domingo, 3 de outubro de 2010

Agora na 'segunda pele', Botafogo é eternizado no coração de Loco Abreu


Atacante fala sobre inclusão do escudo alvinegro no uniforme onde guarda as maiores paixões de sua vida.




Em 11 anos de clube, José Barbosa viveu muitas emoções. Mas poucas se compararam ao dia em que Loco Abreu lhe conferiu a missão de costurar o escudo do Botafogo em sua camisa da sorte, que veste por baixo do uniforme. Ela é uma espécie de amuleto, uma “segunda pele”, na qual estampa imagens que fazem referência às suas maiores paixões, como seus filhos, seu país e sua cidade natal. Por conhecer bem a peça, o roupeiro alvinegro se emocionou e gravou para sempre o Alvinegro no coração daquele que já havia conquistado o coração dos alvinegros.
A ideia de Loco Abreu nasceu durante a Copa do Mundo. Pela internet, da África do Sul, o atacante acompanhou a mobilização dos botafoguenses, que torceram de forma ferrenha pelo Uruguai. Um dos personagens do Mundial de 2010, notabilizado pela “cavadinha” na cobrança de pênalti que classificou a Celeste para a semifinal após 40 anos, ele achou uma maneira de retribuir e agradecer o carinho.
- O escudo do Botafogo vai ficar para sempre. Não vou tirar. Fiz isso como uma forma de agradecer o apoio que recebi durante a Copa. Todos os símbolos que estão na minha camisa foram colocados como forma de agradecimento. Por causa daquela mobilização dos torcedores no Mundial, hoje muitos uruguaios torcem pelo Botafogo.
José Barbosa se diz acostumado às brincadeiras de Abreu no dia a dia. Mas logo que recebeu o pedido, sabia que ele falava sério. Habituado a lidar com o xodó do atacante, que não possui réplicas da camisa da sorte, o roupeiro se encheu de emoção ao costurar à mão o símbolo alvinegro.
- Quando ele voltou da Copa, pediu que eu arrumasse um escudo do Botafogo e pregasse em sua camisa. Foi um orgulho enorme, pois sei o que esse uniforme significa para ele. A gente o trata com muito carinho, pois só existe um. Depois dos jogos ele nos entrega e nós levamos rapidamente para a lavanderia. Afinal, com duas partidas por semana, é preciso fazer tudo rápido - explicou.
Número 14 fica abaixo do tradicional 13
Loco Abreu criou o amuleto em 1994, quando tornou-se jogador profissional. Segundo ele, a primeira versão da “segunda pele” era pesada. Alguns anos depois ele mudou para um tecido que possibilitasse uma melhor transpiração. Há 16 anos o atacante vem agregando imagens que têm grande significado em sua vida, como fotos dos quatro filhos, escudo do time de sua cidade, da seleção do Uruguai, do Nacional de Montevidéu (do qual é torcedor apaixonado) e até referências musicais de Minas, local de seu nascimento.
Curiosamente, por baixo do 13 que veste no uniforme do Botafogo, está o 14. Segundo ele, é uma referência ao número usado por seu pai, Washington Miguel, que foi jogador profissional no Uruguai. Um dos algarismos, inclusive, vem da camisa utilizada por ele em sua despedida e dada de presente ao filho.
Para Abreu, portanto, a inclusão do escudo do Botafogo simboliza uma identificação que nasceu rapidamente e que foi construída com carinho recíproco. Segundo o atacante, que soma 33 jogos e 19 gols pelo Alvinegro, essa união tem tudo para continuar a ser feliz.
- Foi uma química que nasceu por causa das vitórias. O título do Campeonato Carioca, da forma como aconteceu, foi fundamental para criar essa rápida identificação. Espero que siga assim por muito tempo - disse.
Com o acerto da renovação de seu contrato até o fim de 2012, Loco Abreu garantiu a união com o Botafogo por pelo menos mais dois anos. E depois de incluir a Estrela Solitária em seu uniforme particular, será a vez de, quem sabe, adicionar mais algumas estrelas acima do símbolo localizado do lado esquerdo da camisa alvinegra.
Fonte: GloboEsporte.com

Carrasco de Nadal nas semifinais, García-López é campeão em Bangcoc


Depois de 1h54m em quadra, Guillermo García-López atirou-se ao chão. Mal podia acreditar que, sim, o troféu era dele. Um dia depois de fazer o que considerou ser o melhor jogo de sua carreira, ele tinha ido além e fechado a semana dos sonhos com um troféu. Carrasco do compatriota Rafael Nadal nas semifinais, número 1 do mundo, o espanhol derrotou o finlandês Jarkko Nieminen por 2 sets a 1 (6/4, 3/6 e 6/4) na decisão do ATP de Bangcoc.
- Foi uma semana inacreditável, da primeira rodada até a final.
Foi o segundo título na carreira de García-Lópes, tenista de 27 anos que ocupa a 53ª posição do ranking. Com a vitória deste domingo, ele deve pular para a 40ª colocação na lista que será divulgada pela ATP na segunda-feira.
Fonte: GloboEsporte.com

Aniversário de 7 anos da Botachopp - Quinho do Salgueiro - 25/09/10


Aniversário de 7 anos da Botachopp - Quinho do Salgueiro - 25/09/10

Giba reconhece mancha negra na carreira

CAMPEONATO MUNDIAL DE VOLEI MASCULINO 2010

Atuando displicentemente e sem qualquer compromisso a seleção brasileira se deixa abater diante da Bulgaria, se valendo de um regulamento pífio, para evitar cruzar com seleções mais fortes na próxima fase da competição.

Giba ponteiro da Seleção disse: "É uma falta de respeito começar a partida sem o levantador e o líbero titulares, com o time inteiro reserva, Não sei por que todo mundo está pegando a gente como Jesus na cruz, querendo crucificar o Brasil. Todo o mundo, a Russia deixou isso claro, e a gente entrou para jogar, tanto que trouxemos o Bruninho sabendo que ele precisa descansar. Com cereza é uma mancha negra na minha carreira. Sei que todo mundo aquí também não está contente com o que aconteceu hoje, mas o campeonato começa nesta segunda-feira."

Eis uma síntese sobre a partida na visão do jornal o Lance:

Brasil alivia e Bulgária vence no Mundial

Sidão é bloqueado na derrota do Brasil para a Bulgária, neste sábado
Sidão é bloqueado na derrota do Brasil para a Bulgária, neste sábado (Crédito: Reuters)
Luiz Paulo Montes SÃO PAULO - SP
O discurso antes da partida entre Brasil e Bulgária, neste sábado, era da possibilidade de ambas as equipes entrarem em quadra para perder a partida e fugir de Cuba e Espanha na próxima fase. E o discurso, embora negado pelas partes, se confirmou. No Brasil, Bruninho, único levantador à disposição, ficou no banco, dando lugar ao oposto Theo, improvisado. Na Bulgária, dos titulares, apenas o central Nykolov começou a partida. Resultado: show de horrores no Ginásio PalaRossini, muitas vaias da torcida e vitória dos europeus por 3 sets a 0 (25-18, 25-20 e 25-20).
A derrota dá ao Brasil, segundo colocado do Grupo N, a possibilidade de, na próxima fase, enfrentar República Tcheca e Alemanha, adversários considerados mais fáceis do que Cuba e Espanha. Além disso, jogará agora em Roma, local também da fase final. Enquanto isso, os búlgaros, por terem vencido, vão para Florença.

O JOGO
Logo no segundo ponto da partida, a intenção dos brasileiros de se pouparem ficou aparente. Em um saque fácil dos adversários, Giba e Mário Jr. sequer tentaram a defesa. Entre os búlgaros, a vontade de ganhar o jogo também não era muito grande. Mas, forçando um pouco o jogo em cima da desatenta Seleção Brasileira, o time europeu não encontrou problemas para fechar o primeiro set em 25-18.
Na segunda parcial, o Brasil entrou mais acordado em quadra e equilibrou a partida, chegando até a abrir 7-3. Mas com alguns erros infantis dos comandados de Bernardinho, o placar na segunda parada técnica apontava 16-15 para a Bulgária. A partir daí, a vergonha, gritada pelos torcedores no ginásio, voltou. O líbero Mário Jr. não conseguiu defender um saque tático e balanceado dos adversários e Dante atacou bolas sem força. Nova vitória da Bulgária, desta vez por 25-20. No PalaRossini, gritos de 'ridículo' e 'palhaços' são cantados em direção à Seleção.

O terceiro set começou de uma maneira curiosa. Irritada com o comportamento da Seleção Brasileira, os torcedores presentes no ginásio voltaram a protestar. Com gritos de 'ridículo' e 'palhaços', parte do público virou de costas para a partida. Alheio a este fato, os búlgaros entraram para vencer o set e fechar o jogo. E assim fizeram. O desequilíbrio ficou evidente quando, em um ataque muito fora de Sidão, os europeus abriram 16-11.

Na parada técnica, nem mesmo Bernardinho demonstrava irritação com a atuação dos jogadores, que, a esta altura, esperavam pelo fim do jogo sem sequer lamentar os erros. Placar final: 25-20, vitória e liderança do Grupo N para a Bulgária.