domingo, 29 de agosto de 2010

E Guga volta a entrar em forma



Em uma versão mais lenta e menos dramática dos famosos duelos do passado, Gustavo Kuerten voltou a derrotar Yevgeny Kafelnikov em uma quadra de saibro. Por 6/3 e 7/6(4), o dono da casa saiu vencedor na exibição deste sábado, na Arena Multiuso, em São José (SC), na Grande Florianópolis.

- Vocês já sabem o quanto eu amo estar aqui dentro das quadras, jogar na frente de vocês, dar meu máximo. Para mim, poder fazer essa partida é mais um sonho realizado, me deixa muito emocionado jogar na frente de vocês - disse Guga, ainda em quadra.

Kafelnikov fez questão de agradecer o antigo rival e hoje amigo após a derrota em Florianópolis.

- Hoje foi especial porque fomos rivais no circuito por muito tempo. Ver todos vocês nos apoiando mostra que são muito empolgados pelo esporte.

Assim como no ano passado, quando Guga convidou o espanhol Sergi Bruguera e saiu vencedor, o catarinense lembrou o público dos golpes que o fizeram chegar à liderança do ranking mundial e, é claro, do carisma que cativou o mundo do tênis. Contente e mostrando-se à vontade em quadra, Guga acertou suas famosas esquerdas vencedoras - paralelas e cruzadas -, fez aces e jogou atacando, sem dar muitas chances ao adversário. Nos intervalos, participava animadamente da ola junto com o público.

A maior diferença para os jogos dos tempos de circuito profissional foram os erros de Kafelnikov, que mostrou sombra da regularidade que marcou sua carreira. Foi justamente com uma direita não forçada que ele teve seu serviço quebrado pela primeira vez no quinto game do primeiro set. Com outra delas, Guga confirmou o saque e fechou a parcial em 6/3.

O segundo set foi mais equilibrado, e Kafelnikov continuou se movimentando mal em quadra e permitindo vários winners do brasileiro. Guga só passou por aperto em seu serviço no oitavo game, quando cometeu uma dupla falta e cedeu duas chances de quebra. O tricampeão, porém, se salvou como nos bons tempos: belos saques nos momentos importantes.

Nesse momento do jogo, Kafelnikov investia nos slices e errava menos, emparelhando a disputa. A parcial foi para o tie-break, e Guga saiu na frente com uma esquerda vencedora na cruzada. Com um ace, o brasileiro abriu 3/0 e não deixou que o adversário encostar.

Nunca é demais lembrar. Nas três vezes que Guga bateu Kafelnikov em Roland Garros, o brasileiro acabou conquistando o título (1997, 2000 e 2001). Pena que desta vez não há um troféu no horizonte para o brasileiro.

Fonte: GloboEsporte.com

Hamilton vence até a chuva



As corridas em Spa-Francorchamps têm como marca registrada a imprevisibilidade, exatamente por causa da instabilidade do tempo na região da floresta das Ardenas. E o GP da Bélgica deste ano não foi diferente. A chuva caiu no início e nas últimas voltas da corrida, provocando uma enorme confusão nos dois momentos. Apenas um piloto escapou dos problemas: Lewis Hamilton. O inglês da McLaren venceu a corrida, sua terceira na temporada e assumiu a liderança do campeonato.

Hamilton está agora três pontos (182 a 179) à frente de Mark Webber, antigo líder do Mundial de Pilotos, que teve problemas com o câmbio na largada. Após cair para sétimo, o australiano teve paciência para se recuperar e conseguiu a segunda posição na corrida em Spa-Francorchamps. O polonês Robert Kubica, da Renault, fez uma corrida discreta, sem cometer erros e completou o pódio na terceira posição.

Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro na corrida, com a quarta posição. O piloto da equipe italiana teve calma nas condições difíceis da pista em Spa-Francorchamps e segurou a pressão de Adrian Sutil nas últimas voltas. O alemão da Force India chegou em quinto, pouco à frente do compatriota Nico Rosberg. Ele roubou a sexta posição do heptacampeão Michael Schumacher na última relargada, ao ultrapassá-lo por fora na Les Combes.

Um dos melhores pilotos na chuva na Fórmula 1, Rubens Barrichello foi traído justamente por sua aliada. O brasileiro da Williams perdeu o carro na freada da Bus Stop, ainda na primeira volta, acertou a Ferrari de Fernando Alonso e viu seu 300º GP na Fórmula 1 ser encerrado de forma precoce em Spa-Francorchamps. Ele teve de abandonar a corrida com a suspensão quebrada. O espanhol voltou à pista, mas errou nas trocas de pneus e ainda bateu a sete voltas do fim.

Sebastian Vettel, também candidato ao título, vinha em terceiro, quando errou uma freada e acertou a lateral do carro de Jenson Button, que abandonou. O alemão da RBR foi punido e teve de fazer um drive through. Depois, ainda errou no cálculo ao ultrapassar Vitantonio Liuzzi e um de seus pneus furou. No fim, ainda dividiu a saída dos boxes com Alonso e completou a corrida apenas na 15ª posição, sem pontos, uma volta atrás de Hamilton.

Lucas di Grassi, da VRT, chegou em 17º, uma volta atrás do vencedor Hamilton. Ele foi o segundo melhor piloto da "Série B" da Fórmula 1, a disputa entre as equipes estreantes nesta temporada, superado apenas pelo finlandês Heikki Kovalainen, da Lotus, o 16º. Bruno Senna, da Hispania, teve problemas no início, rodou e abandonou a corrida ainda na quinta volta.

Após completar a corrida em décimo, Jaime Alguersuari foi punido pelos comissários de prova do GP da Bélgica (assista aos melhores momentos da corrida no vídeo ao lado). O espanhol da STR cortou a chicane Bus Stop e ultrapassou Liuzzi. Ele recebeu um acréscimo de 20 segundos a seu tempo final da corrida e caiu para a 13ª posição em Spa. O italiano subiu para décimo.

Fonte: GloboEsporte.com

Muricy já liderou 82 rodadas do Brasileirão



Após 16 rodadas, Muricy Ramalho lidera com folga o Brasileirão 2010 comandando o Fluminense – tem 36 pontos contra 31 do Corinthians. Nos últimos anos, isso tem sido normal. Estranho seria o contrário. Desde 2003, quando o campeonato com a fórmula atual começou a ser disputado, o ‘Senhor dos Pontos Corridos ‘se solidifica como "o cara". Até hoje, o treinador já liderou o Brasileirão por 82 rodadas, sendo uma delas pelo pequeno São Caetano, em 2004. Além do Tricolor carioca, ele dominou a classificação à frente do Inter, com o qual foi vice em 2005, e, claro, pelo São Paulo, tricampeão em 2006, 2007 e 2008.

Neste domingo, às 18h30m, no Maracanã, Muricy encara o Tricolor Paulista e, mesmo que perca, tem pelo menos mais uma rodada como líder a ser computada, a sua 83ª, já que o Timão tem cinco pontos a menos e, mesmo vencendo o Vitória, às 16h no Pacaembu, permanecerá em segundo.

O segredo? Além do trabalho, tão enfatizado por Muricy, também são necessários alguns fatores de suma importância:
- A história dos pontos corridos mostra que as equipes que se prepararam melhor levam vantagem. É só pegar os campeões e ver. O campeonato não se ganha só em casa, tem que se arriscar fora também - costuma dizer o treinador.

Em segundo lugar no ranking da liderança, com 64 rodadas, está o pentacampeão brasileiro Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras (2), Corinthians, Cruzeiro e Santos), que atualmente sofre com o Atlético-MG na zona de rebaixamento. Em seguida, muito distante, vem Celso Roth, que recentemente foi campeão da Libertadores dirigindo o Internacional. Até hoje, ele liderou o Brasileiro em 29 oportunidades. Daí em diante seguem Antônio Lopes (15), Cuca (14)...até Péricles Chamusca (1).

Obviamente, o aproveitamento de Muricy e Luxemburgo destoa dos demais treinadores desde que o Brasileirão começou a ser disputado em pontos corridos. O técnico do Flu conquistou 60% dos pontos dos 283 jogos que disputou. Luxa vem um pouco abaixo, com 58% em 250 partidas.

Fonte: GloboEsporte.com

ARRASANDO A CHINA BRASIL É PRATA


GRAND PRIX DE VOLEI FEMININO DE 2010

Já sabendo que não poderia ser OURO no torneio conquistado pelos EUA com muito meritot por sinal, o Brasil entrou em quadra com muita tranquilidade, massacrando a seleção da China que sem sombra de dúvidas não foi a mesma que vendeu caro a derrota para as campeãs americanas na rodada anterior, apesar do plcard de 3x0, não demonstrar como foi a partida.
Aproveitando a fragilidade da equipe chinesa o técnico brasileiro José Roberto Guimarães colocou na quadra, alternando várias jogadoras reservas dando experiências as mesmas que mantiveram o nível das titulares, chegando com facilidade aos 3x0, em parciais de 25/12, 25/16 e 25/15 em apenas 58 minutos.
Na premiação individual final a única jogadora do Brasil contemplada foi Jaqueline, considerada a melhor Atacante da competição.
Eis com foi o último jogo na do torneio na visão da Globo.com :

29/08/2010 09h19 - Atualizado em 29/08/2010 11h37

Sem chances do título, Brasil atropela a China e leva a prata do Grand Prix

Estados Unidos conquistam a medalha de ouro; Itália completa o pódio

Por GLOBOESPORTE.COM Ningbo, China

O troféu do Grand Prix 2010 já tinha dono. Estava nas mãos da seleção dos Estados Unidos, que venceu o Japão na partida anterior e conquistou seu terceiro título. Ao Brasil, restava esquecer que o sonho do eneacampeonato havia terminado e jogar pela medalha de prata. Despedir-se da cidade de Ningbo, local da fase final, com uma vitória convincente sobre a China e, assim, seguir firme para Mundial do Japão. Foi o que aconteceu. Em uma atuação impecável, as brasileiras derrotaram as donas da casa por 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/16 e 25/15, e garantiram o segundo lugar. A Itália completou o pódio.
Jaqueline foi a única brasileira a receber um prêmio individual. A ponteira foi eleita a melhor atacante do Grand Prix. A americana Akinradewo foi escolhida a MVP - jogadora mais valiosa.


Seleção brasileira comemora a medalha de prata no Grand Prix (Foto: FIVB)

Na cidade de São Carlos, em São Paulo, quando estreou no Grand Prix, o Brasil estava com o desejo do eneacampeonato nos olhos. O triunfo seria um empurrão para o Campeonato Mundial, título inédito para a equipe, que começa a partir do dia 29 de outubro, no Japão. Venceu as seleções de Taiwan e Japão. Foi supreendida pela Itália, mas nada que tirasse o foco das comandadas de José Roberto Guimarães.
Já no exterior, em Macau, o técnico optou pelo revezamento das ponteiras. Alternou Mari, Paula Pequeno e Jaqueline para dar ritmo a todas. Dani Lins deu lugar a Fabíola, que crescia a cada apresentação. Foram mais três resultados positivos: República Dominicana, Holanda e China. Na última parada da fase classificatória, em Taiwan, as substituições nas pontas continuaram. O time foi ganhando força e jogos. Lá, superou Porto Rico, as donas da casa e a Polônia.

Líder na classificação, o Brasil avançou à fase final, em Ningbo, como favorito. Na primeira partida, no entanto, sofreu um baque. Foi vencido pelas japonesas e se complicou na caminhada ao nono título. Seria preciso vencer os demais jogos e torcer por outros resultados. No duelo com a Polônia, veio a vitória, mas com um gosto amargo. Mari torceu o joelho direito e foi constada uma lesão no ligamento cruzado. A ponteira foi obrigada a deixar a competição e virou dúvida para o Mundial.

Brasil na partida de vôlei do Grand Prix contra a China

Sheilla e Fabiana sobem para bloquear o ataque da China (Foto: FIVB)


Com os Estados Unidos, confronto que poderia colocar a seleção pertinho do título, a derrota veio acompanhada de mais uma baixa. Paula Pequeno fraturou o osso lateral (maléolo) do tornozelo esquerdo e, assim como a companheira de posição, se despediu do Grand Prix. Os desfalques passaram a ser um problema para Zé Roberto, mas o Brasil fazia o seu melhor em quadra. Contra a Itália, devolveu o revés da primeira fase e ganhou moral. Estava na briga, mas contava com os resultados das americanas. As impecáveis americanas, que não vacilaram em momento algum e, contra as japonesas, decidiram a competição.

A seleção brasileira terminou sua participação contra a China. Atropelou, mas não dava mais para o título. Deu para a prata. Agora, a 60 dias do Mundial, é tempo de recuperar as jogadoras e assimilar os acontecimentos para, no Japão, mudar a cor da medalha.

O jogo

Sem poder contar com Mari e Paula Pequeno, o técnico Zé Roberto improvisou Natália na ponta. Fabíola, Sheilla, Jaqueline, Thaísa, Fabiana e a líbero Fabi completaram o time. A seleção brasileira começou a partida sacando muito bem e no primeiro set conseguiu dois aces, além de quebrar algumas vezes o passe chinês. Perdidas em quadras, as chinesas erravam excessivamente em todos os fundamentos. Considerada a bola de segurança da equipe, a oposta Wang foi parada pelo bloqueio brasileiro, que quando não pontuava, amortecia as jogadas para a defesa. Com 19/10 no marcador, Zé Roberto colocou Joycinha e Dani Lins, mas foi Jaqueline quem fechou o set com um ataque na paralela.

A China voltou melhor na segunda parcial e, com um bloqueio sobre Sheilla, abriu 5/1. A oposta não demorou a devolver a jogada parando um ataque de Chen e chegando ao 5 /4. Natália, explorando o paredão rival, levou a partida ao empate por cinco pontos. Com mais dois pontos seguidos do Brasil, o técnico Baoquan Wang parou o jogo. As brasileiras embalaram novamente e, com quatro pontos de desvantagem (13/9), o chinês pediu novo tempo. Entretanto, com a formação inicial de novo em quadra, o passeio verde-amarelo continuou e chegou a 22/13. O treinador novamente colocou Dani Lins e Joycinha, que finalizou o set.

As chinesas esboçaram equilibrar as ações no início da terceira etapa, mas novamente se perderam com o passe ruim. O Brasil, por sua vez, teve o mérito de não perder a concentração. Os saques forçados continuaram e, com Thaísa, a seleção encerrou o jogo.