaçadas de eliminação nas quartas de final e passaram com dificuldades pelas suíças Kuhn Zumkehr. Após perderem o primeiro set por 21/16, as brasileiras deram o troco com outro 21/16 no set seguinte e fizeram 15/13 no tiebreak, fechando a partida em 2 sets a 1.
Na semifinal de sábado, a dupla encara as chinesas Xue e Zhang Xi, responsáveis pela eliminação de Talita e Maria Elisa nas quartas de final. O time da China fez 2 a 0 (parciais de 21/18 e 21/17) em 37 minutos. Na outra semifinal, as americanas May-Treanor e Walsh enfrentam as italianas Cicolari e Menegatti.
Maria Clara e Carolina não passaram das oitavas de final. As brasileiras foram derrotadas por Cicolari/Menegatti por 2 a 0 (21/16 e 21/15). Na mesma fase, Juliana/Larissa superou as holandesas Keizer e Van Iersel por 2 a 0 (21/17 e 21/16), e Talita/Maria Elisa passou pelo time americano Akers/Branagh por 2 a 1 (21/16, 19/21 e 15/13).

O SporTV transmite as semifinais e finais do Grand Slam de Moscou ao vivo neste sábado, a partir de 7h (horário de Brasília), com narração de Clayton Carvalho e comentários de Sandra Pires.

Assista a vídeos de vôlei de praia

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/07/julianalarissa-e-unico-time-brasileiro-nas-semifinais-em-moscou.html

Federer convida Hingis para formar dupla mista nos Jogos de Londres


Tenistas já jogaram juntos, quando conquistaram a Copa Hopman em 2001

Por GLOBOESPORTE.COM Washington, EUA

Roger Federer Martina Hingis Copa Hopman 2001 (Foto: Getty Images)Roger Federer e Martina Hingis com o troféu da
Copa Hopman de 2001 (Foto: Getty Images)

Após se aposentar duas vezes e retornar ao tênis em exibições, Martina Hingis foi convidada por Roger Federer para representar a Suíça nas duplas mistas nas Olimpíadas de Londres, em 2012. A modalidade será disputada pela primeira vez na história dos Jogos e terá como palco o All England Club, sede do tradicional Torneio de Wimbledon, um dos quatro Grand Slams do esporte.
Hingis disputa está disputando o World Team Tennis, liga de exibição nos Estados Unidos. Ao ser perguntada sobre o convite de Federer para disputar as Olimpíadas, a tenista ficou um pouco desconcertada, mas confirmou o contato. Ela tem jogado exibições e participou do torneio de veteranos em Roland Garros e Wimbledon em 2011.
- Bem... Ele tentou um pouco, mas não sei... Não ele, pessoalmente, mas a equipe dele me fez a pergunta. Ainda estamos um pouco longe dos jogos, então... Não tenho certeza, porque você tem de se comprometer realmente. E me sinto bem agora, mas será apenas no próximo ano - disse Martina ao site The Daily Forehand.
Hingis e Federer já jogaram juntos, mais exatamente na Copa Hopman de 2001. O suíço ainda não tinha vencido um torneio sequer na ATP, mas a dupla formada pelos tenistas foi quase perfeita. Eles venceram três dos quatro jogos e perderam apenas 10 games em toda a competição. A única derrota veio na final, contra os Estados Unidos (Jan Michael Gambill e Monica Seles), quando o título já estava garantido para a Suíça.
A promessa é que o torneio de duplas mistas em Londres-2012 seja um festival de estrelas. Além da possível dupla formada por Federer e Hingis, Andy Roddick e Serena Williams já anunciaram que tentarão disputar a competição representando os Estados Unidos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/federer-convida-hingis-formar-dupla-mista-nas-olimpiadas-de-londres.html

Após novo turbilhão, Jaqueline volta às quadras e garante: 'Vai ser especial'


Depois de superar perda precoce da gravidez, ponteira retorna ao Osasco e afirma estar mais preparada: 'Eu já passei por tantas coisas na carreira...'

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo

Jaqueline, jogadora do Osasco (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)Jaqueline está de volta às quadras no Osasco
(João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

A primeira semana de treinos foi puxada. Longe das quadras desde o fim da última Superliga, Jaqueline sente as dores do retorno, agravadas pelo longo tempo afastada. O sorriso da ponteira, no entanto, se mantém ali. De contrato renovado para jogar no Osasco, Jaqueline está feliz. Depois da traumática perda de seu primeiro filho, ainda durante a gravidez, a jogadora diz que o pior passou.
- Eu já passei por tantas coisas na carreira... Uma trombose na mão, três operações no joelho, fora o doping que me tirou da seleção. E agora foi isso. Mas não disso me fez deixar os meus objetivos. Agora, estou muito mais consciente do que vou fazer. Já superei.
Para isso, contou com a ajuda de amigos e, principalmente, do marido Murilo. O retorno, no entanto, precisava ser com o melhor ambiente possível. Embora tenha tido o nome diversas vezes ligado ao novo time do Sesi, Jaqueline escolheu permanecer no Osasco para sua terceira temporada seguida.
- Foi tudo muito rápido. Depois da Superliga, fiquei sabendo da gravidez e não conversei com ninguém. Depois de tudo, eles me acolheram de braços abertos. Eu já me sinto em casa lá, Já são seis anos ao todo lá, com os intervalos em que joguei no Rio e na Itália. Todo mundo lá me conhece, sabe do meu caráter. Eu me dedico muito ao que eu faço. Eu não queria sair do Brasil agora, então era a melhor opção. Quando me chamaram, não pensei duas vezes. Sei que vai ser um ano especial.
O Osasco, no entanto, sofreu algumas perdas em relação à equipe que chegou à final da última Superliga.Para Jaqueline, o novo time é mais jovem, mas tem qualidade de lutar mais uma vez pelo título da competição.
- É uma equipe mais jovem, mas que vai dar trabalho. São jogadoras que vão querer mostrar serviço. Vai ser um time muito difícil de ganhar.
A chegada de mais uma equipe forte, o Sesi, não preocupa Jaqueline. A ponteira acredita que o equilíbrio da competição é ainda melhor para o fortalecimento do vôlei brasileiro.
Osasco e Rio de Janeiro jaqueline (Foto: Maurício Val/VIPCOMM)Jaqueline em ação pelo Osasco no ano passado (Foto: Maurício Val/VIPCOMM)

- Poderia até ser melhor, se abrissem mais equipes. O Sesi vai ser uma equipe forte também. A gente fica até mais tranqüila, sabendo que o vôlei aqui está ficando ainda mais forte. Infelizmente, o São Caetano acabou, mas graças a Deus apareceu o Sesi. Sei que vai ser um ótimo campeonato e que não vai dever a nenhum campeonato no mundo.
O caminho até voltar ao seu melhor ainda é longo. Jaqueline acredita, no entanto, que estará pronta para atuar nas primeiras competições da equipe, a Copa São Paulo e o Sul-Americano, em agosto. O maior objetivo, porém, é mesmo a seleção. A ponteira, que conversou com o técnico José Roberto Guimarães após a perda do bebê, diz que vai lutar para retornar ao grupo, mas reconhece que ainda não é o momento.
- Eu quero estar bem, retornando à seleção ou não. Vou sempre trabalhar para ajudar. Nós (ela e Zé Roberto) conversamos antes de elas viajarem. Eu sei que não dá para me levar com todas aquelas jogadoras lá. Com a seleção, eu sempre dei o meu máximo. O Zé sabe que eu sempre tive uma responsabilidade grande no time. Tudo o que eu puder fazer, vou fazer.
Enquanto luta para recuperar sua melhor forma, Jaqueline ainda sonha com Olimpíadas. A jogadora espera voltar em breve à lista do técnico para poder disputar os Jogos de Londres.
- Desde o início do ciclo eu estou na seleção. Venho buscando isso o tempo inteiro. Vou tratar de dar o meu melhor sempre para poder disputar uma vaga. Sei que surgiram novas jogadoras, e isso que é bom. Vamos ter uma seleção fortalecida sempre.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/apos-novo-turbilhao-jaqueline-volta-quadras-e-garante-vai-ser-especial.html

Brasil atropela seleção peruana e vence na estreia da Copa Internacional

Com os retornos de Mari e Natália, brasileiras vencem com facilidade por 3 sets a 0 na primeira rodada do torneio amistoso em Brasília


Por Leo Velasco Direto de Brasília


O Brasil estreou com extrema tranquilidade na Copa Internacional Feminina de Vôlei na noite desta quinta-feira. Contando com os retornos de Mari – que voltou à seleção e foi titular – e de Natália – que entrou durante a partida após se recuperar de uma cirurgia na canela esquerda – a seleção derrotou o Peru por 3 sets a 0, parciais de 25/14, 25/15 e 25/13, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
- Foi tranquilo (o retorno). Eu realmente precisava de uns dias, mas estou feliz de estrear depois de tanto tempo. Agora é encaixar o time o mais rápido possível – disse Mari, que não defendia a seleção desde o último Grand Prix.
Após o jogo, José Roberto Guimarães reclamou da fragilidade das peruanas.

- Esperávamos uma maior resistência das peruanas, até para pegarmos mais ritmo de jogo. Seria mais difícil jogarmos contra o nosso time B - disse o técnico.
Fabiana Vôlei Brasil (Foto: Divulgação / CBV)Fabiana ataca na vitória sobre a seleção peruana nesta quinta-feira em Brasília (Foto: Divulgação / CBV)

Nesta sexta-feira, o Brasil enfrenta o Japão, que também ganhou na sua estreia. O jogo será novamente disputado no Nilson Nelson, às 18h30m (de Brasília). Às 16h, Itália e Peru fazem duelo dos times derrotados nesta quinta. O SporTV transmite os dois confrontos.
De volta à seleção, Mari começou como titular e foi a primeira jogadora do Brasil a sacar. Ficou ali por um bom tempo, já que a seleção rapidamente abriu 6/0. A tranquilidade se transformou em certa acomodação e, após erros bobos, a distância caiu para três (8/5). Mas não demorou para as donas da casa retomarem o controle do jogo. No segundo tempo técnico, a vantagem já era de nove pontos (16/7), e ela apenas aumentou até a equipe verde e amarela fechar o primeiro set em 25/14.
A seleção demorou a engrenar no segundo set e deixou as peruanas equilibrarem a partida. Mas, quando o time se acertou, o jogo virou outro passeio. Melhor para o técnico José Roberto Guimarães, que pôde fazer testes, e para as reservas, que ganharam uma chance. Fabíola, Sassá, Juliana Nogueira e Natália entraram em quadra e mantiveram o ritmo: 25/15.
O terceiro set foi o mais tranquilo. Mais concentrado no jogo, o Brasil não deu qualquer chance para o adversário e a diferença que era de cinco pontos no primeiro tempo técnico (8/3), já era de dez no segundo (16/6). Tandara, estreante na seleção principal, e Adenízia foram as últimas reservas a ganhar uma chance na parcial vencida com facilidade por 25/13.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/brasil-atropela-selecao-peruana-e-vence-na-estreia-da-copa-internacional.html