segunda-feira, 30 de abril de 2007

SANTOS É A NOVA VÍTIMA DO SÃO CAETANO


CAMPEONATOS ESTADUAIS

Jogando com cautela e aplicação táctica, o São Caetano surpreendeu mais um favorito, derrotando o Santos no Morumbí neste domingo, fazendo 2 a 0 na primeira partida da final, dando um grande passo para a conquista do Paulistão 2007.
O Santos começou o jogo pressionando a saída de bola do São Caetano, que bem postado em campo só ia na boa, explorando muito bem os conta-ataques, e logo aos 8 minutos mostrou as garras, com Luiz Henrique se apresentado de surpresa nas costas da zaga santista, chutando bola rebatida da sua defesa, na saída de Fábio Costa, assinalando o primeiro gol da partida.
Esta vantagem desnorteou os praianos, do que se aproveitou o time do ABC para forçar as ações tentando ampliar a vantagem.
Passado o susto o Santos voltou a pressionar, mas o Azulão não se intimidando revidava perigosamente.
No intervalo o técnico Wanderley Luxemburgo fez duas substituições tirando Dênis e Rodrigo Tabata, colocando Pedrinho e Jônatas respectivamente em seus lugares.
Houve uma ligeira melhora entre os santistas, mas o São Caetano continuando com sua postura bem planejada, alternando as investidas contrarias, com contra-ataques perigosos, garantiu a vitória fazendo 2 a 0 aos 37 minutos com Somália cobrando penalti feito atabalhoadamente por Fábio Costa, derrubando Marcelinho dentro da área.
O jogo chegou ao final com os comandados do técnico Dorival Junior sendo muito elogiados.

A vantagem agora se inverteu e o São Caetano poderá se sagrar Campeão Paulista de 2007, no próximo domingo na partida de volta, com um simples empate, enquanto o Santos, que não marca gols em 3 partidas seguidas, terá que vencer com diferença de pelo menos 2 gols, por ter feito melhor campanha na competição, para levantar o Bi-Campeonato.

RAPOSA TOMA CHOCOLATE DO GALO E CAI DE QUATRO NO MINEIRÃO


CAMPEONATOS ESTADUAIS

Perante um público de pouco mais de 38.000 pagantes, o Atlético Mineiro goleou ontem no Mineirão, o Cruzeiro por 4 a 0 na primeira partida das finais, com direito a lance inusitado aos 47 minutos do 2º tempo proporcionado pelo goleiro Fábio no 4º gol carijó.
A 1ª fase se iniciou equilibrada, apresentando em seguida ligeira supremacia atleticana, e os cruzeirenses abusando da violência, tiveram o jogador Gladstone expulso de campo aos 37 minutos, depois de receber seu segundo cartão amarelo, parando com falta o atacante Danilinho que avançava livre em direção ao gol de Fábio.
Com um jogador a mais na 2ª etapa, o Atlético logo aos 25 segundos inaugurou o placar num gol relâmpago de Eder Luis em forte cabeçada escorando cruzamento de Danilinho.
Fazendo valer sua supremacia em nº de jogadores e no placar, o Galo partiu pra cima da Raposa que resistia bravamente com algumas incursões perigosas, e superada a ancia do primeiro gol, cadenciando o jogo, conseguiu ampliar a vantagem com um golaço de Danilinho, aproveitando um lançamento e aplicando um lençol no goleiro Fábio aos 36 minutos, estabelecendo 2 a 0.
O Cruzeiro completamente perdido em campo teve o atleta Simões expulso ao aplicar falta violenta em Danilinho, deixando sua equipe com 9 jogadores em campo aos 42 minutos. Dois minutos após, ou seja, aos 44, Fábio fez penalti em Marcinho que converteu a cobrança no 3º gol atleticano.
Ai aconteceu o inusitado referido acima; na saída efetuada pelo Cruzeiro, Vanderlei roubando a bola, avançou livremente e com Fábio em completa desatenção, de costas para o campo, só rolou a bola para o fundo das redes sacramentando a vitória do Galo em 4 a 0.
O que é de se lamentar é que um goleiro de nível de seleção brasileira como Fábio, muitas vezes decantado pela mídia, dizer que o árbitro não poderia ter autorizado o reinício do jogo com duas bolas em campo, ignorando completamente a regra, que diz que uma bola, ou jogador que ultrapasse a linha do gol ou de fundo, está fora de jogo.

Depois da goleada, o técnico cruzeirense Paulo Autuóri ainda no vestiário reunido com a Diretoría entregou o cargo, e dizendo a Imprensa escrita e falada, que tem vergonha na cara, demonstrando totalmente sua indiguinação e decepção com os acontecimentos ocorridos.