quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Maicosuel: “Não existe essa de parar por férias para quem está machucado”


EXEMPLO DE PROFISSIONALISMO,  RECONHECIMENTO 
E DEDICAÇÃO DE UM ATLETA

Rio de Janeiro: O meia-armador, Maicosuel, sempre recebeu o apoio do Botafogo. Entretanto, o jogador acredita não ter retribuído tudo que o clube fez por ele. Isto porque, o atleta sofreu uma lesão e não pôde contribuir muito com o Alvinegro. Segundo Maicosuel, para quem está machucado não tem férias.
 “Sempre fui tratado tão bem que não sei se um dia conseguirei pagar por tudo que todos me deram aqui dentro. Espero voltar a jogar logo para poder ajudar o Botafogo a ganhar os títulos que merece. Não existe essa de parar por férias para quem está machucado”, afirmou o jogador e completou.
 “Desejo me recuperar o mais rápido possível para ajudar o time ano que vem. Foi investido um dinheiro muito grande em mim. O Botafogo fez por mim algo que é muito difícil de se ver em outro clube e é algo que não tem preço”, finalizou.

Postada em 14/12/2010 às 13:02

JSPORTS.COM.BR

Na volta do Mundial, Osasco tenta repetir Sadia e Leite Moça

MUNDIAL FEMININO DE CLUBES 2010



Carolina Canossa São Paulo (SP)
BOM HISTÓRICO
A julgar pelo retrospecto do Brasil no Mundial feminino de clubes, o Osasco é favoritíssimo ao título da edição 2010 da disputa. Isso porque times verde-amarelos foram os vencedores em duas das três vezes que a disputa foi realizada até hoje.
Em 1991, a Sadia investiu US$ 450 mil para organizar o torneio no Brasil e não se decepcionou: com um time que era uma verdadeira seleção brasileira, contando com nomes como Ana Moser, Ida, Ana Volponi, Cilene, Márcia Fu, Fernanda Venturini e Ana Flávia, a equipe bateu o Pão de Açúcar/Colgate/São Caetano na decisão por fáceis 15/09, 15/08 e 15/01. O técnico era Mauro Grasso.
À época, a equipe do ABC contava com a novata Fofão e com o técnico Zé Roberto, dando seus primeiros passos na função. Apesar da contundente derrota na decisão, a equipe teve muito a comemorar, especialmente porque venceu na fase classificatória o campeão europeu, Mladost Zagreb, da Iuguslávia, que tinha o temido técnico Nikolay Karpol.
Em 1992, o Colgate voltou a disputar um Mundial, mas acabou caindo antes da semifinal. O melhor representante brasileiro foi o Acqua di Fiori Minas, que chegou à final, mas perdeu para o Il Messaggero Ravenna por 16/14, 15/13 e 15/12.
Dois anos depois, o torneio voltou a ser realizado, novamente no Brasil. Desta vez, o encontro dos times verde-amarelos se deu na semifinal, com o Leite Moça batendo o BCN. Na decisão, a equipe de Sorocaba, dirigida por Sergio Negrão, derrotou o Parmalat Matera por 15/02, 15/04 e 15/08.
Era novembro de 1994 e, enquanto o último mundial de clubes feminino era realizado, a maior parte das atletas do Sollys/Osasco nem queria saber de vôlei, crianças e adolescentes que eram. Agora, 16 anos depois, elas entram em quadra nesta quarta-feira de olho na taça, que finalmente volta à pauta da modalidade após um longo hiato, tentando repetir os feitos da Sadia em 1991 e do Leite Moça em 1994.
A estreia será ao meio-dia (horário de Brasília), contra o Federbrau, da Tailândia, em Doha (Catar). "Esse é um título que eu não tenho e quero muito. Não sabemos quando vai ter um Mundial de novo, então temos que aproveitar esta oportunidade", comentou a capitã da equipe, Carol Albuquerque.
A levantadora, aliás, correu riscos de não jogar a competição ao sofrer uma lesão na panturrilha no segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista, mas conseguiu se recuperar a tempo da disputa. Ela atuará ao lado de seis jogadoras que defenderam a seleção brasileira no último Mundial de seleções: Natália, Jaqueline, Sassá, Thaísa, Adenízia e Camila Brait.
O que aparentemente é uma vantagem, entretanto, pode ser um problemas para o time brasileiro. Isto porque um dos favoritos ao título é o Fenerbahce, time turco comandado por José Roberto Guimarães, atual técnico da seleção - a equipe, além disto, conta com Fofão, capitã do time nacional até a conquista do ouro nas Olimpíadas de Pequim e que enfrentou este mesmo grupo na última temporada, quando estava no São Caetano. O duelo entre as equipes será às 14 horas de quinta.
"Além de ser um grande treinador, ele treinou essas meninas durante seis meses este ano, conhece bem estas atletas", reconhece o técnico Luizomar de Moura. "Mas estamos trabalhando, temos estudado os vídeos para tentar surpreender o Zé Roberto. As jogadoras também estão motivadas", garantiu.
Atual campeão brasileiro e sul-americano, o Osasco terá ainda outros dois grandes problemas a superar no Mundial: a bola diferente (leia texto abaixo) e o cansaço, já que há exatamente no último dia 14 de novembro o grupo estava no Japão, disputando a final do Mundial de seleções.
"Nosso preparador físico está empenhado. Elas precisam estar com a máquina bem regulada", brincou Luizomar. "Ainda tivemos a fatalidade de perder a Carol no Paulista, o que atrapalhou o entrosamento e taticamente isso nos atrapalhou um pouco. Mas a Carol mostrou uma motivação enorme para voltar e isso contagiou o grupo. No esporte de hoje, a motivação tem um peso muito grande", confia o técnico.
Acervo/ Gazeta Press
Sadia contava com a base da seleção brasileira no Mundial de 1991. Ida foi MVP.
Motivação, aliás, que é tirada até de derrotas recentes. "Ganhar da Sokolova vai dar aquele gostinho de revanche. Vai ser legal encontrar ela de novo", confessou a atacante Natália, se referindo à jogadora do Fenerbahce, uma das protagonistas da Rússia na conquista do título mundial, quando o time europeu bateu o Brasil na decisão por 3 a 2.
Além de Osasco, Fenerbahce e Federbrau, integrantes do grupo A, o Mundial conta com a participação de Bergamo (Itália), Mirador (República Dominicana, comandado pelo brasileiro Marcos Kwiek) e Kenya Prisions (Quênia), que estão no grupo B. Os times se enfrentam entre si em cada chave e os dois melhores passam à semifinal. A decisão está programada para o dia 21.
Acervo/ Gazeta Press
Com a força de Ana Moser (MVP) e Ana Paula, Leite Moça ganhou o Mundial de 1994 sem maiores problemas
Masculino
O Mundial masculino de clubes também começa nesta quarta-feira, mas não terá a participação de nenhum time do Brasil, país dono da seleção tricampeã mundial. Isso porque a Cimed perdeu a vaga ao ser derrotada pelo Drean Bolívar, da Argentina, na decisão do Campeonato Sul-americano.
Os argentinos estão no grupo B, junto de Trentino (Itália), Dínamo de Moscou (Rússia) e Paul Mitchell (Estados Unidos). O grupo A conta com PGE Skra Belchatow (Polônia), Al Ahly (Egito), Paykan (Irã) e Al Arabi Doha (Catar).